MENSAGEM: IGREJA, UM LUGAR DE CRESCIMENTO
TEXTO: GL 6:1-10
INTRODUÇÃO:
O tempo pós-moderno em que vivemos é marcado pelo individualismo e os inimigos
da igreja destilam seus venenos para desconstruir a base da formação da família
espiritual que irá morar no céu, sob o pretexto de falhas. Entretanto, a
família espiritual é constituída de seres humanos que estão em formação. Neste
processo, qualquer um de seus membros são passivos de erros e sujeitos a
correção até alcançar o nível desejado por Deus (Ef 4:13). Vejamos estes
processos sob a perspectiva de família...
I
– A FASE DO APRENDIZADO Gl 6_1,2
Num
ambiente familiar saldável se aplica a mesma dinâmica estabelecida no texto
acima no que refere aos aprendizes. Os pais que são experimentados na escola da
vida sabem muito bem da necessidade de exercer a mansidão e humildade com os
filhos na fase da inocência. As crianças repetidas vezes na urgência de agradar
acabam atrapalhando mais do que ajudando. Contudo, os pais usam da paciência
para direcioná-las ao proposito maior do crescimento. A nossa jornada com
Cristo é descrita como uma nova vida, ou seja, uma nova caminhada em direção
oposta da vida sem Cristo. Esta nova filosofia de vida para os membros da
família de Cristo – chama-se novo nascimento. Isto significa por definição que
requer novos métodos para aplicar-se a vida nova. Neste processo, os membros da
família que já amadureceram devem instruir aqueles mais novos que se encontram
na fase de aprendizado, seguindo a mesma dinâmica do ambiente familiar que
exige paciência e humildade visando o crescimento de ambos. Estou fazendo esta
aplicação a propósito, considerando que no mês de maio comemora-se o mês da
família. Não obstante, toda família que não observa os princípios da mansidão e
humildade pode incorrer nos mesmos erros por revelar sua humanidade e igualdade
como os demais mortais. No ditado popular, se diz: “quem tem telhado de vidro
não pode atirar pedras”. Portanto, com humildade e paciência podemos ajudarmos
mutuamente.
II
– A FASE DA EXECUÇÃO Gl 6:3-5
A
família de forma geral é tratada como uma instituição que segue os padrões
hierárquicos onde contempla o homem como líder executivo, mulher como moderadora
e os filhos na parte operacional independente do gênero. O bom funcionamento do
lar depende muito da liderança sob os fundamentos apontados no primeiro top:
Humildade e mansidão. Como é em qualquer instituição, o lar precisa de
liderança para apontar o caminho onde se espera chegar. Na fase da execução
somos tentados a querer impor nossas ideias sem ouvir os mais experientes. Mas,
também não se dever ficar engessado com as ideias alheias. Até porque devemos
ouvir para chegar a um consenso de sentimentos para definir ações próprias
(6:4). A capacitação é justamente para trazer segurança e não o orgulho que
ignora as demais pessoas. Aos novos membros recomendamos buscar o crescimento
junto aos cursos que serão disponibilizados pela família Batista Renascer.
Precisamos ser operantes na obra de Deus. Muitos insistem ficar na mamadeira à
vida toda. Esperando tudo nas mãos e se colocando como vítima do sistema,
alegando que ninguém o ama. Nisto se aplica o ditado: “Quem não é visto não é
lembrado”. A moral do ditado é: Existem pessoas que não envolve com nada na
vida da igreja e depois reclama que ninguém lembra dela! Assim também acontece
com membros da família. Nunca participa das datas comemorativa em família. No
dia que não é convidada fica toda ressentida, reclamando: Esqueceram de mim,
ninguém lembra que existo. Ora, tenham paciência! Portanto, procurem envolver-se.
Aqui não vale desculpa que não sabe, estamos aqui para aprender. As células são
opções viáveis a todos.
III
– TRANSFERIR CONHECIMENTOS – Gl 6:6-10
Muitos
justificam que não há mais interesse das pessoas em aprender. Isso não é
verdade, o que ocorre muitas vezes é que a ofertas de conhecimento e experiências
são sempre do mesmo modo, é como café requentado, onde não acrescenta nada. O
nosso tempo é muito precioso para ficar horas e horas ouvindo ladainha que não
agrega coisa alguma em nossas vidas. Mas, isso também não justifica a
indiferença e abandono. Quem sente raquítico deve procurar o médico. Neste caso
aqueles que encontram mais preparados devem propor a fazer aquilo que deve ser
feito. Imagina uma família onde todos se apegam as críticas sobre as tarefas
domesticas, obrigações financeiras e código de ética? Alguém precisa tomar a
iniciativa para corrigir o que está fora de ordem. A igreja não é lugar de
competição e nem de omissão. Qualquer situação na igreja fora de ordem diz
respeito a mim. Considerando que, os possíveis erros depõem contra mim que faço
parte dela. O escritor sagrado apela para o bom senso, dizendo: “Não cansem de
fazer o bem”. Principalmente aos da família da fé. As implicações da omissão
são devastadoras porque fecha as portas do reino, ou seja, ninguém vai desejar
e acreditar numa família que nega socorro para seu ente querido. E para
refrescar nossa memória somos lembrados da lei da semeadura. O plantio pode ser
escolhido. Porém, a colheita não. O que você tem plantado? O individualismo não
funciona em lugar algum, muito menos no reino de Deus.
CONCLUSÃO:
Fazer parte da família espiritual torna relevante quando damos a importância a
palavra de Deus no que refere o amor ao próximo. Nesta designação Deus deixa de
ser Pai meu, para ser Pai nosso, ou seja, somos irmãos. Assim sendo, a
conquista do irmão me alegre, mas o fracasso do irmão me entristece. Esta
igreja espera de seus membros mais que a compreensão de mistério, espera
vivencia de irmandade como requer Nosso Pai celestial.
Deus abençoe você!
Pastor João Serafim.
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