MENSAGEM: QUAL DOS DOIS VAI PARA CRUZ, JESUS OU BARRABÁS? TEXTO
MT 27. 15 – 26
Introdução: A morte de cruz era
reservada para os criminosos mais perigosos do império romano. Criminoso que
era classificado como ameaça para o estado ou para sociedade era crucificada
com requinte de crueldade. A sentença de Jesus passou pelo júri popular sob a influência
dos sacerdotes que invejavam a Jesus (Mt 27.17-18) preferindo a liberdade do
homicida Barrabás e crucificando Jesus como malfeitor. Mas, a morte de Jesus
representa a nossa redenção, Ele substitui não só aquele criminoso, mais também
uma numerosa multidão tão pecadora quanto a Barrabás. A decisão foi lançada
sobre a multidão que não hesitou em gritar a palavras de ordem “crucifica-o,
crucifica-o”. Jesus foi levado a Cruz. A escolha foi feita; resta saber se
estamos entre a maioria ou a minoria que prefere Barrabás ou Jesus. Podemos com
palavras preferir Jesus e nossos atos apontar para Barrabás. Vejamos algumas implicações:
I – Interesse dos sacerdotes
O poder
religioso daquele tempo estava muito corrompido – Jesus chegou desmascarando
toda aquela hipocrisia dos sacerdotes que manipulava toda aquela geração. Isto
trouxe muita insatisfação dos lideres, ou seja, Jesus era um estorvo para seus
planos de continuar no engano de passar como muito espirituais. Os adjetivos
mais leves que Jesus deu para eles eram sepulcros caídos, hipócritas, guias
cegos etc. (Mt 23. 1-39). Nesta confrontação esperava-se o arrependimento, como
não houve esta disposição de mudança, preferiram tirar Jesus de cena,
planejando sua morte. O impressionante, que ainda hoje muitos lideres usa deste
expediente, quando confrontado em seus pecados, preferem tirar os profetas de
cena, matando-os. Em vez de arrepender-se.
II – Interesse da multidão
Quase sempre
as massas fazem opção por influência de um grupo dominante, a racionalidade às
vezes passa longe, ou seja, se a maioria acha que aquele cidadão é o melhor
para eles, então, deve ser pra mim também. No caso específico, da morte de
Jesus havia todo um jogo de interesse imediatista, onde os sacerdotes instruíam
a multidão que a morte Jesus os colocava em maior segurança junto ao império
romano, ou seja, Jesus estava desestabilizando toda aquela estrutura (mentira
religiosa) e o temor dos lideres era que o governa descobrisse todo aquele
engodo. Se inocente ou consciente, preferiram as ofertas dos lideres. Muitos
críticos da atualidade continuam fazendo pior que aquela multidão. Pessoas que
estão convivendo com erro, pecado, mentira etc. mais não denunciam porque está
sendo beneficiado, isto tem acontecido em todos os seguimentos: nas empresas,
escolas, igrejas. Preferem ficar calado ou apoiar o mal feito, com medo de
perder sua zona de conforto. E afirmam: isto sempre existiu. Não sou eu quem
vai concertar o mundo. Todo mundo faz isto... Este é o argumento de muitos.
III – Interesse de Pilatos.
Antes da
morte, Jesus passou por no mínimo três tribunais diferentes, tribunal do
sinédrio, tribunal de Herodes e o tribunal de Pilatos, no tribunal de Pilatos
Jesus foi questionado duas vezes. Contudo, Pilatos não encontrou nenhum crime
passivo de morte, entretanto, Pilatos eram um político abrasileirado (do tipo
que queria levar vantagem em tudo), mesmo sabendo que estava lidando com um
inocente, ele preferiu lançar a decisão sobre o povo – seu recurso imediato
para ficar bem com todos foi lavar suas mãos. Este recurso tem sido usado por
muitos hoje em dia. Poucos estão assumindo posição no que refere questões
decisivas como responsabilidade com a família, igreja, trabalho. Tem sido mais
cômodo para muitos jogar a responsabilidade para os outros. Marido tem lavado
suas mãos, esposas quanto ao seu dever, pastores têm lavado suas mãos quanto ao
rebanho, ovelhas que tem lavado suas mãos, ou seja, os que vocês fizerem ta
feito, em outras palavras, resolvam ai...
Conclusão: Até quando vamos viver no
faz de conta? Assistindo como meros espectadores dos acontecimentos que nos
compete decidir. Alguém teria que ir a cruz, entre Jesus e Barrabás havia uma
decisão. O silêncio, omissão, negligência são escolhas, ou seja, envolvendo ou
não, estamos escolhendo o lado de Jesus ou de Barrabás. Se o seu interesse é de
agradar a Deus, talvez você, terá que rever seus conceitos sobre
responsabilidade antes de lavar as suas mãos.
Deus te abençoe.
Pastor
João Serafim
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