MENSAGEM:
ENTESOURANDO EM DEPÓSITOS ETERNOS
TEXTO:LC 12.13 – 21
INTRODUÇÃO:
Enquanto vivemos nesta terra estamos entesourando nossa produção em depósitos.
O depósito é sinônimo de segurança para proteger nossa produção. Todas as
criaturas possuem este poder inerente de multiplicar/reproduzir. Mas, a
produção depositada em armazém minado não transmite segurança, e por outro lado
o produto inadequado para o deposito também torna incompatível. Portanto, a
relação entre a produção e o deposito necessita ser harmônica. A produção do
seu labor pode ser guardada em depósitos terrenos ou eterno, cabe a cada um
definir o destino da sua obra.
I
– NOSSAS CONQUISTAS
O
Senhor Deus criou o homem e ordenou: “...Sede
fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre...” (Gn
1: 28). O poder criativo está inerente a natureza humana que reflete a
glória do Criador. Esta capacidade criativa advinda de Deus que tem como
objetivo manifestar a grandeza e majestade do Eterno se revela na história. Os talentos
para criar, produzir e gerir são dádivas que Deus deu ao homem para governar o
planeta: “Os céus são os céus do Senhor,
mas a terra, deu aos filhos de Adão” (Sl. 115.16). Estes dotes possuem uma
fonte em Deus, mas o homem em sua arrogância ao invés de glorifica-lo como
doador; insurge contra o amoroso Criador; usurpando toda a sua honra atribuindo
seus feitos e conquistas a méritos pessoais. As realizações que deveriam
exaltar o nome de Deus tem levado muitas vezes os nomes das chamadas
personalidades. Quantos são condecorados com honrarias por ter descoberto ou
construído isso e aquilo outro, quando na verdade se Deus não tivesse aberto os
olhos ou dado forças tal pessoa não seria capaz de fazer absolutamente nada.
Quer comais o bebais, façamos para a glória de Deus. A Ele seja a honra para
sempre. Cuidado para não tropeçar nos seus feitos!
II
– ESPECTADOR DESCONECTADO
Jesus
estava pregando sobre a importância de definir como seu seguidor reconhecendo-o
como o enviado de Deus para a salvação do pecador. O assunto tratado era da
mais alta relevância. Contudo, um espectador desconectado lhe faz um pedido
para intervir sobre sua herança que não tinha nada a ver com o tema em pauta. A
narrativa bíblica descreve assim: “Alguém
da multidão lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que dívida a herança comigo...”
(v 13). A resposta de Jesus foi mais ou menos assim: Ô cabeça dura! Porque
você está preocupado com herança? A sua prioridade não são os bens materiais!
Observe bem no texto que o cidadão não estava nem ai para aquilo que Jesus
estava ensinando. Isto se repete hoje em dia. Quantas mensagens poderosas
desafiando-nos a romper como este mundo e abster-se do pecado, buscar a
santidade, e,chega alguém convidando para fazer um piquenique ou, com uma
proposta que para comprar isso e aquilo. Pelo que nos parece, havia uma briga
familiar pela herança, mas o tesouro eterno não despertou nenhum interesse
naquele avarento oportunista que quis usar Jesus como juiz de coisas materiais.
Quantos que estão fazendo os mesmos pedidos para Jesus: Oram assim: Senhor dá
um jeito no meu parente, no meu ex-cônjuge, patrão, vizinho, Senhor, mostra que
és meu Deus, passa tudo que está sua posse para minha conta. Por favor Deus
amém. A vontade de Deus, mesma, não me interessa! faça-se a minha vontade hoje
para sempre. Os desconectados oram assim.
III
– SE LIGA AVARENTO!
Ficamos
impressionados com a didática de Jesus, além de explicar para aquele homem
desapercebido que a vida de uma pessoa não consiste nos bens que ela possui,
também contou lhe uma parábola na tentativa de fazer-se intendido no verdadeiro
significado da vida. Na narrativa, fica claro que o mundo possui seus loucos
que buscam a todo custo os tesouros da terra. Na ilustração revela-se que o
empresário do agronegócio fez uma mega safra que em sua concepção a partir daquela
data teria economia para viver o resto da vida, bastava armazenar os produtos e
ter uma boa gestão, ou seja, aproveitar a lei da procura. Mas, a indagação
divina foi implacável: “Louco, esta
noite te pedirão a sua alma: e o que
tens preparado, para que será?” (v 19). Seu plano para comer, beber e
divertir estava perfeito. Porém, para sua alma seus depósitos estavam vazios.
Não há nada de errado em planejar a vida. Todavia, devemos preconizar o reino
de Deus, não vale a pena brigar por coisas materiais, ideologias e outros
similares. Jesus instrui-nos a construirmos depósitos seguros: “Não acumuleis para vós outros tesouros
sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões escavam e
roubam; mas ajuntai para vós outros tesouro no céu, onde a traça nem a ferrugem
corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque onde está o teu tesouro,
ai também estará o teu coração” (Mt.6.19-21). Precisamos priorizar o reino
de Deus em nossa vida para não nos perder em coisas triviais.
CONCLUSÃO:
Conscientes ou não estamos construindo nossos tesouros, seja na terra ou no
céu. Se a nossa prioridade for apenas terrena certamente vamos acumular
decepções pós decepções. Contudo, podemos seguir o conselho do mestre e
conseguir um tesouro no céu. Para isso basta a sua decisão de viver para Deus.
Quem o confessa-lo como Senhor diante dos homens com ações e palavras terão
armazenados os frutos da justiça advinda de Cristo.
Deus te abençoe!
Pr. João
Serafim
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