segunda-feira, 16 de março de 2015

Mensagem pregada na igreja dia 15/03/15, e que será compartilhada nas células dia 19/03/15

Mensagem: Deus chama seu povo para um debate   Texto: Mq 6.1-8

Introdução: Quem oferece condições plenas para o exercício de uma atividade tem todo o direito de exigir o cumprimento da mesma. Deus chamou e continua chamando seu povo para um debate. Ele tem subsidio suficiente para convencer as pessoas que querem praticar a verdade por não deixar faltar absolutamente nada da sua parte – Israel perdeu o foco fazendo coisas extravagantes para satisfazer a Deus. Deus expõe seus argumentos e os questionam: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; o que o Senhor pede de ti...” (v 8). Em outras palavras: fala pra mim, qual é o problema que lhes causei, qui fiz, “... testificam contra mim” (v 3).

Primeira controvérsia
Israel recebeu um tratamento especial de Deus. Estranhamente respondeu este tratamento com muita indiferença como se estivesse entediado, cansado, enojado de Deus. A memória deles foi refrescada com um lembrete da antiga situação deles no Egito (escravos) que foram libertos por meio dos três irmãos; Moisés, Arão e Miriã com sinais e prodígios. A condição de escravo dispensa comentários, entretanto a escravatura egípcia era bem peculiar a aquela cultura com domínio atrelado a idolatria. A libertação marcada pelas ações sobrenaturais deveriam ser reconhecida sem necessidade de fazer defesa. Contudo, foram exortados a lembrar. Embora Deus não quisesse usar deste expediente, mas foi necessário.

Segunda controvérsia
            Na peregrinação do povo de Israel pelo deserto quando saíram do Egito levantou o rei de Moabe que subornou o profeta Balaão para amaldiçoar a Israel. Deus pergunta: “O que aconteceu?” Os Israelitas daquela geração conheciam o desfeche daquela história, como Deus não permitiu as manobras do profeta alugado, atingisse o seu povo, ou seja, a justiça de Deus foi incontestável.

Terceira controvérsia é humana
Que farei para redimir o pecado da minha alma? (v 7) colocarei-me diante do altíssimo com a minha solução: oferecer sacrifício? Holocaustos de bezerros? Milhares de carneiros e rios de azeite? Ofertar meu filho em sacrifício? Não. Não, nada disto, seria suficiente. Esta consciência está explícita nos argumentos em sua percepção deste Deus que não satisfaz com atos meramente cerimoniais ritualistas. Ficamos sem respostas para argumentar com o Criador todas as vezes que tentamos pegar atalho em seus ensinamentos. O melhor que temos a fazer é reconhecer que ele nos deu suprimentos suficiente para responder a sua vontade. Quando dele afastamos e do seu plano haverá desgaste sem nenhum resultado plausivo. Seu plano é simples, vejamos.

Quarta controvérsia é cabal
“Deus põe fim a discussão dizendo:” Ele te declarou, ó Homem, o que é bom e o que ele pede de ti: praticam da justiça, benignidade e humildade diante de Deus. Sobre este tripé apoia toda doutrina do cristianismo, e quando reportamos aos ensinos do novo testamento mais precisamente  na afirmativa de Jesus “Misericórdia quero e não holocaustos”( Mt 9.13). temos uma ordem dele para irmos aprender o significado de todos estes atos religiosos que são apenas simbolismo de algo maior, ou seja, a essência, conteúdo depende da revelação para conhecermos o seu plano e desejo.
            Em nossos dias há tanta especulação sobre agradar a Deus – Quem realmente deseja fazer a vontade dele depende apenas de seguir estas diretrizes que seria agir com justiça com seu semelhante e amar a Deus. Os atos religiosos tem nos levado a perder as pessoas de vista e a centralidade de Cristo em sua igreja. Minha oração é para que Deus tenha misericórdia de nós e deixemos de debater com Ele e sejamos corajosos para fazer este básico sem questionamento.

Conclusão: Argumentação humana para eximir das nossas responsabilidades sempre foi o forte do povo de Deus. quando, o finito,  o limitado, o imperfeito discutir com o perfeito cai-se por terra, sentimos na lona e nocauteado sem condição de prosseguir. O melhor mesmo é nos render a Ele e fazer das palavras de Jó as nossas palavras, “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora meus olhos te vêem” (Jó 42.5). Que Deus nos abençoe e tenhamos pressa em aprender o que significa misericórdia.

Pastor João Serafim

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