MENSAGEM: LIBERTANDO A FAMÍLIA PELA
INTERCESSÃO
TEXTO: GN 18.22 – 33
INTRODUÇÃO: Muitos dos
nossos parentes encontram-se aprisionados por diversos tipos de prisões das
quais jamais ficarão livres sem a intervenção de outros. Posto isto, o membro
da família é a pessoa mais indicada para libertar o cativo. Abraão lutou pelo
seu sobrinho Ló tanto no campo físico quanto no campo espiritual. Hoje iremos abordar sobre a eficácia da
intercessão em pró das pessoas, em especial nossos familiares.
I
- CLASSIFICANDO AS PRISÕES
O Senhor Deus nos criou livres, mas por causa do
pecado o homem ficou como que encantado por uma serpente, e acabam se enlaçando
como um pássaro que cai em uma armadilha. A bíblia descreve algumas situações
como um laço que apanham os desavisados ou encantados: a) A Lascívia (Ec
7.26 ),b) A cobiça (Js 7.20,21, 1ª Tm 6.7 -10), c) O isolamento (Pv 14. 27,
18.1). Nestes três exemplos acima vemos as vias que conduzem as pessoas às
armadilhas. Quem segue pelo caminho da cobiça fica enlaçado como Acã, Demas e
outros. Quem trilha pelo caminho da lascividade encerra como Sanção e quem percorre
no caminho do isolamento tem o fim de Caim. A ambição de Ló o levou para
Sodoma. Muitos hoje estão caindo no laço do ganho fácil, outros na quebra de
aliança e outros nas aventuras amorosas deixando um saldo negativo, ou seja, um
crédito de injustiça. Contudo, devemos ajudar estes que tem sido presa fácil do
adversário, sobretudo no anúncio da verdade; como afirma o Senhor: “Conhecereis
a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32-36) pelo contrário irão continuar
a enveredar de prisão a prisão como que no vicio e outros entornos e até
insurgindo contra o libertador. Portanto, proponham libertação pela palavra da
verdade.
II – CATIVOS PELAS ESCOLHAS
O sobrinho de
Abraão conhecido como Ló escolheu viver em Sodoma sem considerar os eminentes
riscos mesmos sabendo que os moradores daquela terra eram malignos, tudo porque
ele só pensou nos ganhos (Gn 13. 10 – 13). Passado algum tempo que Ló estava
habitando naquelas terras houve uma guerra e toda a sua família e bens foram
tomados, somente com a intervenção de
Abraão foi possível reaver seus familiares e pertences (Gn 14.12-17). Mesmo com
este episódio traumático Ló não tomou emenda para sair daquele lugar, ao
contrário estava disposto a fazer progresso entre aquelas pessoas.
Classificamos isso como pura ambição pelo dinheiro, a ambição não leva em conta
os princípios, a moral, a amizade, a justiça e o temor a Deus. Ló construiu uma
fortuna que foi incinerada juntamente com os moradores de Sodoma e Gomora pelo
enxofre (combustível) que foi derramado
como chuva consumindo tudo que tinha vida na área. Muitos caminham de passos
largos para as redes e não faz a menor idéia. A razão pela qual Ló não foi
advertido atribuímos a grande ambição que nem mesmo com a maldade do lugar não
teve por avisado, assim; insistindo com sua
família num ambiente inadequado. Há uma infinidade de lugares e
companhias que são verdadeiras arapucas
armadas. Refugiar-se no Senhor é o melhor conselho.
III – ABRAÃO RECEBE UM AVISO DE MORTE DE SEU ENTI-QUEIRIDO
Como é
impressionante o agir de Deus, vejam bem! Que após o Senhor estabelecer aliança
com Abraão ele disse que não podia fazer nada na terra sem comunicar com seu
servo: “Disse o Senhor: Ocultarei a Abraão o que estou para fazer...”(Gn
18.17). Ao receber o aviso sobre o incêndio, Abraão lembrou-se de seu sobrinho
e colocou-se a clamar pela cidade. Sua intercessão começa numa ordem
decrescente de cinquenta a dez na expectativa de salvar a cidade e a família de
Ló, o número estimado por Abraão não foi alcançado que seriam no mínimo dez
pessoas para que o justo juiz poupasse a cidade. Entretanto, o Senhor por sua
rica misericórdia poupou Ló e suas duas
filhas em consideração a Abraão seu servo. Diante do exposto podemos ver como
Deus nos considera hoje. O Senhor nos declara justo por meio de seu filho Jesus
Cristo, temos a afirmação apostólica que a oração do justo é poderosa “...Muito
pode, por sua eficácia, súplica do justo” (Tg 5. 16c).
Devemos considerar a situação dos
nossos parentes que estão presos a tradições, vícios, relacionamento virtual, materialismo,
egocentrismo, devassidão e ambicionismo..., dado este envolvimento no emaranhado
como num labirinto da vida longe de Deus, compete-nos intensificar nossas
suplicas a Deus, caso contrário, eles por si só não ficarão livres do inimigo,
nossa luta não é contra a ou b, e sim contras as artimanhas das trevas. Abraão
teve oração e ação. Deus há de iluminar você; disponha-te.
CONCLUSÃO: Batalha espiritual deve ser travada em pró dos nossos
familiares na certeza de sermos ouvidos por Deus. Ao tomar conhecimento dos
eminentes riscos que seus parentes estavam correndo Abraão teve atitude
concreta para salvar seus familiares. Estas escrituras encontram-se registrada
para advertência do povo escolhido para não envolver com o perigo e para saber
sair da rota de colisão de morte. Finalizo lendo este aviso: “Busquei entre
eles um homem que tapasse o murro e se colocasse na brecha perante mim, a favor
desta terra, para que eu não a destruísse, mas a ninguém achei” (Ez 22.30).
Todavia, hoje ele te encontrou como intercessor para não destruir a sua
família.
Deus te abençoe.
Pastor João Serafim.
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