quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Mensagem Pregada dia 22/11/2020

 

MENSAGEM: O PREÇO DO RESGATE DA HUMANIDADE

TEXTO:1 PE 1. 13 – 21

 

INTRODUÇÃO:  Devido à queda do homem do seu estado de santidade e pureza, o mesmo tornou-se cativo do arqui-inimigo de Deus, o Diabo. O homem que foi criado  com objetivo de governar a terra, passou este governo às mãos do adversário através de sua desobediência comendo do fruto da morte (árvore do conhecimento) no jardim do Édem. Deus estabeleceu a lei que previa pagar vida por vida, e dente por dente. “A alma que pecar essa morrerá” (Ez 18.4c). Vendido ao inimigo pelo seu pecado da cobiça, ficou aprisionado sem encontrar saída por si mesmo. Esta é a condição da humanidade refém do Diabo por meio dos seus delitos. Quem poderá arrebatá-lo? Essa é a nossa questão de hoje.

I – SEQUESTRADORES DE VIDAS

Assistimos com muita regularidade nas manchetes criminais relatos de sequestradores que apanham suas vítimas e fazem delas reféns pedindo grandes quantias de dinheiros para libertá-las. Observamos através destes mesmos relatos, que mesmo pagando o valor exigido pelo sequestrador as vítimas sofrem um bocado nas mãos destes através de abusos físicos e psicológicos. Os horrores sofridos por estas vítimas são pequenas amostras daquilo que o Diabo faz com seus prisioneiros. Raramente ouvimos dizer que as pessoas que caíram nas mãos destes bandidos de alta perigosidade, conseguiram escaparem sozinhos, por via de regra sempre precisa pagar o resgate com a mediação de um negociador das autoridades e das famílias envolvidas, sem contar que muitas destas negociações fracassam por tratar de criminosos inescrupulosos que agem sem limites nos seus intentos maldosos. Estes fatos são constatados com muita regularidade nas grandes metrópoles e agora chega também na zona rural. Tudo isso descreve a impiedade de pessoas que estão a serviço do pai das trevas. Se seus agentes atuam assim, imagina o próprio “Demo”? Ele não liberta suas vítimas sem pagar o resgate.

II – A HUMANIDADE NAS MÃOS DO SEQUESTRADOR

Quando nossos primeiros pais comeram do fruto da morte, eles caíram do estado de graça que se encontravam, não somente eles, mas, também toda a humanidade caiu. Ao longo da história, o homem buscou sair desta arapuca, por meio sacrifícios, meritocracia. Porém, todo esforço tornou-se inútil por que a lei de Deus exige a vida do pecador, ou seja, este resgate não pode ser pago com esforço humano, dinheiro, prata nem qualquer outra substancia material. Ainda hoje, muitos na tentativa de justificar-se  de seus pecados, fazem esforço em vão através das penitencias, oferendas, enclausuramento, castidade, auto flagelação, abstinência de alimento e outros similares... Todos estes métodos utilizados para escapar são comparados a um refém que faz protesto de não comer estando sob o domínio do sequestrador na esperança de sensibilizá-lo, ou seja, vai provocá-lo ainda mais. Não há nada que o homem possa fazer para sair do domínio do Diabo, a não ser pedir socorro para Jesus Cristo. Ele é o único que pode pagar este resgate que não se paga com valores monetários. As religiões não podem, nem autoridades, nem dinheiro, nem qualquer outra criatura. Porque apenas Jesus está credenciado a fazer este resgate?

III – JESUS SE FEZ MALDITO NA CRUZ EM NOSSO LUGAR

Na narrativa bíblica encontramos os fundamentos da nossa justificação em Cristo Jesus. A bíblia apresenta Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. “...Conhecido antes da fundação do mundo, porém, manifestado nos fins dos tempos, por amor de vós (1 Pe. 1.19-20). Na lei mosaica eram apresentado sacrifício de cordeiros apontando para Cristo. Este ritual dos cordeiros funcionavam como um penhor que era depositado até que fosse apresentado o objeto original. Por isso o texto fala da manifestação do Cordeiro no fim do tempo. A cruz estava reservada para nós. Porém, Jesus assumiu a nossa dívida fazendo-se maldição em nosso lugar (Gl 3.10,13). A linguagem da redenção é o do preço ou sacrifício. Quanto custou a Deus a redenção da humanidade caída? O preço não poderia ser pago com prata, ouro nem qualquer outro material. A lei exigia a vida do pecador. A única maneira de resgatá-lo era substituir uma vida por outra vida. Mas, quem encontrava-se apto (Ap 5:6,9), vemos claramente que apenas Jesus poderia pagar o preço do resgate da humanidade com sua própria vida (Jo.1.29). O preço foi seu sangue precioso, Deus redimiu o homem da maldição da lei, tornando Jesus maldito na cruz. Por isto que a salvação do cativeiro só é possível por esse nome - Jesus. Ele é a esperança viva da vida eterna.

CONCLUSÃO: Conhecer nossa condição de escravo na mão do inimigo e nossa impotência para escapar de suas garras sozinhos, nos leva a valorizar o quão é importante o nosso resgatador. Quando ouvimos depoimentos de pessoas que foram resgatadas mediante pagamento de regate pela família, ficamos comovidos. Nossos resgatador deu sua vida por nós como descrito em romanos 5.7,8. Ele nos amou. Imagina um parente perdendo algum membro do corpo para pagar seu resgate? Ele perdeu toda a sua vida por nós. O alto preço não pode ser desprezado e a maneira de valorizar o sacrifício é vivendo em obediência a Deus como filhos amados.

 Deus te abençoe! Pastor João Serafim.

      

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Mensagem pregada dia 15/11/2020

 

MENSAGEM:   ENTESOURANDO EM DEPÓSITOS ETERNOS

TEXTO:LC 12.13 – 21

 

INTRODUÇÃO: Enquanto vivemos nesta terra estamos entesourando nossa produção em depósitos. O depósito é sinônimo de segurança para proteger nossa produção. Todas as criaturas possuem este poder inerente de multiplicar/reproduzir. Mas, a produção depositada em armazém minado não transmite segurança, e por outro lado o produto inadequado para o deposito também torna incompatível. Portanto, a relação entre a produção e o deposito necessita ser harmônica. A produção do seu labor pode ser guardada em depósitos terrenos ou eterno, cabe a cada um definir o destino da sua obra.

I – NOSSAS CONQUISTAS

            O Senhor Deus criou o homem e ordenou: “...Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre...” (Gn 1: 28). O poder criativo está inerente a natureza humana que reflete a glória do Criador. Esta capacidade criativa advinda de Deus que tem como objetivo manifestar a grandeza e majestade do Eterno se revela na história. Os talentos para criar, produzir e gerir são dádivas que Deus deu ao homem para governar o planeta: “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu aos filhos de Adão” (Sl. 115.16). Estes dotes possuem uma fonte em Deus, mas o homem em sua arrogância ao invés de glorifica-lo como doador; insurge contra o amoroso Criador; usurpando toda a sua honra atribuindo seus feitos e conquistas a méritos pessoais. As realizações que deveriam exaltar o nome de Deus tem levado muitas vezes os nomes das chamadas personalidades. Quantos são condecorados com honrarias por ter descoberto ou construído isso e aquilo outro, quando na verdade se Deus não tivesse aberto os olhos ou dado forças tal pessoa não seria capaz de fazer absolutamente nada. Quer comais o bebais, façamos para a glória de Deus. A Ele seja a honra para sempre. Cuidado para não tropeçar nos seus feitos!

II – ESPECTADOR DESCONECTADO

Jesus estava pregando sobre a importância de definir como seu seguidor reconhecendo-o como o enviado de Deus para a salvação do pecador. O assunto tratado era da mais alta relevância. Contudo, um espectador desconectado lhe faz um pedido para intervir sobre sua herança que não tinha nada a ver com o tema em pauta. A narrativa bíblica descreve assim: “Alguém da multidão lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que dívida a herança comigo...” (v 13). A resposta de Jesus foi mais ou menos assim: Ô cabeça dura! Porque você está preocupado com herança? A sua prioridade não são os bens materiais! Observe bem no texto que o cidadão não estava nem ai para aquilo que Jesus estava ensinando. Isto se repete hoje em dia. Quantas mensagens poderosas desafiando-nos a romper como este mundo e abster-se do pecado, buscar a santidade, e,chega alguém convidando para fazer um piquenique ou, com uma proposta que para comprar isso e aquilo. Pelo que nos parece, havia uma briga familiar pela herança, mas o tesouro eterno não despertou nenhum interesse naquele avarento oportunista que quis usar Jesus como juiz de coisas materiais. Quantos que estão fazendo os mesmos pedidos para Jesus: Oram assim: Senhor dá um jeito no meu parente, no meu ex-cônjuge, patrão, vizinho, Senhor, mostra que és meu Deus, passa tudo que está sua posse para minha conta. Por favor Deus amém. A vontade de Deus, mesma, não me interessa! faça-se a minha vontade hoje para sempre. Os desconectados oram assim.

III – SE LIGA AVARENTO!

Ficamos impressionados com a didática de Jesus, além de explicar para aquele homem desapercebido que a vida de uma pessoa não consiste nos bens que ela possui, também contou lhe uma parábola na tentativa de fazer-se intendido no verdadeiro significado da vida. Na narrativa, fica claro que o mundo possui seus loucos que buscam a todo custo os tesouros da terra. Na ilustração revela-se que o empresário do agronegócio fez uma mega safra que em sua concepção a partir daquela data teria economia para viver o resto da vida, bastava armazenar os produtos e ter uma boa gestão, ou seja, aproveitar a lei da procura. Mas, a indagação divina foi implacável: “Louco, esta noite te pedirão a sua alma:  e o que tens preparado, para que será?” (v 19). Seu plano para comer, beber e divertir estava perfeito. Porém, para sua alma seus depósitos estavam vazios. Não há nada de errado em planejar a vida. Todavia, devemos preconizar o reino de Deus, não vale a pena brigar por coisas materiais, ideologias e outros similares. Jesus instrui-nos a construirmos depósitos seguros: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouro no céu, onde a traça nem a ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque onde está o teu tesouro, ai também estará o teu coração” (Mt.6.19-21). Precisamos priorizar o reino de Deus em nossa vida para não nos perder em coisas triviais.

CONCLUSÃO: Conscientes ou não estamos construindo nossos tesouros, seja na terra ou no céu. Se a nossa prioridade for apenas terrena certamente vamos acumular decepções pós decepções. Contudo, podemos seguir o conselho do mestre e conseguir um tesouro no céu. Para isso basta a sua decisão de viver para Deus. Quem o confessa-lo como Senhor diante dos homens com ações e palavras terão armazenados os frutos da justiça advinda de Cristo.

Deus te abençoe!

Pr. João Serafim     

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Mensagem pregada dia 08/11/2020

 

MENSAGEM: A VOLTA DE JESUS EM CONTAGEM REGRESSIVA

TEXTO: TS 5. 1 -11

INTRODUÇÃO:  Indubitavelmente todos nós já ouvimos falar da passagem de Jesus por essa terra e, ainda que superficialmente também já ouvimos falar que ele um dia voltará para buscar seus escolhidos. Alguns duvidam, outros questionam, outros ousam prever data. Não obstante, as escrituras atem-se apenas em precisar a exatidão deste fato, sem marcar o dia nem a hora do acontecimento. Certo mesmo é que o episódio se dará de maneira inesperada para muitos. Mas, para os filhos da luz cabe ficar vigilantes para não ser surpreendidos com os demais como adverte os ensinos sagrados. Hoje vamos pensar na eminente volta de Jesus.

I – JESUS VOLTARÁ DE SURPRESA

Quando Jesus veio aqui na terra muitas pessoas foram apanhadas de surpresa. Quando a bíblia relata que seu retorno será de surpresa está referindo o mesmo estilo usado em sua primeira vinda. Aquela geração encontravam desapercebidas concentrando-se apenas nas atividades rotineiras do dia a dia. Jesus advertiu seus seguidores a não comportarem como a geração contemporânea de Noé que recusou dá crédito a mensagem de arrependimento, assim também foi o procedimento dos contemporâneos de Ló em Sodoma e Gomora ignorando todo o conselho divino (Lc 17.24 -30). Contudo, muitos reconheceram Jesus como o Messias prometido por Deus através de seus santos profetas. Em todas as gerações, Deus não deixou de advertir o povo quanto ao seu julgamento. Estes que esbravejam acusando Deus de injustiça por não ter afixado data, são os mesmos que levam a vida na libertinagem excluindo Deus de seus projetos, por amarem mais as trevas do que a luz, vivendo na prática das obras das trevas. Ao contrário, os servos de Deus estão a postos: aguardando a volta do seu Senhor, como a noiva espera pelo noivo. 

II – VIGILÂNCIA E SOBRIEDADE  v 6

A volta de Jesus aqui precisa ser aguardada com muita diligência, isto significa nunca perder o foco. Muitas acontecimentos que envolve nossa vida podem nos distrair: por exemplos: serviço em demasia, lazer, escola, família, negócios, projetos. Quando as coisas daqui da terra passa ser a prioridade, nos esquecemos de vigiar. Imagina um vigilante designado para controlar/manobrar veículos numa via com transito intenso e no mesmo tempo ele esteja acompanhando pelo celular o resultado das eleições ou resultado final do campeonato do seu time. Quando tomamos conhecimento que esta vigilância requer sobriedade precisamos entender que precisamos estar em sã consciência para fazer juízo de valores das coisas. Haja vista, que o oposto de sóbrio é bêbado. Imagina um bêbado num posto de vigilância onde requer muito cuidado, ou o que pode acontecer com um recém-nascido sob o cuidado de um bêbado? Você viajaria e deixaria seu parente doente nas mãos de um médico embriagado? “Nós, porém, somos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação”(v 8). Vigilância e sobriedade fala de estarmos preparados para a volta do Senhor a qualquer momento. Que seja esta a sua postura!

III – ELE VAI VOLTAR

“Como vem às dores de parto à que está para dar à luz; de nenhum modo escaparão” v 3b. O escritor faz uma analogia da volta de Jesus com uma criança que está desenvolvendo no útero materno que ao chegar o tempo não tem como adiar o nascimento, assim está determinado a volta do Senhor Jesus. Uma mulher que vive a sobriedade, ela prepara para a chegada da criança. Assim também são aqueles que aguardam a volta do seu Senhor. Esta expectativa não é aterrorizante, ao contrário é de conforto, porque temos dele a promessa: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas, para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (v 9). Como bons vigilantes devemos mantermos nosso foco nos sinais, ou seja, nos acontecimentos como aumento das atrocidades, guerras, pestes, desumanidade, injustiças, proliferação da imoralidade, relativização da ética... Nosso conselho pra você neste dia é: Tira seu olhar deste mundo, não fique fascinado por política, esporte, religião, coisas materiais. A bíblia diz: “Portanto, se foste ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive... Pensai nas coisas do alto. Quando Cristo manifestar, então, também sereis manifestados com ele em glória...(Fl 3.1-4). Cristo morreu e ressuscitou para que possamos viver na esperança desta salvação. Nossa expectativa é das melhores porque nesta união com ele temos assegurado a esperança da glória eterna.

CONCLUSÃO: Se você está preocupado com quem vai governar o município de Caratinga, com quem vai governar os Estados Unidos, se a vacina é chinesa ou espanhola, ou se você tem imunidade contra o covid-19. Aconselho-te a pensar mais sobre o céu, pois a recomendação de Jesus é que devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça, a demais necessidades ele suprirá. Como você tem vivido a expectativa da volta de Jesus. Quando esperamos por alguém naturalmente nos preparamos, certo? Este preparo refere viver em santidade. Faça isso e terás um tesouro nos céus.

Deus te abençoe! Pastor João Serafim.

 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Mensagem pregada dia 01/11/2020

 

MENSAGEM:  A MULTIDÃO DOS SALVOS EM GLÓRIA

TEXTO: AP. 7. 9 -17

 

INTRODUÇÃO: Neste texto que estamos usando como base da nossa meditação não tem apenas o objetivo de revelar a glorificação dos redimidos; quem são eles, e de onde são. Mas também responder a pergunta do capítulo anterior 6.17. “Quem pode suportar a ira de Deus?”. Na visão fica claro que isso é possível: Uma enorme multidão consegue. E não se trata de seres celestiais, mas de gente de todas as noções como eu e você. Vamos pensar hoje sobre a glória dos santos.

I – DEPOIS DESTAS COISAS

O livro do apocalipse é empolgante considerando que há um Deus todo Poderoso que encontra-se no trono e possui o controle de todas as coisas e que fará justiça na consumação do mundo, ou seja, todas as justiças e injustiças praticadas serão submetida a suprema corte celestial. Quando lemos: “Depois destas coisas” devemos lembrar dos eminentes juízos que Deus imprimirá sobre sua criação. Estes juízos são os mesmos descritos de formas diferentes com a finalidade de despertar os homens para o arrependimento. Estas coisas, refere aos sete selos, sete trombeta e os sete flagelos, todos estes juízos possui seus desdobramentos na execução da ira de Deus. Neste tempo haverá uma devastação total, exceto para os selados de Deus. No capítulo sete trás o registro dos 144 mil selados que representa a nação de Israel que significa plenitude dentro desta numerologia. Estes números são apenas simbólicos como podemos ver no capítulo 14.1-5, se interpretarmos de forma literal, excluímos: Abraão, Moisés, Adão, Pedro... Pois todos eles tiveram vida conjugal. Depois destas coisas foi descortinados para se mostrasse os salvos.

II – UMA INUMERÁVEL MULTIDÃO

A mistura de gente diante do trono com vestes brancas e palmas nas mãos, com grande clamor dizendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono e ao Cordeiro pertence a salvação e os anjos faziam coro a toda esta aclamação. Em meio a este louvor, um dos anciões tomou a palavra dizendo: Estes, que se vestem de branco, quem são e de onde vieram?  A explicação encontra-se no verso 14.  Que revela um ponto em comum entre todas estas pessoas de que elas lavaram e alvejaram as suas vestes no sangue do Cordeiro (Jesus). Jesus morreu na cruz, derramando seu sangue para remissão dos nossos pecados. Esta inumerável multidão vindo de todas a nações e tribos revela que o nosso Deus veio para todos sem distinção. Esta aproximação do trono não se dá por esforços humanos ou por filiação, mas somente pela graça de Deus por meio dos méritos de Cristo. Essa é a graça de Deus: Não recebemos o que merecemos, mas o que nunca seriamos capaz de merecer; perdão, reconciliação e herança eterna como filhos amados de Deus. Hó, Glória...

 

 

III – VOCÊ ESTARÁ NESTA MULTIDÃO?

Você já tem certeza de que estará nesta multidão diante do trono de Deus, recebendo o cuidado e o carinho do Senhor? A resposta de muitas pessoas a esta pergunta é: Ninguém pode fazer tal afirmação com segurança total, porque só Deus pode saber. Por incredulidade na justiça de Deus, afirmam: Ora; É muita presunção de uma pessoa pecadora ter a certeza da vida eterna. Porém, as Escritura nos dá o respaldo para ter fé suficiente para afirmar. Ao considerar a justiça de Deus e as nossas limitações, realmente não temos a menor chance. Todavia, a graça de Deus se revela para salvar o pecador pelos méritos de Cristo. Como afirma as escrituras a seguir: “ Em Verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna”, Estas coisas vos escrevi para que saibais que tendes a vida eterna”, nenhuma condenação há para quem está em Cristo” ( Jo. 6.47, 1 Jo. 5.13, 2 Cor 5.17, Rm 8,1). Apesar de saber que por enquanto enfrentamos no nosso dia a dia as doenças, conflitos, privações, guerras, violências... Mesmo assim, podemos ter a certeza de que estaremos diante do trono de Deus. Porque os redimidos são aqueles que vieram da grande tribulação. Segue-se a promessa que neste lugar não haverá mais sofrimentos como: Fome, sede, porque o Cordeiro nos apascentará e nos guiará a fontes da agua da vida. Estar diante do trono de Deus é tudo que precisamos e depende de cada um, porque o Cordeiro já fez a sua parte.

CONCLUSÃO:  O texto encerra afirmando que o Senhor Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. Suas dores, seus temores, suas decepções e todas as mazelas desta vida pode ficar para trás a partir de hoje. Não importa sua origem, seu dinheiro, gênero, ou formação cultural, o que importa é se você crê na obra redentora do Cordeiro que disponibiliza seu sangue para te purificar de todos os seus pecados. Apenas uma coisa a multidão tinha em comum: lavaram suas veste no sangue do Cordeiro, você também pode fazer isso hoje pedindo a Jesus para alvejar as suas vestes neste momento, e estarás na multidão dos salvos.

Deus te abençoe! Pastor João Serafim