MENSAGEM: A PORTA DA
REVELAÇÃO AP. 4: 1 -11
INTRODUÇÃO: A partir da acirrada perseguição à igreja por parte do
império romano, os cristãos também receberam uma abundante graça de Cristo
sobre eles. Este período das revelações apocalípticas marca bem este período
numa demonstração clara que o Deus o todo Poderoso sempre estivera no controle
de todas as coisas, e jamais desamparou os seus. Neste capítulo 4 registra-se
que uma porta fora aberta para o discernimento do presente e apontar luz sobre
a consumação de todas as coisas futuras. As revelações ocorreram quando o
apóstolo encontrava-se aprisionado na ilha penal chamada Patmos, local
utilizado pelo tirano imperador Domiciano para martirizar suas vítimas.
Portanto, é válido lembrar que João não estava numa colônia de férias, ao
contrário, encontrava-se no corredor da morte por causa do evangelho. Vamos
pensar nas revelações a partir da abertura da porta celestial.
I – PRIVISÕES FUTURAS
Segundo os historiadores e
futuristas o mundo irá de mal a pior, e as previsões são catastróficas porque
eles analisam o mundo sob a perspectiva da história cíclica, ou seja, o que é
hoje, é o mesmo que foi ontem, e o que é hoje, vai se repetir no amanhã.
Entretanto para a igreja haverá um desfeche triunfante para aqueles que crê no
Cristo enviado de Deus. O mundo está mergulhado no caos através do ódio,
guerras, conflitos, enquanto a terra está cambaleando, bêbada de sangue,
devemos sempre lembrar daquele que está assentado no alto e sublime trono (Is.
6.1). Ele é quem governa o universo. No meio das provas e tribulações, a igreja
deve fixar o olhar naquele que é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. O
conhecimento do futuro vem a partir desta porta aberta no céu. O conhecimento
do futuro estará encoberto aos mágicos, aos astrólogos e aos futuristas, porque
só Deus conhece o futuro. Portanto, não são os profetas humanos, astrólogos,
mágicos que descortinará os mistérios futuros que irá acontecer com a
humanidade. Por isso que a revelação a partir deste capitulo inclui a
destruição do poder do mal, Satanás e da morte. Mas, antes de serem destruídas,
estas forças más se empenhará num esforço desesperado para frustrar os planos
de Deus. Essa é a grande tensão entre o reino de Deus e de Satanás. João vê o
futuro a partir do céu e nos convida também ver pelas lentes de Deus. Vamos ao conteúdo do texto.
II – UMA PORTA ABERTA NO CÉU
João foi arrebatado em espirito
até o céu para ver o que haveria de acontecer: “Sobe para aqui, e te mostrarei
o que deve acontecer depois destas coisas” (v 1). Esta foi a segunda vez que
João foi arrebatado. No capítulo 1.10 registra sua visão das coisas da terra,
já agora ele passa ver de cima para baixo. Por que será que João estava em
espirito? Porque carne e sangue não herda o reino de Deus. O apostolo vislumbra o trono, mas, aquele que
estava assentado não foi contemplado plenamente, mas, apenas os aspectos de sua
gloria, porque nenhum mortal jamais viu a Deus. Na verdade João não viu pedra,
ele viu algo semelhante as pedras jaspe e sardônico e um mar de vidro que
simboliza transparência na realeza do grande Rei. Entretanto, estes aspectos do
trono de justiça difere em muito aos dos governantes humanos, que sempre
camufla seus projetos e intentos, ora engavetando, ora escondendo como debaixo
do tapete. Foi visto também o arco-íris e ouvido relâmpagos. Estes elementos
apontam para um trono de juízo e misericórdia, ou seja, nesta revelação
observamos que o arco-íris que simboliza aliança vem antes das tempestades dos
implacáveis juízos simbolizados pelos relâmpagos. Deus antes do julgamento nos
dará oportunidade de reconhecê-lo.
Verdadeiramente é impressionante o que se revela a partir deste grande
trono. O mundo vive de tragédia em tragédia. Mas, os que esperam no Senhor
sabem que aquele que está no trono haverá de julgar com justa justiça para
premiar os justos e destinar os inimigos ao lugar deles junto daquele que
tiveram como pai, a saber: O diabo. Esta segurança é proveniente do sacrifício
do Filho de Deus que promete honrar aqueles que o honram aqui na terra.
III - O QUE FAZER DIANTE DO
TRONO?
Diante do majestoso trono, não
restou outra alternativa aos seres viventes a não ser adorar aquele que é
Santo. Os quatros seres viventes que representam para muitos estudiosos os
quatro evangelhos proclamam noite e dia louvores ao bendito Deus. Os vinte e
quatro anciões representando as duas dispensações: Lei e graça, não só prostram
diante do Poderoso, mas depositaram suas coroas diante do trono, num gesto de
total submissão, depositam suas coras; o que define a convergência de todas as
coisas nele, como segue proclamação final: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso,
de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim,
por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (v 11). Assim os
remidos do Senhor o adorarão àquele que vive pelos séculos dos séculos. A
igreja hoje vive como que num ensaio preparatório para que naquele grande e
glorioso dia ao sermos transformados, seremos assim como ele é. Faremos parte
do coro celestial. Nossa esperança de vida eterna nos fortalece para enfrentar
os embates do nosso dia a dia. Estas revelações foram dada a igreja em um tempo
de muita luta e perseguição, mas, através destes escritos podemos constar que
independente do tempo ou circunstâncias o Senhor nunca ficou alheio ao
acontecimentos e sofrimentos dos seus servos e, em tempo oportuno ele sempre se
manifesta para socorrer os seus escolhidos.
CONCLUSÃO: João foi chamado
ao céu e abriu-se a porta para ele ver o trono e as demais coisas que iram
acontecer. Observamos que tudo acontece a partir do trono de Deus. O futuro da
história da humanidade não está nas mãos dos estadistas, cientistas ou
pensadores. Mas, a história está nas mãos do Deus todo Poderoso, por isso a ele
toda honra e gloria. A bíblica chama bem-aventurados são: aqueles que o reconhecem como tal. Digno de
honra.... Deus te abençoe. Pastor João Serafim
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