MENSAGEM: FAMÍLIA EM AFLIÇÃO
TEXTO: MC 9. 14 – 27
INTRODUÇÃO: Geralmente os pais fazem planos ao ter filhos, os
sonhos para os filhos vêm antes mesmo da gestação. Sonhos e sonhos, que por sua
vez vão desde um simples passeio juntos, um percurso para escola ou até uma
formação profissional e educação cidadã. Normalmente os pais sempre fazem algum
sacrifico, privam-se, e esforçam para que os seus filhos tenham uma vida de
melhor qualidade que seus progenitores, afinal, nutrem-se a expectativa de
progresso nas gerações sucessoras. Acredito que este sentimento é o que move os
pais a investir suor e lágrimas para ver sua prole (descendência) bem. Hoje vamos meditar no esforço de um pai.
I – UM DEBATE EM DETRIMENTO DO SOFRIMENTO ALHEIO
O texto usado
como base da nossa meditação registra um erro corriqueiro nos dias atuais que
trata de debates sobre os porquês das situações e dos sofrimentos. Os escribas
armaram uma discussão com os discípulos de Jesus sobre o jovem que estava
oprimido por espírito imundo; não sabemos ao certo a dimensão desta discussão,
apenas sabemos que: procurar culpado enquanto o outro estava sofrendo não cabia
na agenda de Jesus. Imagina você chegando num consultório de dentista com uma
dor de dente insuportável e os dentistas deixam você de lado e começam debater
ou discutindo quem é culpado, se é hereditário. Foi isso que ocorreu; deixaram
o paciente e começam a discutir teses teológicas. Hoje também isso pode ocorrer
em nosso meio quando alguém nos procura com fome, com uma receita ou outras
necessidades básicas e começamos a discutir se a pessoa merece, se trabalha, se é honesta... Neste caso viramos as costas para aquele que está sofrendo para
debater conceito de justiça enquanto uma família próxima grita de aflição.
Vamos ver agora qual foi atitude de Jesus.
II – JESUS ATENDE O PAI AFLITO
Jesus ouve o drama daquele pai
que descreve nas seguintes palavras: “Muitas vezes o tem lançado-o no fogo e na
água, para o matar... tem compaixão de nós” (v 22). Havia uma força maligna que
dominava o rapaz desde criança, ou seja, desde o nascimento daquele filho acabou
a paz da família. Por isso o pai pede que tenha compaixão deles. O filho
estava sofrendo, supõe que o pai; ainda mais. Certamente todas as vezes que
aquela força empurravam o garoto para o fogo, o pai pulava junto, quando
lançava na água, o pai pula junto. Aquele garoto não podia ficar sozinho, não
podia visitar os familiares, não podia festejar o aniversário. Tudo porque
havia uma força que o dominava, e toda a família passou a viver em torno
daquele problema. Aquele pai estava muito frustrado porque tinha buscado
solução até mesmo nos discípulos de Jesus. Porém, eles não puderam resolver. Ao
compartilhar com Jesus seu drama ele questiona: “Se você pode alguma coisa, tem
compaixão de nós”. Lidar com problemas não é nada fácil. As frustrações por via
de regra mina a nossa fé, mas a fé é o único instrumento que temos para colocar
diante de Deus para conquistar nossa vitória. Por isso Jesus disse que a
questão não é o poder, e sim a fé: “Tudo é possível ao que crer” (v 23). Este
pai acreditou e o filho foi liberto para a alegria daquela família.
III - ATÉ QUE PONTO ESTAMOS
DISPOSTO A LUTAR PELA NOSSA FAMÍLIA?
Os sonhos que temos para nossa
família não podem ser abortados no primeiro obstáculo. Por mais singelo que
seja seu planejamento, o Senhor Deus considera-o da mais alta relevância.
Independente do reconhecimento humano é notório que os pais sempre se privam de
alguma coisa para proteger sua família: Noites em claro, cuidado com a higiene,
educação, nutrição e manutenção diária que exige renunciam em virtude dos
filhos. Muitos destes gestos funcionam como um mecanismo de defesa pessoal e
que segue o instinto paternalista em proteção aos filhos. O sofrimento humano
difere do sofrimento de outros animais. Considerando que o sentimento humano nos
leva a lugares inusitados por vínculo familiar. Podemos presumir que o pai
desta história se atirava no fogo e na água junto do seu filho para salvá-lo da
morte por diversas vezes em virtude daquela força estranha. Em nossa geração
tem muitos pais que sonharam com seus filhos sendo realizados, casados,
constituindo família, mas, hoje estão indo na boca de fumo, nos presídios, nos
prostíbulos e outros antros do submundo da impureza. Os escribas dos nossos
dias estão a procura de culpados....
Nós da Igreja Batista Renascer
não queremos debate para descobrir quem errou, mas propomos a lutar com você
para salvar os seus parentes... Em Cristo somos protegidos destas forças
opressoras. Venham para Jesus!
CONCLUSÃO: Muitas forças atraem e empurra as pessoas para o
submundo do erro. Não adianta ficarmos aqui ou ali com discurso ou métodos
meramente humano para resolver estes dilemas que transcendo o natural. Os
fenômenos sobrenaturais, ou seja, aquilo que não encontramos explicação lógica
só pode ser debelado com recursos divino. Precisamos nos consagrar a Deus para
libertar os cativos, não iluda que estas coisas são naturais, existem forças
impelindo pessoas para mal, cabe a nós como discípulos de Jesus socorrer
aqueles que gritam por socorro.
Deus te abençoe.
Pastor João Serafim
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