segunda-feira, 2 de junho de 2025

Mensagem pregada 01/06/2025

 

MENSAGEM:  LEALDADE, UM CHAMADO CRISTÃO

TEXTO: OSÉIAS 12:6

INTRODUÇÃO:   A lealdade é uma virtude que deve ser cultivada no seio da família biológica e espiritual. Esta virtude está aliada a outras qualidades como fidelidade e honestidade (1 Pe 3:2) e bom caráter. Infelizmente muitas pessoas não são leais com os outros e, as vezes nem com elas mesmas. Este valor é revelado como lidamos com as pessoas, em como cumprimos os nossos compromissos e como somos fiéis aos nossos princípios. Vejamos em termos práticos esse atributo moral chamado lealdade.

I – LEALDADE

Como se define lealdade? Veja o conceito: “Consideração aos preceitos que dizem respeito à honra, à decência e à honestidade. Que honra seus compromissos com retidão e responsabilidade; probidade”.  Ser leal é uma virtude pouco praticada em nossos dias. Infelizmente, em todos os âmbitos da vida, haverá muitos atrativos para a deslealdade devido a corrupção generalizada da sociedade, traições e infidelidades tem ocorrido em grande escala. Mas como cristãos somos desafiados a praticar esse princípio, à luz das Escrituras para alcançarmos as promessas de Deus (Mt 7:12). Ao preconizar essa virtude alcançaremos êxito sobre a inclinação da desonestidade inerente a nossa natureza terena (Sl  1). A lealdade revela o caráter firmado com os valores de Deus. A lealdade é importante para o exercício de outras virtudes como fidelidade e honestidade. Os reflexos da ausência destes valores se veem em todos seguimentos sociais. Contudo, a fonte originaria dessa desumanidade é o resultado dos lares desalinhados com os princípios da Sagradas Escrituras. O reconhecimento dos princípios escriturísticos proporciona uma interação legitima repleta de lealdade, vejamos o exemplo abaixo.

II – EXEMPLO DE LEALDADE - RUTE 1:1-18

No relato bíblico acima, observamos a lealdade de Rute para com sua sogra Noemi. Depois da morte do marido e dos dois filhos, Noemi decidiu voltar para sua terra natal (Belém). Sua nora Rute, também viúva, numa atitude corajosa e confiante, insiste em querer acompanhar a sogra como revela o versículo 16. A lealdade de Rute surpreende e supera os laços de sangue e parentesco, e nos ensina preciosas lições. Rute insistiu em seguir com a sogra ainda que não houvesse laço sanguíneo entre elas e mesmo sem saber o que aguardava na nova terra. Além de laços familiares, havia entre elas diferenças culturais. Mesmo assim, Rute escolheu viver com o povo de sua sogra. Rute e Noemi tinha um vínculo fortíssimo de cumplicidade, que quebrou a barreira do preconceito. Isso só fortaleceu a amizade entre elas. Diante de todos esses laços, o sentimento mais leal foi o amor e o cuidado que Rute nutria pela sogra, importando-se mais com Noemi do que consigo mesma, a ponto de não preocupar com seus próprios interesses e optar em acompanhá-la. Assim, Rute foi direcionada com segurança, impulsionada com firmeza e seguir confiantemente os planos que o Senhor traçaria para sua vida dali em diante. Planos que incluíam que ela fizesse parte da genealogia do Salvador Jesus (Mt 1:5). Onde Rute aprendeu ser leal? Certamente foi no seio da família. Portanto, devemos instruir nossa família neste princípio. Vemos deslealdade em muitos redutos, a começar nos lares: Cônjuges desleais aos votos matrimoniais, assim segue: pais, filhos, patrões, funcionários, alunos e professores, pastores e ovelhas e políticos etc. Porém, os cristãos seguem caminho inverso da sociedade corrompida.

 

III – DESENVOLVENDO AS VIRTUDES - 2 Pe 1:3-11

Em função do pecado o homem tornou a única criatura que precisa ser ensinada para sobreviver. As demais criaturas não passam por escolas. Enquanto o ser humano a duras penas assimila os princípios sociais. No coletivo do reino animal em cada espécie age instintivamente sem conflitos comuns aos humanos. Vejam um exemplo clássico do que eu estou dizendo: “Observa uma colmeia, um formigueiro, pássaros fazendo ninho etc.  Periodicamente os governantes avaliam o comportamento da humanidade através de um marco civilizatório. Os sociólogos estudantes do comportamento humano tiram suas conclusões sobre os avanços da sociedade na proteção dos direitos humanos na garantia dos direitos básicos como: Promoção da igualdade, princípios éticos e morais. Contudo, são esforços meramente humanos que fica muito aquém da proposta divina. O cristão é desafiado a viver piedosamente não por medo de punição ou censura, mas por consciência e capacitação divina para viver livre da corrupção das paixões mundanas ( v 4).  Como e porque devemos apropriarmos dessas promessas? Por causa da sua preciosidade e sua coparticipação da natureza divina.  Nesta coparticipação estão os atributos morais. Bondade, misericórdia, verdade, justiça, amor, lealdade (v – 5-7). Devemos procurar com diligencia agregar estes valores à vida para tornamos produtivos (v – 10). Estas virtudes devem ser aprendidas na vivência. O crescimento nas referidas virtudes torna-se alcançável devido a promessa de capacitação descrita no versículo 3, onde afirma que recebemos poder daquele que nos chamou – Jesus. Portanto, nada de ficar inativo e infrutífero, antes, procuremos crescer nas boas obras e revelando nossa identidade como verdadeiros filhos da luz.

 

CONCLUSÃO: No exercício dessas virtudes como estilo de vida é que nos revela como verdadeiros filhos de Deus. Isso é aprendido, a justiça, gratidão, generosidade e lealdade precisa ser parte do nosso viver cristão. Afinal, os ramos produzem os frutos inerentes ao tronco. Jesus é a videira e nós os ramos. Seja leal a Deus, e Ele te honrará.

Deus te abençoe!

Pastor João Serafim.

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