segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Mensagem pregada dia 17/12/2023

 

MENSAGEM: UM AMOR EXTRAVAGANTE

TEXTO:  RM 8:31 – 39

 

INTRODUÇÃO: O amor de Deus expresso neste texto revela a extravagância do amor do Criador em prol de sua criatura. Um amor sacrificial em dar seu filho: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?”(Rm 8:32). Depois disso não pode haver nenhuma dúvida do que Deus será capaz de fazer por nós – seus filhos.

 

I – AS LOUCARAS POR AMOR

Nas histórias de amor narradas por casais apaixonados é muito comum encontrar em tais relatos, atitudes malucas feitas por seus pares; muitas feitas por impulso ou tentativa de provar algo para seu parceiro em função de algum fato circunstancial. Porém, o amor de Deus não se compara às paixões humanas que por via de regras são movidas por intenções egoístas e escusas. O amor de Deus não é movido por tais  circunstancias. Mas, o amor de Deus é  intencional. Como descrito em Apocalipse 13:8, 1 Pedro 1:20. Um alto preço foi pago em demonstração do seu amor pela humanidade. Corresponder ao amor Deus é um ato de nobreza, reconhecer a peculiaridade do  investimento que envolveu a morte e sangue nos capacita a vislumbrar a intensidade do amor de Deus e como ele nos amou. Ele não só perdoou, mas também nos constitui herdeiro de seu reino. Deus planejou tudo detalhadamente para que possamos estar sempre seguro de seu extravagante amor isento de aventuras de última hora.

II -  QUE PODE ROMPER ESTA RELAÇÃO DE AMOR? Rm 8:35

Os relacionamentos normalmente sofrem mutações. As relações de amizades, familiares, espirituais, e outros podem ser afetados por circunstâncias tais, como: Perseguição, escassez, ameaça, tribulação, distância, influência espirituais...(v 35 -39). A nossa relação está assegurada na força do amor de Deus, considerando a grandeza do investimento feito por ele em nossas vidas. Portanto, não precisamos temer qualquer levante de Satanás contra nós. “Se Deus é por nós, quem será contra nós” (v 31). Em tese, não era para ter ninguém opondo o nosso progresso, até porque, Deus já nos justificou. Puro engano pensar que teremos caminho livre sem em espinhos. Se o Diabo opôs até a Deus, quanto mais a nós, - meros mortais. Entretanto, com a fé em Deus podemos prevalecer contra toda e qualquer resistência do adversário. A incredulidade é a ferramenta do Diabo e a fé é o instrumento que Deus usa para seus filhos cruzarem a linha da vitória. “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou – Jesus” (v 37). Este conhecimento elimina a dúvida – tudo é uma questão de conhecer e apossar com fé daquele que tudo pode.

III – O PODER DA FÉ       Rm 8:18

Os sofrimentos do dia a dia podem nos engessar e nos cegar a ponto de duvidar do amor de Deus para conosco e tornarmos omissos no dever de profetizar a cerca de tais circunstancias caóticas. Ao invés de agirmos proativamente, nos acomodamos questionando se realmente Deus tem o controle de todas as coisas ao permitir veladas injustiças. A fé que me leva reconhecer o amor de Deus já demonstrado, também me permitirá enxergar além das circunstancias catastrófica, ou seja, posso ser o agente de Deus para reverter aquilo que está ao meu alcance na expectativa de uma glória incomparável. Esta fé me impulsiona a viver o presente com resignação e me projeta para um futuro cheio de esperança. Ser proativo é assumir minha responsabilidade como cooperador na obra redentiva de Cristo. Cônscio da minha missão, não ficarei passivo diante do caos criado pelo homem (Sl 115:16).

Deus estabeleceu princípios, cujos os parâmetros, são integralmente respeitados: “Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar a seus segredos aos seus servos, os profetas’ (Am 3:7).  Portanto, ao invés de ficar atribuindo a Deus este estado de coisa que ai está, faremos alguma coisas. O que fazer? Começa a liberar palavra de vida. Faça como o profeta Ezequiel que profetizou sobre os ossos secos. Ele nos amou tanto que nos delegou poder para reverter as situações adversas em conquistas até que ele venha. Seja firme inabalável e abundante na obra do Senhor, porque nele temos a recompensa.

 

CONSLUSÃO: Colocar dúvida neste amor extravagante por causa de uma luta é um verdadeiro insulto ao caráter Deus, que é justo. Precisamos ter atitudes praticas diante de nossas obrigações em ser coparticipantes da obra de sua criação. Quanta honra, mas, se ficarmos de braços cruzados criticando, é o mesmo que assinar um atestado de incompetência, porque a nossa maior missão é compartilhar esse amor com atitudes práticas. A igreja existe para isso! Vem conosco.

Deus te abençoe!

Pastor João Serafim.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Mensagem pregada dia 10/11/2023

 

MENSAGEM: A BÍBLIA, O LIVRO DA ESPERANÇA

TEXTO: RM 15:4-9

 

INTRODUÇÃO: Hoje, segundo domingo de dezembro se comemora o dia da bíblia, cuja importância é indescritível. As grandes religiões possuem seus livros sagrados. Porém, para nós os cristãos, a bíblia vai muito além, considerando que, em sua essência contém o “ Espírito” (Jo 6:63) por ser o próprio Filho de Deus a palavra viva que tomou forma humana. Iremos pensar um pouco sobre a relevância da bíblia para toda a humanidade.

I – A BÍBLIA, UM LIVRO ETERNO

A bíblia não é um livro nem antigo nem moderno e, sim eterno. Por isso, não precisa ser atualizado e nem ressignificado como periodicamente alguns sugerem. Ao longo da história este livro tem sido amado e odiado ao mesmo tempo. Aqueles que opõe a ele e aos seus ensinos, se levantam, mas, caem. Porém, a bíblia continua transformando a vida daqueles que nela acreditam. A suprema corte brasileira (STF) recentemente decidiu que nas bibliotecas públicas não poderá ter exemplares da bíblia por ser laico o estado brasileiro. Pura contradição, aliás, sabemos muito bem o que está por detrás disso; tudo porque a verdade os incomodam. Se o estado é democrática/laico, logo, entende-se que quem deve definir o que deve ou não ler é o próprio cidadão e não o estado. A bíblia como temos hoje, foi escrita por quarenta homens que viveram em época diferente e grau de cultura diferente sem entrar em contradição, tudo porque foi uma mente divina que os iluminou como afirma a narrativa bíblica; “Sabemos, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular interpretação, porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo (2 Pe 1:20,21).

Portanto, podemos crer na palavra viva do Senhor: “Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de Deus permanece eternamente”(Is 40:8).

 

II – AS CARACTERÍSTICAS DA PALAVRA DE DEUS

Quero levantar algumas características da bíblia que a difere dos demais livros: “Toda a Escritura é inspirada por Deus...”(2 Tm 3:16,17). O que isto significa? A Escritura tem o sopro de Deus, o hálito de Deus, é a voz de Deus, é a palavra de Deus e ela veio de Deus, não é um mero escrito humano. Outra característica é que ala é a inerrante palavra de Deus; o que isso significa? Não há erro nela, não precisa ser contextualizada e nem ressignificada, ela é sempre a mesma. O próprio Jesus afirmou: “As Escrituras não podem falhar... (Jo 10:34,35), e por último: a palavra de Deus é  infalível, o que isso significa? Isso significa que tudo que Deus prometeu vai cumprir literalmente; “Passam céus e terra, Porém, as minhas palavras não passarão” (Mt 24:35 ) todas as profecias irão cumprir. A bíblia por si só é suficiente, nela não precisa acrescentar e nem diminuir coisa alguma. Vejam bem algumas profecias que já  cumpriram: Maldição por Josué 6:26 cumpriu 500 anos depois 1 Reis 16:34,35. Profecia de Jeremias sobre o exilo de Israel na Babilônia num período de setenta anos Jr 29:10, cumpriu-se literalmente Dn 8:2, outras profecias a cerca do Messias designando o estilo de vida e local do nascimento e vivencia dele aqui na terra (Is 7:14, 9:1-7, 53:1-12, Mq 5:2). Todas estas escrituras cumpriram literalmente e, se analisarmos a probabilidade de uma previsão humana acontecer com estes requintes de detalhes, a chance é zero. Considerando tudo que já cumpriu, fica a pergunta; e as profecias para o futuro irão se cumprir?

III – A BIBLIA, O LIVRO DA ESPERANÇA

Esta afirmação de que a bíblica é o livro da esperança é controverso, considerando que ela pode ser esperança para uns e desespero para outros. Os mandamentos de Deus através de seu manual (Biblia) não são impositivos, e sim propositivos; “Oh, provai e vede que o Senhor é bom...” “Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal... A vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tua e tua descendência”, “Vinde a mim, todos que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei...”(Sl 34:8, Dt 30:15-20, Mt 11:28-30).Estes textos e outros nos aponta o direito de escolha, ou seja, temos o livre arbítrio. Isso significa que Deus nos deixou a sua palavra como luz para o nosso caminho, mas, sempre a decisão será nossa. Deus não vai decidir por nós. Se fizermos a opção de enquadrar nossa vida de acordo com a proposta das Sagradas Escrituras temos as seguintes promessas: “Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra”(Is 1:19), “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” e nada nos separará dele (Rm 8:31 – 39, Jo 14:15,21-23). Quanto ao futuro temos assegurado no testamento que iremos reinar com Cristo: “Fiel é esta palavra: Se já morremos com ele, também viveremos com ele; se perseveramos, também com ele reinaremos; se o negarmos, ele, por sua vez, nos negará; se formos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo (2 Tm 2:11-13). Observem bem que o nosso futuro com as bem aventuranças estão condicionado a nossa obediência a palavra de Deus. Contudo, temos dele a promessa que ele virá buscar para si um povo zeloso e de boas obras, por isso podemos manter a esperança de estar junto dele na eternidade.

 

CONCLUSÃO: Todos os ataques que a bíblia sofre se fosse um livro comum, com certeza já não existiriam mais. A bíblia não serve de amuleto para os cristãos. Porém, os seus ensinos nos levam a avaliar as duas possibilidades de vida: Primeira é a aceitação da casualidade, ou seja, que tudo é obra do acaso; isso nos arremete para uma vida sem sentido algum. A segunda possibilidade é que somos criaturas de Deus. O Criador nos fez com um propósito que está explicito na bíblia. Crer na inspiração das Escrituras nos dá Esperança que este mundo está no controle do Criador e terá um desfeche glorioso. A Ele a glória para sempre.!

Deus te abençoe.

Pastor João Serafim.  

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Mensagem pregada dia 26/11/2023

 

MENSAGEM: UM BANQUETE DISPONIVEL

TEXTO:  JO 6: 53-59

INTRODUÇÃO: Quando aproximamos do fim do ano ou de alguma despedida, assistimos com muita regularidade as empresas e outros grupos promoverem confraternizações regadas de comidas e bebidas. O propósito básico geralmente é fortalecer os vínculos de amizades e irmanar e, até ai, tudo bem. A vista disso, os banquetes são expostos, por via de regras com muita ostentação criando expectativa de superação para o ano seguinte, criando assim, o ciclo da insatisfação... Contudo, temos da parte de Deus um alimento incomparável – Jesus o pão vivo.

I – OS PÃES RECHEADOS COM PEIXE  JO 6:26,27

O ministério de Jesus atraiu vários tipos de pessoas, entre os seus seguidores introduziram-se os oportunistas que buscavam levar vantagens. Esta constatação fica clara neste episódio da multiplicação dos pães. No dia seguinte após o evento, uma turma atravessou o rio, aproximou de Jesus com cara de piedade. Mas, Jesus revelou a intenção deles, que era apenas comer o pão recheado com peixe. Pelo que sugere o texto, eles tiveram um trabalho enorme para chegar onde Jesus estava (27), mas, a motivação estava errada. Aqui mora o X da questão! O que há de errado em desejar ou empenhar para ver os sinais de Deus? A esta pergunta o próprio texto responde. “Trabalhai, não pela comida que apodrece, mas pela que subsiste para a vida eterna...”( 27). Obviamente o Senhor não estava reprovando o esforço humano para aquisição do sustento, ele estava mostrando uma linha de prioridade para a vida. Ninguém sobrevive sem alimentos, para esta vida terrena dependemos de uma boa nutrição, sem a qual estamos sujeitos a uma morte precoce. Quanto à vida espiritual o Nutricionista Jesus recomenda a gastronomia de um cardápio muito além destes pães e peixes. O Nutricionista se faz o próprio banquete.

II –  QUEM DE MIM SE ALIMENTA POR MIM VIVERÁ - JO 6:57b

Muitos dos seguidores de Jesus que ouviram esse discurso ficaram extremamente escandalizados aponto de abandoná-lo (66). Todavia, houve uns poucos que se assentaram à mesa do banquete (67-69) para saciar seu apetite. Afinal o que seria viver por Cristo? Jesus afirmou que vivia pelo Pai, assim também devemos viver por ele . Esse foi o ensinamento do apóstolo João 1ª 2:6 “Aquele que diz que permanece nele, esse deve andar assim como ele andou”. Como podemos viver sincronizado com Jesus assim como ele foi com o Pai? Vamos começar pela comunhão, a palavra comunhão denota: associação, comunidade, comer juntos: Já que estamos tratando de alimentação, não podemos rejeitar a nossa porção diária de alimentos, do contrario, perdemos qualidade de vida, certo? Então, nossa interação com ele precisa ser diária, se uma pessoa que recusa tomar suas refeições regulares, por certo, definhará e também sua missão aqui na terra ficará comprometida. Jesus foi interpelado por esta questão: “Nós também queremos realizar a obra de Deus” disseram eles. O que devemos fazer? Jesus lhe disse: Esta é a única obra que Deus quer de vocês: Creia naquele que ele enviou”(28,29). Só torna possível andar como ele andou quando dele alimentamos diariamente. A dificuldade dos judeus a época era porque queriam incrementar outros ingredientes. Nossa dificuldade hoje, a  semelhança  dos judeus,  queremos incrementar velhas práticas como um fermento estragado, ou seja, o evangelho simples não nos satisfaz mais. Porém o único caminho é crer em Jesus como o pão vivo.

III – REFEIÇÃO DO CÉU   Jo 6:68

Sempre houve  diversidade nas iguarias alimentares. Na busca de agradar os inúmeros paladares, os restaurantes e cantinas se esmeram no aperfeiçoamento dos pratos, isso remonta a crença filosófica dos epicureus (Atos 17:18) que defendia prazer da glutonaria como pilar de suas crenças e vidas. Ao contrario, vemos a incompatibilidade do pão que apodrece com o pão que permanece. Este fenômeno da troca do alimento durável pelo perecível aconteceu com o próprio Senhor e com os apóstolos (Atos 13:49-51). Imagina os garçons do Senhor em nossos dias. O mais importante é que alguns, ainda que poucos se deliciem com o pão do céu – Jesus. A igreja que segue os apelos dos consumidores por alimentos tóxicos, a cada dia busca inovação fora do receituário (Bíblia), também não é de se estanhar porque o interesse deles é  satisfazer os consumidores hoje, ainda que eles morram amanhã, ou seja, se estes clientes afastarem, viram outros. O pão do céu é nutritivo e por ele viveremos: “...As palavras que eu vos tenho dito são espírito e vida”(6:63b). Conceber estas coisas pelas lentes de Deus é que faz toda a diferença nesta opção da refeição celestial. Para isso, precisamos estar conectados no espírito, ao contrario, soará como loucura: “Mas o homem natural não aceita as verdades do Espírito de Deus, elas lhes parecem loucura, ele não consegue entendê-las, pois apenas quem é espiritual consegue avaliar corretamente o que diz o Espírito” (2 Cor. 2:14). A correria das pessoas naturais na busca dos pães recheados irão continuar. Porém, aqueles que têm o encontro com Jesus têm sua fome satisfeita e despensa às salsichas (heresias).

 

CONCLUSÃO: O trabalho árduo de muitos para escalar montanhas e descer vales, apenas produz cansaço, fadiga e frustração. Crer em Jesus como diz as Escrituras nos basta para ter todas as nossas necessidades supridas e com pão espiritual a certeza do sustento eternal.

Deus abençoe você!

                                                                                                                         Pastor João Serafim

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Mensagem pregada dia 19/11/2023

 

MENSAGEM: O IMPACTO DO EVANGELHO DE CRISTO

TEMA:  RM 1:16-17, Jo 12: 37-50

INTRODUÇÃO: O verdadeiro evangelho provoca uma mudança radical na vida daqueles que por ele forem atingidos. Diferente dos meros atos religiosos que podem expressar uma falsa realidade de piedade, da qual não é indispensável na vida dos seguidores de Cristo. Desejo pensar com você sobre estes impactos que o evangelho causa na vida de quem verdadeiramente crer em Jesus Cristo.

I – APENAS CRER É SUFICIENTE? Jo 12:37-50

Temos assegurado em diversas afirmativas do Senhor e dos apóstolos que o “CRER” é plenamente suficiente. Isto porque, o verbo crer em todas as formas de conjugação expressa uma ação. Conclui-se que aquele que crê, age sobre aquilo que crer. Posto isso, observamos que as meras confissões não refletem uma realidade espiritual. Alias, é bom que se diga, que o nosso povo é credo até de demais. Crê-se no pastor, no padre, no pai de santo, na água consagrada, no lencinho do apóstolo, no sal grosso, galho de arruda, na água da gruta, nos santos de A a Z. Recentemente os jornais brasileiros noticiaram o caso de uma mãe que levou sua filhinha de doze anos no pai de santo para tomar um chá abortivo, isso por crença. As crendices estão por todos os lados, este fenômeno tem sido incorporado ao cristianismo brasileiro. A introdução destes apetrechos ofusca o brilho da luz do evangelho. São pessoas aflitas no deserto que contemplam a fonte da vida (Jesus) como uma miragem, estão desesperadas e conformadas ao sistema mundano, onde qualquer coisa é válido, desde que não incomoda-as na sua zona de conforto. Não obstante, no reino do Cristo não se põe remendo  novo em roupa velha. Quem vislumbra a luz não se conforma com as trevas. Jesus veio como luz para brilhar no mundo. Nunca haverá comunhão entre a luz e as trevas.

II – A GLÓRIA DOS HOMENS   Jo 12:42,43

Acredito que periodicamente devemos fazer uma autoavaliação dos nossos atos e confissões religiosas. Considerando que, podemos ter práticas meramente religiosas, como: Vir à igreja semanalmente por um costume, cooperar financeiramente por medo, crer no cristianismo por questão de formação doutrinaria afinal esta é a religião certa. Preocupamos por demais com nossa performa pessoal, mais do que  propriamente com a causa do evangelho. Observe que muitas autoridades em referência, ao contemplar os sinais feitos por Jesus não pode deixar de reconhecer que estavam diante do Cristo. Entretanto, este crer sem ação não passa de interesse pessoal. ”Aquele que diz: “Eu o conheço”, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e a verdade não está nele” (1 Jo 2:4). Resumindo: O seguidor de Jesus possui um novo estilo de vida, ou seja, aquele que roubava, não rouba mais, aquele que mentia, não mente mais, aquele que praticava impureza, não pratica mais e assim com outras práticas semelhantes deve ser erradicada da vida daquele que vem para a luz do evangelho. O texto também fala daqueles que o Senhor os impediu de conhecê-lo (Jo 12:40). Porque Deus faz isso? Ele faz por amor, porque quanto maior for o conhecimento, maior e a severidade no julgamento. É claro que a ignorância não exime ninguém da responsabilidade. Mas, Deus em sua infinita misericórdia tem para esse pessoal que nunca tiveram acesso a verdade do evangelho um tratamento diferente (Rm 2:11-16). Porém, os que contenta ler a bíblia apenas nas redes sociais. Estejam certos que:  um fogo até mais quente está reservado para aqueles que rejeitam conhecer todo o conselho de Deus por suas conveniências. 

III – JESUS SALVA  12:47 

Jesus não veio aqui ao mundo para nos condenar, antes veio para salvar. Diferente da religião, o evangelho de Cristo nos propõe um caminho de conversão diária à luz de seus ensinos na obediência de sua palavra. Crer em Jesus é viver seus preceitos o qual nos liberta da autosuficiência e nos arremete à comunhão permanente com Ele. Quem é agraciado com a revelação desta luz, desvencilha dos apetrechos e da crendices de origem e também das indulgencias gospels dos nossos dias que leva os crentes as referidas miragens frustrantes. Estes meios alternativos apresentados em nossos dias têm encontrado um terreno fértil, um povo gulosos por satisfação de seu ego. Em minhas orações tenho pedido ao Senhor para me libertar de mim mesmo e que eu possa me converter diariamente, ou seja, tomar minha cruz todos os dias. A nossa justificação é instantânea. Porém, nossa conversão precisa ser continua (Fl 3:12-16). A pergunta que deixo é: Porque faço o que faço? Estou disposto a realizar a obra de Deus em meio ao desconforto? Crer em Jesus segundo minhas conveniências torna muito cômodo. A conversão genuína por via de regra trás alguns desconfortos, isto porque seguir a Cristo é andar na contra mão do sistema. Estamos vivendo dias de cristãos meia boca, sal sem sabor, estado de mornidão e outros recusam assumirem sua fé em Cristo para não perder aquela boquinha, ou suas maracutaias. É oportuno dizer que a escolha é de cada um, se fica do lado de Deus ou dos homens. Mas, Jesus fez sua parte e afirmou: “Mas todos que me rejeitam e desprezam minha mensagem serão julgados no dia do julgamento pela palavra que tenho falado’ (12:48) .

 

CONCLUSÃO: Jesus afirmou que quem com ele não se ajunta, espalha (Lc 11:23). A grande questão envolta ao crer em Jesus é a exclusividade. Se ele não for colocado em primeiro lugar em sua vida, ele não aceita o segundo lugar. Muitos até crer em Jesus. Porém, não abrem mão de seus conceitos, crendices, seus amuletos. Você precisa deixar tudo, tudo tudo... Ele deseja ser o Senhor de sua vida, ou seja, o dono da sua vida.

Deus abençoe você!

 Pastor João Serafim.

 

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Mensagem pregada dia 29/10/2023

 

MENSAGEM: MERITOCRACIA VERSOS AMOR

Texto: Rm 8:12-17

INTORDUÇÃO: Desejo pensar com vocês sobre relacionamento com Deus sob a perspectiva do amor. O amor é um dos atributos de Deus chamado comunicável, ou seja, pode ser experimentado por nós humanos, diferente de outros atributos como onisciência, onipotência, onipresença.... Na falta de atenção incorremos de repetidos erros, invertendo a ordem de conhecimento que se processa ao longo da caminhada com Deus que promete revelar sua glória no futuro.

 

I – RELACIONAR COM DEUS A PARTIR DOS ATRIBUTOS INCOMUNICAVEIS

Têm sido muito comum entre nós afirmações; tais como: Eu amo o meu Deus porque ele tem todo poder. O que há de errado nisso? Primeiro vem o pronome possessivo (meu). Jesus faz referencia de Deus como: “ Pai nosso”. Depois, isso indica que nosso olhar está continuamente voltado para as mãos de Deus e não para o seu coração, ou seja, a vontade de Deus fica em segundo plano. Buscamos a Deus por aquilo que nos interessa, o amor fica longe. Um outro malefício nesta relação é que ela nos empurra para situação de troca onde valoriza atributos e não a pessoa de Deus. Vamos inverter esta situação, uma vez que estamos buscando a Deus por seus atributos. Imagina se Deus seguisse essa linha? Vou relacionar com o João pelas suas habilidades. O que ele poderia encontrar em mim? O profeta Isaias responde: “...Toda a nossa justiça, como trapo da imundícia...”(64:6). Tudo que temos ou somos, veio de Deus, ao contrário, o nosso mesmo, são nossos maus hábitos que não acrescentam em nada no reino de Deus. Querer relacionar com Deus pelos bens mediáticos, é tê-lo como um apaga incêndio. Deus nos convida a andar com ele em uma relação de amor de pai e filho.

II – VIVENDO COMO FILHO

Na parábola registrada em Lucas quinze, figura três personagens: Um pai amoroso, um filho pródigo e um filho indignado. Nesta ilustração Jesus deixa claro que em uma relação de amor não existe debito e nem credito. O filho que retorna trouxe alegria, porque estivera perdido, morto e voltou para o seio da família, não se tratou do desperdício dos bens e sim da vida salva e na comunhão. O filho indignado (15:28) vivia junto do pai como um trabalhador, esforçando para ganhar sua aceitação – seus méritos. A maioria dos Cristãos em nossos dias busca aceitação e aprovação de Deus por meio de seus serviços e habilidades. Contudo, essa boa intenção não serve como objeto de troca, porque tudo veio de Deus (1 Cor 4:7). Deus nos ama por sermos filhos resgatados pelo fruto de seu amor e não por aquilo que temos a oferecê-lo (1 Jo 4:9,10). Ame a Deus conforme seu pedido: “Filho meu, dá-me o teu coração...”(Pv 23:26b). Um exemplo prático disso é uma relação conjugal saudável, onde nenhum dos parceiros fica reivindicando direito e expondo dever do outro, mas contribui pela felicidade de seu par. O que podemos oferecer a Deus hoje é o nosso amor. Nos salmos 37:4, temos a seguinte recomendação: “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração”. Faça isso e verás!...

 

III – UM PAI QUE ESPERA PELOS FILHOS  (AP 3:20)

O caminho mais fácil de acessar as dádivas de Deus é por meio de uma relação estreita com seu filho Jesus. Ele afirmou ninguém vem ao Pai a não ser por mim. Nossas necessidades temporais muitas vezes são mecanismos usados para nosso primeiro contato com o Criador. Estes milagres funcionam como uma placa que indica um local de resolução de uma situação. Exemplo: se você chegar em uma cidade precisando de ir ao hospital e ver a placa, é natural que você vá para o local. Ficar detido diante da placa seria um equivoco. Ao descobrir Jesus como fonte da vida, seria uma loucura ficar emendando esparadrapo em ferida que pode ser curada. Junto de Deus temos a plenitude da vida (Sl 16:11).  Viver como filho é ser herdeiro com todos os direitos conquistado por nosso irmão mais velho (Rm 8:29). Ele espera o retorno de seus amados filhos, cujo preço do resgate já foi pago. Ficar longe passa ser uma opção sua e não do nosso Pai de amor que nos espera para o abraço paternal.

 

CONCLUSÃO: Se Deus optar em relacionar conosco pelo que temos a lhe oferecer, certamente estaremos perdidos. Mas, em seu infinito amor, ele nos chama, e já deu prova de seu amor para conosco. Quando nos dispomos a amar a Deus, ele se revela um Pai todo poderoso que partilha de seus bens com seus filhos. Andar com Deus nos basta.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Mensagem pregada dia 22/11/2023

 

MENSAGEM: O PEREGRINO CRISTÃO

TEXTO: 1ª Pe 2:11-17  GN  26: 1 - 35

 

INTRODUÇÃO: Os seguidores de Cristo recebem diversos nomes, entre muitos,  encontra-se  o adjetivo peregrino que designa nossa postura em nossa  própria terra.  Essa nomenclatura, diz respeito à nossa relação com os nãos cristãos. Se agirmos como tais, o resultado será de sucesso até adentrarmos em nossa pátria celestial (Fl. 3:20).

 

I – O MUNDO E SUAS HOSTILIDADES

O apóstolo Pedro escreve esta carta aos cristãos da dispersão do Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia. Por ocasião desta dispersão muitos seguidores de Jesus estavam desistindo da fé cristã. Em função disso, eles receberam palavras de encorajamento sobre a importância de manterem-se firmes; “para que, uma vez confirmada o valor a vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado pelo fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (1Pe 1:7). A perseguição vinha de todos os lados; vinha dos judaizantes e do império romano espoliando seus bens. Em meio a toda a hostilidade dos nãos cristãos, os mesmo são orientados a responder os maus tratos com o bem, certos de que estamos aqui de passagem e possuímos uma herança incorruptível, inacessível aos maldosos deste mundo. Resumindo: Não entra nesta briga, deixa por conta daquele que te chamou, seu chamado é para participar de algo muito maior.

 

II –UM HOMEM QUE FOI EXEMPLO DE PERIGRINAÇÃO GN 26:1-35

Isaque viveu em sua própria terra como um forasteiro (peregrino). Após a morte de Abraão, Isaque teve que enfrentar a fome como foi nos dias de seu pai. Seu pai refugiou no Egito, porém, Isaque recebeu uma ordem expressa de Deus:“E apareceu-lhe o Senhor, e disso: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser; peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua descendência darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão teu pai (26:2,3). como peregrino a sua postura foi singular. Manteve sua fé em Deus, confiante que mesmo na sequidão Deus era poderoso para fazê-lo próspero.  Por diversas vezes os filisteus contenderam com ele e seus funcionários. Isaque lidou com a inveja de seus oponentes com mansidão  todas as vezes que os inimigos tentavam entulhar  seus poços, ele seguia pra frente sabendo que o mais importante era viver em paz em sua peregrinação. Esta consciência é muito importante, quando nos desprendemos do materialismo e valorizamos as pessoas acima das coisas, ai estamos prontos para prosperidade. Isaque enriqueceu muito. Mas, ele colocou relacionamentos acima de seus interesses.

 

III – COMO TEM SIDO NOSSA POSTURA COMO PEREGRINO CRISTÃO?

Jesus recomendou  seus discípulos lembrarem-se sobre a realidade das perseguições: vejam bem: “Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior que seu senhor. Se perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros, se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa”(Jo 15:20). A nossa passagem por essa terra pode ser marcada de lutas e desafios. Porém, isso não será para sempre, temos uma promessa da parte do Pai, a qual deve nortear nosso estilo de vida. Um dia ficaremos livres de todas estas mazelas. A dica mais apropriada é fazer morrer nossa natureza terrena, ou seja, desconstruir nossas expectativas terrenas que dão origem nossas maiores frustrações. Por que nos dispomos a brigar por nossos supostos direitos?

Porque estamos com expectativas em nossa força: Influência, habilidades, recurso, investimento... e outros. Voltemos ao nosso personagem Isaque que estamos usando como exemplo. Por ocasião da expulsão de Isaque de suas terras pelo rei dos filisteus (26:16,17), ele já era muito mais poderoso do seu adversário. Foi manso, o bastante para evitar o conflito. Mansidão não é sinônimo de fraqueza, antes é: segurança para agir com lucidez. Tanto que na reaproximação de Abimeleque, Isaque dá uma reativada em sua memória. Dizendo: você esqueceu de todo o mal que me fizeste? (26:26-32). Após o reconhecimento das maldades, houver perdão e reconciliação... Tudo porque ele era um peregrino. Quando sentimos ofendidos facilmente na maioria das vezes é porque estamos preconizando a terra como um tesouro permanente. No reino de Deus a grandeza está em saber perder (exceto a honra). Quem perder a vida, a achá-la-á (Lc 9:23,24).

 

CONCLUSÃO: No mundo dos corporativistas nativos (perdidos), os cidadãos sempre serão avaliados pelos seus ganhos. Porém, no reino de Deus somos avaliados por aquilo que nos dispomos a perder por amor a Deus e ao próximo. Nada trouxemos para este mundo, dele nada levaremos. Somos peregrinos, nossa pátria está nos céus de onde aguardamos nosso Salvador Jesus.

Deus te abençoe.

 Pastor João Serafim

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Mensagem pregada dia 08/10/2023

 

MENSAGEM: ATENDENDO AO CLAMOR

TEXTO - JN 2: 1-10

 

INTRODUÇÃO: É confortador saber que nosso clamor sincero a Deus sempre será  respondido por Ele, de acordo com a sua vontade. Lá do outro lado da linha nem sempre tem havido a mesma reciprocidade por parte do homem aos apelos divinos para que o mesmo se una a Ele na obra da redenção. O livro de Jonas registra inúmeros clamores respondidos por Deus, mas também aponta a hesitação do profeta em acatar o plano de Deus.

I – O PRONTO ATENDIMENTO DE DEUS

Existem alguns governos e empresas em nossos dias que usa do mecanismo de triagem chamado central de atendimento onde são encaminhado as solicitações para as áreas de execução. Nosso Deus em sua multiforme maneira de agir não depende de nenhum destes mecanismos para atender em tempo hábil. Os pedidos de socorro do texto em pauta começam  com os marinheiros  em alto mar, com as águas cada vez mais agitadas clamando aos seus deuses sem obterem resultado, dai  apelaram para o Deus do profeta e foram o ouvidos (1:14). Após cair no mar, Jonas começou a suplicar. Lá das profundezas do mar, do ventre do peixe, Deus ouviu sua oração. Depois foram os ninivitas, os milhares clamaram ao Senhor pela misericórdia divina. Em resposta, Deus os poupou do juízo que traria sobre eles se não se arrependessem. Para os céticos estes fatos não passam de lenda. Porém, nós que temos experiências com o Criador sabemos que Ele pode ir além da interferência nas leis da natureza. Deus pode mudar a rota do homem, por ser ele o criador de todas as coisas.

II – OBEDIENCIA E CONVENIÊNCIA   JN 1: 1-3

A grande maioria das pessoas  não tem nenhuma dificuldade em obedecer ordens quando lhes são conveniente. Quando se obtém benefícios e outras vantagens não há relutância em cumprir ordens. Porém, quando há dúvida sobre a finalidade da exigência é natural o questionamento. Mas, quando a conveniência sobrepõe a vontade de fazer o certo, qualquer causa é válida para justificar as decisões em nome da justiça. Os ninivitas possuíam uma briga histórica com o povo de Israel, daí a relutância do profeta atender o apelo de Deus para ir àquele povo anunciando juízo, uma vez sabedor da bondade de Deus. Jonas não estava com disposição de executar aquela missão dada por Deus e quando ele chega ao porto encontra um navio de saída para Társis. O texto não afirma isso, mas ele pode ter deduzido: Bom, Deus não está tão interessado que eu vá para Ninive, ao contrário teria impedido este navio estivesse  aqui justamente neste horário ou dinheiro da passagem faltaria. Diante de nós sempre há uma encruzilhada de decisão. A obediência sempre vai ter um custo. Acredito que do ponto de vista humano Jonas estava coberto de razão, afinal aquele povo que tanto prejudicou seus familiares, ele iria salvá-los? De forma alguma! Se dependesse apenas da vontade de Jonas. Fatalmente aquele povo seria totalmente exterminado. Ainda bem que Deus mantém o controle de tudo e sua misericórdia inalterável.

 

III -  O ORDINÁRIO E O EXTRAORDINÁRIO

Obedecer sob pressão não faz muito sentido dentro daquilo que Deus planejou para seus filhos amados. O plano de Deus para seus filhos é que eles andam de maneira digna de sua vocação, ou seja, seu chamado/missão. Quando seguimos as ordens naturais do Senhor, temos dele toda provisão necessária para execução da nossa missão enquanto militamos na terra. Muitos estão em busca do sobrenatural, porém, o melhor é o natural, viver saudável, sem conflito, sem dúvida, sem tempestade, sem acidente... quando estes percalços surgem ai necessitamos de uma ação do divino. Quem anda alinhado com Deus possui o livramento das tempestades.  As tempestades da vida ameaça afundar nosso barco. A pergunta que se faz é: Por que o  seu barco encontra-se a deriva?

Quais foram suas últimas decisões? Obediência ou conveniência? A justificativa para desobedecer a Deus pode ate parecer plausível, mas, sua consciência lhe acusa que estás seguindo em direção oposta a vontade Deus. A nossa consciência sob a direção de Deus pode arbitrar com mais precisão do que estes sinais, tais como: dinheiro, sonhos, navio no porto, clima favorável e outros meios que por via de regra, não passam de mera coincidência. A propósito que estou compartilhando esta mensagem considerando nossa semana missionária. Quando Deus nos designa para alguma obra é melhor obedecer do que ser submetido a tempestade do desassossego. O amor de Deus pelos ninivitas dos nossos dias pode incomodar marinheiros e os dorminhocos dos porões. Quando a tempestade vem, você sabe por quem chamar- Jesus. Graças à morte expiatória do filho de Deus – Jesus, temos acesso aquele que ouve o nosso clamor. Não deixe de anunciar que aquele que se arrepende e clama pela salvação de Cristo terá vida plena.

 

CONCLUSÃO:  Com a mesma disposição que buscamos o atendimento de Deus deveríamos agir ao ser requisitado por ele. Alias deveríamos sentir-nos muito honrado em poder servir. Considerando que Deus não precisa de nós para nada. Mas ele nos dá a honra de ser participante em sua obra redentora. Quanta honra e privilegio poder servir anunciando que é chegado o reino do céu e salvação do nosso Deus. Ele ouve as nossas orações.

Deus te Abençoe!

Pr João Serafim.

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Celebração 17 de setembro 2023

 Culto de Adoração ao Senhor e recepção para os novos membros 

 Batismo realizado 17/09/2023

                                           "Pedro respondeu: "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e receberão o dom do Espírito Santo".
 

Mensagem pregada dia 17/09/2023

 

MENSAGEM: UMA MISSÃO QUE  LEVAMOS ATÉ A ETERNIDADE

TEXTO:  JO 1:45-51

 

INTRODUÇÃO: Enquanto viventes desta terra nos envolvemos numa série de atividades que são temporais. Porém, existe uma causa que transcende desta vida para outra, a qual nos desafia viver de maneira compatível as regras do reino de Deus. Convido você a pensar conosco sobre esta missão sobrenatural.

I – COMPREENDER NOSSO CHAMADO

A bíblia enfatiza categoricamente que Deus está à procura de verdadeiros adoradores. Como prova deste desejo temos a resignação do seu próprio filho esvaziando do esplendor de sua glória para vir aqui na terra, dando-nos à sua vida por nós pecadores (Fl  2:5-11). O apelo divino é para que tenhamos o mesmo sentimento que ele tivera para conosco, ele nos resgatou, também devemos empenhar no resgate de outros, ou seja, salvos para salvar. “Ele nos resgatou do poder das trevas enos trouxe para o reino de seu Filho amado...” (Col  1:13). Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos (Mt 22:14). Na verdade Deus chama a todos, porém, poucos, respondem com fé. Entre estes poucos encontramos vocês que, se dispuseram encaixar aos moldes do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.” Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamado filhos de Deus; e, de fato somos filhos de Deus. Por essa razão o mundo não nos conhece, porquanto não conheceu a ele mesmo...” (1 Jo 3:1-3). Em Cristo fomos colocados numa posição de elevada honra, vejam bem:  “Deus nos ressuscitou com Cristo, e com ele nos entronizou nos lugares celestiais em Cristo Jesus” (Ef 2:6). Portanto, somos mais que vencedores por aquele que nos amou.

II – UMA MISSÃO INTRANSFERÍVEL

O Senhor Jesus passou por essa terra como homem e nos encarregou a continuidade de sua obra de resgate. Enquanto salvador, sua obra foi concluída, mais enquanto a implantação de seu reino, ele designou aos seus discípulos: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado...”(Mt 28:19,20). Além destes discípulos, outros foram enviados às comunidades:  a  curar os enfermos, libertar os oprimidos, ressuscitar os mortos e evangelizar os povos, afirmando que é chegado o reino dos céus. Por ocasião da ascensão de Jesus aos céus, muitos discípulos contemplaram a esplendorosa visão e passaram por uma advertência: Por que estais parados olhando para o céu, da maneira que ele foi, ele voltará. Nisto que eles retornaram para Jerusalém, foram capacitados pelo Espírito para desempenharem a missão de ser testemunhas do Deus vivo. Deus não enviará anjos para realizar esta tarefa (1 Pe 1:12)). Por isso devemos buscar de Deus sua revelação diária para trabalhar em sintonia com sua vontade. Diante do exposto, considerai quão grande honra foi a nossa escolha para fazer parte de uma obra eterna

 

III- COMO CUMPRIR O PROPÓSITO DE DEUS? 

O plano de Deus para cada um de seus filhos, resume basicamente em um viver santo: “Porque está escrito: Sede santos, porque Eu Sou Santo. Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação, sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como ouro, o prata que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram” (1Pe 1:17-18). Paulo nos adverte: Andai de maneira digna da vossa vocação. Posto isso: É valido lembrar que nosso dever de apontar o caminho (Jesus) para  pessoas, uma vez a pessoa, estando frente a frente com Jesus, ela mesma poderá tirar suas conclusões a cerca de Cristo. Foi isso que Felipe fez com Natanael, foi isso também que a mulher samaritana fez (Jo 4:39-42). O desafio da missão encontra-se na resistência de alguns à verdade. Entretanto, temos a promessa de Jesus (Jo: 15:20) se creram na minha palavra, irão acreditar também na palavra de vocês.

Mas, também assim como foi com Cristo e os apóstolos que passaram por retaliação (2 Tm 3:2,13), estamos sujeitos a passar também. Contudo, nossa vitória já está assegurada por Cristo. As lutas do presente não se comparam com a glória que está reservada para nós (Rm 8:18). Vale a pena caminhar com Cristo em comunhão com os santos aqui na terra compartilhando de sua maravilhas. Aquele que seguir fiel até o fim receberá a coroa da vida eterna.

 

CONCLUSÃO: Não podemos perder o foco na obra de Deus, muitas situações podem surgir para impedir nossa jornada até a volta de Jesus. O segredo para prosseguir é: propósito e humildade. Considerando que na vida, tudo que vale a pena exige esforço e humildade. Nossa comunhão com Deus e com a igreja é tudo que precisamos para ouvir o toque da trombeta no dia do arrebatamento quando Jesus voltar para buscar sua noiva (Igreja) amada.

Deus te abençoe.

Pastor João Serafim.  

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Mensagem pregada dia 27/08/2023

 

MENSAGEM: CÉU, UM LUGAR DE GOZO CELESTIAL

TEXTO: Jo 14:1-3

 

INTRODUÇÃO:  Vivemos dias sombrios quanto às doutrinas fundamentais do cristianismo. Nos últimos tempos tem ressurgido velhas heresias que coloca em cheque os princípios elementares da doutrina cristã. Entre estes suscita  dúvida quanto à realidade do céu, inferno, ressurreição e outros elementos basilar da nossa fé. Desejo refutar a tese defendida por alguns supostos cristãos adeptos do cristianismo sem céu.

 

I – A VIDA ETERNAL (1 Cor 15:19)

Resolvi trazer este assunto à baila, devido a enxurrada de ensinos virtuais negando a existência da salvação e a ressurreição dos mortos. Esta antiga heresia periodicamente é fomentada por aqueles que estão encantados com as coisas terrenas. Na igreja de coríntios no primeiro século do cristianismo surgiu os defensores dessa ideia, quanto a isso, o apóstolo Paulo os advertiu: “Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes (1Cor 15:33). Uma pessoa que se expõe com regularidade a estas mentiras passa acreditar nelas, foi o caso daquele povo que estava restringindo os benefícios do cristianismo apenas para esta vida. Paulo protesta: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todas a pessoas” (1 Cor 15:19).Isto porque o cristão se abstêm dos prazeres mundanos tendo em vista algo superior, e se não existir ressurreição, logo é inútil todo esforço se assim fosse, então negamos a ressurreição de Cristo e dos demais, o que seria  um grande  equivoco (1 Cor 15:13-17). Portanto, creiamos; Jesus ressuscitou e também aqueles que nele esperam. Por isso devemos preservarmos em santidade até aquele glorioso dia em entraremos para o descanso celestial.

II – DESTINO ETERNO: CÉU OU INFERNO (Jo 5: 25- 29, Dn 12:2-3)

Existem apenas duas opções para o destino eterno. Os adeptos da eliminação após a morte ignoram uma série de texto sagrados e também afronta a racionalidade prática da vida humana, considerando que para tudo existe oposição, ou seja: se existe o quente, também existe o frio; se existe o doce, também existe o amargo; se existe a morte, também existe a vida e se existe o céu, existe também o inferno. Dai por diante segue-se esta ordem. Questiona-se se o céu é um lugar físico ou um estado de espírito. Quanto a isso, o que importa para o salvo é que estaremos juntos do nosso Salvador Jesus Cristo, onde ele estiver vira céu – lugar de gozo. Por via de regra, os defensores da não existência do céu, na verdade estão negando a existência do inferno, onde executará o juízo eterno. No julgamento final onde cada pessoa receberá a devida recompensa de seus atos(Ap 20:11-15) os negacionistas não terão como esquivar deste contraste fático da vida. Todas as injustiças que foram trapaceadas nos tribunais humanos serão desmascaradas mediante aos olhos escrutino daquele que tudo vê (Hb 4:13). Aqueles que desejam viver no pecado e sabem do iminente juiz e por não querer concertar-se sempre estarão propagando o caminho largo sem restrições. Porém, todo e qualquer local possui seus regulamentos, o céu não foge a regra, quem não quer alinhar-se, propõe atalhos.

 

III – PORQUE DEVEMOS DESEJAR O CÉU? (Ap 14:13)

O Senhor Jesus não vendeu ilusão para seus seguidores. Ao contrário, afirmou que no mundo teríamos aflições (Jo16:33) e quem desejassem tornar seu discípulo deveria empreender uma renúncia diária (Lc 9:23-27). Já os apóstolos defenderem que a salvação seria por meio de muitas tribulações (Atos 14:21,22, 1 Pe 4:15-19). Jesus propôs uma porta estreita e um caminho apertado que conduz à vida eterna (Mt 7:13,14), tendo em vista um ganho maior, como foi o caso de Moisés (Hb 11:25,26). No final teremos a recompensa junto do nosso Senhor, resta-nos aguardar. Ele prometeu enxugar dos nossos olhos toda a lagrima (Ap 21:4). Não existirá mais mazelas da vida atual que nos aflige. Portanto, você homem ou mulher que tem preservado, fique firme: “Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará (Hb 10:37).

Haverá um galardão (prêmio) para aquele que for fiel até o fim, a ele é prometido a coroa da vida. A dor de hoje não se compara com a glória futura (2 Cor 4:17,18) converterá em alegria em Cristo Jesus.

 

CONCLUSÃO: Acredito que toda esta pressão para negarmos nossa fé é porque Deus reservou algo indescritível para nós. Paulo fala que Deus reservou coisas estupendas para os salvos (1 Cor 2:9). Contudo, quero concluir com este texto que fala da diferença entre os que servem e os que não servem ao Senhor (Mq 3:13-18). Eu já fiz minha opção em acreditar nas promessas de Deus.

 

Deus te abençoe!

Pastor João Serafim.

 

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Mensagem pregada dia 13/08/2023 - Dia dos Pais

 

MENSAGEM: PAIS EM EVOLUÇÃO 

TEXTO: Hb 12:4 -13

INTRODUÇÃO: Ser pai sempre foi desafiador, considerando que a arte de ser pai é aprendida praticando. Não existe uma receita ou método funcional para educação dos filhos, e mais, a sociedade é muito dinâmica, ou seja, o método que funcionou para um filho pode não funcionar para outro. Por via de regra, insistimos com as mesmas disciplinas que recebemos dos nossos progenitores. Para um novo tempo aconselha-se uma nova metodologia sem a quebra dos princípios. Quero pensar com vocês nesta data comemorativa sobre a importância de contextualizarmos para acompanharmos nossos filhos.

 

 I – UM PAI PRESENTE

A indiferença de alguns pais  os distanciam dos filhos, violando assim o preceito de Deus que disse:  “E vós pais, não provoqueis a vossos filhos à ira” (Ef 6:4ª). Os pais provocam a ira a seus quando não são claros em seus limites, quando abusam da autoridade, ou quando abdicam totalmente dela e também  quando são inconsistente requerendo dos filhos um comportamento que eles mesmo não praticam. Tais práticas irritam os filhos. Quando falamos de pais presentes, trata-se daqueles que vão além do abrigo, educação e sustento, mas empenham para forjar em seus filhos o caráter. Um pai visionário sabe incutir na mente de seus filhos que a vida não é apenas a luta pela sobrevivência. Mas, o equilíbrio e bom senso são o tempero ideal na formação dos filhos. Daí vem à importância de reservar um tempo de qualidade para um contato individual com os filhos. Executar tarefas juntos também é um grande investimento. Os pais que não esforçam neste aspecto da vida estão perdendo uma grande oportunidade de deixar marcas positivas em seus filhos. Os filhos aprendem melhor com o exemplo.  Por isso não devemos terceirizar a criação de nossos filhos, sejamos um pais presentes.

 

II – UM PAI VISIONÁRIO

Com os avanços tecnológicos e a evolução galopante, requer de cada um de nós um olhar mais atento para o dinamismo social, como pais, isso não foge a regra. Eu em particular vivo recorrendo à ajuda dos universitários (pedir ajuda dos filhos). Entretanto, não podemos ser ingênuos a ponto de não perceber atitudes e comportamentos anormais daqueles que estão conosco na mesa da refeição. Em toda e qualquer situação devemos como cristãos  ser proativo, ir além. Isso requer não só o monitoramento das ações dos nossos filhos, mas também ser uma luz  que norteia as eminentes decisões deles. O texto em pauta faz um paralelo entre o pai terreno e o Pai celestial. Embora a correção do pai  terreno seja temporária e limitada, nem por isso, ele deixa de aplicá-la e nem é omissão. O nome desta atitude é: amor, mesmo parecendo estranho! O escritor Içami Tiba, autor do livro: “Quem ama educa”,  ele defende que pais precisam estabelecer limites para seus filhos se desejar que eles sejam cidadãos de bem no futuro. “Toda disciplina no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacifico aos que tem sido por ela exercitados, fruto da justiça”(Hb 12:11). Mesmos adultos quando somos arguidos não gostamos. Imagina alguém em formação! Um pai que ama e enxerga o futuro de seu filho não omite a correção (Pv 13:24).

 

III – PRIVILÉGIO E RESPONSABILIDADE

O nosso Pai celestial não permite que vivamos a revelia. Por nos amar, ele estabelece limites para que possamos viver seguros. Ele nos adotou como filhos amados e nos corrige com uma finalidade: “Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participante de sua santidade”(Hb 12:10b).  Nós pais terreno não podemos perder de vista esta honra dada aos homens de poder gerar, mas também a responsabilidade de educar filhos pelos preceitos bíblicos e pelo o exemplo. Devemos também alimentar os nossos filhos com as verdades que emanam das Escrituras, a fim de que estes sejam mais filhos de Deus que seus próprios filhos. Infelizmente, pais humanos às vezes falham, mas cada um de nós temos a chance de ter um Pai perfeito.

Pelo sacrifício de Jesus ganhamos Deus como pai, veja as palavras do escritor sagrado: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus... Amados agora somos filhos de Deus...”(1 Jo 3:1-2).  Fomos adotados na família de Deus para viver uma relação de amor. Deus é um pai presente, não estamos órfãos, ele quer receber o abraço de seus filhos nesta data comemorativa.

 

CONCLUSÃO:  Geralmente nesta data os filhos lembram de seus pais com presentes, palavras de carinho e afetos. Acredito ser oportuno lembrar daqueles que nos passam exemplo de vida, que junto da nossa mãe, cuidou do nosso crescimento, nossa educação, zelam por nós e nos dão amor e sacrificam por nós . Contudo, devemos lembrar-nos daquele que nos deu a vida. Deus Pai.

Deus te abençoe!

 Pr João Serafim

 

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Mensagem pregada dia 30/07/2023

 

MENSAGEM: AMIGOS PARA TODAS AS HORAS

TEXTO: MC 2: 1 -12

 

INTRODUÇÃO: O homem é um ser social, que não consegue viver bem isoladamente. Por isso, quando ele possui bons relacionamentos aumenta a sua capacidade de potencializar suas habilidades por meio do compartilhamento de novas experiências, o que seria impossível de forma individualizada. A ajuda mútua faz parte do plano eterno de Deus; assim diz o texto sagrado: “Melhor é serem dois do que um...” (Ec 4:9ª). Quero pensar com você sobre a importância de uma amizade saudável neste dia especial que estamos comemorando o dia do amigo. 

 

I  - DIVERSIDADES DE AMIGOS

Para os mais vividos não é novidade nenhuma encontrar falsos amigos. Aos incautos sempre recomendamos; “Não seja amigo da onça”, ou seja, não seja amigo de alguém que visa tirar vantagem de você. Para evitar decepções e frustrações com as amizades precisamos ser seletos em nossos relacionamentos através de uma leitura das intenções daqueles que aproxima de nós.  Em sua jornada da vida, você pode deparar com pessoas querendo te levar para jogatina, happy hour, balada, drogas, negócio ilícito e outros mais. Porém, o verdadeiro amigo é aquele que te chama para a luz. São muitos que se apresentam como amigos, mas, quando examinado percebe-se que são amigos da onça; ele quer mesmo é te devorar. Quando o falso amigo te visita na crise, ele aproxima para levar o resto que você tem, enquanto o verdadeiro amigo apresenta dizendo: “Que posso fazer para te ajudar? O verdadeiro amigo é aquele que chega quando os outros afastam. É justamente nestes momentos que se revelam os amigos, como afirma o texto sagrado: “Em todo tempo ama o amigo, e na angustia se faz um irmão” (PV 17:17). 

Assim afirmou o sábio: “O amigo verdadeiro é aquele que te elogia em público e te confronta no particular”. Aquele amigo que nos ama, sempre nos falará a verdade em amor e respeito. Portanto, sejamos sábios para valorizar quem nos valoriza pelo somos e não por aquilo que podemos oferecer.

II – UM DOENTE QUE TINHA AMIGOS                                                                   

O texto em pauta narra à história de homem doente com uma paralisia que o impossibilitava andar.  Não sabemos o que levara aquela situação. Entretanto, havia pessoas que se importavam com ele, tanto que quatro pessoas se dispuseram ajudá-lo, levando-o ao encontro de Jesus.  Estes quatros amigos irei nominá-los na seguinte ordem: O primeiro amigo vou chamá-lo de amor . O segundo amigo, chamo-lo-ei de fé. O terceiro, chamo-lo-ei  de bondade e o quarto amigo, chamo-lo-ei  de perseverança.  Quando os amigos do paralitico tomaram conhecimento que Jesus encontrava-se em Cafarnaum, não hesitaram, e movidos de esperança:  o amor,  a fé, a bondade e a perseverança entraram em ação.  Eles devem ter reunido para analisar a situação do amigo doente, certamente amor deve ter dito; precisamos fazer  algo por nosso amigo, a fé deve ter falado eu creio que se o lavarmos a Jesus, certamente ele será curdo! A bondade então providencia a cama para transportá-lo. Ao chegar ao local diante dos obstáculos, a perseverança entre em ação, não podemos desistir do nosso amigo, ainda que tenhamos que escalar o telhado. Foi isso que fizeram; vejam o que diz o texto: “E Jesus vendo a fé deles, disse ao paralitico: Filho, perdoados estão os teus pecados “(Mc 2:5).  Por causa da fé de verdadeiros amigos que agregou amor, bondade e perseverança, aquele doente teve a vida transformada. Os verdadeiros amigos empreendem esforço para tirar o seu próximo da paralisia. Você possui pessoas em sua rede de relacionamento que seja capaz de fazer algo por você?  A questão de ser lembrado depende mais de nós do que do outro. Por falar nisso como vão suas amizades? Escritor americano afirmou: quem quer ter um amigo, então seja um amigo.

 

III - O PERIGO DO ISOLAMENTO (PV 18:1)

Aquele que se isola insurge contra a própria sabedoria. A verdade dura e crua a respeito do isolamento é que uma pessoa que se isola, na verdade ela é soberba e rebelde e egoísta. O isolamento cega a pessoa, leva a pessoa pensar que apenas ela que sofre, que Deus é injusto, e daí por diante. Um exemplo clássico disso foi o grande profeta Elias. Ao isolar-se, pediu a morte e não consegui enxergar os sete mil israelitas que não se dobraram à Baal. O maior problema do isolamento é quando surge o dia mau do qual nenhum mortal está imune. O dia mau vem através de uma crise financeira, de um conflito relacional ou uma doença que nos paralisa e, se não tiver alguém para nos ajudar, corremos o risco ficar imobilizado por toda vida. Quero fazer um contraste entre dois paralíticos (Mc 2:1-12, Jo 5:1-18,). Ambos paralíticos precisavam de ajuda, aquele que se encontrava junto ao tanque chamado Betesda ao ser indagado por Jesus se ele deseja a cura,  a sua alegação foi que não tinha um amigo que lhe ajudasse a conduzi-lo à água. Veja bem que situação! Passado trinta e oito anos não conseguiu fazer um amigo. Já o paralitico de Cafarnaum conseguiu mais que um amigo, ele conseguiu quatro amigos que o conduziu a Jesus. Estes relatos bíblicos nos ensinam muito sobre a importância de fazer relacionamentos sólidos com base na lealdade e justiça, para que no dia da adversidade tenhamos alguém para nos estender à mão. No reencontro de Jesus com o paralitico do tanque de Betesda, ele foi advertido: “Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior (Jo 5:14). O texto sagrado nos adverte também: “Melhor é serem dois do que um...”(Ec 4:9-11). Quando caminhamos sozinhos não temos com quem chorar e nem com quem compartilhar as conquistas. Portanto, caminhemos como irmãos para juntos enaltecer o nome do nosso Pai celestial.

 

CONCLUSÃO: Quando lemos as Escrituras percebemos como Jesus tinha sua rede relacionamento através de seus discípulos. Ele tinha grupo de setenta, de doze e de três. O que deduzimos com isso é que o Senhor tinha em mente uma comunidade global de discípulos altamente comprometida com a missão recebida, fazendo uso de diferentes dons e estilos, sendo de diferentes cores, pertencendo diferentes culturas, e fazendo profunda diferença em diversas partes do mundo. E tudo isso com uma consciência peculiar de afeição. Apesar das diferenças periféricas, podemos desfrutar de uma amizade sincera com a graça de Deus fica mais suave.

Feliz dia do amigo! Deus abençoe a todos! Pastor João Serafim.

terça-feira, 11 de julho de 2023

Mensagem pregada dia 09/07/2023

 

RESGATADOS DA MALDIÇÃO PARA UMA VIDA SANTA

TEXTO: GL 3:6-14

INTRODUÇÃO: Nos escritos apostólicos encontramos a afirmativa que a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegando a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo(Tt 2:11,12). Portanto, devemos aguardar a volta de Cristo em santidade.

 I – ESCLARECIMENTO SOBRE A MALDIÇÃO

A quem o texto é dirigido? Obviamente refere aos não judeus. Contudo, importa refletirmos sobre a condição do povo judeu que viveu sob o regime da lei. A qual aponta que os infratores estavam sob pena da maldição porque todo aquele que violar a lei põe-se sob maldição. Em deuteronômio 27:13-15, vemos a determinação precatória desta lei no monte Ebal(Js 8:30-35). Todo Israel, estrangeiros e naturais da terra, com seus líderes, os seus oficiais e seus juízes, estavam em pé do lado da arca da aliança do Senhor, diante dos sacerdotes e levitas, que a carregavam, metade do povo defronte o monte Ebal, tudo conforme Moisés, servo do Senhor, tinha orientado anteriormente, para que o povo do Senhor fosse abençoado. Em seguida Josué leu todas as palavras da lei, bênção e maldição segundo o que estava escrito no livro da lei. Ali estavam todos: Crianças, mulheres e estrangeiros que viviam no meio de Israel.  A determinação era que se obedecesse integramente a lei, seria abençoado, e a desobediência seriam  amaldiçoado. Porque então havia a necessidade de resgatar da lei? Nas palavras do apóstolo Paulo nenhum ser humano foi capaz de cumprir a lei (Gl 2:16, Rm 8:3). A lei serviu para nos revelar nossa condição de maldição.

II – JESUS CRISTO SE FEZ MALDITO EM NOSSO LUGAR (GL 3:13,14)

Jesus cumpriu literalmente a exigência da lei divina (Hb 2:17-18, 4:14-16). Ele assumiu nossa condição miserável de pecador na cruz, ou seja, foi lhe imputado nossa culpa sem ele dever coisa alguma (2Cor 5:21). A maldição que estava sobre a humanidade se deve ao nível de justiça divina inatingível por mérito humano. Encontrávamos num cativeiro do pecado que a lei nos mostrava a todos os momentos na impossibilidade de escapar. O resgate fez-se necessário devido a esta condição exposta, da qual não tínhamos a mínima chance de sair livres. Fomos vendidos ao domínio do inimigo a partir da transgressão de Adão: “Portanto, assim como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”(Rm 5:12). A lei foi dada em caráter provisório tendo em vista o resgatador descendente de Abraão – Jesus Cristo. Quando pensamos sobre resgate, logo  nos vem a mente aquelas cenas de pessoas no cativeiro, onde os reféns são objeto de chantagem de extorsão. Nenhuma pessoa pode escapar deste domínio do pecado a não ser pela graça salvadora do Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele manifestou aos homens afirmando: Porquanto Deus enviou seu filho ao mundo, não para que o julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele (Jo 3:17). Resumindo: Se você caiu num buraco, o verdadeiro socorrista não fica questionando como foi que você caiu no abismo, antes, vai te socorrer. Assim também o nosso resgatador atua em nosso livramento. Se você não vigiou ou deu mancada, não importa ele quer tirar você do cativeiro do pecado.

III – VIVER SANTO AGURDANDO A VOLTA DE JESUS (Tt 2:11,12)

Viver em santidade no regime da lei é impossível devido a natureza pecaminosa dominante sobre os não regenerando. Mas, agora através do cancelamento da nossa dívida que nos incriminava diante do tribunal de Deus e também, o novo nascimento para uma nova relação com Deus, tornou possível aquilo que era impossível, ou seja, obedecer à lei de Deus que classificamos como lei do amor.

“Porque o pecado não terá mais domínio sobre vocês, pois não estais debaixo da lei, e sim da graça” (Rm 6:14). A graça de Deus se manifestou para nos resgatar e capacitar-nos a viver fora do domínio do pecado. Vivemos dias em que muitos para justificar sua libertinagem, defendem que Jesus aniquilou todo pecado em sua carne (Hb 9:26). Não ignoramos a eficácia do sacrifício de Cristo. Porém, temos uma infinidade de textos afirmando e apontando para nos manter limpos; cito alguns: “Sede santo, como é santo aquele que vos chamou”, “segui a paz e santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (1Pe 1:15,16, Hb 12:14). Portanto, devemos nos abster das imundícias deste mundo e aguardar a volta do Senhor em temor e tremor. Aquele que volta a pratica do pecado é comparado a um porco e cachorro: “Portanto, se depois de ter escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixar enredar de novo e são vencidos, tornou-se seu estado pior do o primeiro. Pois melhor fora nunca ter conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando do santo mandamento que lhes fora dado. Com eles acontece o certo adágio: O cão voltou a seu próprio vômito; e, porca lavada voltou a revolver-se no lamaçal (2 Pe 2:20-22). Portanto, muitos para justificar seus erros usam a bíblia. Não se iluda, ele nos tirou da sujeira e não devemos voltar para lá.

 

CONCLUSÃO: Imagina um pai que tira seu filho de uma carvoeira ou de um chiqueiro com as roupas toda suja, e após passar por uma higienização completa, mesmo consciente o filho retorna àquele lugar imundo, qual será a satisfação deste pai? Todas as coisas me são licitas, mas nem todas me convêm. Hoje vivemos na lei do amor de Cristo que requer um viver santo.

Deus te abençoe!

Pr João Serafim

 

segunda-feira, 19 de junho de 2023

Mensagem pregada dia 18/06/2023

 

MENSAGEM: ONDE TEMOS COLOCADO O NOSSO CORAÇÃO?

TEXTO: LC 12:34

INTRODUÇÃO: A palavra de Deus mostra que o nosso coração inclina-se para aquilo que cremos, e que por vezes somos induzidos pelos nossos desejos e também por influências externas nada racionais. Isto revela uma disposição interna no ser humano para satisfação daquilo que ele acredita ser o melhor para si. Ao abordar sobre essa tendência humana é válido ressaltar que necessariamente não precisamos ser governados por estes sentimentos; tais como: impulsos carnais, força espiritual do mal ou circunstancial. Todavia, existe uma racionalidade padronizada pela inequívoca palavra de Deus que norteará as pessoas do bem.  Na revelação do texto sagrado encontramos que a alma de uma pessoa é mais preciosa do que todos os tesouros da terra. Assim sendo, o investimento prioritário deve ser em pessoas.

 

I – BUSCA DE PROTEÇÃO

Esta corrida frenética por realização e aquisição de bens nos dias atuais muitas vezes orbita no entorno do medo. Medo de não ser respeitado, medo da privação, medo de ver seus direitos serem violados, medo da morte. Quando essa parábola foi narrada, Jesus estava vivendo num contexto de ameaças (Lc 11:53,54) e ele demonstrou para as multidões o porquê de não precisar temer a ninguém a não ser Deus que é quem tem poder de matar o corpo e lançar a alma no inferno (Lc 12:4,5). Entre a multidão tinha inúmeras pessoas temendo aos homens religiosos, influentes, afortunados e juízes corruptos (Lc 12:11,12). Certamente em meio à multidão também havia quem desejava reconhecer Jesus como o Cristo. Porém, estava com medo. A tais atitudes, o mestre foi incisivo:

“Digo-vos ainda, todo aquele que me confessar diante dos homens, também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus; mas o que me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus (Lc 12:8,9). Em meio a estes ensinamentos profundos de Jesus sobre a salvação da alma, surge mais um desatento pedindo a Jesus para entrar numa briga de família na partilha da fazenda (Lc 12:13,14). Esse homem estava preocupado, assim como muitos estão preocupado hoje em dia, com o que mais lhes importa, a satisfação imediata.

II – UMA HERANÇA E UMA GUERRA (Lc 12:13-21)

O foco da nossa energia sempre será canalizado para aquilo que mais amamos. Tempo, recursos e dedicação irão nesta direção. Precisamos avaliar periodicamente o que consome a maior parte da nossa  energia: Se é a minha carreira profissional, emprego, amizades, esportes, academia, família, animais, casa, carro, igreja, relacionamento com Deus. Todos estes itens são necessários. Porém, numa escala de valores qual é a prioridade?  Observamos nesta parábola que Jesus destaca a futilidade dos planos do homem sem Deus, compara-o aos loucos que vivem sem planejamento, apesar de ser tão precavido com as solicitudes diárias, omisso nas reservas futuras. Nossa geração tem preocupado com a saúde física e postergando a vida espiritual. Plano de saúde, academias, dieta balanceada, lazer, viagens e outros entretenimentos. Veja a imaginação do personagem da parábola: “Então, direi a minha alma:  tens em deposito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te (Lc 12:19). Jesus classifica este plano como  loucura. Porque não são estas coisas que nos dão a plena segurança e paz. Ainda hoje, muitos se dispõe a guerrear com quem vem pela frente na expectativa de garantir o futuro. Vale a pena angariar um bem em detrimento de mágoa, ódio e litígio? Será que compensa? A parábola encerra com uma pergunta”Louco, esta noite te pedirão a tua alma, o que tens preparado, para quem será? Jesus segue o debate com seus discípulos, vejamos o que Jesus coloca como escala de prioridade.

 

III – O NOSSO MAIOR TESOURO É O REINO DE DEUS (Lc 12:31)

Há quem defende que o ser humano é guiado por suas necessidades, de certa forma isso é verdade.

Apesar do fundo de verdade nesta afirmação, não podemos agir como pessoas infantilizadas que não são capazes de refletir sobres as implicações de sua escolhas. Ao considerar que somos responsáveis por nossas decisões, há de convir que: Aquilo que semearmos iremos colher (Gl 6:8). Jesus faz uma analogia do cuidado de Deus dispensado a sua criatura, aves e planta e ressalta um maior cuidado com seu rebanho (lc 12:32), ou seja, podemos ficar descansados nos braços paternais do Pai celestial uma vez estando priorizando seu reino.  O auditório de Jesus neste sermão era diversificado por isso Pedro indaga dele se as parábolas eram restrita aos desobedientes ou para todos (Lc 12:41), qual foi a resposta? Jesus responde dizendo: “Bem-aventurado o servo que estiver em obediência, em sua volta” (Lc 12:43). Esta parábola fala sobre a vigilância constante  e não permitir que coisas secundárias nos devia do foco que é a volta de Jesus. Devemos buscar o suprimento de nossas necessidades e não há nada de ilegítimo nisto. Contudo, não podemos perder de vista o reino de Deus. Parte da multidão foi arguida: vocês sabem fazer distinção das estações de seca e chuvosa e não são capazes de fazer uma leitura dos fins dos tempos (Lc 1254-56). A falta de conhecimento de quem é o Deus Eterno e o que ele reservou para os seus amados pode nos levar a guerrear pelo lixo e jogar comida fora. Existem dois tesouros: Deus e o ser humano, as demais coisas são acessórios.

 

CONCLUSÃO: Com a graça de Deus você pode direcionar seu coração para o verdadeiro tesouro, o ponto de partida é priorizar Deus, reconhecendo-o em todos os seus caminhos e ele endireitará a sua caminha que será segura aqui na terra e na eternidade com Cristo. Renda-se a ele, porque nele vale à pena confiar.

 

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.