terça-feira, 17 de novembro de 2020

Mensagem pregada dia 15/11/2020

 

MENSAGEM:   ENTESOURANDO EM DEPÓSITOS ETERNOS

TEXTO:LC 12.13 – 21

 

INTRODUÇÃO: Enquanto vivemos nesta terra estamos entesourando nossa produção em depósitos. O depósito é sinônimo de segurança para proteger nossa produção. Todas as criaturas possuem este poder inerente de multiplicar/reproduzir. Mas, a produção depositada em armazém minado não transmite segurança, e por outro lado o produto inadequado para o deposito também torna incompatível. Portanto, a relação entre a produção e o deposito necessita ser harmônica. A produção do seu labor pode ser guardada em depósitos terrenos ou eterno, cabe a cada um definir o destino da sua obra.

I – NOSSAS CONQUISTAS

            O Senhor Deus criou o homem e ordenou: “...Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre...” (Gn 1: 28). O poder criativo está inerente a natureza humana que reflete a glória do Criador. Esta capacidade criativa advinda de Deus que tem como objetivo manifestar a grandeza e majestade do Eterno se revela na história. Os talentos para criar, produzir e gerir são dádivas que Deus deu ao homem para governar o planeta: “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu aos filhos de Adão” (Sl. 115.16). Estes dotes possuem uma fonte em Deus, mas o homem em sua arrogância ao invés de glorifica-lo como doador; insurge contra o amoroso Criador; usurpando toda a sua honra atribuindo seus feitos e conquistas a méritos pessoais. As realizações que deveriam exaltar o nome de Deus tem levado muitas vezes os nomes das chamadas personalidades. Quantos são condecorados com honrarias por ter descoberto ou construído isso e aquilo outro, quando na verdade se Deus não tivesse aberto os olhos ou dado forças tal pessoa não seria capaz de fazer absolutamente nada. Quer comais o bebais, façamos para a glória de Deus. A Ele seja a honra para sempre. Cuidado para não tropeçar nos seus feitos!

II – ESPECTADOR DESCONECTADO

Jesus estava pregando sobre a importância de definir como seu seguidor reconhecendo-o como o enviado de Deus para a salvação do pecador. O assunto tratado era da mais alta relevância. Contudo, um espectador desconectado lhe faz um pedido para intervir sobre sua herança que não tinha nada a ver com o tema em pauta. A narrativa bíblica descreve assim: “Alguém da multidão lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que dívida a herança comigo...” (v 13). A resposta de Jesus foi mais ou menos assim: Ô cabeça dura! Porque você está preocupado com herança? A sua prioridade não são os bens materiais! Observe bem no texto que o cidadão não estava nem ai para aquilo que Jesus estava ensinando. Isto se repete hoje em dia. Quantas mensagens poderosas desafiando-nos a romper como este mundo e abster-se do pecado, buscar a santidade, e,chega alguém convidando para fazer um piquenique ou, com uma proposta que para comprar isso e aquilo. Pelo que nos parece, havia uma briga familiar pela herança, mas o tesouro eterno não despertou nenhum interesse naquele avarento oportunista que quis usar Jesus como juiz de coisas materiais. Quantos que estão fazendo os mesmos pedidos para Jesus: Oram assim: Senhor dá um jeito no meu parente, no meu ex-cônjuge, patrão, vizinho, Senhor, mostra que és meu Deus, passa tudo que está sua posse para minha conta. Por favor Deus amém. A vontade de Deus, mesma, não me interessa! faça-se a minha vontade hoje para sempre. Os desconectados oram assim.

III – SE LIGA AVARENTO!

Ficamos impressionados com a didática de Jesus, além de explicar para aquele homem desapercebido que a vida de uma pessoa não consiste nos bens que ela possui, também contou lhe uma parábola na tentativa de fazer-se intendido no verdadeiro significado da vida. Na narrativa, fica claro que o mundo possui seus loucos que buscam a todo custo os tesouros da terra. Na ilustração revela-se que o empresário do agronegócio fez uma mega safra que em sua concepção a partir daquela data teria economia para viver o resto da vida, bastava armazenar os produtos e ter uma boa gestão, ou seja, aproveitar a lei da procura. Mas, a indagação divina foi implacável: “Louco, esta noite te pedirão a sua alma:  e o que tens preparado, para que será?” (v 19). Seu plano para comer, beber e divertir estava perfeito. Porém, para sua alma seus depósitos estavam vazios. Não há nada de errado em planejar a vida. Todavia, devemos preconizar o reino de Deus, não vale a pena brigar por coisas materiais, ideologias e outros similares. Jesus instrui-nos a construirmos depósitos seguros: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouro no céu, onde a traça nem a ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque onde está o teu tesouro, ai também estará o teu coração” (Mt.6.19-21). Precisamos priorizar o reino de Deus em nossa vida para não nos perder em coisas triviais.

CONCLUSÃO: Conscientes ou não estamos construindo nossos tesouros, seja na terra ou no céu. Se a nossa prioridade for apenas terrena certamente vamos acumular decepções pós decepções. Contudo, podemos seguir o conselho do mestre e conseguir um tesouro no céu. Para isso basta a sua decisão de viver para Deus. Quem o confessa-lo como Senhor diante dos homens com ações e palavras terão armazenados os frutos da justiça advinda de Cristo.

Deus te abençoe!

Pr. João Serafim     

 

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