Mensagem pregada dia 22/12/2024

 

MENSGEM: NATAL, O ANIVERSARIANTE PRECISA SER LEMBRADO      TEXTO: LC 2:14-18

INTRODUÇÃO: Na data natalina deveria celebrar o nascimento de Jesus Cristo como o ápice da notícia restauradora da humanidade e unir-se aos seres celestiais em adoração como ordena o texto sagrado: “E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1:6). Em virtude da ganância humana, o natal ganhou contornos puramente comercial perdendo sua razão básica de comemoração. A manifestação física do redentor na terra dos mortais é digna de uma festa com grande expressão, e enaltecer a Deus por sua grande dádiva aos homens.

 

I – O NATAL MODERNO

A visão atual dessa data natalina tem levado muitas pessoas afastarem mais de Deus do que aproximar-se Dele. Numa simples enquete entre amigos indagando sobre o verdadeiro significado do natal, constata-se o quão longe estão da essência daquilo que deveria nos motivar a lembrar do aniversariante independente de uma data precisa. Mas, devemos celebrar a introdução do Salvador em nosso mundo. Para muitos essa data reduz numa reunião familiar, para outros, numa troca de presentes, para outros, comidas e bebidas, para outros é estar unidos a uma multidão junto à praia, para outros, sexo e drogas...  Qual é o interesse destas pessoas em suas festanças? Acredito que estão num  glamour e na ostentação, onde o aniversariante Jesus não tem vez e nem voz. Tem sido muito comum nestes grupos, iniciar com a participação de algum religioso amigo para dar ares de espiritualidade. Mas, em determinado momento o verdadeiro propósito do natal é deixado de lado e começam os escárnios e zombarias do sagrado. A partir daí, não precisa nem do diabo, o que acontece nestes redutos assemelha-se muito ao inferno.O pior, isso acontece em nome de Deus com aval de líderes religiosos inescrupuloso, tudo para justificar a modernidade. Eu, João, classifico tudo como o natal dos horrores.

 

II – PORQUE RAZÃO DEVERIAMOS CELEBRAR O NATAL?

A palavra de Deus nos revela como foi recebida  a chegada do Salvador na terra. Penso que não podemos reagir com menor alegria e adoração do que a dos anjos e os exércitos celestiais. Primeira razão: (Lc 2:8-20, Mt 2:1-12), acredito que não podemos oferecer um culto com menos entusiasmos e júbilo do que dos anjos, pastores e magos, se uniram a ele em adoração, logo, devemos fazer com mais intensidade. Segunda razão: Assim como na ceia devemos lembrar do seu sacrifício pelos pecadores, também devemos lembrar que o redentor da humanidade veio aqui trouxe consigo o reino de Deus que está entre nós: Terceira razão: A palavra de Deus nos orienta sempre  a celebrar os maravilhosos atos do Senhor e jamais esquecê-los: “ ...o que ouvimos e aprendemos, o que os nossos pais nos contaram. Não esconderemos dos nossos filhos, contaremos a próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez” (Sl 78:3-4). Por essas e ouras razões devemos sempre lembrar da maior história de amor. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que Deus seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça mais tenha a vida eterna (Jo 3:16). A celebração desse advento da introdução do Filho de Deus em nosso mundo pode ser diversificada. Porém, nunca fugir dos princípios das verdades escriturísticas.  

 

III – COMO DEVEMOS CELEBRAR O NATAL DO SENHOR JESUS.

Uma história por definição não pode ser alterada, começa por ai. Então, como contar a mesma história anualmente sem adulteração e manter os mesmos fundamentos? Primeiro precisamos analisar o objetivo. Porque estamos relembrando? O objetivo é não deixar apagar da nossa memoria aquilo que Deus fez por nós. Partindo da premissa da gratidão podemos contar a encantadora história da vinda de Jesus de diversas formas sem comprometer a verdade bíblica. Observamos os fiéis servos de Deus continuamente repetindo a mesma história através de cânticos, narrativas, dramatização em diversos cenários. Os pastores eram homens humildes, mas vieram e divulgaram a notícia. Homens educados, ricos e sábios vieram do Oriente; seguindo a estrela que os conduziu ao lugar que Jesus nasceu. Aqui está o extremo da sociedade encontrando-se na presença de Jesus e participando das bênçãos de Deus. Nisto percebemos que todos tiveram acesso ao Salvador e todos puderam e podem ainda hoje celebrar a Salvação de Deus por meio de Jesus. Quando pensamos nessa acessibilidade e nas justificativas dos homens, concluímos que as razões apresentadas para inovações fantasiosas não se sustentam, considerando que pessoas de vários seguimentos sociais mantiveram fieis a história da graça de Deus como cantada no cantor cristão de número cinquenta (50). As narrativas protagonizada por alguém que não conhece a história diante do personagem principal vai além do mico. É um escárnio e excludente...

 

CONCLUSÃO: Nesta data festiva onde se deveria honrar o aniversariante, muitos não atinam para isso. Pensam muitos mais em si mesmo do que naquele que deveria ser homenageado e honrado. O que estamos celebrando? Em nossas festas, o aniversariante estará presente? Se não, não faz o menor sentido dar o nome de natal de Jesus. É importante lembrar que nesta data nos foi dado o Salvador dos nossos pecados... Então, festejemos com intenso júbilo. Gloria da Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. Deus abençoe você e família.

Um feliz natal!

Pastor João Serafim.

Mensagem pregada dia 01/12/2024

MENSAGEM: UMA PORTA DE OPORTUNIDADES 

TEXTO: JO  10:1 -18

 

INTRODUÇÃO: Quando pensamos em portas, logo, pensamos em acessibilidade. Considerando que, portas é uma via de entrada e saída. Encontramos uma série de analogias bíblicas relacionadas com esse elemento. O próprio Jesus se apresentou como tal: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem” (Jo 10:9). Iremos pensar neste objeto sob a perspectiva de oportunidades.

 

I – A DIVERSIDADES DE PORTAS

Em se tratando propriamente do elemento porta, todos nós sabemos da diversidade existente que pode representar as inúmeras situações vividas pelas pessoas. Certamente os leitores e assistentes deste auditório já passaram por diversas portas neste dia, desde as portas de casa, carro e igreja, onde nos encontramos agora, e também dependeram de outro elemento chamado chave. Imagina se você tivesse perdido a chave de sua casa, armário, carro ou a chave daqui da igreja? Onde você estaria agora? Certamente seu acesso estaria comprometido nestes locais citados. Provavelmente muitos dos que estão lendo ou ouvindo esta mensagem em algum momento, encontrou  portas fechadas por alguma razão, seja por esquecimento, descuido, acesso não permitido ou por bloqueio... Uma das situações que tem sido acontecido com frequência na vida de muitas pessoas são os bloqueios de acesso. Quando o acesso é negado para alguém em algum portal geralmente houve repedidos erros. As advertências são pertinentes, tendo em vistas a existência de tais portas, é justamente por ter restrições, pelo contrário, teria acesso livre. Posto isso, obviamente, se está debaixo de chaves é porque tem algo precioso protegido. As portas existem com uma finalidade de proteger os acessos indevidos. A pergunta que se faz é: quem tem a chaves, código ou a senha de acesso?  

 

II – JESUS É A PORTA!    JO 10:9

Quando Jesus se identifica como porta, Ele estava diante de público formado por cuidadores de animais que entendia muito bem da relação do pastor com as ovelhas, que geralmente é um animal indefeso. Estes animais não oferecem nenhuma resistência quando aprisionados, mesmo com fome. Seu apego ao cuidador é de total confiança. Porém, sensível o suficiente para distinguir a voz de seu guia. O pastor de ovelhas geralmente conduz o seu rebanho para os lugares de segurança e provisão. Diríamos que trata de um cuidado personalizado como recomenda: “Conhece bem o estado de suas ovelhas, e presta atenção aos seus rebanhos” (Pv 27:23). O ofício de pastor requer diligência. Jesus é o único pastor que chama pelas ovelhas pelo nome e as conduz aos pastos verdejantes e águas tranquilas. A porta que Jesus abre para suas ovelhas dá acesso a vida plena, longe dos lobos devoradores. Neste texto, Jesus faz alusão aos mercenários que não passam pela porta. Quem seriam estes? São aqueles que violam os princípios, sai atropelando a tudo e a todos para valer sua opinião. Para esse, Deus não abre as portas. O mercenário aqui é uma figura do diabo, as ovelhas precisam estar atentas para ouvir a voz do bom pastor que é Jesus. Ouvir a voz do bom pastor Jesus é seguir uma rota de portas abertas. Entrará e sairá, ou seja, uma vida de liberdade, em Jesus não há prisão. Com a porta aberta por Jesus você encontrará inúmeras ouras portas abertas...

 

III – VOCÊ TEM A SENHA DA PORTA?  AP 3:20        

Durante um longo período fiquei responsável pelo RH da empresa onde trabalhava, uma das minhas atribuições era repassar o ticket alimentação para os funcionários. Geralmente a distribuição não ocorria toda no mesmo dia que chegava, o restante era colocado em um cofre com chave e uma senha que apenas eu sabia. Estas chaves chegaram em minhas mãos como as chaves tem chegado às mãos de muitas pessoas que exerce suas funções conforme as normas estabelecias. Quero dizer com isso que Deus coloca chaves em nossas mãos para abrir as portas necessárias. Nós podemos fechar as portas das oportunidades e abrir portas de oportunidades em nosso dia a dia. Aqui em nossa igreja existem umas chaves que dá acesso ao pátio e outra à igreja, mas através do acesso à igreja temos acesso a outras chaves que segue dando acesso às outras salas, entende como funcionam as coisas? Na vida também segue a mesma dinâmica. Você tem a chave do seu coração em suas mãos e pode entrega-la para quem desejar.  Se você abrir seu coração para o Senhor Jesus, outras portas em sua vida serão abertas para infinitas oportunidades, Ele promete para suas ovelhas; uma vida abundante...  Os mercenários irão apresentar atalhos, ou seja, um caminho mais curto, porém, inseguro. As portas que Deus abre ninguém fecha e as portas que Ele fecha ninguém abre. O código da chave de todas as portas da vitória possui apenas dez letras “OBEDIENCIA”. Eu tenho inúmeras senhas referente minhas transações relacionadas as atividades do dia a dia, em ambas exigem memorização. Contudo, isso não basta, é preciso exercitar a mesma. A obediência requer exercício de ouvir a voz do bom pastor Jesus e seguir suas orientações – abra a primeiro (seu coração) a porta para ele e siga suas dicas para as demais portas.

 

CONCLUSÃO: As coisas de valor não ficam expostas ao relento sem proteção. O Ser humano é tratado como algo muito precioso, ainda que a pessoa não se vê assim, Deus o trata como tal. O pastor que deu sua vida pelas ovelhas. O pastor não é invasivo, por isso ele chama suas ovelhas. Neste caso a chave é sua audição. Explicando: Se alguém ouvir a voz de Jesus e segui-lo, esse abriu a porta, se recusar, fechou a porta e muitas outras oportunidades.

 

Deus abençoe você!

Pastor João Serafim.  

Mensagem pregada dia 24/11/2024

 

MENSAGEM: PISANDO FAVO DE MEL

TEXTO:PV 27:7

 

INTRODUÇÃO: Podemos afirmar sem medo de errar que nossa geração tem sido a mais agraciada com as bênçãos espirituais. Temos tido acesso as diversas versões da bíblia, literatura teológica de alto nível, material de estudo bíblico com conteúdo pedagógico excelente, seminários com grade curricular abrangente... Contudo, encontramos um desprezo inexplicável pelo sagrado, mesmo com igrejas cheias, onde encontramos alternância na participação e frequência irregulares. Apesar do grande acesso ao conhecimento nos nossos dias observamos essa falta de temor.

I – BANALIDADE DA VERDADE

Uma das queixas recorrente dos anciões em nossos dias é a chamada banalização do precioso. Algo que em gerações passadas foi adquirido a duras penas, hoje com apenas poucos toques num celular é acessado. Exemplo: baixar um livro através de um pdf. Esta facilidade sem esforço, leva muitos a relativizar o conteúdo, porque também os conteúdos nocivos chegam com a mesma facilidade. Em função do imediatismo imposto pelo sistema tecnológico poucos se dispõe a fazer um exame minucioso do que de fato possui ou não relevância. A verdade deixou de ser absoluta e foi cunhada por relativa nesse universo de inversões. Se a geração contemporânea do ministério terreno de Jesus andava desconectada com a realidade (Lc 7:32), imagina a nossa que está farta de recursos pisando favo de mel. Nada em nosso tempo impressiona as pessoas, nada chama atenção, as pessoas parecem estar dopadas com tantas informações chegando até elas em tempo real que deixaram de ser seletivas. Um dos dons mais necessários e urgente para nosso tempo seria o discernimento; discernir o precioso do vil, o melhor do bom, o útil do agradável, o urgente do emergente e gerenciar o tempo que não espera por ninguém. A palavra do Mestre é incisiva: “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça...”(Mt 6:33). Esta busca é necessária. Porém, infelizmente muitos fazem dela apenas uma opção.      

II - JESUS CONFRONTA OS CUIRIOSOS DA MULTIDÃO – Lc 7:24-35

Por ocasião da prisão de João Batista, os seus discípulos foram enviados até Jesus para cerificar-se se realmente ele era o Messias esperado. Diante da indagação, Jesus responde com a realização alguns milagres, ou seja, contra fatos não há argumentos.  A partir daí, Jesus passa a confrontar os curiosos da multidão contrastando seu ministério com o de João, perguntando: “Que saístes a ver no deserto?...”(7:24). Nas pregações de João afluiu grandes multidões e a veemência com que ele pregava desmontava todos os que buscavam um conserto. Porém, os curiosos como os fariseus e os interpretes da Lei (7: 30) recusaram aceitar a mensagem como vinda de Deus. Quantas pessoas hoje em dia infiltram-se no meio da multidão nos templos apenas para satisfazer suas curiosidades para saber o estilo do mensageiro, como as pessoas vestem, se cantam bonito, se existe conforto na igreja, se as pessoas são bacanas. O conteúdo da mensagem fica em último lugar em seu critério de avaliação. Os pregadores de todas as gerações enfrentaram isso, mas nunca se viu tanta indiferença à verdade do evangelho como em nossos dias. Bem disso o apóstolo Paulo a respeito deste tempo: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentido coceira nos ouvidos”(2 Tm 4:3). O que interessa estas  pessoas? Apenas o entretenimento! Saibam vocês, a vida espiritual é coisa séria, igreja não é parque de diversão. Receba a palavra de Deus como regra e não como mais uma alternativa.

III – O QUE VOCÊ ANDA PROCURNDO?

Esta minha palavra passa longe de um desabafo. Porém, não deixo passar em branco meu inconformismo com algumas situações vivenciada por mim. A despeito dos evasivos, fica a justificativa por definição evasiva, ou seja, argumentos insustentáveis para quem realmente está com sinceridade espiritual. Tais argumentos como: Meu filho não está gostando, ora, quem define onde filho menor vai congregar? Outros argumentos como: A igreja está cheia, vazia, não gosto do louvor. Quando na verdade deveríamos analisar outros critérios para fazer parte de uma comunidade cristã. Um deles é se aquela instituição está comprometida com Deus e sua palavra. Quando vejo tais comportamento de pessoas com anos de caminhada, me entristece muito, saber que a solidez e maturidade espiritual passa longe. Qual é a última novidade do mundo gospel? Os avanços tecnológicos são acessórios, mas a comunhão com Deus através da oração e a aplicação da palavra de Deus continua sendo o essencial. O poder de Deus pode causar barulho, mas não é barulho que atrai o poder de Deus. O que estamos buscando? Invencionismo, entretenimento, egolatria, ostentação, competição e outras coisas mais tem feito parte do apetitoso cardápio dos consumidores insaciáveis do mundo gospel. Aqui não temos nada mais a lhe oferecer além daquilo que o Senhor deu – a sua palavra.

CONCLUSÃO: Que Deus tenha misericórdia de nós, e que possamos nos ater à sua palavra. Quando Jesus não é suficiente para nós ficamos de um lado para o outro perdido no próprio caminho. Eu fico com essa palavra do Mestre: “...Quem de mim se alimenta por mim viverá” (Jo 6:57b). desprezar essa verdade é pisar favo de mel. Jesus é o bastante para quem quer servir a Deus.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.