terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Mensagem pregada dia 24/01/2021

 

MENSAGEM:  A PORTA DA REVELAÇÃO         AP. 4: 1 -11

 

INTRODUÇÃO: A partir da acirrada perseguição à igreja por parte do império romano, os cristãos também receberam uma abundante graça de Cristo sobre eles. Este período das revelações apocalípticas marca bem este período numa demonstração clara que o Deus o todo Poderoso sempre estivera no controle de todas as coisas, e jamais desamparou os seus. Neste capítulo 4 registra-se que uma porta fora aberta para o discernimento do presente e apontar luz sobre a consumação de todas as coisas futuras. As revelações ocorreram quando o apóstolo encontrava-se aprisionado na ilha penal chamada Patmos, local utilizado pelo tirano imperador Domiciano para martirizar suas vítimas. Portanto, é válido lembrar que João não estava numa colônia de férias, ao contrário, encontrava-se no corredor da morte por causa do evangelho. Vamos pensar nas revelações a partir da abertura da porta celestial.

 

I – PRIVISÕES FUTURAS

Segundo os historiadores e futuristas o mundo irá de mal a pior, e as previsões são catastróficas porque eles analisam o mundo sob a perspectiva da história cíclica, ou seja, o que é hoje, é o mesmo que foi ontem, e o que é hoje, vai se repetir no amanhã. Entretanto para a igreja haverá um desfeche triunfante para aqueles que crê no Cristo enviado de Deus. O mundo está mergulhado no caos através do ódio, guerras, conflitos, enquanto a terra está cambaleando, bêbada de sangue, devemos sempre lembrar daquele que está assentado no alto e sublime trono (Is. 6.1). Ele é quem governa o universo. No meio das provas e tribulações, a igreja deve fixar o olhar naquele que é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. O conhecimento do futuro vem a partir desta porta aberta no céu. O conhecimento do futuro estará encoberto aos mágicos, aos astrólogos e aos futuristas, porque só Deus conhece o futuro. Portanto, não são os profetas humanos, astrólogos, mágicos que descortinará os mistérios futuros que irá acontecer com a humanidade. Por isso que a revelação a partir deste capitulo inclui a destruição do poder do mal, Satanás e da morte. Mas, antes de serem destruídas, estas forças más se empenhará num esforço desesperado para frustrar os planos de Deus. Essa é a grande tensão entre o reino de Deus e de Satanás. João vê o futuro a partir do céu e nos convida também ver pelas lentes de Deus.  Vamos ao conteúdo do texto.

II – UMA PORTA ABERTA NO CÉU

João foi arrebatado em espirito até o céu para ver o que haveria de acontecer: “Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas” (v 1). Esta foi a segunda vez que João foi arrebatado. No capítulo 1.10 registra sua visão das coisas da terra, já agora ele passa ver de cima para baixo. Por que será que João estava em espirito? Porque carne e sangue não herda o reino de Deus.  O apostolo vislumbra o trono, mas, aquele que estava assentado não foi contemplado plenamente, mas, apenas os aspectos de sua gloria, porque nenhum mortal jamais viu a Deus. Na verdade João não viu pedra, ele viu algo semelhante as pedras jaspe e sardônico e um mar de vidro que simboliza transparência na realeza do grande Rei. Entretanto, estes aspectos do trono de justiça difere em muito aos dos governantes humanos, que sempre camufla seus projetos e intentos, ora engavetando, ora escondendo como debaixo do tapete. Foi visto também o arco-íris e ouvido relâmpagos. Estes elementos apontam para um trono de juízo e misericórdia, ou seja, nesta revelação observamos que o arco-íris que simboliza aliança vem antes das tempestades dos implacáveis juízos simbolizados pelos relâmpagos. Deus antes do julgamento nos dará oportunidade de reconhecê-lo.  Verdadeiramente é impressionante o que se revela a partir deste grande trono. O mundo vive de tragédia em tragédia. Mas, os que esperam no Senhor sabem que aquele que está no trono haverá de julgar com justa justiça para premiar os justos e destinar os inimigos ao lugar deles junto daquele que tiveram como pai, a saber: O diabo. Esta segurança é proveniente do sacrifício do Filho de Deus que promete honrar aqueles que o honram aqui na terra.

 

III -  O QUE FAZER DIANTE DO TRONO?

Diante do majestoso trono, não restou outra alternativa aos seres viventes a não ser adorar aquele que é Santo. Os quatros seres viventes que representam para muitos estudiosos os quatro evangelhos proclamam noite e dia louvores ao bendito Deus. Os vinte e quatro anciões representando as duas dispensações: Lei e graça, não só prostram diante do Poderoso, mas depositaram suas coroas diante do trono, num gesto de total submissão, depositam suas coras; o que define a convergência de todas as coisas nele, como segue proclamação final: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (v 11). Assim os remidos do Senhor o adorarão àquele que vive pelos séculos dos séculos. A igreja hoje vive como que num ensaio preparatório para que naquele grande e glorioso dia ao sermos transformados, seremos assim como ele é. Faremos parte do coro celestial. Nossa esperança de vida eterna nos fortalece para enfrentar os embates do nosso dia a dia. Estas revelações foram dada a igreja em um tempo de muita luta e perseguição, mas, através destes escritos podemos constar que independente do tempo ou circunstâncias o Senhor nunca ficou alheio ao acontecimentos e sofrimentos dos seus servos e, em tempo oportuno ele sempre se manifesta para socorrer os seus escolhidos.

 

CONCLUSÃO:  João foi chamado ao céu e abriu-se a porta para ele ver o trono e as demais coisas que iram acontecer. Observamos que tudo acontece a partir do trono de Deus. O futuro da história da humanidade não está nas mãos dos estadistas, cientistas ou pensadores. Mas, a história está nas mãos do Deus todo Poderoso, por isso a ele toda honra e gloria. A bíblica chama bem-aventurados são:  aqueles que o reconhecem como tal. Digno de honra.... Deus te abençoe. Pastor João Serafim

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