quarta-feira, 7 de maio de 2025

Mensagem pregada dia 04/05/2025

 

MENSAGEM: IGREJA, UM LUGAR DE CRESCIMENTO

TEXTO: GL 6:1-10

 

INTRODUÇÃO: O tempo pós-moderno em que vivemos é marcado pelo individualismo e os inimigos da igreja destilam seus venenos para desconstruir a base da formação da família espiritual que irá morar no céu, sob o pretexto de falhas. Entretanto, a família espiritual é constituída de seres humanos que estão em formação. Neste processo, qualquer um de seus membros são passivos de erros e sujeitos a correção até alcançar o nível desejado por Deus (Ef 4:13). Vejamos estes processos sob a perspectiva de família...

I – A FASE DO APRENDIZADO Gl 6_1,2

Num ambiente familiar saldável se aplica a mesma dinâmica estabelecida no texto acima no que refere aos aprendizes. Os pais que são experimentados na escola da vida sabem muito bem da necessidade de exercer a mansidão e humildade com os filhos na fase da inocência. As crianças repetidas vezes na urgência de agradar acabam atrapalhando mais do que ajudando. Contudo, os pais usam da paciência para direcioná-las ao proposito maior do crescimento. A nossa jornada com Cristo é descrita como uma nova vida, ou seja, uma nova caminhada em direção oposta da vida sem Cristo. Esta nova filosofia de vida para os membros da família de Cristo – chama-se novo nascimento. Isto significa por definição que requer novos métodos para aplicar-se a vida nova. Neste processo, os membros da família que já amadureceram devem instruir aqueles mais novos que se encontram na fase de aprendizado, seguindo a mesma dinâmica do ambiente familiar que exige paciência e humildade visando o crescimento de ambos. Estou fazendo esta aplicação a propósito, considerando que no mês de maio comemora-se o mês da família. Não obstante, toda família que não observa os princípios da mansidão e humildade pode incorrer nos mesmos erros por revelar sua humanidade e igualdade como os demais mortais. No ditado popular, se diz: “quem tem telhado de vidro não pode atirar pedras”. Portanto, com humildade e paciência podemos ajudarmos mutuamente.

II – A FASE DA EXECUÇÃO    Gl 6:3-5

A família de forma geral é tratada como uma instituição que segue os padrões hierárquicos onde contempla o homem como líder executivo, mulher como moderadora e os filhos na parte operacional independente do gênero. O bom funcionamento do lar depende muito da liderança sob os fundamentos apontados no primeiro top: Humildade e mansidão. Como é em qualquer instituição, o lar precisa de liderança para apontar o caminho onde se espera chegar. Na fase da execução somos tentados a querer impor nossas ideias sem ouvir os mais experientes. Mas, também não se dever ficar engessado com as ideias alheias. Até porque devemos ouvir para chegar a um consenso de sentimentos para definir ações próprias (6:4). A capacitação é justamente para trazer segurança e não o orgulho que ignora as demais pessoas. Aos novos membros recomendamos buscar o crescimento junto aos cursos que serão disponibilizados pela família Batista Renascer. Precisamos ser operantes na obra de Deus. Muitos insistem ficar na mamadeira à vida toda. Esperando tudo nas mãos e se colocando como vítima do sistema, alegando que ninguém o ama. Nisto se aplica o ditado: “Quem não é visto não é lembrado”. A moral do ditado é: Existem pessoas que não envolve com nada na vida da igreja e depois reclama que ninguém lembra dela! Assim também acontece com membros da família. Nunca participa das datas comemorativa em família. No dia que não é convidada fica toda ressentida, reclamando: Esqueceram de mim, ninguém lembra que existo. Ora, tenham paciência! Portanto, procurem envolver-se. Aqui não vale desculpa que não sabe, estamos aqui para aprender. As células são opções viáveis a todos.

III – TRANSFERIR CONHECIMENTOS – Gl 6:6-10

Muitos justificam que não há mais interesse das pessoas em aprender. Isso não é verdade, o que ocorre muitas vezes é que a ofertas de conhecimento e experiências são sempre do mesmo modo, é como café requentado, onde não acrescenta nada. O nosso tempo é muito precioso para ficar horas e horas ouvindo ladainha que não agrega coisa alguma em nossas vidas. Mas, isso também não justifica a indiferença e abandono. Quem sente raquítico deve procurar o médico. Neste caso aqueles que encontram mais preparados devem propor a fazer aquilo que deve ser feito. Imagina uma família onde todos se apegam as críticas sobre as tarefas domesticas, obrigações financeiras e código de ética? Alguém precisa tomar a iniciativa para corrigir o que está fora de ordem. A igreja não é lugar de competição e nem de omissão. Qualquer situação na igreja fora de ordem diz respeito a mim. Considerando que, os possíveis erros depõem contra mim que faço parte dela. O escritor sagrado apela para o bom senso, dizendo: “Não cansem de fazer o bem”. Principalmente aos da família da fé. As implicações da omissão são devastadoras porque fecha as portas do reino, ou seja, ninguém vai desejar e acreditar numa família que nega socorro para seu ente querido. E para refrescar nossa memória somos lembrados da lei da semeadura. O plantio pode ser escolhido. Porém, a colheita não. O que você tem plantado? O individualismo não funciona em lugar algum, muito menos no reino de Deus.

CONCLUSÃO: Fazer parte da família espiritual torna relevante quando damos a importância a palavra de Deus no que refere o amor ao próximo. Nesta designação Deus deixa de ser Pai meu, para ser Pai nosso, ou seja, somos irmãos. Assim sendo, a conquista do irmão me alegre, mas o fracasso do irmão me entristece. Esta igreja espera de seus membros mais que a compreensão de mistério, espera vivencia de irmandade como requer Nosso Pai celestial.

Deus abençoe você!

 Pastor João Serafim.

 

 

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