MENSAGEM: MULHERES VIRTUOSAS
TEXTO:
JZ 4. 1 -24
INTRODUÇÃO: A nossa geração tem sido marcada pelas
manifestações de todos os seguimentos de
classes em defesa de seus pares, com isto encampam as mais variadas
reivindicações, algumas plausíveis e outras nem tanto ou, até controversa. Ao
valer deste expediente como imposição, nem sempre sugere sabedoria,
considerando que aqueles que trabalham harmonizados com as leis naturais com
suas aptidões ganham visibilidade em todas as esfera de ação sem forçação de
barra, seja no âmbito familiar, espiritual e trabalho etc. O reconhecimento não
segue o víeis da imposição; mas por habilidade como no exemplo destas mulheres Débora
e Jael que se distinguiram em seu tempo quando imperava a cultura da supremacia
do gênero masculino. Por que será que elas se destacaram? Vejamos o texto diz:
I – A TRIPSE FUNÇÃO DE DÉBORA
Assumir muitas funções não é para todos, até porque
funcionamos como um corpo que objetiva a utilização de todos os membros. Mas,
por circunstancia aqueles que são responsáveis não se furta diante situações
emergentes que requer uma tomada de posição imediata, onde não dá para ficar
contando com a boa vontade de pessoas omissas.
Antes de acumular funções Débora aprendeu ser submissa a Deus. A dona de
casa, juíza e profetiza se viu obrigada sair a frente de uma guerra por fragilidade
de Baraque general do exército de Israel “Então, lhe disse Baraque: Se fores
comigo, irei; se porém, se não fores comigo, não irei” (Jz 4.8). Por respostas
como a de Baraque é que muitos se encontram com acúmulo de cargo. Podemos
assegurar que Débora possuía muita sabedoria para conciliar suas funções para
não comprometer a qualidade dos seus serviços. A bíblia descreve como a juíza
dava seus atendimentos: “Ela atendia debaixo da palmeira ...” (Jz 4.5). Imagina
uma mulher assentada debaixo de uma arvore tendo a sua frente uma longa fila de
homens carrancudos de barbas longas se expondo diante de uma mulher recebendo
suas respectivas sentenças. Para aquela época era no mínimo inusitado, mulher
dando ordem a homens, não tenha dúvida que sua autoridade vinha de Deus.
II – UMA GERAÇÃO PERDIDA SEM REFERÊNCIA
Após
a morte de Eudes o povo afastou se de Deus e tornou escravo de Jabim rei de
Canaã e, por vinte anos viveram oprimidos sem levantar um homem sequer para
defendê-los, foi quando Débora manifestou como juíza. Naqueles tempos o povo de
Israel estava desorientado e muito confuso. O pecado segou a visão do povo
assim como hoje muitos tem sido cegado através do afastamento do Criador. A
pergunta é: Por que este povo não buscou a Deus nos primeiros anos de
escravidão? Por que demorou tanto, uma vez que eles sabiam que Deus podia
libertá-los? Tudo isto parece surreal se não fosse a realidade de muitos hoje.
Quantos estão sendo escravizados hoje, sendo oprimido e sofrendo barbaridade
mesmo sabendo da existência de um Deus todo poderoso. Passam-se anos e anos e
as pessoas insistem em viver longe de Deus, os Síceras dos nossos dias (generais
do mal) têm oprimido a muitos, e mesmo
assim os escravos não clamam a Deus por socorro. O Eterno levanta pessoas que
se disponham a servi-lo com integridade seja homem ou mulher, trata-se de quem
se dispor, se a sua casa está sem direção e sem rumo você pode ser uma referência
como Débora. Você não depende de um gabinete, ar condicionado ou bens materiais
para ajudar na libertação dos oprimidos, você depende de força de vontade.
III – ENFRENTANDO O INIMIGO
Débora sai de debaixo da Palmeira para enfrentar o
inimigo que estava humilhando o seu povo por vinte anos. Débora profetiza sobre
o plano de libertação de Deus para seu povo através do General Baraque.
Contudo, a timidez do General o descredenciou da honraria de general vencedor,
Ela por suas convicções se dispôs ir a frente de uma guerra. Hoje o
inimigo tem feito a festa dentro da
igreja, na família, sempre com a justificativa: “a se eu fosse ou, se eu
pudesse”. Todas as vezes que agimos assim, estamos atestando que o inimigo
(problema) é mais poderoso que o nosso Deus. Na visão de Baraque a guerra era
sua, para Débora os inimigos não era somente dela, mas de Deus, pela sua canção
podemos entender a sua visão combate
“
Assim, ó Senhor, pereça todos os teus inimigos! Porém, os que te amam brilham
como sol quando se levantam no seu resplendor” ( Jz 5.31). Mulheres geralmente
se destacam pela percepção, entretanto, quando as mesmas alinham suas vidas com
Deus todo poderoso a sua visão torna ampliada aguçada. Estar atento ao que está
acontecendo na casa, no trabalho e na igreja demonstra a vivacidade da mulher
virtuosa. Quando o temido inimigo se viu apertado, ele refugiou na casa de
Jael. Esta mulher teve a honra de eliminar o inimigo definitivamente usando dos
instrumentos que ela sabia manusear: estaca e martelo por ser do oficio de
fazedores de tendas. Quando uma mulher obedece ao Senhor o que ela possui pode
tornar uma arma poderosa contra o inimigo.
CONCLUSÃO: Nossas armas não são carnais, e sim espirituais. Para
ser mulher vencedora faz se necessário munir da sabedoria de Altíssimo. Seja no
lar, na igreja ou vida secular não podemos apoiar sobre os recursos naturais,
mais requer viver na dependência de Deus que nos dá novas estratégicas para
cada batalha. Sua promessa é que as suas misericórdias se renovam a cada manhã.
(Lm 3.22,23).
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