terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Mensagem Pregada dia 17/01/2021

 

O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE LAODICÉIA?

TEXTO:  AP. 3. 14 – 22

 

INTRODUÇÃO:  Foi no ano 81 da era cristã que o imperador Domiciano assume o domínio de Roma, um homem tão cruel quanto o imperador Nero, este foi o primeiro imperador a rogar para si o título de senhor e deus. A partir dele passou-se construir templos em todo império para que os imperadores fossem adorados como uma divindade, foi esse imperador Domiciano que deportou João de Éfeso para a ilha de Patmos com a finalidade de silenciá-lo. Neste período de grande perseguição a igreja, João foi lançado nesta ilha para calar a sua voz que anunciava o reino de Deus e denunciava as barbáreis do império romano. No ano 96 da nossa era que João escreve esta carta ditada por Jesus. No cap. 1.9, revela que o imperador determinou a prisão de João, mas Jesus estava no controle. A influente igreja de Laodicéia fazia uma avaliação de si mesma por aquilo que era aparente, com uma ostentação muito grande. Foi neste tempo de cegueira espiritual que vem arguição de Jesus sobre aquela comunidade tão amada que estava como embriagado pelo poder. Hoje vamos pensar no diagnóstico que Jesus fez sobre a igreja de Laodicéia.

I -  A CIDADE DE LAODICÉIA

A cidade de Laodicéia com suas águas mornas ficava localizada num vale, vale do rio Lico. A cidade estava entre Hierápolis com águas quentes e do outro lado Colossos águas geladas. Estas cidades atraiam um fluxo intenso de turistas por ser conhecidas como fontes de águas terapêuticas. Os laudiceanos eram muito ricos por seu ouro, prata e suas reservas bancarias; as indústrias principais eram tecidos, tapetes de lã; possuía também uma faculdade de medicina; eles tinham a matéria prima que eles utilizavam para a

fabricação de colírio e por sinal os ladiceanos eram especialistas nesta área. Eles foram os primeiros especialistas em oftalmologia daquela época. Mas, eles também tinham uma outra especialização que era a fabricação de roupas, eles tinha uma espécie de lã preta que era extraída da pele das ovelhas e fabricavam vestes exuberantes e exportavam para todo o mundo antigo.  Laodicéia era um tipo de capital da moda, com isso os cidadãos enriqueciam cada vez mais e seu orgulho aumentava proporcionalmente a riqueza. O conteúdo da carta tem tudo a ver com o contexto da cidade, foi por isso que Jesus usa algumas figuras de linguagem nesta carta por saber que aquela igreja tinha sido influenciada pela cultura local. Tanto que era hábito dos hospedeiros oferecer aos visitantes a tomar água direto das fontes que tinham nas hospedarias e, quando visitante colocava daquela linda água na boca, vomitava por ser água morna e salgada com gosto horrível de enxofre. Mas, vamos ao conteúdo da carta.

II -  O QUE JESUS VIU NA IGREJA EM LAODICÉIA?

Antes de expor o que Jesus viu nesta igreja, vamos à apresentação dele: “Estas coisas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação”. O Amém; este dado nos acrescenta a ideia de que Jesus é o cumpridor fiel dos propósitos declarados de Deus. o princípio da criação de Deus ; Exalta a Cristo acima das demais criaturas orgulhosas que se gabam de sua autossuficiência. Mas, o que Jesus viu nesta igreja? Nos versos 15 e 16 vemos a censura sobre a igreja devido ao orgulho e autossatisfação com o materialismo que os levou a um trágico esfriamento de sua comunhão com Cristo. Jesus identifica a falta de fervor espiritual, mas, primeiro observamos que não havia denúncia de imoralidade, de heresias e não havia perseguição, ou seja, uma igreja com uma ortodoxia maravilhosa, ética, rica e seguia em paz. Porém, a maior censura entre as sete igreja veio justamente para eles. A terrível condenação que se pronuncia sobre eles deve também nos alertar.

            A igreja brasileira de forma geral vive uma liberdade muito grande. Em nome desta liberdade assistimos muitas aberrações com o víeis da teologia da prosperidade, copo d’água ungido, rosa mística, lenços ungidos e muitas outras coisas que afasta o povo da verdade da Escritura. No outro extremo encontra-se o risco da ortodoxia fria com sua ética, passividade, morta sem vida, sem entusiasmo e sem nenhum fervor espiritual.

Onde ninguém se quebranta com choro, ninguém se arrepende, ninguém evangeliza. Servindo a Deus como se estivesse no piloto automático, ou seja, mecanicamente. Nós aqui da Batista Renascer precisamos urgentemente buscar um avivamento. Digo: vida de oração, amor pela palavra e amor pelos perdidos. Há um grande perigo na vida espiritual quando achamos que tudo está tudo muito bem. Não podemos conformar com este mundo, mas transformá-lo pela renovação da nossa mente em Cristo.

III – QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPIRITO DIZ ÀS IGREJAS

Jesus apresenta o diagnóstico surpreendente para aquela igreja que julgava-se estar muito bem. Nos versos 17 e 18 afirma: “Pois dizes: Estou rico e abastardo e não preciso de coisa alguma...” Ao contrário, és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. A ostentação daquele povo por causa de seu status foi desmascarado frontalmente; veja bem: as reservas bancarias não era riqueza segura, a ciência deles estava colocando-os mais cegos e as vestes exuberantes não servia para cobrir a sua nudez espiritual. Observe bem que aquilo que o homem muitas vezes se apoia como suporte são estaca quebrada! Quanta segurança que eles tinham pelas reservas bancarias? Ouro, prata, diplomas e moda refinada. Porém, aos olhos de Jesus não passava de lixo. No verso 18 Jesus apresenta a fórmula para eles redimirem: “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestirem, para que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas”. A solução para aquela igreja estava nas mãos de Jesus. Assim também, a solução para a nossa igreja não é correr atrás da última novidade do mercado gospel, a solução é voltarmos para Jesus na busca do avivamento. Após Jesus revelar a verdadeira condição de pobreza daquela igreja, ele apresenta uma solução para situação a partir dos veros 19, e 20, porque independente da indiferença deles, Jesus continuavam amando-os. “Eu repreendo e disciplino a quantos amo”.  O indescritível amor de Deus, ele encerra afirmando: vou estar à porta esperando sua decisão de arrepender. Ele continua esperando por muitos ainda hoje.

CONCLUSÃO: Se as pessoas pudessem compreender o quanto Deus nos ama, certamente o relacionamento com Ele seria totalmente diferente. Nossas celebrações seriam vibrantes, nossos cultos seriam de intenso júbilo. A monotonia no relacionamento que provoca náuseas deixaria de existir para dar lugar a vida. Hoje podemos mudar comprando dele ouro, colírio e vestiduras brancas para que tenhamos vida abundante. Saia deste culto com a verdadeira riqueza que ele te oferece a custo zero....

Deus te abençoe!

                                                                                                 Pastor João Serafim

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Mensagem pregada dia 10/12/2021

 

MENSAGEM: VIVENDO EM COMUNHÃO   SL  133.1- 3

 

INTRODUÇÃO: A bíblia exara em toda a sua extensão a importância de vivermos em comunhão. Este salmo é um belo exemplo. Deus sabe da necessidade do homem, mesmo porque foi ele quem o criou para viver em comunidade. Temos nesta narrativa a ilustração do efeito da comunhão: Como a agricultura israelita precisava do orvalho e do gelo do Monte Hérmom que regava a terra, da mesma maneira a comunhão saudável entre os cristãos alcança resultados impressionantes por meio dos relacionamentos ministrado entre-se, seja na alegria ou na tristeza, em qualquer tempo vale a pena ter alguém próximo. Hoje vamos pensar na importância da família cristã, considerando que: Nesta data estamos recebendo novos membros na família Batista Renascer.

 

I – REUNIÃO DOS ISRAELITAS

As reuniões dos israelitas eram mais que casual. Com ordem expressa de Deus para ajuntar-se perante ele em três festas anuais, contava também com ajuntamentos eventuais. A proposta desde o início para a comunidade dos filhos de Deus, era uma convivência continua e harmônica. Por isso, tinham ordem do Senhor para reunir-se para comemorar com motivos específicos, como a gratidão pela colheita. Os sacerdotes exerciam tarefa de trabalhar em favor da união do povo, mas para isso eles precisavam da unção com óleo, o ritual que confirmava publicamente seu compromisso. Sem isso, eles não podiam beneficiar o povo com sua atuação. Da mesma maneira o cristão não será espiritualmente útil à sua família, igreja, e comunidade se não envolver com ela de forma efetiva sob a unção do Espeito Santo. Um dos grandes benefícios da comunhão, para nós e para os outros, é que ela nos obriga a vencer uma série de fraquezas: aprendemos a perdoar, a amar, a andar na luz (1 Jo 1.7), andar como Jesus andou. Certamente fazer parte da igreja local vai aumentar sua responsabilidade, tudo porque estamos juntos num mesmo propósito, no mesmo caminho para compreendemos na prática através da vivência. Nesta união Deus ordena a sua bênção, porque ele ama a união. 

II – DISCIPLINA ESPIRITUAL (Ef  5. 14 – 17)

Posso te assegurar que você vai ouvir a partir desta data muitas mensagens sobre este tema disciplina, não tenho certeza se você ouviria na mesma intensidade em outro local. Devo esclarecer:  antes que você fique assustado nesta primeira reunião da qual participa como membro, digo: Quando falo de disciplina espiritual, estou tratando da formação espiritual cristã que é o processo redentor de formar em cada pessoa o caráter de Cristo.  Muitas mensagens as vezes propõe objetivos que te leva a pensar em coisas distantes da realidade atual. O texto acima faz um apelo para acordarmos para a realidade espiritual de hoje, porque os dias são maus.

Para isso acontecer precisamos engajar intensamente em um processo de formação e receber treinamento apropriado. A igreja é este lugar da disciplina espiritual. Ela nos ajudam a realizar práticas que irão nos ensinar a viver a vida do reino de Deus aqui na terra.  A disciplina confronta hábitos arraigados, vícios, pecados que podem passar desapercebidos ao viver de modo automático fora da comunidade cristã. Propomos a você criar novos hábitos, comportamentos e nova rotina de vida. Para isso sugerimos a partir desta data a adoção da oração, da meditação na palavra, solitude, silêncio (contemplação), jejum, simplicidade, estudo, adoração, serviço, submissão. São partes fundamentais no processo de crescimento espiritual e ajustamento à imagem do Filho de Deus.  Aconselho também tomar atitudes práticas para sua vida, para que no futuro próximo você possa dizer:  valeu apena congregar nesta igreja.

III – REUNIÃO DOS CRISTÃOS

Não é à toa que o Proverbio 18.1 diz: “Quem se isola busca interesses egoístas e se rebela contra a sensatez”. A comunidade cristã possui uma peculiaridade ímpar, por agregar pessoas diferentes com uma missão em comum que é o reino de Deus. Ao abordar sobre o tema, o apóstolo Paulo afirma: “Desse modo não existe diferença entre judeus e não judeus, entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres: todos vocês são um só por estarem unidos com Cristo Jesus” (Gl 3.28). Como igreja formamos o corpo de Cristo, e como tal, precisamos estar em movimento (exercitar-se), pelo contrário, a parte que fica inerte, pode atrofiar como parte do corpo humano quando fica parado por longo tempo. No tópico anterior falamos sobre disciplina e engajamento. Geralmente isto mexe com nosso brio e reagimos assumindo compromisso, fazendo votos, estabelecendo metas. Contudo, quero advertir: Principalmente no início de ano novo somos mais desfiados buscar algo intencionado. Mas, para alcançar, ou no mínimo manter os compromissos, faz-se necessário mudança em alguns hábitos para adquirir outros, saiba que toda mudança envolve sacrifício. Então, você está disposto a engajar no caminho do crescimento?

 

Apenas alcançamos o crescimento quando envolvemos na comunhão da igreja. Nisto pontuamos a necessidade da sua participação na escola bíblica, nas células, nas atividades da igreja em geral. A igreja primitiva tinha tudo em comum e nós como comunidade cristã não podemos ser parte da igreja sem envolvimento com ela. A Igreja Batista Renascer conta com você na alegria e na tristeza. Abraça a causa, veste a camisa minha (meu) irmã(o), porque juntos somos mais fortes. Resultados diferentes vem quando temos comportamentos diferentes, em nosso caso diz respeito a disciplina espiritual.

CONCLUSÃO:  Observamos que a vida imprime sobre nós um grande esforço desde o berço à sepultura, tenho visto meu netinho recém-nascido (João Miguel) como ele esforça para amamentar-se, ou seja, a lei da sobrevivência exige esforço. Assim também, a vida espiritual exige esforços para o crescimento saudável. Quando adotamos levar uma vida autodisciplinada espiritualmente falando, passamos do desajuste à afinidade com os demais membros do corpo, porque temos objetivos em comum, as possíveis diferenças podem ser relevadas por um ganho maior, que é a comunhão. Onde há união, ai o Senhor ordena a bênção. Deus nos ajude a viver o propósito dele aqui nesta igreja.                

 Pastor João Serafim. 

Mensagem pregada dia 03/01/2021

 

MENSAGEM: O QUE JOÃO VIU NA IGREJA DA FILADÉLFIA

TEXTO: AP. 3.7 -13

 

INTRODUÇÃO:  Esta carta endereçada a igreja da Filadélfia não aponta nenhuma erro que comprometa sua relação com Deus. Os elogios tecido por Jesus revela o grau de envolvimento dos mesmos com a palavra de Cristo. Embora fosse uma igreja pequena numericamente em virtudes dos frequentes terremotos, não vemos nenhuma alusão a perseguição pagãs ou de heresias, apenas um incomodo, a exemplo da igreja de Esmirna que sofriam da parte dos judaizantes que os desprezavam. Em contraste ao desdém dos judeus, Jesus promete que tais judeus haveriam de reconhecê-los no futuro e quão são amados por Deus. Neste diagnóstico da igreja, segue aprovada por Jesus. Vamos analisar hoje a igreja na percepção do Mestre.

I – CIDADE DA FILADÉLFIA

A cidade da Filadélfia foi fundada pelo rei de Pérgamo chamado Ítalo no ano 140 a. C. este rei ficou conhecido por sua lealdade ao seu irmão (Filadélfia significa amor fraternal) Com uma localização geográfica privilegiada por sua via de acesso a vários reinos, mesmo sendo de pequena população tornou-se importante devido estes quesitos. Situada numa região produtora de uvas, tinha como protetor  Dionísio, o deus grego do vinho. No ano 17 da era cristã, a cidade foi destruída por um terremoto, e reconstruída pelo imperador romano Tibério. Em alguns momentos de sua história a cidade recebeu nomes demonstrando sua relação especial com o governo romano. Depois de reconstruída, foi chamada de neocesareia (nova cesareia). Durante o reinado de Vespaziano, foi também chamada de Flávia (nome da mulher dele e a forma feminina de um dos nomes dele). Atualmente, a cidade de Alasehir ficou no mesmo lugar, construída sobre as ruinas da antiga Filadélfia. Jesus como sempre usa os recursos naturais para comunicar suas verdades, foi neste contexto em que esta carta foi direcionada ao anjo da igreja da Filadélfia. Vamos ao conteúdo da mesma.

II – O QUE JESUS VIU NA IGREJA DA FILADÉLFIA?

Antes de mostrar o que Jesus viu, vamos a apresentação de Jesus à igreja. “Estas coisas diz o santo, o verdadeiro”.  Nestas expressões temos a divindade de Cristo exposta em pé igualdade aos atributos de Deus. “Aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá”. Esta linguagem revela a autoridade de Jesus de eternidade a eternidade. Mas, afinal o que Jesus viu na igreja da Filadélfia? Podemos assegurar pelo que consta nos registros, que foi coisa boa, vejam bem! “Conheço as tuas obras...Guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome”. Na cidade havia os judaizantes que escarneciam dos seguidores de Jesus dizendo que apenas a linhagem de Israel que observavam a lei mosaica que eram amados por Deus. Por isso, Jesus promete que os tais terão num futuro próximo prostrar-se diante da igreja reconhecendo o quão são amados por Deus. Também lhes foi assegurado que na tentação que viria sobre toda terra, eles seriam poupados por guardar a palavra do Senhor. O que aprendemos hoje com estas observações feitas por Jesus? Em primeiro lugar devemos lembrar que Jesus é imparcial em seus julgamentos, se ele agiu assim com aquela igreja, também fará conosco. Em segundo lugar foi colocada uma porta aberta de oportunidade para aquela igreja, assim também temos inúmeras oportunidade para testificar de Cristo e seu reino. Não importa o local, ele espera de nós fidelidade à sua palavra e ao seu nome.

III – QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS

Neste texto observamos três figuras de linguagem usada por Jesus: Chave, porta e coluna, em ambas ele expressa valores muito pertinente aquela comunidade e as gerações seguintes de forma geral. Chave de Davi: Deus promete ao povo judeu que o reino do messias seria esplendoroso como o reino de Davi, Jesus afirma agora que ele tem a chave deste reino. No ministério terreno de Jesus fica claro que as portas do inferno não haveria de prevalecer contra a sua agencia (igreja) do reino. Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar. Aquela igreja tinha diante dela uma oportunidade. Jesus fala de porta nestes termos: Eu sou a porta, quem entrar por mim!... Larga é a porta que conduz a perdição, apertada é a porta que conduz a vida. Esta porta foi colocada diante nós também, ninguém pode fechar, exceto você! Quando faz a opção de passar pela porta larga do pecado, a porta que conduz a vida se fecha. As promessas de Cristo é extensivas também a mim e a você. Na figura da coluna aponta preservação e fidelidade ao Senhor. Naquele contexto de terremoto e instabilidade, Jesus promete aos fiéis fazer deles uma coluna na casa de Deus com a gravura do nome de Jesus, da cidade de Jerusalém e o nome de Deus. Estas palavras foram dirigidas aos irmãos daquela comunidade que era classificada com gentálha pelos judeus, tão desprezados pelos judeus e tão amados por Deus. Quando guardamos as palavras de Deus e honramos seu nome, ele fará o mesmo conosco.

CONCLUSÃO:  Como identificar uma igreja que agrada a Deus? Pelo seu dinamismo? Tamanho? Podemos afirmar com toda segurança que os critérios usados por Jesus foram muito diferentes dos que costumamos usar. Pequena, grande, pobre, fraca. Contudo conta-se é a sua fidelidade para com a sua palavra e o seu amor para com Deus. O que Jesus vê na Batista Renascer ou que Jesus vê em você que lhe agrada, será que ele vai poder dizer o mesmo de nós? Neste ano vamos agradar ao nosso Senhor Jesus Cristo para que ele possa ter misericórdia e dizer o mesmo de nós. Quem tem ouvidos, ouça.

 Deus te abençoe!

Pastor João Serafim

  

 

 

 

Mensagem pregada dia 31/12/2020

MENSAGEM:  SINTONIZADO NO TEMPO        GN. 1: 13 -19, EC. 9.7 – 10

INTODUÇÃO:  É comum estabelecermos planos e metas no inicio de cada ano novo e revisá-los no final. Ótimo, pois, quando não sabemos para onde vamos, é provável que não cheguemos a lugar algum! Então, programar rotas e alvos é essencial para a sua navegação ao longo do ano. Entre muitos alvos deve-se incluir o propósito de se livrar das coisas inuteis do ano anterior e fazer como uma verdadeira faxina numa gaveta, desvencilhando dos estorvos, tais como: Sentimentos ruins, mágoas, objetos inservíveis e muito mais. Já para o ano que se inicia devemos trabalhar o hoje com o olhar no futuro porque a Deus pertence o futuro e estamos nas mãos dele.

I – DEUS ESTABELECEU ESTAÇÕES

Quando Deus criou estações fazendo separação do dia e noite, ele estava pensando no homem. Pois, Deus não segue esta agenda humana. O nosso calendário é muito útil para situarmos na vida, para avaliarmos nossa tragetória e demarcar os passos seguintes. O escritor do livro de Eclesiastes aconselha: Viver e usufruir do presente enquanto o temos, antes que seja tarde! A própria contingência da vida por si só já nos imprime aflições, e se não soubermos administrar bem a vida, colheremos mais espinhos do que flores. A lei da sobrevivência pode ser suave quando vivemos o hoje na dependência do Criador e ao mesmo tempo pode ser dolorosa quando fazemos planos excluindo Deus. Um dos conselhos mais pontuais do apóstolo Tiago foi: “Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna ”. Nunca devemos esquecer que nossas escolhas podem definir nosso futuro e o nosso sucesso obrigatoriamente passa pela observação das leis naturais de Deus que é definida como a lei da semeadura.

II – SINTONIZADO COM O TEMPO

O termo “sintonizado com o tempo” é um conceito errado, porque na verdade  precisamos estar sintonizados com Deus, com os olhos no relógio, para não perdermos o compasso da vida. Neste livro de Eclesiastes encontramos inumeros conselhos para não nos perdermos no tempo, veja a afirmação no cap. 3.1: “Tudo tem seu tempo deteminado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”. O interessante que nestas estações inclui o plano de Deus e do homem. Viver sem considerar a realidade das coisas é como estar desconectado de uma estação de rádio que está fazendo apelo para o choro e a pessoa aplaudindo, ou seja, totalmente dissintonizado. Mas afinal o que seria estar sintonizado com Deus? O texto básico da nossa meditação nos diz: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimentos, nem sabedoria alguma”. Tudo que vier a mão para fazer: Isto significa que as oportunidades surgem para todos. Fazer conforme as tuas forças: Isso significa que devemos dar o máximo de nós e seguir em paz sem stress. Porque no cemitério não existe projetos: Essa deve ser a nossa consciência de que devemos estabelecer nossa meta agora. Posto isso, devemos buscar a revelação de Deus para nossos planos futuros.

III – PLANOS PARA O FUTURO

Quanto ao planejamento humano para o futuro acredito que este ano foi pedagógico para todos os observadores. Assistimos as projeções de todos os seguimentos sociais ruirem, desmoranando por terra os maiores projetos. Lembro-me da palvra profética: “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios, vem do Senhor”(Pv. 16.1). Desejo considerar alguns aspectos do texto em pauta v 9: “Goza a vida com a mulher que amas todos os dias de tua vida fugaz (passageiro), os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que fadigaste debaixo do sol”. Nós pecamos (erramos) muito porque esquecemos do presente e ficamos preso ao passado, ora focando demasiadamente ao futuro, sem considerar o presente. O único tempo que temos é o presente, meu passado não existe mais e, o futuro não me pertence. Primeira consideração: 2020 foi um ano atípico, ou seja, nossa geração nunca viveu um tempo tão marcado por tragédias como este. Estas lembranças pesadas e traumáticas podem afetar seu presente e comprometer seu futuro. O conselho é limpar a gaveta daquilo que não vai te servir. Obviamente você não pode mudar seu passado! Então, reveja seus conceitos. Segunda consideração: O que você pode fazer a partir de agora? Faça um balanço hoje de sua vida, libere o perdão para quem te magou, olha para Cristo e viva feliz usufluindo daquilo que Deus te dá, porque a vida é passageira. Terceira consideração: Coloque diante de Deus seus planos; entre tantos deve incluir: Buscar mais a Deus, ler a biblia toda no ano, participar mais das atividades da igreja, visitar seus parentes visando comparilhar do reino de Deus, matricule-se num curso, busque crescer e muito mais. Lembre-se, quem planta colhe.

CONCLUSÃO: Viver sintonizado com Deus de olho no tempo, aponta para um futuro promissor! Quando? Quando olhamos para o passado com gratidão a Deus por tudo, até mesmo pelos revéis que nos servem de escola para nos ensinar, Quando olharmos para o presente como uma oportunidade de ser coparticipante da edificação e preservação do corpo de Cristo e quando olharmos para o futuro com esperança da redenção plena, onde não haverá mais espinhos. Os anos passam e a sua impressão digital precisa marcar a sua geração. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.