MENSAGEM: PATRIA CELESTIAL
TEXTO: HB 11: 13 – 16
INTRODUÇÃO: Nesta ultima década,
os meios de comunicação quase todos os dias noticiam o drama dos
refugiados próximos aos campos de guerras. Estas reportagens sempre nos comovem
por saber que famílias inteiras fizeram suas bagagens sem esperança de voltar
para a sua terra de origem. Ao assistir tais episódios, nos arremetemos ao ocorrido com o povo de Deus que viveu
peregrinando com oportunidade de retornar à sua terra de origem, porém, não o
fez, por escolher agradar a Deus e
preferindo peregrinar com a esperança de ser introduzido em pátria superior, a
celestial.
I – PEREGRINO POR OPÇÃO OU DE CORAÇÃO?
Não me acho digno de emitir juízo sobre as razões que
levaram estes refugiados a este estado de coisas em que se encontram. Mas,
gostaria de fazer um contraste entre os tais e os que fizeram por escolha ( 11.
24-27). Moisés tinha opções, ou seja, ficar conformado com o pecado do Egito ou
ir para o deserto. “Permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível”. Não
é o caso destes infelizes que são dignos de compaixão e são alvos das nossas
orações. Os quais, saíram sem rumo, do contrário morreriam impiedosamente pela
fome, ou pela guerra ideológica, ou pelo estado islâmico filosófico. O
peregrino de coração não está à procura de sobrevida, ao inverso da
sobrevivência, seu maior desejo não é a comodidade e sim a consagração ao
Eterno sem levar em conta os lugares designados. Escolher uma vida santa nem
sempre nos levam as vias que conduz aos palácios ou a uma zona de conforto.
Entretanto, quando vemos o invisível como Moisés “ preferindo ser maltratado
junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado”. Alguns
são expulsos e outros optam pelo deserto por não concordarem com o mal feito,
uma coisa é certa que precisamos conscientizar que o melhor lugar de se estar é
no centro da vontade de Deus.
II – FUGITIVOS E CONFORMADOS
A morte física só não ira
acontecer para aqueles que forem arrebatados, descartada esta possibilidade,
fatalmente mais cedo ou mais tarde em qualquer lugar teremos que enfrentar a
realidade da morte. A maneira que a morte acontece não importa muito; Mas o
estado da alma é que faz toda a diferença. João Batista que batizou Jesus
morreu decapitado. Contudo, sua vida
estava alinhada com Deus e desalinhada com os palacianos (Herodes). A
fuga para o palácio ou para o deserto nem sempre é sinônimo de salvação segundo
Cristo: “ Pois, quem quiser salvar sua vida perdê-la-á; quem perder a sua vida
por minha causa, esse a salvará. Que aproveita o homem ganhar o mundo inteiro,
se vier a perder-se ou a causar dano a si mesmo?” (Lc 9.24,25). Buscar a
sobrevivência ou comodidade é a realidade de muitos. Estes, para não perder a
boquinha jamais denunciam os pecados dos Herodianos dos nossos dias por medo de
ser expulsos da sua zona de conforto a preferir os prazeres passageiros.
Contudo, estão morrendo gradativamente como aqueles esqueletos apresentados nas
reportagens que chocam o mundo. A
desnutrição da alma é tão chocante quanto a desnutrição física, embora poucos
tem esta percepção do homem como um ser espiritual, que possui uma proposta de
uma morada eterna e que deve ser preconizada, seja vivendo no palácio ou no
deserto. Não perca de vista a pátria (Fl 3.20).
III – SOFRIMENTO HUMANOS
Nenhuma pessoa
em são juízo aprecia o sofrimento. Mas, inevitavelmente faz parte da nossa
vida, como afirma o apóstolo Pedro “E, se é com dificuldade que o justo é
salvo, onde vai comparecer o ímpio, sim, o pecador?” ( 1ª Pe 4.18).O sofrimento
faz parte da contingência humana, alguns mais e outros menos, estes mistérios
só serão revelados na eternidade. Porém, precisamos ser seletos em nossas
escolhas se preferimos os prazeres efêmeros ou a eternidade com Deus. Muitos
estão sofrendo aqui por estar desarmonizado com a vontade de Deus e outros que
foram preparados para sofrer como diz Paulo; “ Porque vos foi concedida a graça
de padecerdes por Cristo e não somente crê nele” ( Fl. 1.29). A bíblia afirma
que nenhuma tentação é sobre-humana, ou seja, que o homem é capacitado a
suportar, como na lista dos heróis da fé,
em Hebreus onze figura aqueles que enfrentaram até morte por amor a
Deus. Isto significa que mesmo morrendo não negaram a Deus. Ver o invisível
como Moisés, faz toda a diferença para mantermos nosso foco nesta pátria
celestial. Às vezes valorizamos muito as coisas desta terra tudo porque
esquecemos daquele que deixou o céu e veio aqui para ser morto em por nosso
resgate e preparar um lugar (céu ) para todos nós. Ficar apegado a esta terra é
desmerecer o que Cristo fez para nos dar esta pátria celestial. Pensemos nisto
e almejemos estar com ele eternamente.
CONCLUSÃO: Viver aqui sem dor e sofrimento às vezes torna
inevitável. Contudo, estas dores podem ter um fim dependendo da nossa escolha.
A promessa do novo céu e nova terra nos alenta em esperança da justiça de Deus
que promete por fim a toda dor. Na pátria celestial não haverá mais lagrimas,
nem morte e nem dor, porque tudo se fará novo. Se você desejar este lugar é só
ter fé em Jesus, que foi preparar lugar e seu desejo é que estejamos com ele
neste lugar de gloria.
Deus te abençoe.
Pr. João Serafim
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