segunda-feira, 1 de abril de 2019

Mensagem pregada dia 31/03/2019 que será compartilhada na célula dia 04/04/2019

MENSAGEM: VIGILÂNCIA ESPIRITUAL         
 COL 4. 2 – 6

INTRODUÇÃO:  Somos convidados a viver em um estado de vigilância espiritual a partir de uma série de ações práticas que nos identifica como filhos e amigos de Deus. Uma vez chamados para o reino da luz e fazendo parte do mesmo, devemos fazer de tudo naquilo que depende de nós para manter a chama do evangelho sempre acesa, para tanto exige de cada um, a vigilância em oração, suplica e sabedoria para captar as oportunidades do reino. Agora portadores da natureza divina devemos no mínimo manter ou avançar no progresso espiritual e nunca voltar às praticas da natureza decaída. Vejamos as razões para esta em vigilância:

I -  1ª RAZÃO: LEMBRAR QUEM ERAMOS E QUEM SOMOS AGORA EM CRISTO
Quando o apóstolo Paulo desafia a igreja de Colossos a vigiar certamente ele tinha em mente o passado desta comunidade gentílica que estava morta em pecados e delitos, ou seja, sem vida com Deus. A advertência para não relaxar na vigilância visa não incorrer na morte espiritual. Um povo que outrora foram prisioneiro das trevas poderiam facilmente ser lançados nas armadilhas do adversário envolvendo-se no ilícito, até mesmo com disfarce de piedade. As prisões espirituais se apresentam com várias faces:  A) “Cuidado que ninguém vos venha a enredar com  sua filosofia de vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Col 2.8). São exigências meramente humanas com formas de piedade que não se sujeita a Cristo como autoridade suprema. B) outra eminente prisão são apetites carnais que requer muita atenção: “Fazei, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lascívia, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Col 3.5). Nestas práticas que vivíam antes e qualquer descuido pode seria fatal. Portanto, a recomendação para ele se aplica a nós também, sejamos prudentes e não retornes a tais práticas.
II – 2ª RAZÃO: TRANSPORTADOS DAS OBRAS MORTA  PARA AS OBRAS VIVAS

As práticas religiosas sempre estão envolta uma série de aparatos e indumentárias para impressionar aos participantes, a obra viva de Cristo dispensa todos estes elementos espalhafatoso, isto porque, o que Deus visa é a essência, não a embalagem. Esta comunidade foi advertida quanto á pressão que viria daqueles obcecados em causar impressão nas pessoas através de seus cerimoniais: “ Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábado, porque tudo isso tem sido sombra das cousas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo. Ninguém se faça árbitro contra vós outros, pretextando humildade e culto dos anjos, baseando-se em visões, enfatuado, sem motivo algum, na sua mente carnal, e não retendo a cabeça, da qual todo o corpo, suprido e bem vinculado por suas juntas e ligamentos, cresce o conhecimento que procede de Deus”. (Cl 2:16-19). Ser livre em Cristo incomoda os puritanos e legalistas que fecham a porta reino; nem entra nem permite que outros entrem. O cristianismo propõe seguir a pessoa de Jesus e viver longe da pressão fictícia (teatral) e um coração sincero para com Deus. Se Deus conhece nossas motivações devemos dedicar com toda devoção sabendo que ele há de nos recompensar.

III – 3ª RAZÃO – PORTAR COM SABEDORIA

O Senhor Jesus disse: “Mas a sabedoria é comprovada pelas obras que a acompanham” (Mt.19c). Quando Paulo expõe a necessidade daquela comunidade se portar com sabedoria ele nutria a expectativa que eles considerassem os mistérios revelados que até então, estava oculto. Agora eram conhecedores do passado que foi perdoado, do presente de paz e consciência pura e do futuro promissor a depender do novo estilo de vida a ser adotada através da nova postura que definitivamente iria resultar em como fruto da sabedoria. Toda a exposição feita pelo apóstolo nesta carta tinha como objetivo revelar a esta comunidade a importância deles no plano de Deus, para tanto deveriam avaliar-se quem eram e quem são a partir desta nova relação com Deus.
Posto isto, a cooperação deles deveria ser sábia, temperada com sal, ou seja, equilibrada. O elemento sal é imprescindível no tempero. Porém, nunca em destaque, porque seu excesso ou falta atrapalha, não pode ser nem para mais nem para menos. Resumindo: Paulo estava dizendo que a contribuição deles era evitar os extremos do formalismo e libertinagem, mas viver em sujeição a Cristo como cabeça e integrado em unidade da igreja como parte vital do corpo de Cristo.

CONCLUSÃO: A vida espiritual requer mais vigilância do qualquer outra área, até porque a maioria dos ataques, deflagrados no campo físico tiveram suas origens no mundo espiritual. Entre as sugestões do adversário e a nossa posição em Cristo existe um espaço a ser preenchido com a fé naquilo que a palavra de Deus diz sobre quem somos agora em Cristo. Deus trabalha com a fé, o inimigo trabalha com a dúvida, Deus trabalha com a razão e o inimigo trabalha com o coração (sentimento). Portanto, creia naquilo que a palavra de Deus afirma sobre o seu passado, e quem você é hoje  e quem será futuramente em Cristo.  Vigiar é aplicar a palavra no seu dia-a-dia sendo abençoado e abençoando a outros.
Deus te abençoe.

Pastor João Serafim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário