MENSAGEM:
JESUS RESSUSCITOU VENCENDO A MORTE
TEXTO: MT
28. 1 – 17
INTRODUÇÃO: A bíblia
descreve a morte como um inimigo a ser vencido ( 1ª Cor 15.26) que reinou com
domínio absoluto desde Adão até Moisés (Rm 5.14). Sob o regime da lei mosaica,
a morte tornou-se ainda mais terrível porque a lei deu-lhe mais força e visibilidade, com isso o pecado tomou
forma de acusação como um ferrão pontiagudo para intimidar e ameaçar-nos (
15.55,56). Após a ressurreição temos a promessa de receber um corpo semelhante
ao de Cristo que foi o primeiro a vencer a morte (15.21,22). Glórias a Deus por
nosso Senhor Jesus que triunfou sobre a morte nos dando a esperança de
recebermos a imortalidade.
I – A MORTE
FOI A SENTENÇA RECEBIDA PELA DESOBEDIÊNCIA DE NOSSOS PAIS NO ÉDEN
Quando
o homem foi colocado no jardim do Éden, ele recebeu uma ordem expressa do
Criador: de toda a árvore do jardim comereis livremente, mas da árvore do
conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres,
certamente morrerás. Posto isto, homem seria responsabilizado por suas
escolhas, mesmo conhecendo as consequências ele resolve fazer o teste de comer
e culminou na morte de toda a raça humana. Pelo pecado de um homem entrou o
pecado e a morte no mundo. Por esse ato de transgressão veio o juízo da morte e
condenação sobre todos os homens, mas também Deus decidiu que apenas por um só
ato de justiça viesse a graça sobre todos os homens para a justificação que dá
vida. O homem foi expulso do paraíso por causa de sua transgressão, agora ele
pode retornar por meio daquele que veio para tirar o domínio da morte e nos dar
vida por meio de Jesus Cristo nosso Salvador. O juízo será implacável sobre
aqueles que permanecerem na família de Adão, o conselho é para que refugiemos
na família de Cristo.
II – AS EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
Há uma máxima que afirma: “Contra
fatos não há argumentos”. Quanto à ressurreição de Jesus, temos evidências
documentais e testemunhas oculares que demonstram a realidade dos fatos na narrativa
bíblica. A história secular registra em seus anais; o antes e o depois de
Cristo. Contudo, a igreja de Cristo é uma das maiores prova da ressurreição de
Jesus porque a doutrina fundamental de seus seguidores apóia sobre o ensinamento:
Morte e ressurreição de Jesus pelos pecadores. Ao longo de sua existência não
houve nenhuma instituição que sofreu tantos ataques de opositores como a igreja
de Cristo, mas ela segue seu curso triunfante anunciando que Jesus está vivo.
Os primeiros ataques à igreja vieram da elite religiosa contemporânea dos
apóstolos que os ameaçaram dizendo que não deveriam afirmar que Jesus estava
vivo: “Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem
ensinassem em nome de Jesus. Mas Pedro e João lhe responderam: Julgai se é
justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não
podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4.18 -20). Ao falar
da ressurreição daquele que foi morto de maneira injusta (At. 2.21 - 23),
incomodou e incomoda ainda hoje o impostores religiosos que encontram-se mortos
espirituais com obras mortas através de rituais e cerimônias formais. Ninguém
pode deter aqueles discípulos repleto do Cristo vivo. Para você ele está vivo?
III – RELACIONAR-SE COM O SALVADOR
RESSURRETO
Enquanto Jesus estava com os
discípulos em carne e osso, eles tiveram um relacionamento relativamente bem
intenso com ele, neste ínterim, revelaram suas fragilidades e não puderam ver o
além da sua humilhação. Todavia, após a sua ressurreição vislumbraram o Cristo
em sua glorificação. Relacionar com Cristo em sua humilhação é uma coisa, mas,
relacionar com o Cristo ressurreto é outra coisa bem diferente. Quem melhor
descreve isto na minha concepção é o apóstolo Paulo que diz: “Ora, se já
morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos”(Rm 6.8). Jesus em sua
humanidade relacionou até mesmos com seus algoz, os quais foram confrontados em
seus engodos religiosos. Porém, após a ressurreição apenas quinhentas pessoas piedosas
conseguiram vê-lo, a incredulidade de Tomé foi duramente censurada, outros
tiveram o privilégio tomar a refeição com ele na praia (Jo 21.1 – 14).
As informações de Cristo todos podem ter; tal qual o
resultado da pesquisa de opinião feita por Ele juntos aos discípulos: “Quem diz
o ser o filho do homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros:
Elias; e outros: Jeremias ou alguns dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?
Respondeu Pedro: Tu és o Cristo o filho do Deus vivo” (Mt 16. 14-16). Hoje
muitos tem uma visão do Cristo como as pessoas daqueles dias: Milagreiros,
quebra-galho, pronto socorro. Enquanto estivermos atrelados com este mundo não
podemos relacionar com o Cristo ressurreto. Temos que morrer e ressuscitar para relacionarmos com ele.
“Então, Jesus lhe disse: Não temais! Ide avisar a meus irmãos que se dirijam à
Galileia e lá me verão.” (v 10).
CONCLUSÃO: A celebração da ressurreição de Jesus é um dever do
cristão, considerando que a doutrina da ressurreição é o principal pilar da
nossa justificação porque foi através de sua morte e que temos o cancelamento
dos nossos pecados e em sua ressurreição temos a nossa redenção restaurada com
Deus. Contemplar o Cristo meramente histórico não me acrescenta absolutamente
nada. Mas, quando através da minha união com ele em sua morte e ressurreição o
vejo como o filho do Deus vivo, isso me dimensiona a uma relação de vivo para
vivo. Ele vive, é necessário relacionar com o Deus de vivos e não com o Deus de
mortos.
Deus te abençoe. Pastor João Serafim.
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