terça-feira, 19 de abril de 2022

Mensagem pregada dia 17/04/22

 

MENSAGEM: A RESSURREIÇÃO DE JESUS E AS FAKE NEWS  

TEXTO:   MT 27: 62-66, 28:1-15

 

INTRODUÇÃO:  A ressurreição de Jesus foi testemunhada por mais de quinhentas pessoas, mesmo assim, desde o primeiro dia do registro do evento, muitos tem se levantado com notícias e incrementos para colocar dúvida nas pessoas de boa fé sobre a realidade deste fato.  Ao longo da história do cristianismo as farsas continuam surgindo, mas, a igreja do Senhor prossegue anunciando a verdade. Nosso Senhor morreu e ressuscitou e devemos celebrá-lo.  Hoje desejo desmistificar algumas mentiras.

 

I – PÁSCOA E A RESSURREIÇÃO

A ressurreição de Jesus ocorreu no dia da celebração da pascoa (festa judaica). Os judeus celebravam esta festa anualmente para lembrar a grande libertação deles do domínio egípcio. Havia todo um cerimonial descrito em Êxodo 12:1-11, que foi observado pelos judeus até a chegada do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1:29). Com o sacrifício deste cordeiro (Jesus), cessou-se o cerimonial da páscoa (1 Cor 5:7) porque tudo converge nele. Temos visto muitas igrejas com festas que não tem nada a ver com o cristianismo e sim com judaísmo. Vale lembrar que fazemos parte de um novo pacto espiritual que não comporta nada da velha aliança. Muitos usam inúmeras justificavas. Porém, devemos ser fieis as Escrituras Sagradas, Jesus mostra  a incompatibilidade desta mistura: “Ninguém põe remendo de pano novo em roupa  velha; porque o remendo tira parte da veste, e fica maior a rotura. Nem se põe vinho novo em odres velhos, derrama-se o vinho, e os odres se perdem. Mas, põe se vinho novo em odres novos, e ambos conservam”.(Mt 9:16-17). Nesta analogia, Jesus ensina a incompatibilidade do novo pacto com o antigo pacto.

Resumindo: Se alguém deseja celebrar a páscoa, deve fazer nos moldes do texto apresentado, isto é; para pertencer a religião judaica porque o cristianismo celebra é a ceia do Senhor. Qualquer outro ensino não possui embasamento bíblico, portanto, deve ser rejeitado.

 

II - UMA GRANDE MENTIRA

O texto em pauta nos impressiona como as pessoas que acreditam na mentira são capazes de investir grandes valores.  A cúpula religiosa tramou a morte de Jesus subornando testemunhas falsas para execução da pena. Após a execução tomaram todas as precauções possíveis para que Jesus ficasse debaixo da terra. Pediram a Pilatos uma escolta de soldados (de dez a trinta soldados) para guardar o túmulo e selaram a pedra do sepulcro com o selo do governador Pilatos. Isto significa que qualquer pessoa que violasse aquele sepulcro era passiva de sentença de morte. Portanto, tudo foi feito para que Jesus ficasse debaixo da terra. Contudo, ao terceiro dia ele ressuscitou, no domingo de páscoa. Os guardas ficaram em apuros e foram comunicar aos sacerdotes que tinha todo interesse na morte de Jesus.  Os sacerdores reuniram e bolaram um plano de subornar os guardas para anunciar que o corpo de Jesus fora roubado pelos seus discípulos. Esta narrativa foi a maior Fake news contestada pelos discípulos e testemunhada pelos sinais que acompanharam os crentes no Cristo ressurreto. Uma das preocupações de Maria que foi ao sepulcro era a remoção da pedra que dava acesso ao corpo de Jesus, mas, os marqueteiros da mentira presumiram que as pessoas acreditariam que a pedra poderia ser removida sem nenhum ruído e que os guardas mesmo dormindo viram que os discípulos roubaram o corpo. Afirmaram categoricamente esta mentira. Assim como a páscoa tem sido desvirtualizada com o imbuíste da trapaça, pode estar certo de que seus promotores receberão a justa recompensa (2Tm 3:12) também aqueles que amam a mentira são enganados pelas suas próprias mentiras ( 2 Ts 2:11,12).    

III – NEM COELHO NEM OVOS E SIM O CORDEIRO

Não é de agora que os embusteiros usam de qualquer incremento para florear suas ações com objetivo de alcançar seus intentos. Enganam-se, aqueles que acreditam que o propósito dos idealizadores do ovo de páscoa possui um aspecto apenas comercial, há também o espiritual encrustido (mentiras).

Esta data na maioria das vezes, infelizmente é lembrada pelas famílias, inclusive cristãs, apenas pela distribuição de coelho e ovos de chocolate, ou porque desconhecem o verdadeiro significado bíblico, ou porque preferem fazer-se de inocentes, afim de evitarem maiores conflitos com os filhos, amigos ou familiares que sempre insistem em dizer que não há nenhum problema. Afinal todo mundo faz isso. Na narrativa de “cristianizar” uma prática que não tem nada a ver com sentido bíblico da páscoa, instituída pelo próprio Deus. Muitos artifícios são utilizados para deturpar da palavra de Deus em mentiras. Alguns até “espiritualizam” dizendo que o coelho, devido a sua grande fecundidade, simboliza a igreja, que recebeu de Deus a capacidade de gerar muitos discípulos. Vale lembrar que no Antigo Testamento o coelho era classificado como um animal impuro. Ao lado de tudo isso, dizem eles: vem o ovo  que é símbolo da ressurreição, pois tem vida dentro de si que guarda o momento de ser revelado, fazendo alusão ao sepulcro de Cristo. Assim, o ovo de chocolate é lembrado como o tumulo que se abriu para a ressurreição de Cristo. As pinturas em cores brilhantes que acompanham as embalagens dos ovos de chocolates representam a luz solar. Meu irmão quanto engano camuflado nestas manifestações que parecem tão ingênua. Nós temos o Cordeiro e não precisamos nem de coelho e nem de ovos do engano.

 

CONSCLUSÃO:  O fato é que Cristo é nosso Cordeiro pascoal que nos resgatou do domínio das trevas. A pascoa era celebrada para lembrar a libertação de Israel do domínio egípcio, hoje celebramos o Cristo Vivo simbolizado pelo pão e o cálice. Ao contemplar esta miscelânea religiosa com os aparatos místicos devemos refutar tudo isso em nome daquele que fez todas as coisas nele convergir. Cristo é suficiente não precisamos de remendo.

 

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.

terça-feira, 12 de abril de 2022

Mensagem pregada dia 10/04/2022

 

MENSAGEM: UMA NEGLIGÊNCIA FATAL    

TEXTO:   HB 2:1-4

 

INTRODUÇÃO: A negligência é nociva a vida em seus múltiplos aspectos, em se tratando da vida espiritual, ela age como uma anomalia no corpo humano que definha a força nutritiva levando-o até mesmo a perda de parte dos membros deste corpo. A espiritualidade precisa ser mantida ativa com muita firmeza devido às tentações como foi o caso dos hebreus neste contexto de perseguição. Ainda hoje podemos incorrer na mesma negligência mortal. Por isso, devemos ser vigilantes em todo tempo. Iremos pensar com você sobre a negligência dos hebreus, sobre as tentações do nosso tempo e sobre a desatenção da igreja atual.

 

I – A NEGLIGÊNCIA DOS HEBREUS

Quando o escritor sagrado expressa: “Por esta razão”, ele está remetendo-se a suas afirmativas anteriores sobre a superioridade do novo pacto sobre o antigo pacto.  Com esta afirmativa conclusiva fica claro que Deus falou primeiro através dos profetas apontando para seu Filho Jesus (Hb 1:1,2) e que a lei consumou-se em Cristo (Rm 10:4). Por ocasião em que esta carta foi escrita os hebreus estavam sofrendo muitas perseguições; externas com perca de seus bens e internas pelos os judaizantes que afirmavam que eles deveriam voltar para religião judaica com suas práticas ritualistas, ou seja, a igreja estava sendo pressionada por todos os lados. Para refrescar a memória deles o escritor faz referencias a punição dada aos desobedientes da mensagem dada pelos anjos e aponta as verdades que foram transmitidas para eles iniciada pelo Senhor e confirmada pelos que a ouviram e ratificada com os  testemunhos de milagres.A voz divina clama aos ouvidos dos negligentes: Como escaparemos de tão grande salvação? Grande por se tratar do grande amor de Deus enviando seu único Filho, grande por ser o maior sacrifício e grande pela distribuição do Espírito Santo para morar dentro do ser humano. Aleluia...

II – AS TENTAÇÕES DO NOSSO TEMPO

Se naquele tempo da igreja primitiva os cristãos tivera seus desafios, em nosso tempo também não fogem a regra. As tentações se apresentam com diferentes facetas, dependendo das circunstancias. Entretanto, devemos estar conscientes que Deus está conosco e não nos sobrevém tentação acima da nossa capacidade de vencê-la (1 Cor 10:13). A falta de atenção para com as verdades tem levado muitos cristãos ao aniquilamento espiritual. Este apelo feito pelo escritor adverte: “É importante que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais desviemos”(Hb 2:1),a advertência ainda é válido para hoje. Quando estamos convivendo com as lutas é que as tentações são mais intensas. Por isso, a convicção da verdade faz toda a diferença na vida do cristão. Quando surge a doença, crise financeira, conflito familiar e outros problemas que são potenciais forças para nos afastar de Cristo, o que vai nos assegurar junto dele é o conhecimento da verdade e nosso relacionamento com Deus. Porém, o que mais afeta nossa relação com Deus é o grande apego às coisas deste mundo ao invés de apegarmos às verdades do evangelho. Entre tantas, temos: O entretenimento, vaidades, flexibilidade doutrinária, internet vendendo mentira como verdade e o analfabetismo bíblico. Uma fé frágil torna um terreno fértil para disseminação da dúvida, com isso afastando-se da verdade.

 

III – UMA IGREJA DISPLICENTE

Uma das coisas mais nociva ao nosso progresso é a displicência. Viver sem entusiasmo tona a vida entediante, cansativa e sem vibração, ou seja, sem nenhuma emoção. A falta de conhecimento dos fundamentos da nossa esperança em Deus nos torna raquítico espiritualmente falando e nos conduz ao labirinto do beco sem saída. Nos escritos apostólicos encontramos a seguinte apelo: “Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele  que vos pedir razão da esperança que há em vocês”(1 Pe 3:15).O porquê da nossa esperança em Cristo precisa ser respondido com prontidão: Ora, se não sei dizer para aqueles que me questionarem sobre minha fé em Cristo, logo: não sei o porque estou andado com a bíblia, porque estou na igreja, porque sou cristão. Em outras palavras: estou andando atrás da multidão. Acredito que não seja este o plano de Deus para sua igreja. O texto em pauta faz referencia aos milagres como um sinal, ou seja, o milagre não é o fim, e sim um indicativo apontando para algo superior que é esta grande salvação que estava e continua sendo negligenciada por falta de atenção às verdades escriturística. Vale lembrar que a maioria do povo que saiu do Egito pereceu no deserto não foi por pecado grotesco e sim por incredulidade “...Vemos, pois que não puderam entrar por causa da incredulidade”(Hb 3:17,18). Sejamos cuidadoso e nos apegando com mais firmeza às verdades, pelo contrário iremos pelo mesmo caminho dos desviados não crendo em mais nada. Que pena, porque Cristo continua sendo o mesmo (Hb 13:8).

CONCLUSÃO:  A razão básica para apegarmos com muita mais firmeza às verdades do evangelho é porque esta grande salvação teve um custo muito alto da parte de Deus. Um grande investimento de amor da parte do pai enviando seu Filho para ser humilhado e morto em nosso lugar, em segundo lugar foi apresentado o maior sacrifício “(o cordeiro de Deus) e em terceiro lugar o Espírito Santo passou habitar no ser humano. Como negligenciar uma tão grande salvação? Sejamos diligentes correspondendo a grandeza da nossa redenção em Cristo Jesus.    

Deus te abençoe! Pastor João Serafim.     

 

terça-feira, 5 de abril de 2022

Mensagem pregada dia 03/04/2022

 

MENSAGEM:  CUIDADO COM O ENGANO DA SERPENTE

TEXTO: 2 COR. 11: 1 – 6

 

INTRODUÇÃO: Nosso grande desafio é distinguir a voz da verdade entre a voz do engano, haja vista que o Diabo não manifesta com um garfo tridente ameaçando suas presas, ao contrário, ele transforma até mesmo em anjo de luz para alcançar seus intentos (11:14). Por isso todo cuidado ainda é pouco para não tornarmos suas vítimas. Em nossos dias existem muitos cristãos flertando com a serpente e essa conduta pode ser fatal, tal qual fora com a Eva. Este era o medo de Paulo com relação a igreja de Coríntios e também tem sido o nosso medo com a relação Igreja Batista Renascer.

 

I – REPORTANDO AO EPISÓDIO INICIAL

A história da queda do homem é narrada de diversas maneiras, algumas fiéis ao texto bíblico e outras nem tanto. Contudo, devemos nos ater ao essencial da narrativa que seria a distinção entre o que Deus disse verso ao que a serpente disse: Como foram as palavras do Altíssimo?  “Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e colocou no jardim do Éden para cultivar e guardar. E o Senhor Deus lhe deu esta ordem: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque, no dia em dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2:15-17). Como foram as palavras da serpente? “Então, a serpente disse à mulher. É certo que não morreis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn 3:4-5). Posto isso, fica a palavra da serpente contra a palavra de Deus. Afinal quem está falando a verdade? Eva naquele momento passou a analisar porque o Criador estava lhe privando um fruto tão belo e desejável, ou seja, Deus estava sendo injusto impedindo-os de comer algo tão belo e ainda lhes abririam os olhos. O desfeche desta história todos conhecemos, Eva não resistiu à tentação, tomou do fruto, comeu e deu ao seu marido e ambos sucumbiram no engano porque não foi como a serpente falou e sim como Deus falou.

 

II – ADVERTÊNCIA À IGREJA DE CORÍNTIOS

Esta igreja de Coríntios foi fundada pelo o apóstolo Paulo, ele como um profundo conhecedor dos fundamentos cristãos estabeleceu os princípios elementares para o bom desempenho desta igreja. Contudo, foi introduzido no seio desta igreja alguns supostos “apóstolos” que punha em dúvida os ensinos do apóstolo Paulo, minando a fé dos coríntios. Paulo tinha em desfavor a sua pouca eloquência (11:6). Porém, seus ensinos eram incontestáveis pelo seu profundo conhecimento. Paulo afirma estar impressionado com a cumplicidades deles junto a estes psudos apóstolos que apresentam um evangelho diferente daquele que eles iniciaram; Por isso foram questionados em três aspectos; (2 Co 11:4) Primeiro: O Jesus pregado por estes apóstolos é diferente do que foi apresentado inicialmente a eles; Segundo: Se aceitais espírito diferente que não tendes recebido; Terceiro: ou evangelho diferente que tendes abraçados. A resposta a estas perguntas precisa ser apenas uma. Mas, seja qual fosse a resposta dada por eles, Paulo poderia refutá-los dizendo: Então vocês evoluíram para este engano! No versículo dois encontra-se o âmago do embate de Paulo com os coríntios que estavam rejeitando seus ensinos e acolhendo o fermento dos vendilhões de liberdade. As exigências para aquela igreja seguir pura tinha como objetivo apresentá-la ao Senhor em santidade. Aquela igreja estava aventurando-se com os contos da serpente e Paulo temeu o fracasso deles...

 

III – A SERPENTE CONTINUA NO JARDIM

Uma das coisas mais belas da vida é nossa liberdade de escolher. Algumas pessoas já nascem no jardim e saíram dele e outros nascem entre os espinhos e escolheram sair dele, de forma que ninguém é obrigado ficar no espinho ou no jardim por imposição externa.O jardim aqui classificado representa nossa liberdade em Cristo para viver a vida abundante prometida por ele. Já os espinhos aqui classificados representam nossas escolhas sem os parâmetros das Escrituras Sagradas. A proposta da serpente sempre gira em torno da felicidade por um caminho mais curto, de maneira sutil violando os princípios da palavra de Deus. Muitos dos nossos irmãos começam bem, porém, ao longo da caminhada passam a flertar com a serpente. Nesta igreja tive a tristeza de ver um membro ativo se perder ouvindo um Pastor da internet chamado “Mário Persona”. O ensino básico dele gira em torno de não precisar de congregar e dizimar, para este guru da internet, na dispensação da graça todos somos sacerdotes, é verdade que a bíblia ensina isto, porém, num contexto diferente. Na verdade, o que a bíblia recomenda é: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima (Hb 10:25). Meu temor é a credibilidade dada aos pregadores desconhecidos e a rejeição daqueles que estão junto lutando no dia-a-dia com exemplo de vida. Mas, a escolha de ter uma família sólida, vida espiritual aqui na terra e na eternidade sempre será minha e sua.

 

CONCLUSÃO:  Ao fazer sua própria defesa, Paulo considerou uma insensatez estranha ao seu perfil de homem de Deus. O constrangimento que Paulo submeteu tinha em vista alertar aos insensíveis coríntios que estavam trocando o trigo pelo joio. Modéstia parte, acredito que o ensino ministrado em nossa igreja não deixa em nada a desejar para os sinceros filhos de Deus. Mas, vezes e outras me deparo com críticas infundadas que prefiro nem mencionar aqui. Fazer o que? Se Paulo passou por isso, não seria nós que ficaríamos imunes.  A única pessoa que pode por cerca no jardim de sua mente é você.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.