MENSAGEM: UNIFICADOS NO AMOR DE CRISTO
TEXTO: GL 3. 26 -29
INTRODUÇÃO: Neste mês de maio desejamos falar sobre o plano de
Deus para as famílias. Quando o Senhor chamou a Abraão da terra de Ur dos caldeus,
para ir à terra prometida, ele recebeu uma promessa que continua válida até
nossos dias: “... Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.3b).
Todos os povos e em todas as gerações podem integrar-se a família abraâmica e
usufruir da promessa por meio da fé em seu descendente que é Cristo (Gl 3.16).
Hoje convido a todos a pensarem comigo como se processa esta integração
familiar.
I – AS DIFERENÇAS RACIAIS
A princípio esta promessa feita a Abraão ficou restrita
aos membros da família linear, ou seja, uma família unilinear. Os demais povos
foram tratados como estranhos à promessa, sem qualquer direito a herança, seja
horizontal ou vertical. Ao receber a lei mosaica os judeus distanciaram ainda
mais dos demais povos; o decálogo escrito por Moisés que englobava normas da
vida civil e vida religiosa ganhou conotação exclusiva ao invés ser
inclusiva, as leis cerimoniais que tinha caráter provisório ganhou contorno
permanente por má interpretação, já as leis morais que são atemporais foram
relegadas ao plano secundário. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo
como a si mesmo foi ignorado pelos interpretes da lei (Rabinos, escribas), com
isso as diferenças raciais afastavam mais e mais as pessoas de Deus. O plano de
Deus por meio da família abraâmica seria atrair os demais povos a Ele. Em
virtude do legalismo judaico, as pessoas afugentaram-se de Deus, causando um
efeito colateral, ou seja, ao invés das leis atraírem as pessoas pela beleza de
seu código de ética, a desobediência deles em cederam a libertinagem das nações
vizinhas abriram margem para o afastamento. Isto ainda acontece com o evangelho
de Cristo, quando os mestres transformam a graça de Cristo em regras meramente
humanas; como: Isso pode; isso não pode, e aquilo outro não...
II - UMA NOVA ALIANÇA
“Quando ele
diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquando e envelhecido está preste
a desaparecer” (Hb 8.13). Vemos claramente o desejo de Deus no seu propósito de
incluir todos os povos em seu plano de redenção. Nesta revelação, constatamos
que Deus encerrou através da antiga aliança, todos como pecadores, onde temos a
seguinte afirmação: “Pois todos pecaram e estão separados da glória de Deus”
“Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia
para com todos” (Rm 3.23, 11.32). Na verdade, todos os homens têm uma condição
comum: Todos pecam. Isto significa que cometemos pecados, somo iguais
pecadores: não há pecador maior ou menor. As diferença colocadas pelas pessoas
como superiores ou inferiores não existe diante de Deus. A nova aliança veio
justamente para isso. Nossa condição em relação a Deus é igual a das demais
pessoas, ainda que sejamos julgados pelos nossos pares, veja: “Como está
escrito: Não há justo, nem um sequer... todos extraviaram” (Rm 3.10,12).
Portanto se a lei nos coloca em pé de igualdade em nossas mazelas; o novo pacto
também pode nos colar em outro nível de santidade e justiça. Aliás, temos uma
declaração desta justiça incontestável dizendo: “Justificados, pois mediante a
fé, temos paz com Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm5.1). Podemos
ver isso mais claramente a seguir...
III – NIVELADOS PELO AMOR
Quando Jesus
morreu na cruz, ele pagou o preço por nossos pecados, oferecendo-nos o perdão e
um novo relacionamento com o Pai. Quem consagra sua vida a Cristo tem a
promessa de vida abundante aqui na terra e vida eternal com Ele. Esta aliança é
selada pelo batismo nas águas, assim, todos os cristãos também torna iguais, ou
seja, não há quem esteja mais próximo ou
mais longe. No texto usado como base da
mensagem descreve com muita propriedade nossa filiação e relação de irmandade.
O evangelho envolve a fé, esta é uma questão de aceitar no coração, vejamos
estes detalhes: Quem são os filhos de Deus segundo o versículo vinte e seis?
Aqueles que canalizam sua fé em Cristo! Diante disto tornamos uma família, por
quê? Porque somos filhos de um mesmo Pai, por isso também não pode existir
distinção alguma.
O ex-ladrão da cruz teve o mesmo
direito que os apóstolos. Fomos nivelados nos pecados e agora somos nivelados e
unificado na justiça de Deus por meio do sacrifício de Cristo. Somos todos
herdeiros da promessa por tornamos descentes de Abraão (v 29). Parabenizo a
vocês novos membros da família eterna de Deus que creu no evangelho, a partir
de hoje seus nomes encontram-se incluídos no testamento.
CONCLUSÃO: Julgamos muito importante nossa família
biológica, não ignoramos os propósitos de Deus para nossa família terrena, mas
o plano de Deus para a família eterna é ainda maior. Por isso Jesus disse: “Eis
minha mãe, e meus irmãos. Qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse
é meu irmão, irmã e mãe” (Mt 12.46 – 50). Nossa família terrena é a base para
escolher nossa família eternal.
Que Deus abençoe
sua família e a família Batista Renascer de Caratinga. Amém!
João Serafim.
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