segunda-feira, 6 de maio de 2019

Mensagem pregada dia 05/05/2019 que será compartilhada na célula dia 08/05/19

MENSAGEM:  UNIFICADOS NO AMOR DE CRISTO        
TEXTO: GL  3. 26 -29

INTRODUÇÃO: Neste mês de maio desejamos falar sobre o plano de Deus para as famílias. Quando o Senhor chamou a Abraão da terra de Ur dos caldeus, para ir à terra prometida, ele recebeu uma promessa que continua válida até nossos dias: “... Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.3b). Todos os povos e em todas as gerações podem integrar-se a família abraâmica e usufruir da promessa por meio da fé em seu descendente que é Cristo (Gl 3.16). Hoje convido a todos a pensarem comigo como se processa esta integração familiar.
I – AS DIFERENÇAS RACIAIS
A princípio esta promessa feita a Abraão ficou restrita aos membros da família linear, ou seja, uma família unilinear. Os demais povos foram tratados como estranhos à promessa, sem qualquer direito a herança, seja horizontal ou vertical. Ao receber a lei mosaica os judeus distanciaram ainda mais dos demais povos; o decálogo escrito por Moisés que englobava normas da vida civil e vida religiosa ganhou conotação exclusiva ao invés ser inclusiva, as leis cerimoniais que tinha caráter provisório ganhou contorno permanente por má interpretação, já as leis morais que são atemporais foram relegadas ao plano secundário. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo foi ignorado pelos interpretes da lei (Rabinos, escribas), com isso as diferenças raciais afastavam mais e mais as pessoas de Deus. O plano de Deus por meio da família abraâmica seria atrair os demais povos a Ele. Em virtude do legalismo judaico, as pessoas afugentaram-se de Deus, causando um efeito colateral, ou seja, ao invés das leis atraírem as pessoas pela beleza de seu código de ética, a desobediência deles em cederam a libertinagem das nações vizinhas abriram margem para o afastamento. Isto ainda acontece com o evangelho de Cristo, quando os mestres transformam a graça de Cristo em regras meramente humanas; como: Isso pode; isso não pode, e aquilo outro não...
II - UMA NOVA ALIANÇA
“Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que  se torna antiquando e envelhecido está preste a desaparecer” (Hb 8.13). Vemos claramente o desejo de Deus no seu propósito de incluir todos os povos em seu plano de redenção. Nesta revelação, constatamos que Deus encerrou através da antiga aliança, todos como pecadores, onde temos a seguinte afirmação: “Pois todos pecaram e estão separados da glória de Deus” “Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos” (Rm 3.23, 11.32). Na verdade, todos os homens têm uma condição comum: Todos pecam. Isto significa que cometemos pecados, somo iguais pecadores: não há pecador maior ou menor. As diferença colocadas pelas pessoas como superiores ou inferiores não existe diante de Deus. A nova aliança veio justamente para isso. Nossa condição em relação a Deus é igual a das demais pessoas, ainda que sejamos julgados pelos nossos pares, veja: “Como está escrito: Não há justo, nem um sequer... todos extraviaram” (Rm 3.10,12). Portanto se a lei nos coloca em pé de igualdade em nossas mazelas; o novo pacto também pode nos colar em outro nível de santidade e justiça. Aliás, temos uma declaração desta justiça incontestável dizendo: “Justificados, pois mediante a fé, temos paz com Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm5.1). Podemos ver isso mais claramente a seguir...

III – NIVELADOS PELO AMOR

Quando Jesus morreu na cruz, ele pagou o preço por nossos pecados, oferecendo-nos o perdão e um novo relacionamento com o Pai. Quem consagra sua vida a Cristo tem a promessa de vida abundante aqui na terra e vida eternal com Ele. Esta aliança é selada pelo batismo nas águas, assim, todos os cristãos também torna iguais, ou seja, não há quem  esteja mais próximo ou mais longe.  No texto usado como base da mensagem descreve com muita propriedade nossa filiação e relação de irmandade. O evangelho envolve a fé, esta é uma questão de aceitar no coração, vejamos estes detalhes: Quem são os filhos de Deus segundo o versículo vinte e seis? Aqueles que canalizam sua fé em Cristo! Diante disto tornamos uma família, por quê? Porque somos filhos de um mesmo Pai, por isso também não pode existir distinção alguma.
O ex-ladrão da cruz teve o mesmo direito que os apóstolos. Fomos nivelados nos pecados e agora somos nivelados e unificado na justiça de Deus por meio do sacrifício de Cristo. Somos todos herdeiros da promessa por tornamos descentes de Abraão (v 29). Parabenizo a vocês novos membros da família eterna de Deus que creu no evangelho, a partir de hoje seus nomes encontram-se incluídos no testamento.


CONCLUSÃO: Julgamos muito importante nossa família biológica, não ignoramos os propósitos de Deus para nossa família terrena, mas o plano de Deus para a família eterna é ainda maior. Por isso Jesus disse: “Eis minha mãe, e meus irmãos. Qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mt 12.46 – 50). Nossa família terrena é a base para escolher nossa família eternal.

Que Deus abençoe sua família e a família Batista Renascer de Caratinga. Amém!
João Serafim.

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