terça-feira, 28 de junho de 2022

Mensagem pregada dia 26/06/2022

 

MENSAGEM: OS RESULTADOS  ESTÃO CONDICIONADOS AO  “SE”  ISAÍAS 1: 18 – 20

 

INTRODUÇÃO:  A vida de forma geral está sujeita às leis, seja elas naturais ou sobrenaturais;  Nossas conquistas e derrotas estão diretamente ligada nossa postura diante destas leis. A conjunção condicional “SE” define bem esta relação; “Se ouvirdes, se obedecer, se andar nos meus caminhos...”. Mas, também temos as implicações do “Se, não ouvirdes”. Desejo pensar com vocês sobre o quanto nossa vida poderia ser diferente com o “Se”. 

 

I – DEUS PROPÕE E NUNCA IMPÕE

 

Muitas pessoas possuem uma ideia equivocada a cerca de Deus. Acreditando que o homem não tem liberdade de escolha. Porém, as leis são parâmetros para que o homem saiba das referências para onde está caminhando. As leis civis e divinas são estabelecidas por Deus e por meio delas podemos ser protegidos e, na violação das mesmas, ser penalizados. O profeta Isaias foi testemunha ocular do cerco militar imposto pelo  Senaqueribe rei da Assiria sobre Samaria e Jerusalém, foi por esse tempo que ouve o convite profético para o povo de Israel voltar-se para Deus. Mas, o convite à graciosa bênção de Deus iria depender única e exclusivamente da decisão deles andar nos preceitos do Senhor. Não foi abolido a liberdade de escolha deles. Aqui entra o “SE”. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o melhor desta terra. Mas, se recusardes... sereis devorados a espada.(Is. 1:18) Observe bem! Foi uma proposta, é pegar ou largar... Ninguém é obrigado a nada. Mas, o risco é de cada um.

 

II – UM EXEMPLO DE CONTRATO       JS 2:11 – 14, 6: 22  - 25

Os contratos firmados entre as partes sempre irão definir os direitos e deveres de cada uma, neste caso da destruição da cidade de Jericó, os espias enviados por Josué e a Raabe fizeram um juramento sobre as condições de socorro daquela família. Posto isso, vejamos as regras: “Agora, pois, jura-me, vos peço pelo Senhor que, assim como usei de misericórdia para convosco, também dela usareis para com a casa do meu pai...” O pedido da Raabe foi aceito sob as condições: “Disseram-lhe os homens: Desobrigados seremos deste teu juramento que nos fizeste jurar, SE, vindo nós a terra, não atares à janela o fio de cordão de escarlata por onde nos fizeste descer; e SE não recolherdes em sua casa contigo teu pai, e tua mãe, e teus irmãos, e a toda família de teu pai” (18,19), SE tu denunciar esta nossa missão, seremos desobrigados do juramento. Três condições foram impostas para o socorro da Família da Raabe. Observe bem: o SE como condição. Imagina se Raabe tivesse desconsiderando as exigências dos espias. Mas, o texto sagrado registra o grande livramento desta família (Js 6:22-25). O desfeche desta história poderia ter sido diferente, se a família tivesse a ilusão de que Israel era muito misericordioso e que eles podiam seguir em seus afazeres e quando eles chegassem iria gritar RAAAAAAAAABE...  Onde você e família estão? Tem pessoas que age assim com as advertências de Deus...

 

III -  DEUS NÃO MUDOU, CONTINUA SUA REGRAS

Quando trazemos esta meditação para nossa realidade ficamos em choque de como as coisas poderiam ser diferente em nossa vida em vários aspectos. Há quem diga: SE eu tivesse ouvido os meus pais; meu casamento seria diferente, minha vida financeira, minha vida espiritual. Há quem diga: SE eu tivesse ouvido os conselhos do meu professor hoje minha vida profissional seria totalmente diferente. Há quem diga: SE eu tivesse ouvido os conselhos espirituais do meu pastor não tinha afastado dos caminhos de Deus, nem entrado para o caminho do vício, tinha valorizado mais minha família. Há quem diga: SE eu tivesse ouvido o evangelho e seguido a Jesus Cristo certamente a minha vida seria outra... Este SE precisa nos incomodar não necessariamente pelo passado, porque temos de Deus a afirmativa que: “SE o meu povo, que se chama pelo meu nome, SE humilhar, e orar, e me buscar, e SE converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra...” (2CR 7:14). Esta é uma oportunidade e tanto para aqueles que analisam a vida friamente e desejam refazer o caminho de volta, para estes existe uma segunda chance..

 

CONCLUSÃO:  Muitas pessoas apegam ao “SE” e não sai do lugar. Costumam falar assim: SE eu tivesse estudo, se morasse nos EUA, se fosse da igreja tal, se tivesse a voz igual a do..., se tivesse o dom X ou Y, Tivesse a aparência do..., O SE nos faz lembrar a infinidade de oportunidades que temos. Aproveito para te sugerir a SE dispor com suas habilidades que possui e comece a mover-se em direção aquilo que precisa ser feito em obediência a Deus. SE parar não haverá progresso em sua vida.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.    

terça-feira, 14 de junho de 2022

Mensagem pregada dia 12/06/2022

 

MENSAGEM: COMO VOCÊ DESEJA SER LEMBRADO? 

TEXTO: MT 26:6 – 13

 

INTRODUÇÃO: Nas narrativas bíblicas e na vida secular encontramos inúmeras histórias comoventes de pessoas que deixaram um legado em função de suas escolhas. Quer seja positivo ou negativo, não deixa de ser sua história de vida marcada pela sua digital. Nesta narrativa veremos dois personagens, Maria e Judas Iscariotes que tiveram oportunidades iguais. Porém, com desfeche diferente.

 

I – DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS

A bíblia reiteradas vezes afirma categoricamente que Deus não faz acepção de ninguém: “...Porque ele faz com que o sol brilhe sobre o bons e sobre os maus e dá chuva tanto para o que faz o bem como para os que fazem o mal (Mt  5:45b). Obviamente, a realidade da desigualdade, acesso às oportunidades e limitações intelectuais que são inegáveis irão ser questionadas. Contudo, observamos que dentro da realidade vivenciada por cada um de nós temos oportunidades iguais junto aos demais. As perguntas mais recorrentes são: Aquele que nasceu nos rincões do deserto da África jamais terá a mesma oportunidade que os descendentes da família real da Inglaterra. Esta constatação é assertiva. Não obstante, minha abordagem aqui se refere o caráter. Posto que a vida de um homem (pessoa) não é medida pelos bens que ela possui; “...Porque a vida de um homem não consiste na abundancia dos bens que ele possui” (Lc 12:15b). O propósito de Deus é forjar o caráter de seu Filho em nós (Rm 8:29). Quanto as mazelas deste mundo provocado pelo pecado, não se compara o alvo de Deus para os redimidos (Rm 8:18). Ser lembrado como uma vítima do sistema, do diabo ou de si mesmo não é a melhor escolha.

Uma coisa podemos ter certeza:  que para viver o tripé do plano de Deus que apóia sobre justiça, fé e misericórdia (Mt 23:23b) não depende do lugar onde moramos, nem de grau de formação acadêmica e nem de dinheiro, basta nos moldar ao padrão de Cristo.

I – JUDAS ISCARIOTES

Como propus anteriormente vamos aos personagens do texto: Judas Iscariotes segundo os estudiosos, ele era o apóstolo mais preparado intelectualmente, fora isso, ele foi testemunha ocular de incontáveis milagres realizados por Jesus. Ocupava o cargo de tesoureiro do grupo apostólico (Jo 13:29). Judas era ladrão e roubava o dinheiro (Jo 12:4-6). Por amar tanto o dinheiro acabou por vender Jesus por trinta moedas de prata (Mt 26:14-16). Como Judas Iscariotes é lembrado hoje? Como o traidor, o ladrão e outros adjetivos pejorativos. Também é lembrado como alguém que tivera uma oportunidade de estar frente a frente com o Salvador ouvir as melhores mensagens, ver os maiores milagres, fazer parte da melhor igreja, teve o melhor Mestre. Contudo, ele amou mais o dinheiro do que o Salvador. Quando lemos a cerca das oportunidades oferecida a nós para escrevermos a nossa história, nos impressionamos com a oferta de Deus a todos. O valor de trinta moedas, era equivalente ao preço de um escravo serviçal, para Judas, Jesus não valia mais que isso. Por quanto você trocaria Jesus? Porquanto você teria coragem de trair Jesus? Talvez você responda, esta pergunta não faz o menor sentido pra mim. Mas, todas as vezes que substituímos o Senhor por algo para satisfazer nosso ego, com certeza estamos traindo aquele que por nós morreu na cruz.

 

III – JESUS EXIGIU QUE LEBRASSEMOS DO ATO DE MARIA.

Temos assegurado nas Escrituras que todos os nossos atos de bondade, generosidade, misericórdias, justiça, fé... Serão lembrados por Deus. Isto porque Deus considera as nossas motivações, ainda que o ato seja o mais singelo, ainda sim, será recompensado. “E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que modo algum perderá seu galardão” (Mt 10:42). Maria tivera uma atitude que chamaria de louvor extravagante, quando ela decidiu derramar perfume sobre Jesus: “ Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui preciso, ungiu os pés de Jesus e o enxugou com seus cabelos...”(Jo 12:3).

Judas foi o primeiro a censurá-la, dizendo: podia ter vendido este perfume e ajudado os pobres. As Escrituras revelam o que tinha escondido atrás daquela fachada de generosidade...,Contudo, o certo foi que a casa toda ficou perfumada e Jesus exigiu que fosse contado o feito de Maria. Podemos aprender algumas lições com este ato. Quando fazemos de coração, fica registrado na memória de Deus (Mq 3:13-18), também aprendemos que se houver uma disposição do adorador, ninguém e nada o impedirá, outro aprendizado é que a opinião de Jesus é o que mais importa... Lembramos de Maria aos pés de Jesus, na ressurreição de Lázaro, mas o ato de gratidão no derramar do perfume, foi a marca implacável de Maria.

 

CONCLUSÃO: Podemos ser lembrado por várias situações; tanto na vida secular quanto na vida espiritual. A exemplo do rei Jeorão (2 Cr 21:20) Judas Iscariotes morreu e não deixou saudades. Hoje precisamos rever nossas ações, e se elas são construtivas ou destrutivas, um dia haveremos de prestar contas delas, mais que isso. O que estamos fazendo tem agradado a Deus?  Somente você e Deus sabem, mas a luz das Escrituras podemos fazer uma autoavaliação e corrigir o que estiver errado. Todos têm oportunidades iguais, hoje é o dia...

 Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim 

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Mensagm pregada dia 05/06/2022

 

MENSAGEM: ESCRAVO DA OPINIÃO ALHEIA      

TEXTO: 1ª COR 4: 1 – 5

 

INTRODUÇÃO: Em diversos momentos da nossa caminhada estamos sujeitos a nos tornar escravos da opinião alheia, no sentido de aprovação ou desaprovação de outros. Evidentemente que é importante sermos aprovados diante daqueles que amamos e consideramos ou devemos satisfação. Entretanto, nunca devemos submeter a uma escravidão emocional da opinião dos outros, em detrimento da reprovação superior de Deus.

 

I – CONCEITOS DIVERSIFICADOS

Conta-se a estória que três cegos que foram convidados para descrever sobre um elefante. Colocaram o animal em frente dos três cegos  e disseram-lhes: há um animal na vossa frente. Toque nele e depois digam o que é: Nenhuma daqueles homens tinha tido contato com um elefante antes. Portanto, não faziam a menor idéia de como ele era: O primeiro aproximou-se, tocou numa parte do animal e disse: “que animal esquisito... mais parece com um muro”. O segundo tocou em outra parte e disse: “Pois pra mim se parece com uma cobra”. O terceiro ao tocar-lhe, afirmou: “pra mim parece com uma árvore”. Por fim, um deles resolveu tentar novamente e afirmou categoricamente: Parece mesmo é com  uma corda. Diante disto, observamos tantas opiniões divergentes porque dependendo do ângulo que se vê as coisas podem-se tirar conclusões diferentes.  O ser humano tem “mania de grandeza” quer sempre mostrar quem é ou o que faz de uma maneira que nem sempre condiz com a realidade dos fatos. Isso ocorre porque temos uma preocupação excessiva com a nossa “Autoimagem” o com o que pensam e falam de nós. Muitas das vezes não sabemos quais são as lentes usadas por aqueles que nos rodeiam.

O que é externo muitas vezes, é “mascarado” para aparentar algo melhor ou maior, porém, o externo não é sustentado por longo prazo. Por outro lado, a essência com o tempo será revelado. Nunca queira impressionar a quem quer que seja. Seja autentico.

 

II – OS TRÊS TRIBUNAIS

No texto em pauta observamos a indicação de três tribunais, os quais estamos sujeitos: Primeiro tribunal descrito aqui foi o tribunal humano  V 3. Quer aceite ou não, as pessoas sempre emitiram juízo de valor sobre nossas ações. É importante saber que nem sempre estes juízes de plantão fazem justiça, isto porque eles não tem conhecimento pleno das nossas ações e muito menos das motivações. Portanto a opinião alheia para Paulo não valia nada, por isso que ele afirmou: “Mas para mim não tem a menor importância ser julgado por vocês”(3 a). O segundo tribunal aqui indicado foi o tribunal da consciência (v 4). O apóstolo Paulo estava com a consciência limpa quanto o seu trabalho espiritual desenvolvido junto à comunidade de Coríntios, contudo, estava enfrentando algumas acusações infundadas, mas nem por isso ousou emitir um veredicto final sobre a questão. Muito embora, ele estivesse em paz com sua consciência, preferiu aguardar pelo juízo supremo. O terceiro tribunal indicado foi o tribunal divino, ( v 5). O justo juiz que é Deus conhece nossas ações e motivações, por ser Paulo profundo conhecedor do caráter de Deus e também sabedor do seu procedimento, ele fez questão de desafiar aos coríntios a esperar pelo julgamento divino que haveria de trazer à luz nos intentos dos corações humanos. Na exposição do capitulo anterior fica claro que as obras da luz subsistiram as provas. Todavia, aquelas que visam glamour humano se desfarão com o tempo e fogo. Portanto, devemos buscar o que prevalece...(II Cor 4:18)

 

III – DÊ QUEM ESTAMOS BUSCANDO APROVAÇÃO?

 

Paulo inicia o capitulo 4 dizendo: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. ora, além disso, o que requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel (4:1,2). O que estas Escrituras nos diz no sentido prático da vida cristã? Na verdade significa ser “FIEL” no sentido literal da palavra.  É  requerido do “despenseiro” a fidelidade. Qual é a função do despenseiro? Seria prover o alimento para a despensa? Certamente não! O papel do despenseiro é servir o alimento para os convidados da casa. Vamos analisar esta função no âmbito de uma gerencia de um restaurante. Imagina você com incumbência de atender os convidados de uma festa, o patrão lhe passa todas coordenadas para o evento, desde a recepção à despedida, você como um gerente fiel segue a risca a ordem do patrão. Após o termino da festa, alguns clientes começam reclamar, postar nas redes sociais sobre o alimento, ar condicional, talheres, instalações do local, estacionamento... Mas você como gerente fiel, faz o que? Vai falar com o patrão, ao procurá-lo vê nele a aprovação pelo  desempenho no trabalho executado.  A partir daí as opiniões pouco lhe importam. O que acontecem muitas vezes hoje é que damos muito credito as que os pessoas pensam e falam de nós e pouca importância no que Jesus falou. Existe apenas unicamente uma pessoa a qual precisamos nos preocupar com sua aprovação: Jesus Cristo, nosso Senhor. Se Ele nos aprova, não nos importa quem nos desaprova. Agora, se Cristo nos desaprova, não importa quem nos aprova. Pense sobre isso e segue em frente.

 

CONCLUSÃO: Julgo importantíssimo o tribunal da nossa consciência moldado ao padrão das Escrituras, porque Cristo sempre nos irá aprovar conforme os padrões por ele estabelecidos. Veja bem, nossa colocação aqui não é pra você seguir a vida independente do corpo de Cristo ou recusar caminhar fora da autoridade, isto porque toda a aprovação divina tem validação nos princípios eternos. Seja livre em Cristo para moldar sua consciência em Cristo e a quem honra, honra, respeito, respeito.

 

 Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.