sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Mensagem pregada dia 03/01/2021

 

MENSAGEM: O QUE JOÃO VIU NA IGREJA DA FILADÉLFIA

TEXTO: AP. 3.7 -13

 

INTRODUÇÃO:  Esta carta endereçada a igreja da Filadélfia não aponta nenhuma erro que comprometa sua relação com Deus. Os elogios tecido por Jesus revela o grau de envolvimento dos mesmos com a palavra de Cristo. Embora fosse uma igreja pequena numericamente em virtudes dos frequentes terremotos, não vemos nenhuma alusão a perseguição pagãs ou de heresias, apenas um incomodo, a exemplo da igreja de Esmirna que sofriam da parte dos judaizantes que os desprezavam. Em contraste ao desdém dos judeus, Jesus promete que tais judeus haveriam de reconhecê-los no futuro e quão são amados por Deus. Neste diagnóstico da igreja, segue aprovada por Jesus. Vamos analisar hoje a igreja na percepção do Mestre.

I – CIDADE DA FILADÉLFIA

A cidade da Filadélfia foi fundada pelo rei de Pérgamo chamado Ítalo no ano 140 a. C. este rei ficou conhecido por sua lealdade ao seu irmão (Filadélfia significa amor fraternal) Com uma localização geográfica privilegiada por sua via de acesso a vários reinos, mesmo sendo de pequena população tornou-se importante devido estes quesitos. Situada numa região produtora de uvas, tinha como protetor  Dionísio, o deus grego do vinho. No ano 17 da era cristã, a cidade foi destruída por um terremoto, e reconstruída pelo imperador romano Tibério. Em alguns momentos de sua história a cidade recebeu nomes demonstrando sua relação especial com o governo romano. Depois de reconstruída, foi chamada de neocesareia (nova cesareia). Durante o reinado de Vespaziano, foi também chamada de Flávia (nome da mulher dele e a forma feminina de um dos nomes dele). Atualmente, a cidade de Alasehir ficou no mesmo lugar, construída sobre as ruinas da antiga Filadélfia. Jesus como sempre usa os recursos naturais para comunicar suas verdades, foi neste contexto em que esta carta foi direcionada ao anjo da igreja da Filadélfia. Vamos ao conteúdo da mesma.

II – O QUE JESUS VIU NA IGREJA DA FILADÉLFIA?

Antes de mostrar o que Jesus viu, vamos a apresentação de Jesus à igreja. “Estas coisas diz o santo, o verdadeiro”.  Nestas expressões temos a divindade de Cristo exposta em pé igualdade aos atributos de Deus. “Aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá”. Esta linguagem revela a autoridade de Jesus de eternidade a eternidade. Mas, afinal o que Jesus viu na igreja da Filadélfia? Podemos assegurar pelo que consta nos registros, que foi coisa boa, vejam bem! “Conheço as tuas obras...Guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome”. Na cidade havia os judaizantes que escarneciam dos seguidores de Jesus dizendo que apenas a linhagem de Israel que observavam a lei mosaica que eram amados por Deus. Por isso, Jesus promete que os tais terão num futuro próximo prostrar-se diante da igreja reconhecendo o quão são amados por Deus. Também lhes foi assegurado que na tentação que viria sobre toda terra, eles seriam poupados por guardar a palavra do Senhor. O que aprendemos hoje com estas observações feitas por Jesus? Em primeiro lugar devemos lembrar que Jesus é imparcial em seus julgamentos, se ele agiu assim com aquela igreja, também fará conosco. Em segundo lugar foi colocada uma porta aberta de oportunidade para aquela igreja, assim também temos inúmeras oportunidade para testificar de Cristo e seu reino. Não importa o local, ele espera de nós fidelidade à sua palavra e ao seu nome.

III – QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS

Neste texto observamos três figuras de linguagem usada por Jesus: Chave, porta e coluna, em ambas ele expressa valores muito pertinente aquela comunidade e as gerações seguintes de forma geral. Chave de Davi: Deus promete ao povo judeu que o reino do messias seria esplendoroso como o reino de Davi, Jesus afirma agora que ele tem a chave deste reino. No ministério terreno de Jesus fica claro que as portas do inferno não haveria de prevalecer contra a sua agencia (igreja) do reino. Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar. Aquela igreja tinha diante dela uma oportunidade. Jesus fala de porta nestes termos: Eu sou a porta, quem entrar por mim!... Larga é a porta que conduz a perdição, apertada é a porta que conduz a vida. Esta porta foi colocada diante nós também, ninguém pode fechar, exceto você! Quando faz a opção de passar pela porta larga do pecado, a porta que conduz a vida se fecha. As promessas de Cristo é extensivas também a mim e a você. Na figura da coluna aponta preservação e fidelidade ao Senhor. Naquele contexto de terremoto e instabilidade, Jesus promete aos fiéis fazer deles uma coluna na casa de Deus com a gravura do nome de Jesus, da cidade de Jerusalém e o nome de Deus. Estas palavras foram dirigidas aos irmãos daquela comunidade que era classificada com gentálha pelos judeus, tão desprezados pelos judeus e tão amados por Deus. Quando guardamos as palavras de Deus e honramos seu nome, ele fará o mesmo conosco.

CONCLUSÃO:  Como identificar uma igreja que agrada a Deus? Pelo seu dinamismo? Tamanho? Podemos afirmar com toda segurança que os critérios usados por Jesus foram muito diferentes dos que costumamos usar. Pequena, grande, pobre, fraca. Contudo conta-se é a sua fidelidade para com a sua palavra e o seu amor para com Deus. O que Jesus vê na Batista Renascer ou que Jesus vê em você que lhe agrada, será que ele vai poder dizer o mesmo de nós? Neste ano vamos agradar ao nosso Senhor Jesus Cristo para que ele possa ter misericórdia e dizer o mesmo de nós. Quem tem ouvidos, ouça.

 Deus te abençoe!

Pastor João Serafim

  

 

 

 

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