Mensagem pregada dia 22/12/2024

 

MENSGEM: NATAL, O ANIVERSARIANTE PRECISA SER LEMBRADO      TEXTO: LC 2:14-18

INTRODUÇÃO: Na data natalina deveria celebrar o nascimento de Jesus Cristo como o ápice da notícia restauradora da humanidade e unir-se aos seres celestiais em adoração como ordena o texto sagrado: “E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1:6). Em virtude da ganância humana, o natal ganhou contornos puramente comercial perdendo sua razão básica de comemoração. A manifestação física do redentor na terra dos mortais é digna de uma festa com grande expressão, e enaltecer a Deus por sua grande dádiva aos homens.

 

I – O NATAL MODERNO

A visão atual dessa data natalina tem levado muitas pessoas afastarem mais de Deus do que aproximar-se Dele. Numa simples enquete entre amigos indagando sobre o verdadeiro significado do natal, constata-se o quão longe estão da essência daquilo que deveria nos motivar a lembrar do aniversariante independente de uma data precisa. Mas, devemos celebrar a introdução do Salvador em nosso mundo. Para muitos essa data reduz numa reunião familiar, para outros, numa troca de presentes, para outros, comidas e bebidas, para outros é estar unidos a uma multidão junto à praia, para outros, sexo e drogas...  Qual é o interesse destas pessoas em suas festanças? Acredito que estão num  glamour e na ostentação, onde o aniversariante Jesus não tem vez e nem voz. Tem sido muito comum nestes grupos, iniciar com a participação de algum religioso amigo para dar ares de espiritualidade. Mas, em determinado momento o verdadeiro propósito do natal é deixado de lado e começam os escárnios e zombarias do sagrado. A partir daí, não precisa nem do diabo, o que acontece nestes redutos assemelha-se muito ao inferno.O pior, isso acontece em nome de Deus com aval de líderes religiosos inescrupuloso, tudo para justificar a modernidade. Eu, João, classifico tudo como o natal dos horrores.

 

II – PORQUE RAZÃO DEVERIAMOS CELEBRAR O NATAL?

A palavra de Deus nos revela como foi recebida  a chegada do Salvador na terra. Penso que não podemos reagir com menor alegria e adoração do que a dos anjos e os exércitos celestiais. Primeira razão: (Lc 2:8-20, Mt 2:1-12), acredito que não podemos oferecer um culto com menos entusiasmos e júbilo do que dos anjos, pastores e magos, se uniram a ele em adoração, logo, devemos fazer com mais intensidade. Segunda razão: Assim como na ceia devemos lembrar do seu sacrifício pelos pecadores, também devemos lembrar que o redentor da humanidade veio aqui trouxe consigo o reino de Deus que está entre nós: Terceira razão: A palavra de Deus nos orienta sempre  a celebrar os maravilhosos atos do Senhor e jamais esquecê-los: “ ...o que ouvimos e aprendemos, o que os nossos pais nos contaram. Não esconderemos dos nossos filhos, contaremos a próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez” (Sl 78:3-4). Por essas e ouras razões devemos sempre lembrar da maior história de amor. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que Deus seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça mais tenha a vida eterna (Jo 3:16). A celebração desse advento da introdução do Filho de Deus em nosso mundo pode ser diversificada. Porém, nunca fugir dos princípios das verdades escriturísticas.  

 

III – COMO DEVEMOS CELEBRAR O NATAL DO SENHOR JESUS.

Uma história por definição não pode ser alterada, começa por ai. Então, como contar a mesma história anualmente sem adulteração e manter os mesmos fundamentos? Primeiro precisamos analisar o objetivo. Porque estamos relembrando? O objetivo é não deixar apagar da nossa memoria aquilo que Deus fez por nós. Partindo da premissa da gratidão podemos contar a encantadora história da vinda de Jesus de diversas formas sem comprometer a verdade bíblica. Observamos os fiéis servos de Deus continuamente repetindo a mesma história através de cânticos, narrativas, dramatização em diversos cenários. Os pastores eram homens humildes, mas vieram e divulgaram a notícia. Homens educados, ricos e sábios vieram do Oriente; seguindo a estrela que os conduziu ao lugar que Jesus nasceu. Aqui está o extremo da sociedade encontrando-se na presença de Jesus e participando das bênçãos de Deus. Nisto percebemos que todos tiveram acesso ao Salvador e todos puderam e podem ainda hoje celebrar a Salvação de Deus por meio de Jesus. Quando pensamos nessa acessibilidade e nas justificativas dos homens, concluímos que as razões apresentadas para inovações fantasiosas não se sustentam, considerando que pessoas de vários seguimentos sociais mantiveram fieis a história da graça de Deus como cantada no cantor cristão de número cinquenta (50). As narrativas protagonizada por alguém que não conhece a história diante do personagem principal vai além do mico. É um escárnio e excludente...

 

CONCLUSÃO: Nesta data festiva onde se deveria honrar o aniversariante, muitos não atinam para isso. Pensam muitos mais em si mesmo do que naquele que deveria ser homenageado e honrado. O que estamos celebrando? Em nossas festas, o aniversariante estará presente? Se não, não faz o menor sentido dar o nome de natal de Jesus. É importante lembrar que nesta data nos foi dado o Salvador dos nossos pecados... Então, festejemos com intenso júbilo. Gloria da Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem. Deus abençoe você e família.

Um feliz natal!

Pastor João Serafim.

Mensagem pregada dia 01/12/2024

MENSAGEM: UMA PORTA DE OPORTUNIDADES 

TEXTO: JO  10:1 -18

 

INTRODUÇÃO: Quando pensamos em portas, logo, pensamos em acessibilidade. Considerando que, portas é uma via de entrada e saída. Encontramos uma série de analogias bíblicas relacionadas com esse elemento. O próprio Jesus se apresentou como tal: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem” (Jo 10:9). Iremos pensar neste objeto sob a perspectiva de oportunidades.

 

I – A DIVERSIDADES DE PORTAS

Em se tratando propriamente do elemento porta, todos nós sabemos da diversidade existente que pode representar as inúmeras situações vividas pelas pessoas. Certamente os leitores e assistentes deste auditório já passaram por diversas portas neste dia, desde as portas de casa, carro e igreja, onde nos encontramos agora, e também dependeram de outro elemento chamado chave. Imagina se você tivesse perdido a chave de sua casa, armário, carro ou a chave daqui da igreja? Onde você estaria agora? Certamente seu acesso estaria comprometido nestes locais citados. Provavelmente muitos dos que estão lendo ou ouvindo esta mensagem em algum momento, encontrou  portas fechadas por alguma razão, seja por esquecimento, descuido, acesso não permitido ou por bloqueio... Uma das situações que tem sido acontecido com frequência na vida de muitas pessoas são os bloqueios de acesso. Quando o acesso é negado para alguém em algum portal geralmente houve repedidos erros. As advertências são pertinentes, tendo em vistas a existência de tais portas, é justamente por ter restrições, pelo contrário, teria acesso livre. Posto isso, obviamente, se está debaixo de chaves é porque tem algo precioso protegido. As portas existem com uma finalidade de proteger os acessos indevidos. A pergunta que se faz é: quem tem a chaves, código ou a senha de acesso?  

 

II – JESUS É A PORTA!    JO 10:9

Quando Jesus se identifica como porta, Ele estava diante de público formado por cuidadores de animais que entendia muito bem da relação do pastor com as ovelhas, que geralmente é um animal indefeso. Estes animais não oferecem nenhuma resistência quando aprisionados, mesmo com fome. Seu apego ao cuidador é de total confiança. Porém, sensível o suficiente para distinguir a voz de seu guia. O pastor de ovelhas geralmente conduz o seu rebanho para os lugares de segurança e provisão. Diríamos que trata de um cuidado personalizado como recomenda: “Conhece bem o estado de suas ovelhas, e presta atenção aos seus rebanhos” (Pv 27:23). O ofício de pastor requer diligência. Jesus é o único pastor que chama pelas ovelhas pelo nome e as conduz aos pastos verdejantes e águas tranquilas. A porta que Jesus abre para suas ovelhas dá acesso a vida plena, longe dos lobos devoradores. Neste texto, Jesus faz alusão aos mercenários que não passam pela porta. Quem seriam estes? São aqueles que violam os princípios, sai atropelando a tudo e a todos para valer sua opinião. Para esse, Deus não abre as portas. O mercenário aqui é uma figura do diabo, as ovelhas precisam estar atentas para ouvir a voz do bom pastor que é Jesus. Ouvir a voz do bom pastor Jesus é seguir uma rota de portas abertas. Entrará e sairá, ou seja, uma vida de liberdade, em Jesus não há prisão. Com a porta aberta por Jesus você encontrará inúmeras ouras portas abertas...

 

III – VOCÊ TEM A SENHA DA PORTA?  AP 3:20        

Durante um longo período fiquei responsável pelo RH da empresa onde trabalhava, uma das minhas atribuições era repassar o ticket alimentação para os funcionários. Geralmente a distribuição não ocorria toda no mesmo dia que chegava, o restante era colocado em um cofre com chave e uma senha que apenas eu sabia. Estas chaves chegaram em minhas mãos como as chaves tem chegado às mãos de muitas pessoas que exerce suas funções conforme as normas estabelecias. Quero dizer com isso que Deus coloca chaves em nossas mãos para abrir as portas necessárias. Nós podemos fechar as portas das oportunidades e abrir portas de oportunidades em nosso dia a dia. Aqui em nossa igreja existem umas chaves que dá acesso ao pátio e outra à igreja, mas através do acesso à igreja temos acesso a outras chaves que segue dando acesso às outras salas, entende como funcionam as coisas? Na vida também segue a mesma dinâmica. Você tem a chave do seu coração em suas mãos e pode entrega-la para quem desejar.  Se você abrir seu coração para o Senhor Jesus, outras portas em sua vida serão abertas para infinitas oportunidades, Ele promete para suas ovelhas; uma vida abundante...  Os mercenários irão apresentar atalhos, ou seja, um caminho mais curto, porém, inseguro. As portas que Deus abre ninguém fecha e as portas que Ele fecha ninguém abre. O código da chave de todas as portas da vitória possui apenas dez letras “OBEDIENCIA”. Eu tenho inúmeras senhas referente minhas transações relacionadas as atividades do dia a dia, em ambas exigem memorização. Contudo, isso não basta, é preciso exercitar a mesma. A obediência requer exercício de ouvir a voz do bom pastor Jesus e seguir suas orientações – abra a primeiro (seu coração) a porta para ele e siga suas dicas para as demais portas.

 

CONCLUSÃO: As coisas de valor não ficam expostas ao relento sem proteção. O Ser humano é tratado como algo muito precioso, ainda que a pessoa não se vê assim, Deus o trata como tal. O pastor que deu sua vida pelas ovelhas. O pastor não é invasivo, por isso ele chama suas ovelhas. Neste caso a chave é sua audição. Explicando: Se alguém ouvir a voz de Jesus e segui-lo, esse abriu a porta, se recusar, fechou a porta e muitas outras oportunidades.

 

Deus abençoe você!

Pastor João Serafim.  

Mensagem pregada dia 24/11/2024

 

MENSAGEM: PISANDO FAVO DE MEL

TEXTO:PV 27:7

 

INTRODUÇÃO: Podemos afirmar sem medo de errar que nossa geração tem sido a mais agraciada com as bênçãos espirituais. Temos tido acesso as diversas versões da bíblia, literatura teológica de alto nível, material de estudo bíblico com conteúdo pedagógico excelente, seminários com grade curricular abrangente... Contudo, encontramos um desprezo inexplicável pelo sagrado, mesmo com igrejas cheias, onde encontramos alternância na participação e frequência irregulares. Apesar do grande acesso ao conhecimento nos nossos dias observamos essa falta de temor.

I – BANALIDADE DA VERDADE

Uma das queixas recorrente dos anciões em nossos dias é a chamada banalização do precioso. Algo que em gerações passadas foi adquirido a duras penas, hoje com apenas poucos toques num celular é acessado. Exemplo: baixar um livro através de um pdf. Esta facilidade sem esforço, leva muitos a relativizar o conteúdo, porque também os conteúdos nocivos chegam com a mesma facilidade. Em função do imediatismo imposto pelo sistema tecnológico poucos se dispõe a fazer um exame minucioso do que de fato possui ou não relevância. A verdade deixou de ser absoluta e foi cunhada por relativa nesse universo de inversões. Se a geração contemporânea do ministério terreno de Jesus andava desconectada com a realidade (Lc 7:32), imagina a nossa que está farta de recursos pisando favo de mel. Nada em nosso tempo impressiona as pessoas, nada chama atenção, as pessoas parecem estar dopadas com tantas informações chegando até elas em tempo real que deixaram de ser seletivas. Um dos dons mais necessários e urgente para nosso tempo seria o discernimento; discernir o precioso do vil, o melhor do bom, o útil do agradável, o urgente do emergente e gerenciar o tempo que não espera por ninguém. A palavra do Mestre é incisiva: “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça...”(Mt 6:33). Esta busca é necessária. Porém, infelizmente muitos fazem dela apenas uma opção.      

II - JESUS CONFRONTA OS CUIRIOSOS DA MULTIDÃO – Lc 7:24-35

Por ocasião da prisão de João Batista, os seus discípulos foram enviados até Jesus para cerificar-se se realmente ele era o Messias esperado. Diante da indagação, Jesus responde com a realização alguns milagres, ou seja, contra fatos não há argumentos.  A partir daí, Jesus passa a confrontar os curiosos da multidão contrastando seu ministério com o de João, perguntando: “Que saístes a ver no deserto?...”(7:24). Nas pregações de João afluiu grandes multidões e a veemência com que ele pregava desmontava todos os que buscavam um conserto. Porém, os curiosos como os fariseus e os interpretes da Lei (7: 30) recusaram aceitar a mensagem como vinda de Deus. Quantas pessoas hoje em dia infiltram-se no meio da multidão nos templos apenas para satisfazer suas curiosidades para saber o estilo do mensageiro, como as pessoas vestem, se cantam bonito, se existe conforto na igreja, se as pessoas são bacanas. O conteúdo da mensagem fica em último lugar em seu critério de avaliação. Os pregadores de todas as gerações enfrentaram isso, mas nunca se viu tanta indiferença à verdade do evangelho como em nossos dias. Bem disso o apóstolo Paulo a respeito deste tempo: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentido coceira nos ouvidos”(2 Tm 4:3). O que interessa estas  pessoas? Apenas o entretenimento! Saibam vocês, a vida espiritual é coisa séria, igreja não é parque de diversão. Receba a palavra de Deus como regra e não como mais uma alternativa.

III – O QUE VOCÊ ANDA PROCURNDO?

Esta minha palavra passa longe de um desabafo. Porém, não deixo passar em branco meu inconformismo com algumas situações vivenciada por mim. A despeito dos evasivos, fica a justificativa por definição evasiva, ou seja, argumentos insustentáveis para quem realmente está com sinceridade espiritual. Tais argumentos como: Meu filho não está gostando, ora, quem define onde filho menor vai congregar? Outros argumentos como: A igreja está cheia, vazia, não gosto do louvor. Quando na verdade deveríamos analisar outros critérios para fazer parte de uma comunidade cristã. Um deles é se aquela instituição está comprometida com Deus e sua palavra. Quando vejo tais comportamento de pessoas com anos de caminhada, me entristece muito, saber que a solidez e maturidade espiritual passa longe. Qual é a última novidade do mundo gospel? Os avanços tecnológicos são acessórios, mas a comunhão com Deus através da oração e a aplicação da palavra de Deus continua sendo o essencial. O poder de Deus pode causar barulho, mas não é barulho que atrai o poder de Deus. O que estamos buscando? Invencionismo, entretenimento, egolatria, ostentação, competição e outras coisas mais tem feito parte do apetitoso cardápio dos consumidores insaciáveis do mundo gospel. Aqui não temos nada mais a lhe oferecer além daquilo que o Senhor deu – a sua palavra.

CONCLUSÃO: Que Deus tenha misericórdia de nós, e que possamos nos ater à sua palavra. Quando Jesus não é suficiente para nós ficamos de um lado para o outro perdido no próprio caminho. Eu fico com essa palavra do Mestre: “...Quem de mim se alimenta por mim viverá” (Jo 6:57b). desprezar essa verdade é pisar favo de mel. Jesus é o bastante para quem quer servir a Deus.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.

Mensagem pregada dia 17/11/2024

 

MENSAGEM: OS INIMIGOS DO EVANGELHO DE CRISTO

TEXTO: Fl 3:17-4:1

 

INTRODUÇÃO: Em nossos dias existe muita confusão espiritual, onde os pseudos teólogos interpretam as Escrituras a seu bel prazer reivindicando uma revelação exclusiva sem nenhum critério hermenêutico, a contento, visam unicamente alcançar seus intentos nefastos de afastar os incautos da graça do evangelho de Cristo, que passa pela cruz. Neste texto temos a advertência do apóstolo a seguir os bons exemplos.

 

I – EXEMPLOS DE PIEDADE

Na igreja de Felipos existiam muitas pessoas vivendo os ensinos pregado pelo apóstolo Paulo, que podiam ser apontados como referências. Porém, existiam os infiltrados querendo implantar seus ensinos sobre a circuncisão da lei de Moisés (3:2). Paulo faz uma exposição anulando as prerrogativas dos méritos advindo da lei e tributa toda a honra ao sacrifício de Cristo – A justiça de Deus que provem da fé em Cristo. Neste capitulo 3 temos a descrição pessoal do apóstolo Paulo de como ele agiu, abrindo mão dos méritos pessoais e reconhecendo a justiça procedente de Deus. Seu alvo era alcançar a ressurreição dos mortos (3:11) e para isso se propôs a renunciar suas vontades e submeter-se a uma vontade soberana – de Deus. Paulo inicia essa seção dizendo: “A mim não desgosta vos escrever as mesmas coisas” (3;1). Que apesar de suas tribulações relacionadas as prisões, acusações e tenções ligadas aos infiltrados, sentia-se no dever de alegrar-se. Hoje também, devemos nos alegrar independente das confusões teológicas promovida pelos inimigos do evangelho, até porque, apesar da enxurrada de ensinos espúrios, temos acesso as verdades do evangelho, temos sim maus exemplos, mas temos também muitos bons exemplos de homens e mulheres que não negociam os princípios da palavra de Deus. Cabe analisarmos conforme nos recomenda as santas Escrituras: “Julgai todas as coisas e retende o que é bom” (1 Ts 5:21).

 

II – INIMIGOS DA CRUZ DE CRISTO

Os exemplos propostos pelo apóstolo, passa pela cruz, ou seja, a renúncia. Ele se apresenta como modelo, mas desafia aos felipenses a observarem os demais que estão vivendo de acordo com exemplo deixado pelos piedosos. Isso nos leva concluir que existia ali três grupos naquela comunidade: O grupo dos amigos do evangelho que serviam como referência, o grupo de inimigos da cruz e o grupo dos indecisos, ao qual ele dirige estas palavras de advertência. Os indecisos deveriam observar quem realmente estava primando pelo reino dos céus e quem estava priorizando o reino da terra. Esta constatação da existência de um grupo voltado para as coisas terrenas, leva o apóstolo a classifica-los como inimigos da cruz de Cristo. Isto porque, a mensagem destes inimigos consistia em desacreditar os ensinos dos piedosos que defendia a necessidade de abster das obras da carne, enquanto que os tais, defendia que o cristão tinha alcançado o nível de espiritualidade elevada e que o corpo era desprezível e não importava a utilização do mesmo nos apetites carnais. Porém, Paulo, refuta a tese deste grupo que utiliza deste pretexto para dar vasão seus apetites carnais que acaba constituindo-se como seu próprio deus. Os teólogos liberais da nossa era usa do mesmo expediente, procuram desacreditar os mestres que mantém os princípios bíblicos, taxando-os de fundamentalistas, conservadores radicais etc.. Contudo, o modelo está posto, cabe a escolha de cada um. Sem a santificação ninguém verá a Deus. 

III – PROPOSTA DE CÉU NA TERRA, VERDADE OU MENTIRA?

Estou escrevendo esta mensagem com muita preocupação com que tenho visto nos últimos dias. Os teólogos liberais estão disseminando suas mensagens em grande escala anunciando a não existência da salvação eterna e penalidade eterna. Quanto a isso, Paulo chorou (3:19,20) ao ver estes pretenciosos enganando o povo de Deus. Tenho acompanhado alguns teólogos que até pouco tempo atrás tinham uma posição firme quanto ao destino eterno dos santos e dos ímpios, hoje os mesmos estão colocando dúvida quanto à existência do céu e inferno e ouras doutrinas centrais das Escrituras. Vejamos o que Paulo falou sobre o assunto: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará nosso corpo humilhado, para ser igual ao corpo de sua glória” (3:20,21). Jesus também disso: “Pois vou preparar-vos lugar” (Jo 14:1-3). Agora eu pergunto, qual é a finalidade destas afirmativas? Hora, se o céu fosse na terra, como iremos encontrar com o Senhor nos ares (1 Ts 4:17)? Estes céticos que desejam viver na libertinagem em nome de Deus estão muito encantados com essa terra. Porém a bíblica afirma categoricamente que tudo isso se desfará com o fogo, e haverá um julgamento final. Eu creio em um novo céu e nova terra. Passa o céu e terra, mas as promessas de Deus permanecem para sempre.

CONCLUSÃO:  Uma coisa me impressiona muito, nas Escrituras estas verdades estão explicitas, os pregadores comprometidos com Deus repetem estas verdades com muita regularidade, mas um simples livreto destes impostores ou uma mensagem deles fazem um estrago assombroso. Que facilidade as pessoas apegam-se a mentira!  É tempo de vigilância dobrada, Jesus está voltando.

 

Deus abençoe você.

Pastor João Serafim.

 

 

Mensagem pregada dia 03/11/2024

 

MENSAGEM: UMA SENTENÇA SEM CRIME?

TEXTO: JO 18:23 – 19:16.

 

INTRODUÇÃO: Vimemos dias de muitos questionamentos sobre a aplicabilidade e as lacunas existentes nas leis brasileiras, ou até mesmo, a interpretação da lei pelos juristas ocupantes de cargos dos tribunais, onde os direitos básicos dos cidadãos não deveriam ser violados, é para isso que a Lei é criada para que os nossos direitos sejam realmente preservado. Nas Escrituras Sagradas temos o registro de uma situação quando o homicida Barrabás ficara livre para penalizar Jesus de Nazaré inocente de todos os crimes que lhes fora imputado. Vejamos esta história de injustiça.

 

I – A FINALIDADE DAS LEIS   - 2 Tm 1:8 -11

Nenhuma lei é destinada aos justos, e sim aos infratores conforme afirma o texto acima.  Em toda e qualquer sociedade precisa de normas para que os cidadãos possam se nortear a suas práticas de vida sem interferir no direito alheio. Dentro disso, o evangelho de Cristo propõe um princípio da equidade que vai além da razoabilidade; assim definido: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-os também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7:12). A Lei de Deus é perfeita, porém, as leis humanas nem sempre são imparciais. Em si tratando da nossa lei Magna ( a constituição brasileira de 1988) e novo código civil, código penal, além de existir as referidas ambiguidades, tem também as conveniências de alguns magistrados corruptos (a exceção) que aplica a lei segundo as suas interpretações. A nossa suprema corte tem sido alvo de duras críticas e protestos por ser rápido em absorver criminosos como: André do Rap, líder do pcc e manter encarcerado politico por manifestar insatisfação dos julgamentos no tribunal. Fico assistindo esta queda de braço entre estas instancias de poder: judiciário, executivo e legislativo, ainda como leigo que sou, posso concluir a discrepância entre a lei dos homens e as leis divina. Até mesmo o homem regenerado, nem sempre é assertivo, agora imagina aqueles que agem segundo suas conveniências! Por isso, há um clamor intrínseco por justiça que só virá pelo justo juízo que é Deus. Iremos ver a seguir o episódio de Jesus e Barrabás    

II – UM TRIBUNAL PARCIAL

Jesus foi submetido ao menos quatro tribunais: Tribunal dos homens, tribunal do sinédrio, tribunal de Pilatos, tribunal de Herodes, em ambos as acusações não houve sustentação dos fatos. Qual era o crime imputado sobre Jesus? Por se declarar ser ele o Cristo? (Mt 26:63-66) Sim, este foi o crime justificado pelo promotor de acusação (sumo sacerdote Anás) que protestou rasgando suas vestes alegando que a afirmação de Jesus, ser o Filho de Deus era uma blasfêmia passiva de morte. Esta acusação feita junto ao tribunal romano (Pilatos) não se sustentou e para este juiz, estava claro existir um conluio religioso para tirar Jesus de cena (Mt 27: 18,19). Não bastassem esta injustiça de executar um inocente, foram para outro extremo inocentando o homicida Barrabás de todos os seus crimes (Lc 23:24,25) qualquer semelhança com a corte brasileira; é mera coincidência. As massas ovacionavam gritando: crucifica-o, crucifica-o, Barrabás livre! (Mt 27:20). A impunidade é uma coisa repugnante em todos os aspectos, pois, ela promove o mal feito e inibe a justiça. A premissa do reino de Deus é: “O justo viverá por fé” (Rm 1:17c, Hb 10:38ª, Hc 2:4), a força propulsora dos filhos de Deus em viver a justiça que advém da fé em um Deus perfeitamente justo. Pelo contrário, os filhos de Deus fatalmente desistiriam ao ver tantas injustiças nesta terra onde o maligno impera com a vaidade e orgulho humano. Pilatos, em suas manobras politicas buscando agradar mais a plateia do que agir com sua consciência limpa e agradar a Deus, lavou suas mãos (Mt 7:24) alegando não ter nada a ver com a situação. Sempre houve autoridades assim, que prefere ficar em cima do muro. Porém, Deus irá requerer o sangue dos tais!

III - O JUSTO JUIZ JULGARÁ COM RETA JUSTIÇA - GN 18:25b

Jesus foi criminalizado sem nunca ter cometido pecado algum. O pecado é classificado como um crime diante de Deus. A bíblia afirma expressamente que: “A alma que pecar, essa morrerá “ (Ez 18:20ª). Quando Jesus foi levado diante de Pilatos para lavrar sua sentença. O veredito foi: “Eu não acho nele crime algum” (Jo 18:38, 19:4,6), e por três vezes esta afirmação foi feita por aquele que representava o Satanás, e que Jesus era inocente. Jesus estava naquele tribunal como oferta pelos nossos pecados, para que a justiça de Deus pudessem ser perfeita ao perdoar o pecado do homem sem comprometer a justiça divina; o processo se deu assim: “Não estamos a salvos das garras do pecado só pelo fato de conhecermos os mandamentos de Deus, pois não podemos guarda-los, mas Deus pôs em ação um plano diferente a fim de nos salvar. Ele enviou seu próprio Filho, em corpo humano como o nosso, a fim destruir o controle do pecado sobre nós, dando-se a si mesmo como sacrifício por nossos pecados” (Rm 8:3). Quando estamos pensando em sentença sem crime, a pena de Jesus está fora de cogitação porque Deus condenou nosso crime em seu Filho Jesus.  Jesus no Getsêmani, ele ora ao Pai, pedindo para livrá-lo daquela hora, por saber que iria assumir o peso do pecado de toda humanidade (Mt 26:42, Jo 12:27), ele foi nosso substituto na cruz por sermos dignos de morte por nossos pecados. Aqueles que se prestaram ao inimigo para leva-lo  a esta sentença sofrerá as penalidade ao rigor da lei divina (Atos 3:13-15), onde os covardes não poderão esquivam lavando as mãos como se fosse águas da inocência, levarão no sangue o pecado. Saibam todos que ninguém escapará do tribunal do justo juízo.

CONCLUSÃO: Muitos usam do mesmo expediente de Pilatos, lavando as mãos e esquivando da responsabilidade para ficar bem com todos. Jesus afirmou categoricamente: “Quem comigo não ajunta, espalha” (Mt 12:30b). Portanto, aqueles que andam criticando a postura de Pilatos, líderes religiosos e autoridades e não assumem posição, fazem parte do mesmo time. Nossa palavra hoje é saia de cima do muro e passa para o lado da justa lei de Deus. 

Deus abençoe você. Pastor João Serafim.

 

 

  

 

Mensagem pregada dia 27-10-2024

 

 

            MENSAGEM: TEMPOS DE DIFICULDADES 

TEXTO: 2 TM 3:1-7

 

INTRODUÇÃO: As profecias acerca dos nossos dias estão cumprindo literalmente. Em nenhuma outra geração houve tanta indiferença nas relações humanas como agora se vê. Todo esforço humano para reverter estes desafetos tem sido inútil, porque a síndrome do mal inerente a natureza adâmica tem levado o homem cada vez ser mais irracional. Esta constatação profética atribui uma série de situações, entre tantas, está à disposição do homem em ser: “Mais amigos dos prazeres que amigos de Deus” (3:4b), a reversão deste quadro só é possível através da regeneração espiritual.  Iremos pensar sobre esta depravação da sociedade atual.

 

I – CONTROVERSA DOS NOSSOS DIAS

 

Ouvimos com muita regularidade a frase: “Os tempos estão mudado, ou muito diferente”. Obviamente, não estão referindo as diferenças climáticas, e sim ao comportamento humano, tal qual cita o texto em referência. Quando analisamos a vida atual pelas lentes dos avanços tecnológicos, facilmente constatamos o quanto a vida ficou mais fácil. Um exemplo disso, não muito distante dos nossos dias é caso da geração do século XVIII, a história registra que os camponeses ficavam o dia todo para ouvir apenas uma mensagem do evangelho em função do deslocamento, hoje em qualquer lugar temos acesso através da internet as mais diversas informações em tempo real. Quanta facilidade na locomoção, informação, serviços, pagamento e outros inumeráveis benefícios próprios da nossa era digital. Como em todas as situações existem os pros, também existem os contras. Lembro-me quando crianças, eu tinha que atravessar um rio para chegar em um sitio da família, na margem do rio inúmeras mulheres instalavam-se ali para lavar as roupas da família, tempos depois chegou a copasa, passado um pouco mais de tempo chegou maquina de lavar. Que alívio! Mas, os relacionamentos que eram lapidados e afinados através desta aproximação ficaram prejudicado. Esse é apenas um exemplo de uma série de atividades que tivera vantagens e desvantagens. Muitos afirmam: Bom mesmo era antigamente! Quem aqui deseja andar cinco horas a pé para participar do culto, quem deseja tomar uma água sem gelo, desligar o ar, fogão a lenha? Saudosismo ou masoquismo? Estou feliz! Porém, os valores morais dos nossos dias me incomodam.

 

II - INVERSÃO DE VALORES

O texto acima revela a preocupação de Paulo com seu filho na fé, Timóteo, quando o mesmo encontrava pastoreando a igreja de Éfeso. Paulo que encontrava preso no corredor da morte, daquela prisão fética, sob acusação falsa de ser líder dos incendiários de Roma, o apóstolo conscientiza seu discipulo sobre a realidade dos dias futuros, considerando as injustiça já imposta sobre ele, ou seja, o discipulo não precisava iludir esperando tempos melhores. Paulo qualifica a malignidade destas pessoas amantes de si mesmas como alguém que desconhecem limites em busca da satisfação de seus prazeres. Inimigas do bem: os aplausos/incentivos e louvores para as coisas erradas é de continuo em nossos dias. Recentemente assistimos uma afronta a fé cristã na abertura dos jogos olímpicos de Paris, em uma competição que é totalmente vedado a manifestação de fé religiosa. Blasfemadores que abertamente expressam sua revolta anticristã sem nenhum recato como foi o caso de um grupo de Gravatai/RS que inaugurou no dia 13/09/2024 um monumento de cinco metros de altura a Lúcifer. Escola de samba escarnecendo dos símbolos religiosos cristãos. A sua repulsão a ordem das coisas não fica apenas no campo da fé, observamos os esforços destes inimigos para discriminar as drogas, aborto, roubos, invasão de propriedade e outras. A filosofia do quanto pior, melhor já foi implantada, aí deles (Is 5:20). Desconfiguração da família tradicional, onde o errado é o certo e o certo é errado. Não podemos ignorar as advertências da bíblia para não sermos apanhados de surpresa. O plano é diabólico, fiquem atentos.

III – O QUE FAZER NESTES DIAS SOMBRIOS?   2 TM 3:10-17

Não deveríamos ficar surpresos ao deparar com pessoas com aparência de piedade saindo em defesa de práticas danosa à vida. Porém, a bíblia nos adverte: “Tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes” (3.5). Nestes dias difíceis temos que preparar para opor a este tipo de pessoa vestida de pele de ovelha, mas por dentro é lobo voraz. O conselho Paulino é: segue no propósito, fé, paciência, amor e perseverança. Tudo porquê! Estes enganadores, irão de mal a pior, enganando e sendo enganados (3:13). Portanto, quem está vivendo e ensinando a verdade não precisa temer, apesar das lutas capitaneada pelos inimigos de Deus. Nestes dias de tanta apostasias e afronta a fé cristã, devemos manter a fé e a perseverança sabendo que fiel é Deus para nos guardar até o dia final (1:12,13). Deus é poderoso para nos proteger nestes dias de tantas confusões religiosas e morais. Recomenda-nos manter o padrão da são doutrina e aguardar no Senhor a corroa prometida aos fiéis. Atrevimento, irreverência, arrogância, crueldade, egoísmo, ingratidão, calunia, traição, zombarias do sagrado devem ser resistido com firmeza sabendo que Deus os jugará em tempo oportuno. O justo segue em sua justiça e o injusto segue em sua injustiça até a volta de Cristo (Ap 22:11).

 

CONCLUSÃO: Tudo que tem acontecido nos últimos dias não é nenhuma surpresa para os servos de Deus. Pois, as santas Escrituras já nos advertiram de antemão, que nos últimos dias teríamos tempos trabalhosos, referindo ao comportamento humano movido pelo egoísmo. Porém, os servos do Senhor Segue no padrão das sãs doutrinas na esperança de novos céus e nova terra.

 

Deus abençoe você!

 Pr João Serafim.

Batismo e Culto 08/09/2024

                                                               Culto de Celebração 

                                                                            Ceia do Senhor

                                                                                     Batismo
 

Mensagem pregada dia 08/09/2024

 

 MENSAGEM: ALINHANDO A VIDA COM DEUS

TEXTO: 1 TS 5: 1- 11

 

INTRODUÇÃO: A vida de forma geral requer de cada um de nós a prudência. Isto porque os percalços da nossa jornada de fé na maioria das vezes são previsíveis. Isso significa que as surpresas ficam para aqueles que não se dão por avisados. Mas, para os filhos da luz, o dia do Senhor virá, tão certo como o amanhã! O avisado não espera acontecer e nem paga pra ver, ele crê e age em fé. É justamente isso que os novos membros da nossa comunidade manifestam buscando um alinhamento de suas vidas com a vontade de Deus. Iremos analisar alguns aspectos deste alinhamento.

I –   VIVER NA LUZ

Certamente muitos dos que estão aqui já viveram no lusco-fusco das aventuras de uma vida dupla ou até mesmo em densas trevas das más obras. Ao conhecerem a verdade do evangelho descobriram que existe algo melhor que é a luz da verdade que sana todas as dúvidas, medos e ameaças. Foi o que aconteceu com a comunidade de Tessalônica. Ao converterem ao evangelho abandonaram os deuses pagãos e passaram a servir ao Deus vivo (1 Ts 1:9) isso proporcionou-lhes uma fé robusta, eliminando todas as dúvidas. O escritor sagrado usa algumas figuras interessantes que contrasta a vida dos pecadores com a vida dos santos; para os santos é posto a gravidez: que fala da previsibilidade. Dia: fala da visibilidade. Sobriedade: fala da consciência e lucidez.  Em contraste ao pecador contumaz. Noite: que fala da incerteza da obscuridade. Embriaguez: que fala da perda do senso. Trevas: que fala daqueles que vivem na prática deliberada do pecado. Como podemos escapar deste sistema pecaminoso? Aproximando-nos de Deus. Como podemos aproximar de Deus para não sermos surpreendido no dia do Senhor? Estudando a bíblia e nos unindo às pessoas comprometidas com Deus. Paulo não escreveu a uma pessoa, mas, foi a uma comunidade de pessoas que se uniram para buscar a Deus. Eles creram nas promessas de Deus. A seguir vem um exemplo de alguém que amava a Deus. Porém!!!

 

II – JOSIAS, UM HOMEM SINCERO   2 Rs 22: 3-20

Existem uma infinidade de pessoas que desprezam a palavra de Deus e procuram estabelecer-se em sua própria rota. Outros porém, fazem por desconhecer a verdade sobre Deus, foi o caso do personagem que passo a citar ( o rei Josias) que estava com boas intenções e seguindo apenas os bons conselhos humanos. Naquele tempo o livro da lei de Deus tinha sessenta (60) anos desaparecido. Aquele rei assumiu o trono com oito (8) anos de idade, durante dezoito (18) anos ele dirigiu a nação de Judá com base nos costumes, tradições, bons exemplos de alguns antepassados e a influência de alguns profetas e sacerdotes. Porém, quando o rei ouviu a leitura das palavras de Deus, rasgou suas vestes como forma de arrependimento. Neste caso, Josias se abateu de tristeza, pois percebeu o quanto ele e a nação estava distante do Senhor. Percebeu também que, por mais que suas intenções fossem boas, estava longe daquilo que Deus queria. Rasgar as vestes era uma forma de pedir perdão e mostrar compromisso em fazer o que é correto. Por isso a ira de Deus não caiu sobre ele. A palavra de Deus nos confronta porque é luz. Somente nela conseguimos enxergar o que está errado em nossa vida. Só ela consegue expor nossa sujeira espiritual. Acredito sinceramente que vocês que estão chegando para nossa comunidade (igreja) desejam viver um estilo de vida espelhado pela palavra de Deus e certamente o Espirito Santo  revelará a vocês a vontade de Deus como tem se revelado a nós. Viver na luz é nossa única opção.

 

III – ALINHAMENTO COM DEUS

O texto que estamos usando como base da nossa meditação fala sobre a importância dos servos de Deus viverem em vigilância constante. Algumas razões devem ser consideradas: Primeiro porque a volta de Jesus pode acontecer a qualquer momento e o método para aferir nossa espiritualidade não dever ser a aparente tranquilidade, daí vem a figura da gravidez, ou seja, ainda que a grávida esteja passando muito bem, o parto não pode ser adiado para a década seguinte. Segundo:  é que devemos viver como filhos da luz, isso significa que o cristão tem uma vida compatível a verdade, luz e esperança (v – 8). Terceiro: temos a afirmação de que Deus não nos chamou para a ira, mas para alcançar a salvação ( v - 9 ). Por fim temos o desafio de viver para ele e com ele em todas as situações (v – 10). Muitos neste mundo vivem de maneira desregrada, apenas nos dias de adversidade que lembram da existência de Deus. Isso no mínimo é paradoxal: Como pode alguém que em toda a sua vida não desejou a participação de Deus em nada que faz e na hora da morte querer ir para o céu? Você pode imaginar alguém que se afasta do outro o máximo que puder e no fim da vida querer viver junto dela na eternidade. Essa é a realidade de muitos. O céu foi reservado para os filhos amados de Deus. Porque eles apreciam e amam a Deus (Jo 14:21). A vida eterna é junto de Deus, Estes que hoje se juntam a nós provam seu desejo em alinhar-se a vontade de Deus e aguardar o bendito Salvador Jesus que virá a qualquer momento para levar os seus.

 

CONCLUSÃO:  Por mais sincero que sejamos e se não pautarmos nossa vida nos ensinos das escrituras iremos incorrer nos mesmos erros do rei Josias. Não basta a boa-fé, é necessário alinhar-se a vontade de Deus segundo as escrituras. Jesus afirmou conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Se não quero Deus neste pouco tempo aqui, por que iria querer viver a eternidade com Deus? Faça como estes irmãos que fizeram seu pacto com Deus por meio de Jesus, comprometendo-se em segui-lo aqui e na eternidade.

Deus abençoe!

 Pastor João Serafim.

 

Mensagem pregada dia 26/08/2024

 

MENSAGEM: AS MARAVILHAS E PROPÓSITO DA CRIAÇÃO

TEXTO: SL 95: 1-11

 

INTRODUÇÃO: Ao contemplar a criação com sua complexidade, no mínimo ficamos impressionados e conscientes de que existe uma mente brilhante que arquitetou tudo isso com um propósito. Ignorar esta realidade em nome da intelectualidade seria reduzir em utopia o obvio num contrassenso da razoabilidade. Apesar desta complexidade inexplicável pela ciência, impera nos meios acadêmicos a ideia de que a criação como resultado de uma geração espontânea, ou seja, este universo produto da evolução, obra do acaso. Iremos refutar hoje estas ideias.

I – A COMPLEXIDADE DO UNIVERSO (Gn 1:1)

Somos desafiados de Gêneses a Apocalipse a tributar a Deus louvor por sua criação: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criastes, sim, por causa da sua vontade vieram existir e foram criadas (Ap 4:11). O mundo está cego espiritualmente ou por conveniência recusa aceitar o obvio. Em virtude do pouco espaço, quero ressaltar apenas três fatos sobre a existência de Deus, fatos estes sobre a criação em que a ciência não possui argumento para contrapor: primeiro: O argumento cosmológico de onde vem o termo cosmos> a física quântica já demonstrou que, a nível de partículas subatômicas, existe um impulso irresistível por parte dos elétrons para a simetria e qual há um admirável aspecto “cosmético”, isto é, de beleza o universo sem explicação razoável. O segundo argumento: A inclinação do eixo da terra: nenhum outro planeta tem seu eixo inclinado assim – 23° graus esse ângulo dá condições para que todas as partes da terra seja atingida pelos raios solares, como um frango que está sendo assado numa churrasqueira.

Se não houvesse esta inclinação acumularia gelo nas partes centrais, não existe explicação plausível pra isso. O terceiro argumento: Temos também a maravilha da água. Analisa bem o ciclo da água. A água é um elemento deslumbrante solvente, dissolve quase tudo sobre a face da terra, menos aquelas que mantem a vida. O que água é capaz de fazer? A ciência através de seus mestres aloprados, apresentam várias definições para a criação com a finalidade de excluir o Criador. Porém, nós, os cristãos o reconhecemos como  Criador e sustentador de todas as coisas criadas.

II – A MANIFESTAÇÃO DE DEUS (Sl 95: 2)

As evidências de Deus são perceptíveis aos que se aproxima dEle.  Aproximar de Deus vai depender da disposição de cada um de nós. Nossa conexão com o Altíssimo se efetiva através do Espírito: “Deus é espírito... Devemos buscá-lo em espírito e verdade...” (Jo 4: 23-24). Na prática isso significa que devemos desprender do físico e buscar o espiritual. Isso assemelha a um receptor(rádio) que através das ondas de eletromagnetismos de frequência consegue conectar à estação da rádio ou qualquer outro dispositivo eletrônico. Jesus afirmou: “...Quem permanece em mim, e eu nele, esse dá muitos frutos...” (Jo 15:5) estar conectado em Jesus torna a vida da pessoa produtiva e revela o poder de Deus. Ao reconhecer que Deus é Senhor sobre todas as coisas (Sl 95:3-5) não teremos nenhuma dificuldade de curvar-nos diante do Eterno e tributar-lhe o louvor do qual Ele é digno (Sl 95:6). Render-se aos cuidados de Deus como uma ovelha indefesa que segue sob a direção de um pastor, exalta o nome de Deus, diferente daqueles que andam errante neste mundo sem direção. Durante um bom tempo o povo de Israel desenvolveu uma relação saudável com o Criador; vejam o relato bíblico referindo ao supremo pastor:  "Fez sair seu povo como ovelhas e os guiou pelo deserto como um rebanho. Dirigiu-os com segurança, não temeram, ao passo que o mar submergiu os seus inimigos. Levou-os até a terra santa ao monte que sua destra adquiriu” (Sl 78:5-54). Neste tempo o povo de Israel tivera inumeráveis bênçãos para contar aos outros povos. Ao relatar sobre isso precisamos pensar no que temos compartilhado com aqueles que estão a nossa volta. Temos contado os feitos de Deus ou as tragédias deste mundo?

III – O APELO DIVINO É PARA HOJE - SL 95:7-11,  Hb 3:7-14)

O mundo vive em um mar de lamuria e reclamações, isto porque as aflições do dia-a-dia são infindáveis sem nenhuma esperança de melhorar. Deste sistema fomos arrancados com mão forte, a semelhança do resgate do povo de Israel sob domínio egípcio.

Esse resgate tem um propósito claro e definido; veja a palavra do apóstolo: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdote real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, afim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”(1 Pe 2:9). Contar os feitos de Deus deveria ser uma coisa tão natural na vida do cristão como tomar as refeições diárias. Se ficarmos atentos relatamos o que Deus não fez, não obstante, esquecemos as inumeráveis maravilhas feitas diariamente. Os cristãos da igreja primitiva foram advertidos quanto a isso, com as seguintes palavras: “Tende cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vocês perverso coração de incredulidade que vos afaste do Deus vivo” (Hb 3:12). O escritor está fazendo referência àquele povo que ficou reclamando de Deus e de seus líderes, ao invés de proclamar as maravilhas de Deus. Anunciar as maravilhas daquele que nos tirou do domínio das trevas e nos transportou para o reino de Filho amado Jesus (Cl 1:13). Estamos refletindo sobre as maravilhas de Deus, o que você poderia relatar de grandioso que Deus tenha feito, e que te impressiona? Ao contemplar a natureza, a transformação do pecador, a gestação da vida, o sistema planetário e outros feitos, me leva a curvar-me diante de Deus. E você, tens dificuldades de reconhecer isso? Contemplar o trajeto do sol, os rios que nunca cessam de correr e os mares que não transbordam, você conhece alguém que possa fazer isso?

CONCLUSÃO:  Tudo isso é impressionante. Contudo, muitas vezes o homem acha no direito de questionar Deus. Foi o que ocorreu com o homem Jó; diante de sua indagação, o Eterno lhe devolve algumas perguntas: “...Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Onde está o caminho para a morada da luz? Quem pôs sabedoria nas nuvens?...(Jó 38-40). Finalizo afirmando que apenas veremos os feitos de Deus quando aproximamos de sua luz. Hoje é o dia, não endureça seu coração e venha conosco anunciar os feitos de Deus. Isaias 6:3. 

 

Deus te abençoe!

Pr João Serafim

Mensagem pregada dia 11/08/2024

 

MENSAGEM: ABRAÃO, EXEMPLO DE PAI.

TEXTO: GN 18: 16-21

INTRODUÇÃO: Vivemos tempos em que os valores e princípios tem sido invertido em todos os aspectos, principalmente no âmbito da família. A relação de pai e filhos tem sido comprometida em sua base, corroendo o respeito, amor, moral e outros valores elementares para uma relação e destinação harmoniosa da família. Em nome da modernidade dos direitos iguais, desaparece a definição do papel de cada um dos membros da família, o pai que foi instituído por Deus como núcleo basilar (protagonista) da família, passa ser um mero coadjuvante numa história que deveria ser escrita por ele. Hoje iremos pensar sobre o pai Abraão que não abdicou de sua missão em instruir seus filhos. 

I – QUEM FOI ABRAÃO?

Muitos livros foram escritos relatando a biografia de Abraão, ele recebeu de Deus a missão de ensinar sua família (Hebreus/Israelitas) a dedicar exclusivamente a Javé, apesar de ter crescido numa cidade idolatra/pagã. Isso lhe impôs a necessidade de migrar para a terra de Canaã, terra dos cananeus, depois chamada de Palestina, onde hoje localiza o Estado de Israel. Abraão segundo a Bíblia, é originário da cidade de Ur, dos Caldeus, no Sul da Mesopotâmia. Era filho de Terá, descendente de Sem, filho de Noé. Posto sua origem, lembramos que Abraão sai de sua terra em obediência a Deus sem saber a localização geográfica de sua futura moradia. A bíblia classifica-o como amigo de Deus ( Cr 20:7, Tg 2:23, Gl 3:7,14) e pai da fé, sem realizar sequer um milagre. Contudo, foi obediente. Isso significa que a verdadeira fé é sinônimo de obediência. Ao todo Abraão tivera oito (8) filhos, sendo Ismael, filho de Hagar, Isaque, filho de Sara e outros seis (6) filhos de Quetura (Gn 25:1-2). O ensinamento de Abraão aos filhos sobre o Deus único perdura sobre seus descendentes até os dias atuais –

As três religiões monoteístas que vigoram até hoje são:  Cristianismo, judaísmo e islamismo, ambas de origem da família abraâmica. Portanto, a declaração divina que Abraão haveria de ensinar seus filhos ao caminho da obediência cumpre-se (Gn 18:18).

 

II – OS DESAFIOS DO PAI ABRAÃO

Por ser a bíblia um livro verdadeiro não omite as dificuldades que Abraão enfrentou em sua jornada. Quando ele recebe o chamado; a ordem expressa era: sair da parentela, ele acaba levando seu sobrinho Ló, depois de algum tempo veio os problemas com o sobrinho: confusão com empregados, guerras..., outra dificuldade era que ele e Sara eram idosos, ou seja improváveis para ter filhos e realizar a missão de tornar uma grande nação monoteísta. Abraão temeu morrer por causa da beleza de Sara e narrou uma história no mínimo fantasiosa sobre seu grau de parentesco com sua esposa (Gn 20: 1-3). Portanto, engana-se quem pensa que Abraão teve vida fácil, além destes desafios de abandonar sua terra com suas crenças, tivera que lidar com a crise da seca e ser radical em sua obediência, não voltando para sua terra de origem, e ainda sujeitou uma da maiores provações, quando seu filho foi pedido por Deus em sacrifício como prova do seu amor para com Ele. Abraão aprendeu a confiar em Deus. Mas em todas a adversidade ele continuou crendo nas promessas de Deus na esperança de que Ele era poderoso para reverte toda e qualquer situação (Hb 11:19).

Apesar de todas as limitações humanas de Abraão Deus pode usá-lo para cumprir seu propósito de salvar todas as famílias da terra, usando-o como ancestral que daria origem ao salvador – Jesus. Deus sempre considerou e vai considerar o nosso propósito. Esse foi o caso de Abraão, que sempre esteve com sinceridade diante de Deus e das pessoas. Todos nós podemos seguir nas pisadas do pai Abraão.

 

III – COMO SEGUIR O EXEMPLO DE ABRAÃO?

Não ignoramos que vivemos tempos diferentes dos dias de Abraão. Costumes, tecnologias, profissões e atividades diferentes, religiões exóticas, métodos de ensinos e outras coisas mais peculiar a sociedade atual. Porém, os princípios como ordem expressa do Criador permanece. Quais são nossas justificativas para não ensinar nossos filhos os bons princípios da vida social e religiosa?

Nos dias de Abraão não era muito diferente, veja o relato bíblico sobre Sodoma e Gomorra: “Chamara por Ló e lhe disseram: Onde estão aqueles homens que, à noitinha, entraram em tua casa? Traze-os fora a nós para que abusemos deles” (Gn 19:5). Era uma sociedade totalmente corrompida pela imoralidade. Mas, Abraão não permitiu que a imoralidade adentrasse em sua casa. Veja o zelo de Abraão para com seu filho Isaque sobre seu casamento: “...Põe a mão por baixo da minha coxa, para que eu lhe faça jurar pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não tomará esposa para meu filho das filhas dos cananeus, entre os quais habito; mais irás à minha parentela e daí tomaras esposa para Isaque, meu filho” (Gn 24:2-4). Veja que exemplo: quantos pais não toma conhecimento sobre o relacionamento dos filhos. Não tem diálogo, não tem respeito, não tem autoridade alguma sobre os filhos. Filhos com práticas místicas e estranhas, os pais não questionam com quem andam, com quem vem e vai. Os próprios pais vão na igreja o dia que sente vontade. Os pais precisam fazer valer sua autoridade: afirmando: Enquanto você estiver debaixo do meu teto, o comando é meu. Depois, quando você tiver sua casa, pode estabelecer suas regras. Saibam, porém, que a vida é regida por princípios e sem obediência a Deus e as autoridades ninguém vai a lugar algum. O princípio da honra é aprendido. Portanto, ensine esse caminho a seus filhos e viverás feliz. A falta de correção é falta de amor (Pv 13:24).

CONCLUSÃO: A marca da nossa geração tem sido a falta de limites. Onde não há limites e regras viram baderna. Muitos afirmam que as crianças de hoje são diferentes do nosso tempo, poder ser mesmo devido as informações que são em tempo real. Contudo, os adultos também precisam ser diferentes, o que se constata muito é que os pais são omissos ou tem medo de confrontar os filhos quando necessário. Meu conselho é que devemos assumir nosso papel e deixar de terceirizar a responsabilidade que Deus nos deu. Que Deus nos ajude a deixar um legado para nossos filhos além dos bens materiais.

Deus te abençoe!

Pastor João Serafim.  

 

QUESTIONÀRIO PARA AS CÉLULAS (Quintas-feiras)

01 – Abraão foi pai biológicos de quantos filhos?

02 – Quais foram os desafios que Abraão tivera que enfrentar para obedecer a Deus?

03 – Por que Abraão não aceitou seu Filho Isaque casar com moça cananeia?

04 – Em que a sociedade dos dias de Abraão era diferente na nossa?

05 – Em que os pais atuais têm sido omissos na criação de seus filhos?

 

Mensagem pregada dia 04/08/2024

 

MENSAGEM: O DESAFIO DA CAMINHADA CRISTÃ –

TEXTO:  Mt 19:16-30

 

INTRODUÇÃO: Nenhum mortal ao passar por esse mundo fica isento dos desafios que fazem partes da própria contingencia da vida que se sujeita aos contratempos cíclicos. A vida espiritual também possui seu processo de amadurecimento que exige muita resiliência para transpor as dificuldades pertinente a dicotomia da natureza espiritual e carnal, ou seja, o desejo de agradar a Deus e a si mesmo. Não podemos ignorar a realidade deste duelo do espírito e da carne, vamos pensar sobre isso.

I – DESPRENDIMENTO DOS BENS MATERIAIS

A proposta de Jesus para seus discípulos sempre foi desprendimento total dos bens materiais, considerando que os bens físicos são temporais e  os bens que ele nos oferece são atemporais (eterno). Para compreendermos isso depende da nossa visão do ciclo existencial: Morte e vida. Nas palavras de Jesus a pessoa precisa nascer de novo, já para Paulo, a pessoa precisa fazer morrer sua natureza terrena. Ao considerarmos isso, nos arremetemos ao exemplo prático: Algum ladrão morto sente atraído por alguma joia, carro de luxo, ou outro bem qualquer? Certamente que não. Isso se aplica àquele que foi crucificado com Cristo, não sentirá atraído às coisas terrenas. Recentemente dei carona a um senhor idoso que estava vindo para o culto da tarde de sua igreja. Em nosso diálogo ele insistiu comigo para que eu concordasse com ele que a vida espiritual é extremamente difícil. Diante de sua insistência me senti na obrigação de pontuar: Vai depender do grau de vivacidade da pessoa para com esse mundo. O encantamento da pessoa pelo reino da terra ou pelo reino de Deus fará toda diferença em sua jornada terrena.

Mesmo sendo apaixonado pelo reino de Deus, ainda sim, temos a nossa natureza humana que possui necessidades físicas. Portanto, meu conselho hoje não é para você ficar brigando com seus desejos. Mas, empenha-se em trazê-la sob o domínio do espírito e renda-te totalmente a Cristo e você tornará um vencedor no que refere agradar a Deus (Rm 8:8-11).

 

II – AGRADAR A DOIS SENHORES AO MESMO TEMPO

Jesus foi incisivo em sua afirmação: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e as riquezas (Mt 6:24). O texto em pauta narra a história de um cidadão que almejou o reino de Deus e dirigiu-se a Jesus com a seguinte pergunta: “Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Ao que Jesus respondeu: Se queres, porém, entrares na vida, guarda os mandamentos. Ele orgulhosamente afirmou que já praticava. Porém, lhe falta um detalhe, você precisa me seguir, disse Jesus, e para isso é mister desfazer dos seus bens. Quando deparamos com este relato bíblico constatamos que este personagem estivera tão próximo do reino dos céus, mas, não conseguiu sair dos bens, ele saiu muito triste de perto de Jesus. Há infinidade de coisas que assemelha ao apego as riquezas que nos coloca em situação oposta à vontade de Deus. Ninguém melhor que você para fazer uma análise ou autoexame do seu estilo de vida e avaliar se Deus tem sido prioridade para você (Mt 6:33). No reino de Cristo é pegar ou largar, não quero dizer com isso que você deva desistir no primeiro obstáculo ou erro. Ao contrário, seja resiliente em seu propósito de seguir a Cristo, sempre reconhecendo que precisa melhorar. Tudo vai depender de sua disposição, porque em Deus temos a capacidade de vencer nossas inclinações terrenas. Por meio da graça de Deus somos livres da culpa do passado e do domínio do pecado no presente (Rm 6:14, 8:1). Portanto, ofereça seus membros a Deus como instrumentos de justiça (Rm 6:19).

III – TEM UMA RECOMPENSA RESERVADA PARA OS DISCÍPULOS

Este mundo nos pressiona e nos assedia diariamente a desistir da nossa caminhada cristã. Se tirarmos os nossos olhos de Cristo fatalmente naufragaremos, o texto sagrado nos aconselha a mantermos firmemente com nosso olhar no autor da nossa salvação (Hb 12:1-3) porque ele foi fiel até o fim. Muitos desigrejados aparentam estar muito feliz após abandonar a fé. Porém, Deus não tem prazer em quem recua, ou seja, volta atrás; veja o que afirma a palavra de Deus: “Com efeito, tende necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus, alcance a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará. Todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder nele não se compraz a minha alma...” (Hb 10:36-39).Diante da afirmação de Jesus sobre abrir mão de tudo por causa dele, Pedro indaga: Fizemos isso; e aí, que vamos ganhar? Jesus assegurou que eles iriam ganhar muitas vezes mais e ainda a vida eterna (Mt 19:27-30). Temos inúmeras promessas reservadas àqueles que receberão as bem-aventuranças eternas. Nenhum tesouro terreno se compara com aquilo que está reservado para os redimidos. Portanto, não permita que as coisas dessa terra venham te encantar. Cito aqui algumas referências de algumas das muitas promessas: (Ap 2:17, 1 Pe 1:4, Ap 2:26-28, Ap 2:7,10, 1 Jo 4:4b. Seguir em frente depende muito mais de você do que dos outros. Todos os vencedores tiveram que transpor os obstáculos. Jesus disse: Tenha bom ânimo eu venci o mundo (Jo 16:33). 

 

CONCLUSÃO: Alguns seguidores de Jesus cogitaram recuar. Porém, Jesus os advertiu: “Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto para o reino de Deus (Lc 9:62). Quem ingressa na caminhada espiritual e tira os olhos de Cristo e passa observar os erros dos outros, acaba por esquecer de seus deveres para com Deus e assumem a competência de Deus (Tg 4:11-12). Quando olhamos para Cristo fica tudo mais fácil e a recompensa é certa.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.

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QUESTIONÁRIO PARA A CÉLULAS (quinta-feira)

 

01 – Você acredita que apenas na vida espiritual que temos lutas? Justifica sua resposta.

02 -  Qual é o segredo para tornar mais vitoriosos quanto às tentações?

03 – Por que muitos tropeçam na caminhada cristã? (Tg 4:11-12)

04 – Por que mesmo sendo cristão sincero ainda temos que lutar para servir a Cristo? (Gl 5:17, Rm 8:8-11)

05 – Cite duas promessas para aqueles que permanecerem fieis a Deus até o fim.

 

Mensagem pregada dia 28/07/2024

 

MENSAGEM: QUAIS SÃO OS SENTIMENTOS QUE MOVE A NOSSA SOCIEDADE?  TEXTO: LC 12: 13-21

 

INTRODUÇÃO: O mundo de forma quase que generalizada se move por sentimentos e não por razão. Essa filosofia de vida, conduz muitos a tomarem decisões pela a aparência e não pela realidade dos fatos que exige práticas coerentes embasado na razão. Muitos tomam decisões de ir e vir pela visão estereótipo e concepção experimentada fora do contexto real. Nesta superficialidade, miscigena o evangelho de Cristo como é o caso do texto em pauta. Vamos pensar sobre estas tendências na mensagem de hoje.

I – A DISTORÇÃO DO EVANGELHO DE CRISTO

O texto em pauta narra uma parábola em função de uma pergunta desconectada de um assistente da palestra de Jesus quando ele expunha o desafio dos discípulos em segui-lo: o ensino de Jesus consistia em: “Quem me negar aqui será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 122:9). Jesus propondo o reino celestial e, o desatento sai com esse pedido: “Mestre, por favor, diga a meu irmão que divida comigo a herança do meu pai!” O tal, Ignora o tesouro celeste e cobiça o tesouro terreno. Nesta visão distorcida muitos pregadores atuais enfatizam que as boas novas do evangelho são que Deus deseja nos abençoar com abundância de dinheiro e posses – e tudo que precisamos fazer é pedir. Puro engano, basta ver estes textos: At 14:22, 2 Tm 3:12, Rm 8:18, 2Cor 4:17. Outros defendem que Deus é amor e que Deus nos aceita exatamente como somos. Porém, o evangelho bíblico nos confronta como pecadores: Rm 3:23, João 3:36, ou seja, nos chama ao arrependimento. Outros ensinam viver uma vida melhor e, assim nos tornar justos diante de Deus. Na verdade o evangelho nos ensinam o oposto, jamais poderemos tornar aceitos diante de Deus: Rm 8:5-8, o que nos assegura a salvação é crer nos méritos de Cristo Rm 5:6-11, 8:31-34. Outros acreditam que a missão de Jesus era transformar a sociedade e fazer justiça ao oprimido por meio de uma revolução política. Mas a bíblia ensina que o mundo só tornará justo quando Jesus vier trazendo novos céus e nova terra; Ap 21:1-5. O evangelho é fundamentalmente uma mensagem sobre a salvação da ira de Deus por meio da fé em Cristo Jesus,  Jo 17:14-16.Portanto, assim como o personagem da parábola confundiu a missão de Jesus naqueles dias, assim também muitos confundem hoje.

 

II -  O QUE EQUIVALE A VIDA DE UMA PESSOA? LC 12:15

Jesus faz uma afirmação contundente: “A vida de uma pessoa não é definida pela quantidade de bens que ela possui”. Posto isso, ele narra a parábola do fazendeiro que teve uma safra recorde e que seus armazéns não comportavam. No imaginário do ávido fazendeiro que buscava satisfação nas conquistas terrenas, a partir do faturamento recorde ele tinha reserva para o resto da vida. Então, era só: descansar, comer, beber e divertir (Lc 12:19-21). Porém, a advertência divina é: “Louco! Você morrerá esta noite. E, então, quem ficará com o fruto do seu trabalho? Sim, é loucura acumular riquezas terrenas e não ser rico para com Deus”. Em busca do TER para SER, muitos tem si perdido. Isso por não compreender a dinâmica do reino de Deus. Movidos pelo sentimento de supremacia na busca de reconhecimento, valor e visibilidade, suplanta o principio básico do evangelho: “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo”(Gl 5:14). Há uma busca frenética por reconhecimento, por isso pessoas são atraídas pelas ofertas fantasiosas que surgem até mesmo em nome de Deus. O que foi ensinado pelo Senhor e pelos apóstolos? Vejam bem esse conselho: “Não seja egoístas, nem tentem impressionar ninguém, sejam humildes e considerai os outros mais importantes que vocês, não procure apenas os próprios interesses, mas preocupem-se também com os interesses alheios, tenham o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fl 2:2-4). Esta postura da corrida atrás dos bens materiais é justificada, como cautela. Porém, o Senhor segue ensinando os  discípulos a não se preocupar, devido superioridade do homem sobre sua criação (Lc 12:24-34). Se Deus cuida de tudo e de todos, muito mais cuidará do homem que é a coroa de sua criação. Então, não devemos nos preocupar sabendo que ele está no controle. Resumindo, devemos buscar a Deus em primeiro lugar e não precisamos brigar por herança ou outras coisas terrenas.

 

III – O VERDADEIRO SENTIMENTO QUE DEVE NOS MOVER EM DIREÇÃO A DEUS

Há muitas razões que deveria nortear nossa vida em direção a Deus. Primeiro deve ser o sentimento de gratidão a Deus e depois por necessidade que temos dEle – criatura relacionando com seu Criador. Obviamente ele nos fez com uma finalidade – expressar sua glória (1 Pe 2:9,10). Independente da aceitação ou rejeição  desta verdade sobre o propósito de Deus para conosco, cumpre salientar que Deus planejou o resgate deste homem que afastou dele por consequência do pecado. A situação do homem sem Deus é descrita na carta aos romanos no trecho 1:18-32 é de depravação total. Por se tratar de um texto grande, vou destacar apenas três trechos: Primeiro: “A ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça (v. 18). Ou seja, o homem sem Cristo está debaixo da ira de Deus; Segundo: “Porque, tendo conhecido a Deus, não glorificaram como Deus, nem lhes rederam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (v. 21,22), ou seja, o homem sem Cristo é fútil, insensato, obscuro e louco sem coração. Terceiro: “Por causa disso Deus os entregou a impureza sexual, segundo os desejos pecaminosos do seu coração, para degradação do seu corpo entre si”( v. 24), ou seja, o homem sem Cristo é escravo do pecado. Além dos textos citados para descrever a situação do homem sem a direção de Deus, a bíblia mostra também esta necessidade: “Pois todos pecaram e estão destituído da glória de Deus” e mais, o salário do pecado é a morte. Mas, o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus. Esta é a situação daqueles que estão fora da aliança de Deus através de Cristo. Pode ser a sua situação e você pode mudar esse quadro ainda hoje.

 

CONCLUSÃO: O mundo atual gira em torno de interesses egoísticos. Porém o evangelho propõe uma nova rota que passa por aquele que se apresenta como único caminho- Jesus. Só existe salvação por meio de Cristo Jesus, eu poderia citar aqui uma infinidade de textos mostrando a exclusividade do evangelho de Cristo. Porém, vou me ater a este que julgo ser o bastante para aqueles que amam a verdade: “Não há salvação em nenhum outro, pois, debaixo do céu não há nenhum outro nome dado aos homens pelo qual devemos ser salvos”(Rm 4:12).

Deus te abençoe!

Pr João Serafim.

 

QUESTIONÁRIO PARA DEBATER NAS CÉLULAS NA PRÓXIMA QUINTA-FEIRA

 

01 – O que tem movido a sociedade atual

02 – Cite duas distorções do evangelho pregado atualmente

03 – De acordo com os textos citados cite duas razões pelas quais devemos compartilhar o evangelho bíblico.

04 – Você conhece alguém com a compreensão do evangelho distorcida?

05 – Se sua resposta acima for sim, o que você pretende fazer?