segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Mensagem pregada dia 20/01/2019

MENSAGEM: O GRANDE DIA DO SENHOR
TEXTO: 1ª TES 5. 1 – 11, SOF 1.14 – 18

INTRODUÇÃO:  Deus nunca deixou de alertar a humanidade quanto as medidas de justiça por ele a ser tomada na terra. A questão é que, nem sempre as pessoas dispõe a ouvi-lo ou aceitar as suas advertências através dos seus sinais, entremente a voz profética tem bradado a todo pulmão aos quatro cantos da terra que Deus ajustará conta com o homem. Entretanto, como agiu a geração de Noé e Ló, muitos têm ensurdecido ao chamamento para o concerto. Mas, naquele dia muitos terão a triste surpresa como alguém que teve a sua casa arrombada por negligência. O pior que isso, é saber que não tem mais volta, ou seja, irrecuperável. Convido você pensar comigo sobre as recomendações de alerta apostólicas para não sermos surpreendidos.
I – DATA MARCADA PARA A VOLTA DE CRISTO
Ao longo da história do cristianismo já surgiram falsos pregadores anunciando o dia do advento de Cristo. A história registra a frustração de grupos inteiros que venderam suas propriedades e confinaram, recolheram, retiram para lugar indicados por tais lideres, e com grande expectativas ficaram aguardando a manifestação de Jesus Cristo, ou chamado fim do mundo para buscá-los. Contudo, tiveram suas expectativas frustradas porque Deus não deu este conhecimento a nenhum mortal. Testemunha de Jeová marcaram  para 1914, agora eles tem uma nova data 2034,  Adventismo marcou a data 23/03/1843, remarcou para 22/10/1844 o grande desapontamento, Mormonismo marcou 1891, a seita Heavens marcaram 1997, previsão de Nostradamus 1999 por isso foi muito alardeado de um mil chegará mais de dois não passará. Na virada do milênio os dígitos do computadores  não iria computar o numero 2000. Pastor da Igreja de Deus escreveu em seu livro em 2006: “A ultima testemunha de Deus” anunciou o fim do mundo para2008, só tinham dois anos para o fim, e com a crise da bolha imobiliária dos Estados Unidos muitos acreditaram. Estes relatos são um pouco dos muitos anunciados, Mas nada previsto por estes impostores tem acontecido. Algo que Deus reservou para Ele. Ninguém sabe nem o dia nem a hora em que o Senhor voltará. II – O ESTILO DE VIDA DAQUELES QUE ESTÃO AGUARDANDO A VOLTA DE JESUS

Em tudo que se propõe a fazer na vida exigem um mínimo de preparo e quando esperamos encontrar com alguém importante é natural prepararmos e viver a expectativa daquele eminente acontecimento, ainda mais quando se trata de uma única vez, que é o caso do nosso majestoso encontro com o Salvador que virá para os levar para junto dele, assim ele afirmou: “E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos recebereis para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também” (Jo 14.3). Esperar por alguém exige atenção, aguardar a volta de Jesus não é diferente, para tanto, a recomendação apostólica é: Viver como filhos da luz! Como vivem os filhos da luz? Viver vigilantes e com sobriedade, na verdade isto significa estar em estado de alerta para qualquer momento ouvir o som da trombeta tocando nos chamando. Por isso somos advertidos a não viver embriagados e nem dormindo o sono da displicência. Tudo porque um bêbado não distingue as coisas, e quem está dormindo perde o trem. Estas metáforas (ilustrações) são figuras do nosso dia-a-dia que nos revelam o fracasso de muitos que envolveram nas questões secundários e perderam oportunidades de suas vidas, não sejamos destes quanto a alerta para a volta do nosso Senhor e Salvador Jesus.

III – MUNIÇÃO DO PRUDENTE

Uma vez anunciado a realidade deste dia, faz necessário adquirir munição como alguém que está empreendendo uma grande viagem. Imagina alguém que pretende fazer uma excursão numa área deserta por noventa dias, esta pessoa mesmo sendo informada de que naquele local não possui nenhuma estrutura para sobreviver, mesmo assim ela não leva agasalho, comida e nem água. O que pode ocorrer com esta pessoa? Pode até não morrer, mas, passará enormes dificuldades. Nossa jornada espiritual até chegar o nosso recolhimento para junto do nosso Senhor precisamos de nos munir de três elementos básico que reflete a maturidade espiritual. Aliás, esta munição é distribuída para pessoas adultas espiritualmente falando, como descrita na primeira carta de Paulo aos Coríntios 13.13. Em nosso texto básico 5.8, somos desafiados a viver sobriamente com fé, amor e esperança. Quando a minha fé é fundamentada nas promessas do Senhor e dos apóstolos vou crer que ele vai voltar a qualquer momento, dia ou ano. Quando o amor que nutre meu coração é parte daquele amor que moveu o filho de Deus a se entregar naquela cruz para pagar a minha dívida de pecado, este mesmo amor me levará ao pé da cruz e cair de joelho e admitir que sou culpado, mas perdoado e reconciliado com  direito a vida eterna. Quando de fato a fé e o amor é real em minha vida, então vou esperar por ele me guardando para me buscar e me recompensar, isto é esperança. Munidos com estes sentimentos e dons sobrevivemos aos desertos da vida, unidos com Ele.

CONCLUSÃO: O interessante é que as pessoas preocupam em preparar para tudo na vida, e não prepara para viver a eternidade, como se não morressem nunca. Os filhos da noite que trata este texto, fala daqueles que vivem uma vida sem limites em pecado, só pesam em comer, beber e divertir sem critérios. São classificados como filhos das trevas e que serão surpreendidos no grande dia do julgamento. Enquanto aqui vivemos podemos escolher o destino eterno da nossa alma, hoje você tem em suas mãos o destino da sua vida, cabe você escolher viver na noite ou no dia...
 Deus te abençoe!

Pastor João Serafim.      

Batismo 13/01/2019




                                                      Batismo realizado no dia 13/01/2019

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Mensagem pregada dia 13/01/2019

MENSAGEM: OS CRISTÃOS SEM TETO ESPIRITUAL      TEXTO: EF. 2.11 – 22

INTRODUÇÃO: Há muitas pessoas decepcionadas com sua família biológica que abandona tudo e sai de casa ou não tem prazer em estar junto dos seus familiares, da mesma forma existem muitas pessoas frustradas com a família espiritual (igreja) e acabam afastando-se do convívio entre a comunidade cristã. Ao ser indagado dizem: estou dando um tempo, cansei de igreja ou diz; não quero mais me comprometer. Entretanto, são pessoas tementes a Deus, continuam indo de templo em templo à procura das bênçãos de Deus. Hoje seremos informados que Deus espera mais de cada um de nós; isto mesmo! Ser cristão é mais que apreciar uma boa música, um bom sermão e um ambiente agradável, ele nos quer fazendo parte da família dos santos. Portanto, iremos abordar sobre os riscos de pertencer a comunidade dos desigrejados.

I – O AMBIENTE FAMILIAR

Nascemos em uma família onde formamos os mais nobres valores sociais e espirituais dos quais nos dignificam diante de Deus e das pessoas. Em virtudes das contingências que a vida nos impõe, machucamos e acabamos ferindo outros, sem contar outros fatores que foge do nosso controle que contribuem para diluir a relação familiar. Situações que não depende do nosso esforço; como uma doença, uma instabilidade econômica, um acidente, uma separação conjugal, uma bala perdida, uma catástrofe, traição e outras frustrações que leva a pessoa romper com a família. Vendo uma reportagem exibida pela Tv. Record fiquei impressionado com o depoimento de muitos andarilhos que por longos anos tiveram uma vida normal, ou seja, moradia fixa, vínculo empregatício de muitos anos que por uma decepção abandou tudo e saíram andando mundo afora por não dar conta de administrar aquela situação.

Na sua maioria são pessoas que se sentem culpadas, não conseguem se perdoar, orgulhosas e com complexo que tende-se afastar da comunhão tornando um sem teto. 

II – OS CRISTÃOS SEM TETO
Em nossa cidade existe um bairro que em sua origem recebeu o nome de: “Sem casa”, depois de tempos este bairro recebeu um nome honroso do ex-prefeito, deputado Dr. Eduardo. Esta designação de sem teto quando ela prevalece torna-se até mesmo pejorativo. Mas de certa forma, esta era a nossa situação espiritual antes da vinda de Cristo. Posto que, não tínhamos direito na herança espiritual. Naquele tempo os não judeus estavam sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo (v 12). O lar por mais singelo que seja é digno de ser altamente valorizado, nos depoimentos visto na referida reportagem a grande maioria dos entrevistados manifestaram desejo de possuir um lar onde pudesse ter as condições mínimas de segurança, alimentação, paz e alguém para compartilhar as lutas e conquistas do dia-a-dia. Viver sem a família da fé pode até ser uma aventura aparentemente viável. Porém, os resultados são devastadores porque quando podíamos assumir compromisso para ajudar o próximo, decidem por uma vida  egoísta e pensar apenas em si. Viver sem teto por circunstancia é uma coisa, mas viver por opção é loucura, é esquecer da nossa finitude.   
III – RECOMENDAÇÃO DE DEUS PARA NÓS
O texto em pauta nos exorta a não esquecer quem éramos e quem somos agora em Cristo Jesus: éramos incircuncisos, estranhos, sem aliança, perdido no mundo (v 11,12). Lembrar da vida distante de outrora e lembrar da vida de aproximação de Deus por meio de Cristo (v 13). Lembrar também do que foi feito para nossa reconciliação com Deus. Lembrar que agora temos paz com Deus, temos acesso ao Pai Celestial, não somos mais peregrinos nem estrangeiros, mas concidadãos dos santos e pertencentes a família de Deus. Lembrar que Deus está chamando pessoas de todas as nacionalidades para formar o edifico para habitação de Deus em Espírito. Viver desagregado desconfigura o propósito de Deus que é a unidade das pessoas sobre o fundamento dos apóstolos e profetas para sermos morada de Deus e crescer como santuário do Senhor.
Assim como um saco de argamassa, de cimento ou um amontoado de tijolos não é uma casa, assim também um aglomerado de pessoas não é a igreja do Senhor que precisa estar edificada sobre a doutrina de Cristo. Viver sem igreja é deixar de dar morada para o Senhor Deus, ficando sem teto. Mas você que fez esta aliança com o Senhor hoje a sua condição é de um privilégio indescritível, você recebe identidade, você pertence a família dos eleitos de Deus.

CONCLUSÃO:  Ao meditar sobre este texto é bom lembrar também que a vida é feita de escolhas. Podemos assumir nossa aliança com Cristo ou permanecer estranho, sem pacto com Deus e sem compromisso com a casa de Deus. Viver de templo em templo pedindo bênçãos tem sido a opção de muitos, mas louvado seja Deus por aqueles que optam em ser herdeiros e serão recompensados por estar inseridos no corpo de Cristo.
 Deus te abençoe!
 Pastor João Serafim. 




quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Mensagem pregada dia 31/12/2018

MENSAGEM:CONCEITO DO REINO DE DEUS
TEXTO: HB 10.15 – 17, JR 31.33 -34

INTRODUÇÃO: Ao pensar sobre conceito, é de suma importância a definição desta palavra que é a: “ Percepção que alguém possui sobre algo ou alguém; noção. Capacidade intelectual do ser humano de avaliar e formar um juiz de valor sobre algo”. Portanto, se esta leitura a respeito de qualquer coisa for mal elaborada, fica comprometido o juízo de valor formado, ou seja, o ponto de vista errado, ações erradas. Hoje vamos pensar sob a perspectiva de agradar a Deus.

I – CONCEITO ORIUNDOS DA LEI MOSAICA
Sabemos que o cristianismo teve sua origem no judaísmo. Portanto, torna válido analisar a cosmovisão dos judeus a respeito da satisfação da vontade de Deus. Inicialmente existiam alguns cerimoniais visando alcançar o favor de Deus. Por isso foi introduzida na nação israelita em caráter provisório a lei mosaica para normatizar os rituais até a apresentação de uma oferta superior (Jesus) ao nível da justiça de Deus. Mas, os judeus interpretaram a lei de maneira equivocada e os resultados foram desastrosos. O espírito da lei era proteger as pessoas e não oprimi-las, essencialmente o amor e a fé precisavam caminhar juntos e quando não concilia estas ações os efeitos são contrários.   Exemplo clássicos disto é a observação do sábado judaico. Jesus define “... Aqui está quem é maior que o templo. Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos, não teríeis condenado inocentes. Porque o filho do homem é senhor do sábado...” (Mt 12. 1 -14). Em nome da lei foram muitos apedrejados e os executores certos de que estavam agradando da Deus. A lei levou a muitos ao apedrejamento e a cruz, tudo por um conceito errado da lei.
II – O CONCEITO ERRADO DO CRISTIANISMO É DANOSO
Deus estabeleceu um novo pacto com o homem, porque o antigo pacto foi mal interpretado tornando-se um mero legalismo estereótipo para ser ostentado e exibido diante das pessoas. Posto isto, foi dado à nova geração; leis impressa no coração de maneira que não necessitasse de terceirização dos mestres, mas foram ensinados pelo Espírito Santo de Deus. Esta verdade tem sido vigorosa entre os nascidos do Espírito. Todavia, os meros religiosos utilizam-se da lei para oprimirem, já os libertinos vão para outro extremo pregando que na dispensarão da graça Deus não exige nada, apenas quer o coração. O conflito se trava entre fé e obra; o duelo vai para estes extremos onde o amor a Deus e ao próximo passa a distância. A falta de visão correta da vontade de Deus desencadeia uma serie de prejuízos para o reino de Deus que vem através do mal testemunho. Muitos em nome da lei omitem no cuidado dos seus; “Ora, se alguém não tem cuidado com os seus e especialmente dos da sua própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (1ª Tm 5.8), por outro lado estão aqueles que colocam os seus acima de Deus, veja o que Jesus diz: (Quem ama seu pai ou mãe mais que a mim não é digno de mim; quem ama mais seu filho ou filha mais que a mim não é digno de mim; quem não toma sua cruz e vem após mim não é digno mim...” (Mt 10. 34 – 39). Estas tendências e preferências precisa ser colocada na balança com a seguinte pergunta: Será que é isto que Deus está esperando de mim? O Espírito que colocou a lei de Deus em seu coração não vai deixar você confuso.

III – AVALIANDO NOSSAS AÇÕES ESPIRITUAIS
Emitir parecer sobre a vida alheia é mais cômoda do que avaliar a nós mesmos. As tentativas de camuflar nossas ações diante de outros iguais é fácil, mas enganar a Deus e a nós mesmos é impossível, todos os esforços em fugir da nossa consciência; fracassa. Portanto, é aconselhável não fugir nem de Deus e nem de nós mesmo. Com a lei de Deus dentro de mim não posso apresentar desculpas evasivas que não se sustenta diante das situações que se apresenta no meu dia-a-dia, porque a minha consciência vai me acusar dizendo, como a voz de Deus: você não me ama acima de todas as coisa! Esta consciência cristã moldada segundo a lei do Espírito vai me dizer e provar:
Você me buscou não é porque você me ama, mais foi por causa da sua doença , ou a doença do seu parente, foi o medo de perder. Você contribuiu para a obra como se fosse um seguro para os seus bens; não por amor ao evangelho que visa tirar as pessoas do engano. Seu tempo é para cuidar dos seus parentes, pai, filhos e agora os netos. Sua saúde não te permite assumir compromisso com meu reino; mais com a sua casa, seus negócios e sua família sempre você arranja um jeito. No momento de dedicação e culto a Deus sempre surge algo e Deus fica para segundo plano; dizendo: Deus entende. Ao longo deste ano fizemos e deixamos de fazer muitas coisas. Sejamos sinceros, estamos amando a Deus como Jesus disse: Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas? (Mt 6.33). O que me motivou a fazer e deixar de fazer? A concepção errada da vida espiritual compromete nossa vida aqui na terra e na vindoura, pensemos sobre isso, e sejamos imitadores de Cristo como filhos amados do Pai.

CONCLUSÃO: Se a visão que temos do reino de Deus é errada não temos como ter ações corretas. O principio que deve nortear nossa vida deve ser o amor a Deus e ao próximo, partindo dessa premissa certamente vamos servir sem esperar nada em troca. Que Deus espera de cada um neste próximo ano de 2019 e possamos dizer: Eis me aqui. por que é melhor dar do que receber.   
Deus te abençoe!
Pr. João Serafim