MENSAGEM: A RESSURREIÇÃO DE JESUS E AS FAKE NEWS
TEXTO: MT 27: 62-66, 28:1-15
INTRODUÇÃO: A ressurreição
de Jesus foi testemunhada por mais de quinhentas pessoas, mesmo assim, desde o
primeiro dia do registro do evento, muitos tem se levantado com notícias e
incrementos para colocar dúvida nas pessoas de boa fé sobre a realidade deste
fato. Ao longo da história do
cristianismo as farsas continuam surgindo, mas, a igreja do Senhor prossegue
anunciando a verdade. Nosso Senhor morreu e ressuscitou e devemos
celebrá-lo. Hoje desejo desmistificar
algumas mentiras.
I – PÁSCOA E A RESSURREIÇÃO
A ressurreição
de Jesus ocorreu no dia da celebração da pascoa (festa judaica). Os judeus
celebravam esta festa anualmente para lembrar a grande libertação deles do
domínio egípcio. Havia todo um cerimonial descrito em Êxodo 12:1-11, que foi
observado pelos judeus até a chegada do Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo (Jo 1:29). Com o sacrifício deste cordeiro (Jesus), cessou-se o cerimonial
da páscoa (1 Cor 5:7) porque tudo converge nele. Temos visto muitas igrejas com
festas que não tem nada a ver com o cristianismo e sim com judaísmo. Vale lembrar
que fazemos parte de um novo pacto espiritual que não comporta nada da velha
aliança. Muitos usam inúmeras justificavas. Porém, devemos ser fieis as
Escrituras Sagradas, Jesus mostra a
incompatibilidade desta mistura: “Ninguém põe remendo de pano novo em
roupa velha; porque o remendo tira parte
da veste, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos,
derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas, põe se vinho novo em odres
novos, e ambos conservam”.(Mt 9:16-17). Nesta analogia, Jesus ensina a
incompatibilidade do novo pacto com o antigo pacto.
Resumindo: Se
alguém deseja celebrar a páscoa, deve fazer nos moldes do texto apresentado,
isto é; para pertencer a religião judaica porque o cristianismo celebra é a
ceia do Senhor. Qualquer outro ensino não possui embasamento bíblico, portanto,
deve ser rejeitado.
II - UMA GRANDE MENTIRA
O texto em
pauta nos impressiona como as pessoas que acreditam na mentira são capazes de
investir grandes valores. A cúpula
religiosa tramou a morte de Jesus subornando testemunhas falsas para execução
da pena. Após a execução tomaram todas as precauções possíveis para que Jesus
ficasse debaixo da terra. Pediram a Pilatos uma escolta de soldados (de dez a
trinta soldados) para guardar o túmulo e selaram a pedra do sepulcro com o selo
do governador Pilatos. Isto significa que qualquer pessoa que violasse aquele
sepulcro era passiva de sentença de morte. Portanto, tudo foi feito para que
Jesus ficasse debaixo da terra. Contudo, ao terceiro dia ele ressuscitou, no
domingo de páscoa. Os guardas ficaram em apuros e foram comunicar aos
sacerdotes que tinha todo interesse na morte de Jesus. Os sacerdores reuniram e bolaram um plano de
subornar os guardas para anunciar que o corpo de Jesus fora roubado pelos seus
discípulos. Esta narrativa foi a maior Fake news contestada pelos discípulos e testemunhada
pelos sinais que acompanharam os crentes no Cristo ressurreto. Uma das
preocupações de Maria que foi ao sepulcro era a remoção da pedra que dava
acesso ao corpo de Jesus, mas, os marqueteiros da mentira presumiram que as
pessoas acreditariam que a pedra poderia ser removida sem nenhum ruído e que os
guardas mesmo dormindo viram que os discípulos roubaram o corpo. Afirmaram
categoricamente esta mentira. Assim como a páscoa tem sido desvirtualizada com
o imbuíste da trapaça, pode estar certo de que seus promotores receberão a
justa recompensa (2Tm 3:12) também aqueles que amam a mentira são enganados
pelas suas próprias mentiras ( 2 Ts 2:11,12).
III – NEM COELHO NEM OVOS E SIM O CORDEIRO
Não é de agora que os embusteiros usam de qualquer
incremento para florear suas ações com objetivo de alcançar seus intentos.
Enganam-se, aqueles que acreditam que o propósito dos idealizadores do ovo de
páscoa possui um aspecto apenas comercial, há também o espiritual encrustido
(mentiras).
Esta data na maioria das vezes,
infelizmente é lembrada pelas famílias, inclusive cristãs, apenas pela
distribuição de coelho e ovos de chocolate, ou porque desconhecem o verdadeiro
significado bíblico, ou porque preferem fazer-se de inocentes, afim de evitarem
maiores conflitos com os filhos, amigos ou familiares que sempre insistem em
dizer que não há nenhum problema. Afinal todo mundo faz isso. Na narrativa de
“cristianizar” uma prática que não tem nada a ver com sentido bíblico da
páscoa, instituída pelo próprio Deus. Muitos artifícios são utilizados para
deturpar da palavra de Deus em mentiras. Alguns até “espiritualizam” dizendo
que o coelho, devido a sua grande fecundidade, simboliza a igreja, que recebeu
de Deus a capacidade de gerar muitos discípulos. Vale lembrar que no Antigo
Testamento o coelho era classificado como um animal impuro. Ao lado de tudo
isso, dizem eles: vem o ovo que é
símbolo da ressurreição, pois tem vida dentro de si que guarda o momento de ser
revelado, fazendo alusão ao sepulcro de Cristo. Assim, o ovo de chocolate é
lembrado como o tumulo que se abriu para a ressurreição de Cristo. As pinturas
em cores brilhantes que acompanham as embalagens dos ovos de chocolates
representam a luz solar. Meu irmão quanto engano camuflado nestas manifestações
que parecem tão ingênua. Nós temos o Cordeiro e não precisamos nem de coelho e
nem de ovos do engano.
CONSCLUSÃO: O fato é que
Cristo é nosso Cordeiro pascoal que nos resgatou do domínio das trevas. A
pascoa era celebrada para lembrar a libertação de Israel do domínio egípcio,
hoje celebramos o Cristo Vivo simbolizado pelo pão e o cálice. Ao contemplar
esta miscelânea religiosa com os aparatos místicos devemos refutar tudo isso em
nome daquele que fez todas as coisas nele convergir. Cristo é suficiente não
precisamos de remendo.
Deus te abençoe!
Pastor João Serafim.
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