Estudo mostra que cerca de 1,5 mil pastores abandonam o ministério
pastoral todos os meses
O jornalista Marcelo Brasileiro
publicou uma matéria na revista Cristianismo Hojena qual falou sobre a
quantidade crescente de pastores que abandonam o ministério pastoral por não
suportarem as cobranças que esse sacerdócio exige.
A reportagem aponta pesquisas como a
realizada pelo ministério LifeWay, que aponta que apesar de se sentirem
privilegiados pelo cargo que ocupavam (item expresso por 98% dos
entrevistados), mais da metade dos pastores entrevistados, ou 55%, afirmaram
que se sentiam solitários em seus ministérios e concordavam com a afirmação
“acho que é fácil ficar desanimado”.
Outra pesquisa sobre o tema é a do
Instituto Francis Schaeffer, que revelou que, no último ano, cerca de 1,5 mil
pastores têm abandonado seus ministérios todos os meses por conta de desvios
morais, esgotamento espiritual ou algum tipo de desavença na igreja. Em uma das
maiores denominações pentecostais do país, a Igreja do Evangelho Quadrangular
(IEQ), cerca de 70 pastores saíram da igreja por mês desde o ano passado.
Não se trata de pessoas que abandonam
a fé cristã, mas de líderes que deixam o púlpito por não suportarem o as
exigências do cargo.
Temos como exemplo o pastor José
Nilton Lima Fernandes, 41 anos, que durante todo o ano de 2011 esteve de
licença e afirma que essa experiência lhe mostrou que é possível servir ao
ministério pastoral sem estar dirigindo uma igreja. “Não acredito mais que um
ministério pastoral só possa ser exercido dentro da igreja, que o chamado se
aplica apenas dentro do templo. Quebrei essa visão clerical”, explica.
“Eu entrei num processo de morte.
Adoeci e tive que procurar ajuda médica para me restabelecer”, completou o
pastor, que conta ter pedido licença da sua função na Igreja Presbiteriana
Independente (IPI) no final de 2010, depois de quase 15 anos enfrentando
problemas.
Atualmente Nilton está casado
novamente e retomou seu trabalho como pastor em uma IPI da zona leste da
capital paulista.
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