MENSAGEM: A REVELAÇÃO DO CRIADOR -
TEXTO: 2 COR.
4:1-6
INTRODUÇÃO: A revelação do Criador acontece progressivamente à medida que o homem busca conhecê-lo mais. Todavia, a revelação básica para que os homens o reconheçam como Criador e Sustentador de todas as coisas estão expressas em quatro pilares que são apresentados na: obra da criação, lei da consciência, lei escrita e na encarnação de Jesus Cristo. Vamos pensar sobre estes aspectos da revelação divina.
I – DEUS SE REVELA ATRVÉS DE SUA OBRA
(RM 1:20)
Ao longo da história da humanidade a existência do Deus invisível sempre foi questionada, mas, com os avanços da informação dos últimos dias, temos a impressão que o próprio Deus tem sido encurralado com exigência esdrúxula do tipo: “Se você é Deus que se apresenta-te como tal”. Aos questionamentos, Deus responde: “Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus? Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? (Rm 9:20). Sou da tese de que todo ateu sincero acaba se dobrando ao Criador, reconhecendo-O como Soberano, até porque, pessoas com dúvidas sinceras vão empreender as suas próprias pesquisas, diferentemente daqueles que alegam não crer na existência de um Criador para manter-se em seus pecados. Quando um cientista desenvolve uma pesquisa sobre o sistema planetário com certeza ele irá deparar com algo que ele não pode atribuir a obra do acaso, ou seja, pela complexidade e harmonia da criação não tem como não haver uma mente iluminada por detrás de tudo. O não reconhecimento dos atributos invisíveis pelas coisas existentes incriminará os homens de todas as gerações. Por isso, tais homens são, indesculpáveis. Indesculpáveis de que? Indesculpáveis de terem conhecimento de Deus e o negarem, usurpando a glória d’Ele para si.
II – A LEI DA CONSCIÊNCIA (RM
2:14-16)
O homem foi feito a imagem e semelhança de Deus, diferente das demais criaturas. Por ser o homem um ser moral, ele é capaz de julgar as suas ações e de seu próximo. Em contrapartida, os animais não possuem este senso de justiça em si mesmo. Isto mostra para nós que jamais iremos encontrar um cachorro chorando de arrependimento por ter comido o alimento do gatinho indefeso, ou o boi berrando de arrependimento por ter entrado na propriedade alheia. Deus colocou no homem um juízo interno capaz de absorvê-lo ou penalizá-lo através da chamada lei da consciência ou lei moral. A baliza para normatizar esta lei, geralmente vem da própria comunidade que estabelece as regras para o bem de todos. Os pesquisadores revelam dados impressionantes feitos junto às comunidades bárbaras em suas formas primitivas possuindo seus códigos de ética. Os antropólogos são unânimes em afirmar que as comunidades humanas sempre estão em busca da evolução de uma melhor qualidade de vida. Enquanto que não vemos isso no reino animal, ou seja. Exemplo: o macaco atual não conseguiu fabricar uma vara para alçar pulos mais longo. O poder de analisar nossas ações a luz do evangelho de Cristo é o parâmetro indicado pelos apóstolos (Rm 2:16).
III – A VERDADE ESCRITA (JO 5:39)
Porque nada podemos contra a verdade, senão a favor da própria verdade (2 Cor 13:8). Os escritos sagrados são milenares e continua incomodando os transgressores. Paulo afirma que a lei é para os transgressores: “Sabemos que a lei é boa, se alguém se utiliza dela se utiliza de modo legitimo, tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe a doutrina, segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado (1 Tm 1:8-11). Por que as pessoas sentem tão incomodadas com a bíblia sagrada? Por que querem atualizá-la? É justamente por ela ser o que é. Ela denuncia a depravação da humanidade e apresenta uma única via para a redenção – Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Quem aceita as suas verdades irão amá-la e aqueles que a rejeitam para mudar sua maneira de viver irá odiá-la.
O salmista ressalta que a palavra de Deus é verdadeira (Sl 33:4), Jesus afirma que lei de Deus irá cumprir integralmente (Mt 5:17-20), já o apostolo João declara que os registros feitos sobre as realizações de Jesus em seu ministério terreno é suficiente para o homem reconhecê-lo como o Filho de Deus (Jo 20:30,31). O texto sagrado afirma que quem é da luz vem para luz( Jo 3:20,21) e é na luz que contemplamos a majestade do todo Poderoso Deus. A pergunta é, se tudo aquilo que a bíblia falou de Jesus sobre a sua primeira vinda aqui na terra cumpriu literalmente, e por que não cumprirá a cerca de sua segunda vinda?(Atos 1:11). Podemos crer, fiel é a palavra para cumprir.
IV – O DEUS ENCARNANDO – JESUS ( 1Jo 1:1-4)
O Eterno se humanizou e se fez como um de nós. Os discípulos disseram: apalpamos o Verbo da vida. O ápice da revelação divina foi esta encarnação do Filho de Deus. As escrituras descreve Jesus como a imagem do Deus invisível (Col 1:15-22). Em Jesus, Deus faz convergir toda a plenitude. Afinal quem é Deus? Em uma interação com os discípulos, Felipe disse: Mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Felipe há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: mostra-nos o Pai? A percepção do Emanuel (Deus conosco) pode ser ofuscada pelas nossas conveniências como foi o caso dos religiosos da época da manifestação do Messias, como foi o caso do povo de Nazaré que o viu como muito natural. Em seu pleno estado de glória não podemos contemplá-lo e permanecer vivos e, como um ser humano, mesmo com feitos prodigiosos recusamos por achar muito simplório, e ai? Jesus mesmo pergunta: quem andam dizendo ser o Filho do homem? Pedro responde: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mt 16:16). Quem pode reconhecê-lo desta mesma forma hoje? Quem é Deus para você? O deus deste século tem cegado a visão de muitos para seguir outros, menos o Criador. Jesus é a revelação máxima de Deus dada ao homem. Esta constatação é importante, porém, ela nos arremete a algo fático: Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está à verdade (1 Jo 2:4).
CONCLUSÃO: O homem de forma natural tenta esquivar de Deus por desconhecerem a verdadeira natureza dEle, muitos acreditam num Deus como aqueles feitores que vigia os passos dos escravos, esperando apenas uma falha para castigá-los. Porém, a bíblia revela o Deus Eterno como um pai amoroso que deseja compartilhar de sua herança com seus filhos e ensiná-los a desfrutar de suas bem-aventuranças eternas. Resumindo, ele fez tudo isso para seus filhos. Venha conhecer o Deus de amor...
Deus abençoe
você!
Pastor João
Serafim.
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