segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Mensagem pregada dia 25/02/2024

 

MENSAGEM: NOSSA MISSÃO SACERDOTAL

TEXTO:AP 1: 5,6

 

INTRODUÇÃO: O desconhecimento de quem somos em Cristo compromete nossa visão e ações na missão cristã, pela qual fomos chamados a exercer aqui na terra para revelar a glória de Deus aos homens.  Nossa função sacerdotal precisa ser exercida nos moldes do reino de Cristo que preconiza servir a Deus e ao próximo em amor. Vejamos este dever cristão que não pode ser ignorado pelos seguidores de Cristo.

I – O SACERDÓCIO  LEVÍTICO   ÊX 28:1

O sacerdócio levítico foi designado por Deus a Moisés, onde o mesmo foi orientado a separar a família de Arão para a administração do ofício sacerdotal. Arão pertencia a tribo de Levi. Levi foi a tribo que Deus escolhera para estar envolvida no serviço religioso dos israelitas. Enquanto a casa de Arão foi designado ao sacerdócio, os demais levitas receberam a atribuição de auxiliares do culto em Israel. Os sacerdotes ocupavam integralmente do serviço do Senhor. Eles administravam o tabernáculo e desempenhavam todas as funções relacionadas ao culto. A função dos sacerdotes era servir de intermediários entre Deus e o povo de Israel. Então era responsabilidade deles todas as tarefas cerimoniais, ofertas e sacrifícios. Mas em certas situações eles desempenhavam também funções jurídicas, proclamavam bênçãos sobre o povo, apresentavam a vontade de Deus e instruíam os israelitas nas leis divinas. O sacerdote levítico possuíam vestes especiais que os identificavam como estavam a serviço do Senhor (Êx 28:40-42). Porém, o sumo sacerdote tinha uma roupa diferente dos demais. É valido lembrar que o sumo sacerdote era a única pessoa autorizada a entrar no santo dos santos diante da arca da aliança, isso também numa data especial, no dia da expiação. Onde o mesmo apresentava o sacrifício anual pelos  seus pecados e pelos pecados do povo. Tudo isso tinha uma finalidade prática naquele contexto. O último objetivo era apontar para o sacerdócio de Cristo.

II – O SACERDÓCIO DE CRISTO  (HB 6:13-20)

Como já foi dito anteriormente, o sacerdócio de Israel era levítico, ou seja, só poderia ser sacerdócio em Israel quem era da tribo de Levi. Mas Jesus o novo sumo sacerdote estabelecido pertence a tribo de Judá. O que pela lei mosaica jamais poderia ser sacerdote (Hb 7:13,14). Mas o escritor aos hebreus trata desta questão explicando a superioridade do sacerdócio de Cristo sobre o sacerdócio levítico. Para fundamentar a veracidade da afirmação o escritor recorre à figura de Melquesedeque destacando sua origem e durabilidade. E por fim, o escritor faz um contraste entre os dois sacerdócios. O sacerdócio de Cristo não apenas cumpriu plenamente todos os propósitos do sacerdócio levítico, como também é infinitamente superior a ele.  Diferente dos sacerdotes leviticos que eram pecadores e tinha seu ofício interrompido pela morte, Cristo é sumo sacerdote eterno que venceu a morte. Ele não precisou oferecer sacrifício por si mesmo, porque não tinha pecado. Mas, ele ofereceu a si mesmo como sacrifício pelo pecado daqueles a quem ele representa perante a justiça divina. Quando ele deu seu brado de vitória dizendo: “Está consumado”, o véu do santuário foi rasgado de cima a baixo dando-nos acesso a Deus (Mt 27:50,51). A partir desta obra vicária de Cristo por nós na cruz, fomos libertos da condenação do pecado para libertar outros. Os seguidores de Cristo receberam a incumbência de anunciar a chegada de seu reino e temos atribuição de cooperadores (auxiliares).

III – MINISTROS DE CRISTO  (Jo 6:1-13, Lc 9:10-17)  

Jesus na implantação de seu reino aqui na terra estabeleceu sua igreja com fundamentos em seus ensinos e de seus apóstolos.  Com ensinos teóricos e práticos os seguidores de Jesus do primeiro século assimilaram e executaram o sacerdócio da nova dispensação sem hesitação. Ao longo de três anos e meio os apóstolos foram capacitados com aulas práticas e teóricas para dar sequência no que Jesus fez.  Nesta narrativa acima sobre a multiplicação dos pães e peixes, podemos destacar algumas lições importantes para a igreja atual: Primeira lição: O nosso pouco nas mãos de Jesus pode transformar em muito. Segunda lição: Deus pode fazer tudo sozinho, porém, conta conosco.  Terceira lição: Organização, distribuir em grupos de 50 pessoas – atendimento igualitário (Lc 9:14). Quarta lição: recolheu a sobra, evitou o desperdiço (Jo 6:12). Estes ensinos não são restritos aos apóstolos, mas extensivos a nós da igreja atual. O que motivou aquelas ações? Os discípulos viram a necessidade daquela multidão (Lc 9:12) e falou com Jesus. Todas as vezes que deparamos com alguma situação embaraçosa devemos apresentar a Deus em oração. Imagina se os discípulos ficassem naquela; Jesus está vendo! Ou se esperassem que os famintos fossem procurar por Jesus, ou o garoto dos pães se oferecesse. Os discípulos tomaram a iniciativa de resolver o problema.  Nossa missão sacerdotal nos impõe este dever de assistir os necessitados que estão a nossa volta. O critério para auxiliar na tarefa do reino sacerdotal é sentir liberto para libertar os outros da opressão do pecado e suas conseqüências. Atribuição instituída por Jesus a todos os povos (Ap 5:9,10) que deixou de ser exclusividade de apenas uma tribo. Quanto privilégio achegar a Deus para interceder por si mesmo e pelos os outros que carece da graça de Deus (Hb 4:16).

CONCLUSÃO: Fomos abençoados para abençoar, quem já contemplou a glória de Deus deseja que todos vejam também. Estamos habilitados para isso, Jesus nos fez seus embaixadores para representá-lo aqui. Este reino de amor se compara a descoberta de medicamento eficaz contra uma doença letal. Quem ama não deixa de fazer de tudo para resgatar seu amigo da dor, por ser uma missão prazerosa em ver as pessoas felizes em Cristo, vamos a ela. Jesus diz: Vinde a mim, voz de estais cansados!...

 Deus te abençoe.

Pastor João Serafim.

 

 

 

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