quarta-feira, 31 de maio de 2023

Mensagem pregada dia 28/05/2023

 

MENSAGEM: O HOMEM QUE TROCOU SUA CASA PELO CEMITÉRIO     TEXTO: MC 5:1-20

 

INTRODUÇÃO: Muitas casas estão vivendo situações fora do planejado por seus donos e muito menos por Deus. Considerando que o lar é sinônimo de descanso, lugar de afeto e acolhimento e paz, muitos ao contrario, transformaram seu lar num lugar de embates, competições e rivalidades. O texto compartilhado nos relata a história de um homem que já não vivia mais em seu lar, trocara por um lugar estranho, um cemitério.

 

I – O QUE LEVA UMA PESSOA ABANDONAR SEU LAR?

Se propormos uma enquete sobre esta pergunta, o que leva uma pessoa abandonar o lar, certamente ouviremos inúmeras respostas. Nosso conhecimento limitado, ainda que sejamos estudiosos do assunto, jamais poderemos compreender plenamente a realidade e traumas vividos por cada pessoa, ou seja, cada indivíduo possui sua historia a parte. Se for dada a oportunidade para os que me ouve (ou ler) falar sobre o assunto, certamente as versões e justificativas irão apontar diversas análises. Como o nosso caso aqui não é apresentar opiniões e sim pontuar os fatos que levou um homem trocar sua casa por um cemitério, então vamos a eles. O texto nos relata que o personagem em questão estava dominado por forças espirituais incontroláveis, todas as tentativas de conter aquele cidadão foram fracassadas, algemas, prisões e outros meios foram inúteis porque ele quebrava tudo. Obviamente os familiares tentaram todos meios disponíveis. Quando lemos esta história ficamos a imaginar sobre a família daquele cidadão, quanta vergonha, tristeza ao ver um parente numa situação tão deprimente: fome, nudez, ferimento e ainda ameaçando a sociedade. Pode ser que os parentes tivessem que conviver com perguntas, tais como: Você é parente do doido do cemitério? Por que você não interna ele? Você está aqui nesta festa, mas seu parente está lá naquele lugar!

 

II – A REALIDADE DE MUITAS FAMILIAS

Enquanto vivemos aqui na terra temos que lidar com algumas situações nada confortáveis. Muitas famílias vivem o drama de ter seu parente preso, dominado por espíritos das trevas e outros envolto às drogas. Lidar com situação assim não é nada fácil, até porque tudo isso imprime sobre nós um peso de responsabilidade, sem contar a cobrança e a pressão como se fossemos culpados de toda tragédia familiar. Com isso, o diabo nosso acusador (Ap 12:10) surge naquele momento que estamos celebrando com os demais membros da família (aniversario, casamento, passeio) e diz: quanta insensibilidade! Fica ai alegrando enquanto seu parente está lá morando na rua, isso sem contar que aquele que está dominado por essas forças, inventa “Ns” estórias para manchar a reputação do justo. Por outro lado não podemos também ignorar aqueles que estão trocando sua casa pelo boteco, rua e outros lugares, precisamos autoexaminamos. Toda família possui alguém que vivem fora dos padrões e culpa tudo e a todos por seus fracassos. Diante disso, o que fazer? O que temos a fazer são três coisas básicas: Primeira: fazer tudo que estiver ao seu alcance para ajudar seu ente-querido, Segunda: gastar suas energias com quem quer receber sua ajuda, ou seja, se você envolver demais com quem não responde a sua contribuição, ficará os dois doentes, Terceira: faça o que puder e entrega nas mãos de Deus, descansa em Deus e celebre a vida sem culpa.  Deus está trabalhando por nós (Is 64:4) e chegará ao seu parente.

 

III -  JESUS FAZ AQUILO QUE NÃO PODEMOS FAZER

Certamente a família deste homem tentara por diversas vezes em vão na sua recuperação. Porém, quando Jesus chegou na vida daquele homem, tudo foi mudado radicalmente. Aquele que aterrorizava toda aquela sociedade e era a vergonha da família voltou ao seu estado de lucidez (Mc 5:15). O texto sagrado revela-a admiração daqueles que testemunharam os fatos. Quem vive o drama destas forças estranhas não pode promover uma festa em casa, como: celebrar uma festa de aniversário, casamento ou natal...?  Tememos a chegada da pessoa no ápice da festa e estragar tudo com desafeto, palavrões, brigas e bipolaridade (dupla personalidade).Tais pessoas, por via de regra, são vitimistas, sempre alegando que ninguém faz caso delas. Viver num ambiente assim é estar sob apreensão constante. Se Jesus pode mudar a historia desta família através da libertação daquele homem, assim também, ele pode fazer na família de todos quantos acreditam nele. Se for possessão maligna, ele liberta, se for vício, ele liberta, se for doença, ele cura, se for escassez, ele supre. Sua casa precisa voltar a alegria? Quando Jesus estava saindo daquele lugar o ex-endemoninhado propôs seguir Jesus em sua comitiva missionária. Porem, Jesus ordenou: “Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti”(Mc 5:19). Certamente o ex-maluco passou viver o projeto de Deus para sua vida que é viver em abundancia. Deus tem coisas grandes para sua família também, permita ele entrar em sua casa.

 

CONCLUSÃO: Não precisamos desesperar quando cremos em Deus. O Senhor deseja muito promover as mudanças que você precisa em sua casa. Quando ele chega e coloca ordem em sua casa, tudo pode ser transformado e você poderá celebrar a vida. Se você pedir para ele entrar, ele entrar, se pedir para sair, ele sai. Jesus é democrático (Rm 5:16-18), ele virou seu barco em direção oposta quando foi rejeitado e foi embora. Você quer ou não quer Jesus em sua vida?

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.  

terça-feira, 9 de maio de 2023

MENSAGEM PREGADA NO CULTO DA UNIDADE - PASTOREAR - 08/05/2023

 

MENSAGEM: DIVERGÊNCIA E CONVERGÊNCIA 

TEXTO: PV 18:1, JO 17:20-21

INTRODUÇÃO: Quero pensar com vocês nesta oportunidade sobre divergência e convergência,  lembro-me daquela máxima antiga que afirma: “Viver com os santos no céu dever ser uma vitória, mas, viver com os santos na terra é outra historia”. Acredito haver uma verdade nesta máxima porque ainda não alcançamos o padrão de Cristo. Porém, o plano de Deus para os redimidos em Cristo é para que vivamos em unidade até mesmo porque a igreja tem o dever de refletir a luz de Cristo aqui na terra e contrastar com o mundo fragmentado pela queda do homem através do pecado que causou uma ruptura com Deus e consequentemente o mundo geme quebrado e deflagrado em todos os aspectos. Posto isso, podemos analisar estes fatos em vários aspectos, mas quero apontar apenas três: A divergência mundial, a convergência cristã e o perigo do isolamento.

I – A DIVERGENCIA MUNDIAL

Para nenhuma de nós que reunimos aqui hoje é novidade os conflitos das nações, povos, e famílias. Não estranhamos quando a União Soviética invadiu a Ucrânia, não estranhamos da guerra da Turquia e Síria, não estranhamos quando ouvimos que dois generais sudaneses lutam pelo controle do país desencadeando uma guerra brutal matando inocentes. Em nosso Brasil, cresce a polarização capitaneada pelas ideologias separatistas: A partir daí, assistimos em nossos noticiários diários debates acirrados entre nossos governantes sobre ameaça de golpe de estado, multiplica-se a violência contra as pessoas com base na raça, religião, gênero e sexualidade, assistimos também o aumento da desigualdade social. Tudo isso é um reflexo de um mundo que borbulha em conflitos que tem sua origem na ambição humana, na inveja, na discórdia e na busca do prazer a qualquer custo por aqueles que estão alienados do Criador por falta da unidade proposta pelo o Eterno. Todas essas mazelas temperadas com ódio, violência e desafeto vindo da parte dessas autoridades e demais segmentos da sociedade que assistimos em nosso dia a dia é incompreensível. Mas, tais comportamentos são inaceitáveis e inadmissíveis ainda mais aqui no arraial cristão, onde é preconizado a prática do evangelho que tem como base o amor. A luz e as trevas obviamente são incontestavelmente antagônicas, mas, vale lembrar: de que lado estamos? (1 Jo 5:19). Somos da luz e da unidade em Cristo?

II – CONVERGÊNCIA EM CRISTO

A unidade proposta pelo mundo torna inviável sem que Cristo seja o centro de convergência. Em Cristo temos uma nova base de unidade entre o divino e o humano, ofertado gratuitamente. Na oração sacerdotal de Jesus encontramos a seguinte intercessão de Cristo junto ao Eterno: “...Pai santo, guarda-os em teu nome, para que eles sejam um, assim como nós”(Jo 17:11b). Jesus intercede assim também pela sua igreja, pelos seus discípulos; “Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também esteja em nós”(Jo 17:20-23). Jesus também declarou: “Tenho outras ovelhas que não são deste aprisco”(Jo 10:16). Sob o mesmo comando do único pastor, onde não pode haver divergência exceto naquelas questões periféricas (coisas secundárias que não compromete nossa salvação). Deus constitui  Cristo como cabeça da igreja, ou seja, ele é o cérebro que comando todas as partes do corpo. Assim sendo deve haver uma cooperação mútua entre as pastes do corpo. A igreja como corpo de Cristo possuem vários membros. Contudo, isso não quer dizer que cada um faz o que bem entender, ao contrario cada membro deve cooperar para a edificação de todo o organismo (Ef 4:16). Quando Jesus estava na eminência de voltar para o seu lugar de origem, ele deixou seu Espírito para nos guiar em unidade e através dele tornamos seus agentes (embaixadores) para reconciliar o mundo com Deus (2 Cor 5:18-20). A igreja do Senhor recebeu a incumbência de promover a paz, andar de maneira digna da nossa vocação: “Com toda a humildade, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz...” Temos o porquê disso, sim?: Um Pai de todos que age por meio de todos porque a fé é única, o Senhor é único e a esperança é única “(Ef 4:2-6). As ideias teológicas separatistas fragmenta o corpo de Cristo, Tais práticas percorre o caminho inverso do proposto pelo Senhor, que através de seus ensinos teóricos e práticos registrados nos relatos bíblicos nos mostra a comunhão entre os filhos do mesmo Pai. Vejamos alguns exemplos:

III - O PERIGO DO ISOLAMENTO (PV 18:1)

Aquele que se isola insurge contra a própria sabedoria. A verdade dura e crua a respeito do isolamento é que uma pessoa que se isola, na verdade ela é soberba e rebelde e egoísta. O isolamento cega a pessoa, leva a pessoa pensar que apenas ela que sofre, Deus é injusto, e daí por diante. Um exemplo clássico disso foi o grande profeta Elias. Ao isolar-se, pediu a morte e não consegui enxergar os sete mil israelitas que não se dobraram à Baal. O maior problema do isolamento é quando surge o dia mau do qual nenhum mortal está imune. O dia mau vem através de uma crise financeira, de um conflito relacional ou uma doença que nos paralisa e, se não tiver alguém para nos ajudar, corremos o risco ficar imobilizado por toda vida. Quero fazer um paralelo entre dois episódio narrado na bíblia sobre dois paralíticos (Jo 5:1-18, Mc 2:1-12). Ambos paralíticos precisavam de ajuda, aquele que se encontrava junto ao tanque chamado Betesda ao ser indagado por Jesus se ele deseja a cura,  a sua alegação foi que não tinha um amigo que lhe ajudasse a conduzi-lo à água. Veja bem que situação! Passado trinta e oito anos não conseguiu fazer um amigo. Já o paralitico de Cafarnaum conseguiu mais que um amigo, ele conseguiu quatro amigos que o conduziu a Jesus. Estes relatos bíblicos nos ensinam muito sobre a importância de fazer relacionamentos sólidos com base na lealdade e justiça, para que no dia da adversidade tenhamos alguém para nos estender à mão. No reencontro de Jesus com o paralitico do tanque de Betesda, ele foi advertido: “Mais tarde, Jesus o encontrou no templo e lhe disse: Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior (Jo 5:14). O texto sagrado nos adverte também: “Melhor é serem dois do que um...”(Ec 4:9-11). Jó quando viveu suas tragédias, ele pode contar com quatro amigos que passaram dias junto dele, ainda que com indiferença, mas estavam lá (Jó 2:11-3). Quando caminhamos sozinhos não temos com quem chorar e nem com quem compartilhar as conquistas. Portanto, caminhemos como irmãos para juntos enaltecer o nome do nosso Pai celestial.

CONCLUSÃO: Quando lemos as Escrituras percebemos como Jesus tinha sua rede relacionamento através de seus discípulos, ele tinha grupo de setenta, de doze e de três. O que deduzimos com isso é que o Senhor tinha em mente uma comunidade global de discípulos altamente comprometida com a missão recebida, fazendo uso de diferentes dons e estilos, sendo de diferente cores, pertencendo diferentes culturas, e fazendo profunda diferença em diversas parte do mundo. E tudo isso com uma consciência peculiar. Apesar das diferenças periféricas, não somos concorrentes, somos uma família chamada pastorear. Como tal, temos opiniões divergentes mais a nossa convergência é maior para cumprir a vontade do Deus trino que andemos em unidade porque o sangue de Cristo nos faz viver como família. Deus abençoe a todos. Pastor João Serafim.

Mensagem pregada dia 07/05/2023

 

MENSAGEM: SOB O MESMO COMANDO

TEXTO:COR. 12:12-31

 

INTRODUÇÃO: Como igreja de Cristo não podemos perder de vista nosso propósito que é: “Descobrir pessoas idôneas que se disponham a ser ponte e não barreira para o evangelho”. Para isso, precisamos atuar como um corpo harmonizado sob o comando do cérebro – Jesus. Nesta data em que iremos receber novos membros quero pensar com vocês sobre a complexidade de caminhar harmonicamente.

 

I – ESTRUTURAS

O ser humano aprecia muito as estruturas físicas, geralmente elas estão carregadas de simbolismos e saudosismo. De certa forma elas possuem seu valor. Porém, o Senhor Jesus veio aqui para estabelecer o novo, me refiro o novo templo, onde o Eterno faz morada na comunidade dos santos. A nova estrutura planejada por Jesus contempla os resgatados do pecado para montar uma estrutura ministerial (Ef. 4:11-16) com a finalidade de assistir e habilitar àqueles que almejam honrá-lo em espírito e em verdade, possam fazer sua obra com excelência. A nossa meta em unir-se a comunidade cristã precisa ir além da estrutura física, considerando que o fundamento básico da fé cristã está apoiado sobre os pilar da revelação: que é Cristo o filho do Deus vivo, ou seja, estamos seguindo a pessoa de Jesus Cristo que foi constituído como cabeça da igreja. Partindo dessa premissa; obviamente devemos submetermos a Cristo e a quem ele designar em sua linha de comando. Resumindo, um cérebro pensante certamente possui orientações novas para seus comandados, por isso não devemos ficar presos a rudimentos e a estruturas mortas, ou no isolamento.

II – JESUS, O NOSSO CÉREBRO

Ao apontar a complexidade da vida comunitária como igreja, estou falando das práticas muitas vezes incompatíveis às funções do corpo. Ora, se Cristo é o cabeça, então o corpo deveria ser direcionado para onde Ele quer, não é verdade? Pense comigo, algum dia em sua vida você acordou de manhã e percebeu que algum membro do seu corpo tinha apartado de si? Que suas mãos tinha ido se lavar sozinhas, sem que seus pés as levassem? Pois é, isso seria um pouco estranhos, não é mesmo? Ou melhor, isso seria impossível! Os membros, quando separados do corpo, entram em estado de decomposição, eles morrem, pois não há mais circulação sanguínea para eles, não há mais vida. Porém, os membros que permanecem no corpo são irrigados por sangue, permanecendo vivos. Um aspecto interessante do comando do cérebro ao corpo, é que não há rejeição dos membros à sua ordem. Quando o cérebro dá uma ordem a qualquer membro, ele corresponde imediatamente. O comando para minhas mãos levarem um copo com água ou um pedaço de pão à minha boca. Por exemplo, faz com que meu corpo fique hidratado e nutrido. Assim o Senhor com seu Espírito Santo movimenta e comanda a sua igreja, para torná-la santa. Pela obediência ao seu comando. Como podemos andar em direção oposta a direção de Cristo? Há quem insiste em caminhar sozinho, não faça isso meu irmã (o).

III – SUJEIÇÃO PLENA AO COMANDANDTE

Um corpo saudável corresponde de forma natural ao comando do cérebro, quando isso não ocorre de forma natural é porque existe alguma anomalia. Como corpo de Cristo, não podemos agir de maneira independente dos irmãos como se não pertencesse ao mesmo corpo.  O corpo de Cristo é composto por vários membros, contudo, isso não quer dizer que cada um faz o que bem entende, mas que cada um deve cooperar para edificação de todo o organismo (Ef 4:16). Um membro precisa do outro. Todos nós temos nosso grau de importância. Nós somos o corpo de Cristo. Quando não reconhecemos a importância de outro irmão voltamos às estruturas velhas e falidas da religiosidade morta, por achar superior ou inferior aos outros. Quando um membro se acha inferior ou superior traz prejuízo para o corpo de Cristo. Ele entende que quando um membro sofre, todos sofrem com ele. Não há rejeição do próprio corpo no membro do corpo, ora, se estamos sob o mesmo comando, devemos viver em plena sujeição a Cristo – o cérebro, e a quem Ele designar (Ef.4.11)

 

CONCLUSÃO: A compreensão da funcionalidade dos membros do corpo de Cristo (Igreja) nos leva a um movimento saudável e crescente no propósito de Deus. Ao entender que, ao cérebro cabe o comando, as minhas vontades e preferências serão submetidas a Cristo sem hesitação. Agindo assim, a igreja do Senhor será harmoniosa e crescente, sempre exalando o bom perfume de Cristo. O propósito da Terceira Renascer a partir desta data torna sua bandeira de defesa. 

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.       

terça-feira, 2 de maio de 2023

Mensagem pregada dia 30/04/2023

 

MENSAGEM: A REVELAÇÃO DO CRIADOR  -

TEXTO:  2 COR. 4:1-6

 

INTRODUÇÃO: A revelação do Criador acontece progressivamente à medida que o homem busca conhecê-lo mais. Todavia, a revelação básica para que os homens o reconheçam como Criador e Sustentador de todas as coisas estão expressas em quatro pilares que são apresentados na: obra da criação, lei da consciência, lei escrita e na encarnação de Jesus Cristo. Vamos pensar sobre estes aspectos da revelação divina.

 

I – DEUS SE REVELA ATRVÉS DE SUA OBRA  (RM 1:20)

Ao longo da história da humanidade a existência do Deus invisível sempre foi questionada, mas, com os avanços da informação dos últimos dias, temos a impressão que o próprio Deus tem sido encurralado com exigência esdrúxula do tipo: “Se você é Deus que se apresenta-te como tal”. Aos questionamentos, Deus responde: “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus? Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? (Rm 9:20). Sou da tese de que todo ateu sincero acaba se dobrando ao Criador, reconhecendo-O como Soberano, até porque, pessoas com dúvidas sinceras vão empreender as suas próprias pesquisas, diferentemente daqueles que alegam não crer na existência de um Criador para manter-se em seus pecados. Quando um cientista desenvolve uma pesquisa sobre o sistema planetário com certeza ele irá deparar com algo que ele não pode atribuir a obra do acaso, ou seja, pela complexidade e harmonia da criação não tem como não haver uma mente iluminada por detrás de tudo. O não reconhecimento dos atributos invisíveis pelas coisas existentes incriminará os homens de todas as gerações. Por isso, tais homens são, indesculpáveis. Indesculpáveis de que? Indesculpáveis de terem conhecimento de Deus e o negarem, usurpando a glória d’Ele para si.    

II – A LEI DA CONSCIÊNCIA  (RM 2:14-16)

O homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, diferente das demais criaturas. Por ser o homem um ser moral, ele é capaz de julgar as suas ações e de seu próximo. Em contrapartida, os animais não possuem este senso de justiça em si mesmo. Isto mostra para nós que jamais iremos encontrar um cachorro chorando de arrependimento por ter comido o alimento do gatinho indefeso, ou o boi berrando de arrependimento por ter entrado na propriedade alheia. Deus colocou no homem um juízo interno capaz de absorvê-lo ou penalizá-lo através da chamada lei da consciência ou lei moral. A baliza para normatizar esta lei, geralmente vem da própria comunidade que estabelece as regras para o bem de todos. Os pesquisadores revelam dados impressionantes feitos junto às comunidades bárbaras em suas formas primitivas possuindo seus códigos de ética. Os antropólogos são unânimes em afirmar que as comunidades humanas sempre estão em busca da evolução de uma melhor qualidade de vida. Enquanto que não vemos isso no reino animal, ou seja. Exemplo: o macaco atual não conseguiu fabricar uma vara para alçar pulos mais longo. O poder de analisar nossas ações a luz do evangelho de Cristo é o parâmetro indicado pelos apóstolos (Rm 2:16).

III – A VERDADE ESCRITA (JO 5:39)

            Porque nada podemos contra a verdade, senão a favor da própria verdade (2 Cor 13:8). Os escritos sagrados são milenares e continua incomodando os transgressores. Paulo afirma que a lei é para os transgressores: “Sabemos que a lei é boa, se alguém se utiliza dela se utiliza de modo legitimo, tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e  pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe a doutrina, segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado (1 Tm 1:8-11). Por que as pessoas sentem tão incomodadas com a bíblia sagrada? Por que querem atualizá-la? É justamente por ela ser o que é. Ela denuncia a depravação da humanidade e apresenta uma única via para a redenção – Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Quem aceita as suas verdades irão amá-la e aqueles que a rejeitam para mudar sua maneira de viver irá odiá-la.

O salmista ressalta que a palavra de Deus é verdadeira (Sl 33:4), Jesus afirma que lei de Deus irá cumprir integralmente (Mt 5:17-20), já o apostolo João declara que os registros feitos sobre as realizações de Jesus em seu ministério terreno é suficiente para o homem reconhecê-lo como o Filho de Deus (Jo 20:30,31). O texto sagrado afirma que quem é da luz vem para luz( Jo 3:20,21) e é na luz que contemplamos a majestade do todo Poderoso Deus. A pergunta é, se tudo aquilo que a bíblia falou de Jesus sobre a sua primeira vinda aqui na terra cumpriu literalmente, e por que não cumprirá a cerca de sua segunda vinda?(Atos 1:11). Podemos crer,  fiel é a palavra para cumprir.

 

IV – O DEUS ENCARNANDO – JESUS ( 1Jo 1:1-4)

O Eterno se humanizou e se fez como um de nós. Os discípulos disseram: apalpamos o Verbo da vida. O ápice da revelação divina foi esta encarnação do Filho de Deus. As escrituras descreve Jesus como a imagem do Deus invisível (Col 1:15-22). Em Jesus, Deus faz convergir toda a plenitude. Afinal quem é Deus? Em uma interação com os discípulos, Felipe disse: Mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Felipe há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: mostra-nos o Pai? A percepção do Emanuel (Deus conosco) pode ser ofuscada pelas nossas conveniências como foi o caso dos religiosos da época da manifestação do Messias, como foi o caso do povo de Nazaré que o viu como muito natural. Em seu pleno estado de glória não podemos contemplá-lo e permanecer vivos e, como um ser humano, mesmo com feitos prodigiosos recusamos por achar muito simplório, e ai? Jesus mesmo pergunta: quem andam dizendo ser o Filho do homem? Pedro responde: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16:16). Quem pode reconhecê-lo desta mesma forma hoje? Quem é Deus para você? O deus deste século tem cegado  a visão de muitos para seguir outros, menos o Criador. Jesus é a revelação máxima de Deus dada ao homem. Esta constatação é importante, porém, ela nos arremete a algo fático: Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está à verdade (1 Jo 2:4).

CONCLUSÃO: O homem de forma natural tenta esquivar de Deus por desconhecerem a verdadeira natureza dEle, muitos acreditam num Deus como aqueles feitores que vigia os passos dos escravos, esperando apenas uma falha para castigá-los. Porém, a bíblia revela o Deus Eterno como um pai amoroso que deseja compartilhar de sua herança com seus filhos e ensiná-los a desfrutar de suas bem-aventuranças eternas. Resumindo, ele fez tudo isso para seus filhos. Venha conhecer o Deus de amor...

 

Deus abençoe você!

Pastor João Serafim.