MENSAGEM: CONSEQUÊNCIAS DAS ESCOLHAS
TEXTO: RM 2. 1 -11
INTRODUÇÃO: Nossas
queixas nem sempre se sustentam porque na verdade muitos dos nossos sofrimentos
são frutos das escolhas que fazemos contrariando o plano de Deus para nossa
vida. Durante nossa vida fazemos uma infinidade de escolhas. Algumas fáceis,
outras difíceis. Às vezes, elas são pequenas e tem implicações simples; caso
estejam erradas, como por exemplo enganar-se na direção em uma viagem, basta
voltar atrás e seguir no caminho correto. Outras escolhas são grandes, com
resultados complexos, como um casamento, em caso de equívoco, não são tão
simples de desfazer como uma rota na rodovia. Há escolhas que possui
implicações a curto prazo, a médio e outras ás vezes, inclusive eternas. Vamos
pensar sobre nossas escolhas sob a perspectiva de prioridades.
I –
RELIGIOSIDADE
O texto em pauta
desmistifica (desnuda/desmascara) o engano da religiosidade judaica que
camuflava a realidade de seus atos pessoais no tempo do apóstolo Paulo. Nestes
escritos Paulo refuta a tese equivocada dos judeus, e aponta que a tese deles
de pregar o que não vive, apenas servia para afundá-los ainda mais, ou seja,
cavando a própria sepultura. Os judeus
encobriam suas falcatruas com atos religiosos e também reivindicam supremacia
sobre as demais nações por serem descendentes do patriarca Abraão, com isso
achavam-se no direito de jugar os demais ao invés de escolher o caminho da
obediência aos princípios de Deus.
Para facilitar o nosso entendimento temos a
inversão de posição do pecador verso pregador colocado nos versículos a seguir:
“Quando, pois, os gentios, que não tem lei, procedem, por natureza, de
conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmo. Estes
mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a
consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defendendo” (V
14,15). Contar vantagem que conhece o evangelho, mas não sendo obediente,
apenas complica nossa relação com Deus por destruir a reputação dele diante
daqueles que ainda não o conhece “...Pois, como está escrito, o nome de Deus é
blasfemado entre os pagãos por vossa causa” (Rm 2: 17-24). Quem escolhe
esconder atrás da capa religiosa está iludido e não se salvará.
II –
INTEGRIDADE (Mc 11: 15-17)
O Deus que viveu
entre nós na pessoa de Jesus Cristo, não gostou nada do que encontrou no
templo, conhecido como casa de Deus. Era um belo edifício, mas estava cheia de
ganância, politicagem, inveja e ódio. Jesus confrontou os vendilhões do templo,
“...Vocês fizeram dela (minha casa) um covil de ladrões” (Mc 11.17b). Puro
comércio disfarçado de altruísmo. Corrupção, hipocrisia e formalismo impera na
sociedade de hoje até mesmo no seguimento religioso. É frustrante ver os
seguidores de Jesus em nossos dias fazendo escolhas tão desconexa com o caráter
de divino. Políticos dizem-se cristãos e fazem campanha para arrebanhar votos
entre os seguidores de Jesus, mas acabam sendo apanhados com a boca na botija,
seja na política, na escola, na empresa ou na igreja precisamos escolher e
refletir o caráter de Deus. Afinal o que é integridade? Integridade vem do
conceito de ser uma coisa só, inteireza. Alguém que diz crer e seja coerente com
sua confissão. As formalidades demagogas são repagináveis até por nós
pecadores, ainda mais por Deus. Com muita regularidades vemos na Tv estas
aberrações entre os magistrados e políticos se dirigindo a seus pares: Vossa
excelência é vagabundo, outro responde, vagabundo é vossa excelência, e outros responde,
vagabundo é vossa excelência, e outros adjetivos que nem vale a pena
mencionar. O cristão em sua integridade
tem o dever de transformar o local e não ser transformado por ele ou
transformar-se num insano por cousa do ambiente.
III
– PRIORIDADES (Hb 12: 1-3)
Eu, não me
envergonho de dizer que repito algumas de minhas orações, entre estas, encontra
meu pedido com regularidade a Deus para que ele não me deixe esquecer da minha
aliança que tenho com ele que envolve a minha obediência aos princípios de sua
lei. Acredito que somos tentados em muitas situações a esquecer que devemos
lealdade a Deus em todo tempo. Em se tratando de prioridade, honrar a Deus deve
ser preconizado por nós a todo custo. O
assédio deste mundo é muito grande e, para suportar a pressão precisamos fixar
nosso olhar no autor e consumador da nossa fé, Jesus. Em nome da moralidade vemos em nosso dia a
dia muitas coisas acontecendo como foi feito com Jesus (lc 22. 66-23.5)
reunindo testemunhas falsas para encobrir seus próprios erros. Dependendo do
ambiente muitos cristãos tem esquecido a ética e comportado como verdadeiros
camaleões (que muda de cor dependendo do ambiente). Na frente dos holofotes o
comportamento é um e longe é totalmente diferente. Contudo, o cristão precisa
escolher o caminho da retidão, porque Deus quer que seus filhos sejam
transformados à imagem de seu filho Jesus Cristo. É este que devemos imitar. “Porque
o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que
semeia para o Espírito colherá vida eterna” (Gl 6:8). Esta opção ninguém fará
por você, nem Deus fará por você.
CONCLUSÃO:
Todos os dias fazemos escolhas, desde o
levantar da cama até o deitar para o descanso. Nossa abordagem neste texto é
sobre levar Deus a sério, esta escolha é uma das mais importante de sua vida. O
simples fato de confessar Jesus com a boca não basta para justificar-se no
último dia, o que nos justifica é nossa confissão acompanhada de atitudes
coerentes com a vontade de Deus. Aconselho-te a viver de maneira digna de tal
forma que o nome de Deus seja glorificado pelas suas ações. Entretanto, sua
escolha vai definir seu futuro para o bem ou para o mal.
Deus te abençoe!
Pastor
João Serafim.
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