segunda-feira, 27 de maio de 2019

Mensagem pregada dia 26/05/2019 que será compartilhada na célula dia 30/05/2019

MENSAGEM: LIBERTANDO A FAMÍLIA PELA INTERCESSÃO              
TEXTO: GN 18.22 – 33

INTRODUÇÃO:  Muitos dos nossos parentes encontram-se aprisionados por diversos tipos de prisões das quais jamais ficarão livres sem a intervenção de outros. Posto isto, o membro da família é a pessoa mais indicada para libertar o cativo. Abraão lutou pelo seu sobrinho Ló tanto no campo físico quanto no campo espiritual.  Hoje iremos abordar sobre a eficácia da intercessão em pró das pessoas, em especial nossos familiares.

 I -  CLASSIFICANDO AS PRISÕES

O Senhor Deus nos criou livres, mas por causa do pecado o homem ficou como que encantado por uma serpente, e acabam se enlaçando como um pássaro que cai em uma armadilha. A bíblia descreve algumas situações como um laço que apanham os desavisados ou encantados: a) A Lascívia (Ec 7.26  ),b) A cobiça (Js 7.20,21,  1ª Tm 6.7 -10), c) O isolamento (Pv 14. 27, 18.1). Nestes três exemplos acima vemos as vias que conduzem as pessoas às armadilhas. Quem segue pelo caminho da cobiça fica enlaçado como Acã, Demas e outros. Quem trilha pelo caminho da lascividade encerra como Sanção e quem percorre no caminho do isolamento tem o fim de Caim. A ambição de Ló o levou para Sodoma. Muitos hoje estão caindo no laço do ganho fácil, outros na quebra de aliança e outros nas aventuras amorosas deixando um saldo negativo, ou seja, um crédito de injustiça. Contudo, devemos ajudar estes que tem sido presa fácil do adversário, sobretudo no anúncio da verdade; como afirma o Senhor: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará (Jo 8.32-36) pelo contrário irão continuar a enveredar de prisão a prisão como que no vicio e outros entornos e até insurgindo contra o libertador. Portanto, proponham libertação pela palavra da verdade.
II – CATIVOS PELAS ESCOLHAS
O sobrinho de Abraão conhecido como Ló escolheu viver em Sodoma sem considerar os eminentes riscos mesmos sabendo que os moradores daquela terra eram malignos, tudo porque ele só pensou nos ganhos (Gn 13. 10 – 13). Passado algum tempo que Ló estava habitando naquelas terras houve uma guerra e toda a sua família e bens foram tomados,  somente com a intervenção de Abraão foi possível reaver seus familiares e pertences (Gn 14.12-17). Mesmo com este episódio traumático Ló não tomou emenda para sair daquele lugar, ao contrário estava disposto a fazer progresso entre aquelas pessoas. Classificamos isso como pura ambição pelo dinheiro, a ambição não leva em conta os princípios, a moral, a amizade, a justiça e o temor a Deus. Ló construiu uma fortuna que foi incinerada juntamente com os moradores de Sodoma e Gomora pelo enxofre (combustível)  que foi derramado como chuva consumindo tudo que tinha vida na área. Muitos caminham de passos largos para as redes e não faz a menor idéia. A razão pela qual Ló não foi advertido atribuímos a grande ambição que nem mesmo com a maldade do lugar não teve por avisado, assim; insistindo com sua  família num ambiente inadequado. Há uma infinidade de lugares e companhias que são verdadeiras  arapucas armadas. Refugiar-se no Senhor é o melhor conselho.
III – ABRAÃO RECEBE UM AVISO DE MORTE DE SEU ENTI-QUEIRIDO
Como é impressionante o agir de Deus, vejam bem! Que após o Senhor estabelecer aliança com Abraão ele disse que não podia fazer nada na terra sem comunicar com seu servo: “Disse o Senhor: Ocultarei a Abraão o que estou para fazer...”(Gn 18.17). Ao receber o aviso sobre o incêndio, Abraão lembrou-se de seu sobrinho e colocou-se a clamar pela cidade. Sua intercessão começa numa ordem decrescente de cinquenta a dez na expectativa de salvar a cidade e a família de Ló, o número estimado por Abraão não foi alcançado que seriam no mínimo dez pessoas para que o justo juiz poupasse a cidade. Entretanto, o Senhor por sua rica misericórdia poupou  Ló e suas duas filhas em consideração a Abraão seu servo. Diante do exposto podemos ver como Deus nos considera hoje. O Senhor nos declara justo por meio de seu filho Jesus Cristo, temos a afirmação apostólica que a oração do justo é poderosa “...Muito pode, por sua eficácia, súplica do justo” (Tg 5. 16c).

Devemos considerar a situação dos nossos parentes que estão presos a tradições, vícios, relacionamento virtual, materialismo, egocentrismo, devassidão e ambicionismo..., dado este envolvimento no emaranhado como num labirinto da vida longe de Deus, compete-nos intensificar nossas suplicas a Deus, caso contrário, eles por si só não ficarão livres do inimigo, nossa luta não é contra a ou b, e sim contras as artimanhas das trevas. Abraão teve oração e ação. Deus há de iluminar você; disponha-te.

CONCLUSÃO: Batalha espiritual deve ser travada em pró dos nossos familiares na certeza de sermos ouvidos por Deus. Ao tomar conhecimento dos eminentes riscos que seus parentes estavam correndo Abraão teve atitude concreta para salvar seus familiares. Estas escrituras encontram-se registrada para advertência do povo escolhido para não envolver com o perigo e para saber sair da rota de colisão de morte. Finalizo lendo este aviso: “Busquei entre eles um homem que tapasse o murro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas a ninguém achei” (Ez 22.30). Todavia, hoje ele te encontrou como intercessor para não destruir a sua família.
Deus te abençoe.
Pastor João Serafim.       


segunda-feira, 20 de maio de 2019

Mensagem pregada dia 19/05/2019 que será compartilhada na célula dia 23/05/2019

MENSAGEM: FAMÍLIA EM AFLIÇÃO
TEXTO:   MC 9. 14 – 27

INTRODUÇÃO: Geralmente os pais fazem planos ao ter filhos, os sonhos para os filhos vêm antes mesmo da gestação. Sonhos e sonhos, que por sua vez vão desde um simples passeio juntos, um percurso para escola ou até uma formação profissional e educação cidadã. Normalmente os pais sempre fazem algum sacrifico, privam-se, e esforçam para que os seus filhos tenham uma vida de melhor qualidade que seus progenitores, afinal, nutrem-se a expectativa de progresso nas gerações sucessoras. Acredito que este sentimento é o que move os pais a investir suor e lágrimas para ver sua prole (descendência)  bem. Hoje vamos meditar no esforço de um pai.

I – UM DEBATE EM DETRIMENTO DO SOFRIMENTO ALHEIO
O texto usado como base da nossa meditação registra um erro corriqueiro nos dias atuais que trata de debates sobre os porquês das situações e dos sofrimentos. Os escribas armaram uma discussão com os discípulos de Jesus sobre o jovem que estava oprimido por espírito imundo; não sabemos ao certo a dimensão desta discussão, apenas sabemos que: procurar culpado enquanto o outro estava sofrendo não cabia na agenda de Jesus. Imagina você chegando num consultório de dentista com uma dor de dente insuportável e os dentistas deixam você de lado e começam debater ou discutindo quem é culpado, se é hereditário. Foi isso que ocorreu; deixaram o paciente e começam a discutir teses teológicas. Hoje também isso pode ocorrer em nosso meio quando alguém nos procura com fome, com uma receita ou outras necessidades básicas e começamos a discutir se a pessoa merece, se trabalha, se é honesta... Neste caso viramos as costas para aquele que está sofrendo para debater conceito de justiça enquanto uma família próxima grita de aflição. Vamos ver agora qual foi atitude de Jesus.
II – JESUS ATENDE O PAI AFLITO
Jesus ouve o drama daquele pai que descreve nas seguintes palavras: “Muitas vezes o tem lançado-o no fogo e na água, para o matar... tem compaixão de nós” (v 22). Havia uma força maligna que dominava o rapaz desde criança, ou seja, desde o nascimento daquele filho acabou a paz da família. Por isso o pai pede que tenha compaixão deles. O filho estava sofrendo, supõe que o pai; ainda mais. Certamente todas as vezes que aquela força empurravam o garoto para o fogo, o pai pulava junto, quando lançava na água, o pai pula junto. Aquele garoto não podia ficar sozinho, não podia visitar os familiares, não podia festejar o aniversário. Tudo porque havia uma força que o dominava, e toda a família passou a viver em torno daquele problema. Aquele pai estava muito frustrado porque tinha buscado solução até mesmo nos discípulos de Jesus. Porém, eles não puderam resolver. Ao compartilhar com Jesus seu drama ele questiona: “Se você pode alguma coisa, tem compaixão de nós”. Lidar com problemas não é nada fácil. As frustrações por via de regra mina a nossa fé, mas a fé é o único instrumento que temos para colocar diante de Deus para conquistar nossa vitória. Por isso Jesus disse que a questão não é o poder, e sim a fé: “Tudo é possível ao que crer” (v 23). Este pai acreditou e o filho foi liberto para a alegria daquela família.

III -  ATÉ QUE PONTO ESTAMOS DISPOSTO A LUTAR PELA NOSSA FAMÍLIA?
Os sonhos que temos para nossa família não podem ser abortados no primeiro obstáculo. Por mais singelo que seja seu planejamento, o Senhor Deus considera-o da mais alta relevância. Independente do reconhecimento humano é notório que os pais sempre se privam de alguma coisa para proteger sua família: Noites em claro, cuidado com a higiene, educação, nutrição e manutenção diária que exige renunciam em virtude dos filhos. Muitos destes gestos funcionam como um mecanismo de defesa pessoal e que segue o instinto paternalista em proteção aos filhos. O sofrimento humano difere do sofrimento de outros animais. Considerando que o sentimento humano nos leva a lugares inusitados por vínculo familiar. Podemos presumir que o pai desta história se atirava no fogo e na água junto do seu filho para salvá-lo da morte por diversas vezes em virtude daquela força estranha. Em nossa geração tem muitos pais que sonharam com seus filhos sendo realizados, casados, constituindo família, mas, hoje estão indo na boca de fumo, nos presídios, nos prostíbulos e outros antros do submundo da impureza. Os escribas dos nossos dias estão a procura de culpados....
Nós da Igreja Batista Renascer não queremos debate para descobrir quem errou, mas propomos a lutar com você para salvar os seus parentes... Em Cristo somos protegidos destas forças opressoras. Venham para Jesus!

CONCLUSÃO: Muitas forças atraem e empurra as pessoas para o submundo do erro. Não adianta ficarmos aqui ou ali com discurso ou métodos meramente humano para resolver estes dilemas que transcendo o natural. Os fenômenos sobrenaturais, ou seja, aquilo que não encontramos explicação lógica só pode ser debelado com recursos divino. Precisamos nos consagrar a Deus para libertar os cativos, não iluda que estas coisas são naturais, existem forças impelindo pessoas para mal, cabe a nós como discípulos de Jesus socorrer aqueles que gritam por socorro.
Deus te abençoe.

Pastor João Serafim

terça-feira, 7 de maio de 2019

Batismo Realizado no dia 05/05/2019

                                                    Batismo realizado no Asilo Geraldo Sales
                                                               Momento da Profissão de Fé

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Mensagem pregada dia 05/05/2019 que será compartilhada na célula dia 08/05/19

MENSAGEM:  UNIFICADOS NO AMOR DE CRISTO        
TEXTO: GL  3. 26 -29

INTRODUÇÃO: Neste mês de maio desejamos falar sobre o plano de Deus para as famílias. Quando o Senhor chamou a Abraão da terra de Ur dos caldeus, para ir à terra prometida, ele recebeu uma promessa que continua válida até nossos dias: “... Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. (Gn 12.3b). Todos os povos e em todas as gerações podem integrar-se a família abraâmica e usufruir da promessa por meio da fé em seu descendente que é Cristo (Gl 3.16). Hoje convido a todos a pensarem comigo como se processa esta integração familiar.
I – AS DIFERENÇAS RACIAIS
A princípio esta promessa feita a Abraão ficou restrita aos membros da família linear, ou seja, uma família unilinear. Os demais povos foram tratados como estranhos à promessa, sem qualquer direito a herança, seja horizontal ou vertical. Ao receber a lei mosaica os judeus distanciaram ainda mais dos demais povos; o decálogo escrito por Moisés que englobava normas da vida civil e vida religiosa ganhou conotação exclusiva ao invés ser inclusiva, as leis cerimoniais que tinha caráter provisório ganhou contorno permanente por má interpretação, já as leis morais que são atemporais foram relegadas ao plano secundário. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo foi ignorado pelos interpretes da lei (Rabinos, escribas), com isso as diferenças raciais afastavam mais e mais as pessoas de Deus. O plano de Deus por meio da família abraâmica seria atrair os demais povos a Ele. Em virtude do legalismo judaico, as pessoas afugentaram-se de Deus, causando um efeito colateral, ou seja, ao invés das leis atraírem as pessoas pela beleza de seu código de ética, a desobediência deles em cederam a libertinagem das nações vizinhas abriram margem para o afastamento. Isto ainda acontece com o evangelho de Cristo, quando os mestres transformam a graça de Cristo em regras meramente humanas; como: Isso pode; isso não pode, e aquilo outro não...
II - UMA NOVA ALIANÇA
“Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que  se torna antiquando e envelhecido está preste a desaparecer” (Hb 8.13). Vemos claramente o desejo de Deus no seu propósito de incluir todos os povos em seu plano de redenção. Nesta revelação, constatamos que Deus encerrou através da antiga aliança, todos como pecadores, onde temos a seguinte afirmação: “Pois todos pecaram e estão separados da glória de Deus” “Porque Deus a todos encerrou na desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos” (Rm 3.23, 11.32). Na verdade, todos os homens têm uma condição comum: Todos pecam. Isto significa que cometemos pecados, somo iguais pecadores: não há pecador maior ou menor. As diferença colocadas pelas pessoas como superiores ou inferiores não existe diante de Deus. A nova aliança veio justamente para isso. Nossa condição em relação a Deus é igual a das demais pessoas, ainda que sejamos julgados pelos nossos pares, veja: “Como está escrito: Não há justo, nem um sequer... todos extraviaram” (Rm 3.10,12). Portanto se a lei nos coloca em pé de igualdade em nossas mazelas; o novo pacto também pode nos colar em outro nível de santidade e justiça. Aliás, temos uma declaração desta justiça incontestável dizendo: “Justificados, pois mediante a fé, temos paz com Deus por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm5.1). Podemos ver isso mais claramente a seguir...

III – NIVELADOS PELO AMOR

Quando Jesus morreu na cruz, ele pagou o preço por nossos pecados, oferecendo-nos o perdão e um novo relacionamento com o Pai. Quem consagra sua vida a Cristo tem a promessa de vida abundante aqui na terra e vida eternal com Ele. Esta aliança é selada pelo batismo nas águas, assim, todos os cristãos também torna iguais, ou seja, não há quem  esteja mais próximo ou mais longe.  No texto usado como base da mensagem descreve com muita propriedade nossa filiação e relação de irmandade. O evangelho envolve a fé, esta é uma questão de aceitar no coração, vejamos estes detalhes: Quem são os filhos de Deus segundo o versículo vinte e seis? Aqueles que canalizam sua fé em Cristo! Diante disto tornamos uma família, por quê? Porque somos filhos de um mesmo Pai, por isso também não pode existir distinção alguma.
O ex-ladrão da cruz teve o mesmo direito que os apóstolos. Fomos nivelados nos pecados e agora somos nivelados e unificado na justiça de Deus por meio do sacrifício de Cristo. Somos todos herdeiros da promessa por tornamos descentes de Abraão (v 29). Parabenizo a vocês novos membros da família eterna de Deus que creu no evangelho, a partir de hoje seus nomes encontram-se incluídos no testamento.


CONCLUSÃO: Julgamos muito importante nossa família biológica, não ignoramos os propósitos de Deus para nossa família terrena, mas o plano de Deus para a família eterna é ainda maior. Por isso Jesus disse: “Eis minha mãe, e meus irmãos. Qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe” (Mt 12.46 – 50). Nossa família terrena é a base para escolher nossa família eternal.

Que Deus abençoe sua família e a família Batista Renascer de Caratinga. Amém!
João Serafim.