segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Mensagem pregada dia 26/02/2023

 

MENSAGEM: VIVENDO NO ESPÍRITO

TEXTO:  RM 8: 1 – 11

INTRODUÇÃO: Viver no espírito de forma permanente é tudo que precisamos para termos uma vida de sucesso porque a desconexão mesmo que por um momento pode desencadear uma série de prejuízos irreparáveis. O apelo divino aponta para prestarmos atenção para nunca  negligenciar, caso contrário, nossa vida pode ficar como um avião desgovernado com chance de cair no precipício.

I – UMA VIDA SOB A TUTELA DA LEI  (Gl 3:23-29)

A lei mosaica foi estabelecida por Deus em caráter provisório, tendo em vista um futuro onde o homem seria guiado pelo Espírito Santo. A narrativa bíblica mostra através da analogia do filho menor que era entregue a um tutor até alcançar maior idade (Gl 4: 1-7), depois desta fase, aquele que não diferia em nada do escravo recebe autonomia de filho. A lei sempre teve e terá a sua importância. Porém, agora fomos resgatados do domínio da lei para viver como herdeiros de Deus. Nenhum mortal foi capaz de cumprir a exigência da lei, exceto Jesus. Nele cumprimos toda a lei divina, como afirma a Escritura: “Porque o fim da lei é Cristo, para a justiça de todo que nele crê”(Rm 10:4). Para entendermos isso melhor, é importante nos reportarmos a obra de redenção que afirma que fomos batizado em Cristo na sua morte, sepultados com ele e ressuscitado com ele. Assim sendo: “ Porquanto quem morreu está justificado do pecado”. Por isso não temos obrigação com a lei e sim com outro, a saber Jesus: “Assim meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber aquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus” (Rm 6:3-4,7, 7:4). A lei hoje nos serve de parâmetro para nos revelar o quanto dependemos da graça de Deus para responder a vontade dele. Em Cristo já cumprimos toda lei.

II – UMA VIDA GUIADA PELO ESPÍRITO

Pois todos aqueles que são guiados pelo Espírito são filhos de Deus (Rm 8:14). Todos aqueles que nasceram de novo podem e devem ser guiados pelo Espírito de Deus. Por isso nesta carta aos romanos, Paulo nos revela a trilha para viver o propósito de Deus em nossa vida. Na lei isto seria impossível porque a força do pecado era dominante, então Deus enviou seu Filho para condenar o pecado e essa lei cumprisse em nós, que não andamos nos ditames da carne, mas andamos segundo a Espírito. Como podemos exemplificar isso? Imaginem alguém que seguem de carro em uma rodovia com rádio ligado em uma programação de noticia da qual ele depende para chegar ao itinerário, em alguns trechos do percurso a sintonia é perfeita em outros trechos perde a sintonia total. Naquela lacuna de desconexão pode comprometer toda a viagem! As obras da carne representam estas lacunas, é justamente ai que mora o perigo. Andar no Espírito é uma questão de decisão, veja o texto sagrado, “Porque o pecado já não tem domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, e sim da graça” (Rm 6:14). Quem vive na carne não pode agradar a Deus (Rm 8:8). Acredito que deve haver em nós um desejo ardente em agradar aquele que por nós morreu. Dê que maneira podemos manter uma conexão ininterrupta com Deus? Nas escrituras temos as respostas.

 

III – COMUNHÃO COM DEUS

Viver em comunhão com Deus de forma continua é um grande desafio, considerando que apesar de ter nascido de Deus continuamos com nossa natureza humana. Esta dualidade sempre vai existir, “A carne e o espírito opõe entre si”. Cabe a cada Cristão escolher: “Aquele que semeia na carne colherá corrupção, mas aquele que semeia para o Espírito do Espírito colherá a vida eterna” (Gl 6:8). As experiências passadas não imunizam nossa natureza terrena no presente e ninguém alcança um nível de espiritualidade à prova do pecado. Quanto mais perto eu estiver de Deus através da oração e leitura da bíblia, mais conectado estarei com ele. Existe uma diferença entre Deus e a obra dele. Posso trabalhar para uma pessoa a anos sem sequer ter visto a sua face, muitas pessoas possuem muita informação a cerca de Deus, mas não o conhece, outros já tiveram contatos maravilhosos com o Senhor, mas o perderam de vista, sem conexão.

O fato de ter sido usado por Deus em algum tempo não me assegura essa comunhão. O rei Saul foi usado por Deus (1 Sm 10:9-13). A questão não é ser usado uma ou duas vezes e sim; ser colocado de forma continua como foi o caso do profeta Eliseu que mesmo depois de morto foi usado para ressuscitar um homem (2 Rs 13:21). Uma das histórias bíblicas mais fascinantes pra mim é a historia de Enoque. O homem que andou com Deus. Gn 5:22-24,  Hb 11:5) O impressionante deste homem foi que ele levou uma vida comum, ou seja, casou-se constitui família e ainda foi obediente a Deus. Aqueles que vivem buscando suas vontades terrenas, fatalmente entrarão em rota de colisão com a vontade de Deus, tudo porque aquele que se faz amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.

 

CONCLUSÃO: Jesus afirmou que aqueles que observam seus mandamentos são os que verdadeiramente lhe ama (Jo 14:21). Qual é esse mandamento uma vez que não somos guiados pela lei? É viver Nele, para Ele e por Ele. O cristão é seguidor de uma pessoa – Jesus.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Mensagem pregada dia 19/02/2022

 

MENSAGEM: TRANSFORMADO PELO SOFRIMENTO   JO 16: 20 – 22

 

INTRODUÇÃO: Nem todos os sofrimentos são destrutivos, alguns possuem caráter pedagógico, ou seja, para nos ensinar, isso indica a existência de um processo de crescimento dos filhos de Deus. Cabe a cada um daqueles que estão passando por sofrimento fazerem uma leitura pontual da situação vivenciada à luz das Escrituras e avaliar a conjuntura do problema e sua procedência para então; reagir: Se provém da falha humana, ação das trevas ou se provém de Deus. Ambas requer reações diferentes.

 

I – SOFRIMENTOS POR FALHAS HUMANAS

Enquanto militamos aqui nesta baixa terra estamos sujeitos a errar. Por mais diligentes que sejamos não ficamos imunes dos erros. Ao longo da vida podemos aprender com nossos próprios erros e também com os erros dos outros. Podemos errar até mesmo na tentativa de acertar, estas falhas são classificadas como erro de percurso. Exemplo clássico disso é quando erramos o itinerário de uma estrada por falta de observar com atenção o GPS. Todos os erros possuem um custo. Se faço algo errado alguém pagará, e as consequências são fatais. A bíblia narra a história de uma das falhas do rei Davi num ato de adultério (2 Sm11 - 19) este ato falho do rei desestabilizou a harmonia em sua casa e no seu reino. A sentença profética foi nestes termos: “Por que, pois,  desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o que era mau perante ele? A Uzias, o heteu, feriste à espada; e a sua mulher tomaste por mulher, depois de matar com a espada  dos filhos de Amom.

Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste...

Assim diz o Senhor: Eis que da tua própria casa suscitarei o mal sobre ti, e tomarei tuas mulheres à tua própria vistas e darei ao teu próximo, o qual se deitará com elas, em plena luz do sol” (2 Sm 12:9-11). Esta é uma das mais triste história narrada na bíblia: Incesto, morte, conspiração, fuga e abusos. Estes nove capítulos registra esta tragédia que poderia ter sido evitada. O pecado é perdoado mas as consequência dele não podemos transferir. Cuidado meu irmãos porque os sofrimentos são grandes sobre todos os erros.

 

II – SOFRIMENTOS QUE TEM ORIGEM NAS TREVAS

Não podemos ignorar os planos destrutivos de Satanás sobre os filhos de Deus (2 Cor 2:11). Por isso devemos viver em obediência aos princípios da palavra de Deus. O diabo utiliza muito deste expediente para desencorajar os cristãos colocando-os em dúvida, são justamente nestes momentos de lutas e principalmente quando violamos a lei de Deus que ele aproxima dizendo que não há mais jeito. Uma de suas armas é a dúvida sobre sua identidade, se você é realmente amado por Deus. O diabo sabe do nosso e seu destino. O nosso destino é o céu o dele é o inferno. Contudo, mesmo sabendo que pra ele não existe redenção, ele trabalha para tornar nossa caminhada dolorosa, enfadonha e triste. A consciência da sentença eterna sobre o diabo não o leva a desistir: Ele não desistiu de tentar Moisés, José, Pedro, Paulo e a Jesus, tudo porque existe a possibilidade da desistência dos humanos. O diabo não pára de trabalhar porque ele vê no sofrimento  com uma grande chance de paralisar suas vitimas: Uma luta, uma dúvida é um prato cheio para seus intentos. Contudo, podemos aprender com os outros, então; aprenda com o diabo que mesmo sabendo que para ele não existe solução, ele continua trabalhando para atrapalhar você. O que isto nos ensina? Duas coisas: primeira é que nunca podemos desistir porque o interessado neste programa é o diabo, segundo é saber que nosso Deus é maior que o nosso adversário. Por maior que seja a luta que enfrentamos, temos a promessa de Deus; ”Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento,  de sorte que a podeis suportar (1 Cor 10:13). Deus deu suporte a Jó para passar por aquela tentação. Aconselho você a fazer declarações sistemáticas sobre a sua aliança com Deus, dizendo:

“Eu prefiro morrer do que abandonara minha fé em Cristo”. Em toda e qualquer circunstancias estarei junto de Cristo.

 

III – SOFRIMENTO PERMITIDO POR DEUS    (Jo 16:20-22)

De antemão é valido afirmar que Deus não põe doenças nas pessoas (exceto em seus atos soberano). A bíblia afirma que toda boa dádiva procede de Deus. Seria um reino contraditório, onde o Pai (Deus) coloca a doença e Filho (Jesus) vem curando a pessoas (Atos 10:38). Posto isso, vamos aos sofrimentos permitidos por Deus. Encontramos nos registros sagrados inúmeros casos de sofrimentos dos seguidores de Cristo. Exemplos:  Paulo e Silas na prisão em Felipos, Pedro na prisão. Os sofrimentos podem vir através de uma tempestade, uma escassez, uma perseguição. Nosso texto básico é revelador a este respeito (Jo 16:20-22): Como bom mestre, Jesus preparou seus discípulos a respeito do que aconteceria após a sua partida e ensinou algo muito importante: mesmo diante da tristeza e das tribulações pode nascer a alegria. Jesus disse que a morte dele poderia passar a sensação de vitória.  Ô melhor, àquela situação estava dentro do plano divino. Imaginem se os discípulos ficassem amargurados ou tristes? Como a palavra seria pregada?  Vejam bem: Jesus afirmou que a tristeza deles transformaria em alegria. Jesus não diz que o sofrimento acabaria. É importante observar a afirmação: não se trata de substituição ou troca. Em vez disso. Algo bom virá daquele momento difícil de sofrimento. Jesus nunca vendeu ilusão para ninguém, ao contrário: No mundo tereis aflições.  A dor de Cristo e dos discípulos transformou em alegria. A ressurreição só foi possível porque ele passou pela morte. No momento dos sofrimentos devemos com temor e tremor aproximar de Deus e pedir a ele a revelação do que ocorre conosco, pode ser a resposta como foi dado a  Jó, que foi um homem provado e aprovado. Jó fez 16 perguntas, 34 queixas feitas e a resposta de Deus foram 70 perguntas retóricas. Onde você estava na minha criação? Sem respostas para tais perguntas ele conclui dizendo não saber nada, mas aprendeu as verdades revolucionárias para sua vida.

CONCLUSÃO: Os amigos de Jó entram pelo caminho da lógica, ou seja, todo efeito tem uma causa. Por isso passaram acusar Jó dos mais duros pecados. Porém, quando Jó olha para cima, Deus encerra o silencio falando com ele: A sua conclusão estão aqui 42:1-6.  V-1-2, onipotência de Deus. V – 6 humilhou-se. 40.8. Jo 9:1-11.

Pr. João Serafim

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Mensagem pregada 22/01/2023 nas bodas de pérola do pastor Ronaldo & Patrícia

 

CASAMENTO COMO PARTE DE UMA MISSÃO DE MULTIPLICAÇÃO  Gn 12: 1 -10

INTRODUÇÃO: Acredito que nós humanamente falando recebemos da parte de Deus uma missão especifica a desempenhar aqui na terra. A narrativa do texto sagrado deixa claro, qual era a missão do personagem  Abrão: “Seja fiel a mim e tenha uma vida íntegra. Farei uma aliança com você e lhe darei uma descendência incontável” (17:1,2). Quero nesta oportunidade fazer um paralelo da missão do patriarca Abraão e a família Miranda.

I -ABRAÃO COM A SUA MISSÃO

    Abraão recebeu da parte de Deus a nobre missão de refletir a glória dele aos homens, missão essa que alcançaria todas as demais famílias da terra (Gn 12:3, Is 49:6b). Em obediência a ordem divina, Abraão começa sua peregrinação se movendo de um lado para outro, por onde quer que ele ia, levantava um altar ao Deus Altíssimo. Com o passar do tempo a promessa de ser pai de nações parecia distanciar cada vez mais. Contudo, Abraão continuou crendo, obedecendo e seguindo em frente. A missão deste homem era viver em santidade no centro da vontade de Deus. Abraão não ficou questionando o porquê de Deus ter lhe enviado para um lugar onde havia escassez de alimento (Egito). Para ele o mais importante era “o para que?”, e não “o porquê?”, ou seja, Deus sabe o que faz. O pastor Ronaldo também fez a suas peregrinações, saindo de sua terra deixando para traz  sua parentela e aportando em Caratinga. Nesta cidade de Caratinga ele compartilha de sua missão para uma moça chamada Patrícia. Era apenas um sonho, mas, ela encantou com o sonho e decidiu unir-se a ele, naquilo que inicialmente era sonho que posteriormente transformara numa visão. Em torno desta visão os dois se moveram de Caratinga para Muriaé. Em Muriaé ergueram altar ao Senhor. Mas, tiveram que seguir para Além Paraíba, também ergueram altar ao Senhor. Mas, também tiveram seguir em frente para Viçosa sob a promessa de gerar muitos filhos. Na cidade de Viçosa parecia que a visão ficava mais longe de acontecer porque Deus destruiu toda estrutura para estabelecer a família que ele planejou.

II – ESTRUTURA

    Os planos de Deus nem sempre passam por linhas convencionais. Quando Deus nos dá uma visão precisamos ser flexível ao mover dele para a implementação da mesma. Quando Jesus veio aqui para executar seu plano ele não usou a estrutura dos religiosos da época. Não se põe vinho novo em odre velho. O povo de Israel ao ser introduzido na terra prometida não usou da estrutura dos cananeus. Quando Deus quer fazer algo novo ele age assim (quebra tudo). Acredito que este foi o caminho que esta família foi conduzida até aqui. Agora eles estão prontos para gerar filhos espirituais com uma formatação divina. Posto isso, vale lembrar que esta família veio à Viçosa para trabalhar dentro de uma proposta. Porém, ela não se concretizou e devido a circunstãncias foi necessário uma ruptura com a denominação de origem, a qual causou muitas dores, hoje são apenas cicatrizes como marcas da experiência. Por via de regras questionamos muito o processo o qual somos submetidos, mas como afirmei anteriormente o trabalhar de Deus segue uma dinâmica diferente do nosso “Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos”(Is 55:8). Em nossa missão surge muitos adversários que dão de ombro em nós, jogando-nos para fora das quatro linhas. Mas, aquele que sabe que foi convocado pelo o Autor da Vida, ele levanta e volta, mesmo com dores continua no campo de batalha. Isso faz parte do jogo, ou seja, do processo.

III – PROCESSO DA FORMAÇÃO DA PÉROLA (Ilustração)

A formação da pérola pela ostra nada mais é do que um mecanismo de defesa do animal, quando ocorre a penetração de corpos estranhos, como grão de areia entre a concha e o manto da ostra. Este processo dolorido dura em media 36 meses. No final temos esta linda obra de arte que apenas o Criador pode produzir. Posto isso, quero pensar com você bem rapidamente sobre: estrutura, sonho, visão, missão e processo. Muitas pessoas não saem do sonhos, porque elas imaginam que para a realização de algo é necessário possuir uma mega estrutura. Jose filho de Jacó teve uma visão de Deus para salvar nações da fome, ele sem entender direito submeteu ao processo de Deus, mas de olho na visão sem perder o foco. Pessoas próximas dele deram de ombro nele, jogaram-no para fora de campo e ele levantou-se e voltou, os chefes deram de ombro nele, ele levantou-se e voltou a campo de novo, foi ignorado no banco de reserva pelo colega de prisão. Porém, quando a bola estava na marca do pênalti. José foi reconduzindo para decidir. Muitas almas foram salvas através daquele que se dispôs a aceitar o processo de Deus em sua vida. No final da jornada aqueles que intentaram contra ele reconheceram que foram desleais. Qual foi sua resposta de José? “...Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos...”(Gn 50:15-21). Pastor Ronaldo e pastora Patrícia. Eu sou testemunha viva de que vocês foram submetidos ao mais duro processo de amadurecimento espiritual, louvo ao Senhor pela vida de vocês que não engavetaram seus sonhos de gerar filhos espirituais. Vocês fizeram da visão uma missão da vossa vida. Acredito que nesta data comemorativa precisamos ver além. Quero ser profeta na vida de vocês: “Que a partir desta data vocês possam multiplicar como Abraão”. A bola está na marca do pênalti. Agora, é só rolar para o gol.

CONCLUSÃO: Para todos nós que estamos aqui fica o exemplo de resignação deste casal  em fazer aquilo que Deus determinou-lhes. Esta união conjugal é uma prova incontestável do amor de Deus pela família biológica e espiritual. Meus parabéns ao casal e toda família.

 

Mensagem pregada dia 12/02/2022

 

MENSAGEM: A FORÇA MALIGNA POR DETRÁS DOS SOFRIMENTOS

TEXTO: Lc 13:10-17

 

INTRODUÇÃO: Existem inúmeros tipos de sofrimento que nos leva viver de cabeça baixa. Não é plano de Deus para seus filhos viverem assim. Muitos destes sofrimentos são de ordem espiritual, mesmo que se apresentam disfarçadas como: Uma doença congênita, falta de infraestrutura comunitária, tragédias. Porém, devemos está atentos para algumas situações que são malignas e podemos julgá-las como naturais. Mas, como seguidores de Cristo devemos analisá-las sob a perspectiva espiritual sem ignorar é claro a nossa humanidade.

 

I – UMA MULHER DOENTE A PROCURA DA SOLUÇÃO

Pelo relato bíblico, esta mulher frequentava a sinagoga com regularidade onde reunia os mestres da lei mosaica. Provavelmente aquele ambiente era palco de discussão sobre os milagres de Jeová realizados pelos profetas. Elias, Eliseu e outros, certamente foram citados inúmeras vezes como referência de pessoas usadas para solucionar os problemas do povo de Deus em seu dia-a-dia. Num ambiente religioso fundamentalista como é o caso das sinagogas, existem muitos debates sobre o que pode e o que não pode, com raras exceções nestes locais o que prevalece o bom senso. Mas, o legalismo sobrepõem o lugar da compaixão, ou seja, daquilo que é essencial - a vida. Por isso, Jesus confrontou os religiosos de sua época dizendo: “Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não holocausto, não teríeis condenado inocentes. Porque o Filho do Homem é senhor do sábado” (Mt 12:7,8). A indiferença daqueles que poderiam ajudar, às vezes doe mais do que própria chaga. Ainda bem que servimos um Deus que não esquece os seus: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadece do filho de seu ventre? Mas ainda que essa viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Is49:15). Deus não ignora sua dor.

 

II – JESUS VÊ A NOSSA SITUAÇÃO

Jesus viu uma mulher oprimida por um espírito de possessão que a deixava encurvada sem poder endireitar-se. Esta opressão a deixava de cabeça baixa sem poder visualizar o horizonte. A situação de uma pessoa que não pode contemplar o horizonte se sujeita a ver algo que parece insolúvel. Exemplo: Quem depara com um pequeno abismo sem vislumbrar a inúmeras alternativas de saídas, pode se desesperar, ou desistir de prosseguir por uma via no primeiro obstáculo. O diabo é especialista em prender a cabeça das pessoas para baixo de maneira que vejam apenas naquela direção. Quando Jesus nos vê nestas condições ele nos chama (13:12). São as atitudes de misericórdias que nos leva também a enxergar as pessoas que sofrem. Pelo contrário, iremos agir com a mesma indiferença destes religiosos,  ainda com o risco de ficarmos revoltados, eu temo isso  acontecer conosco, de  pessoas nestas condições estarem  entrando e saindo dos nossos templos sem ser vistas por nós líderes. A ordem expressa de Jesus dada aos seus seguidores é para vivermos em amor e entranháveis compaixões.

 

III – O SOCORRISTA CHEGOU

Quando lemos este relato fica a impressão que estamos diante daqueles casos recorrentes que assistimos nos noticiários brasileiros em que os enfermos buscam atendimento junto ao SUS a anos e vê a sua situação agravando e nada é feito em prol dos pacientes. Quantas vezes esta mulher tinha ido à sinagoga? Porque ninguém lhe enxergava? Seu problema estava visível (toda torta). Mas a insensibilidade religiosa impedia o atendimento. Aquela moribunda mulher foi chamada e tocada pelo mestre. Ela se se endireitou e dava glória a Deus (13:13).  Agora de cabeça erguida, ela podia vislumbrar as saídas para a vida. O diabo tem procurado de todas as formas manter a cabeça das pessoas baixas. Tudo porque ao erguer a cabeça você verá solução para os seus problemas. Uma escada pequena para quem não enxerga o topo dela a vê como inatingível. Porém, para aquele que enxerga é moleza. Jesus veio aqui para nos libertar das forças das trevas. O que você tem visto em sua frente? Abismo, alturas, perseguição, escassez, doença, injustiça, indiferença, tribulação, perigo, culpa, medo, imoralidade, angustia, desumanidade! Pode ser isso ou outras coisas a mais. Contudo, temos a promessa que esperamos: ”Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como espera? Mas, se esperamos o que não vemos, como paciência o aguardamos ( Rm 8:24-25). A sua arma é sua esperança de permanecer apresentando-se no lugar certo porque ele chegará com a solução.

 

CONCLUSÃO:O maior interessado em manter sua cabeça para baixo é o Satanás. O maior interessado e levantar sua cabeça é o Senhor Jesus, você veio no lugar certo e hoje é seu dia, vem a frente: Jesus te chama para ser curado...

 

Mensagem pregada dia 15/01/2023

 

MENSAGEM: ALINHAMENTO COM DEUS          OSÉIAS  14: 1 – 9

 

INTRODUÇÃO: Periodicamente devemos submeter a uma auto avaliação, isso deve ser feito com certa regularidade em todas as áreas da nossa vida, se é que desejarmos evitar grandes tropeços. Um check-up médico, uma avaliação nos planos e metas e também na nossa relação com Deus. Se adotarmos este principio para nossa vida certamente iremos evitar muitas dores de cabeça, tanto para nós quanto para aqueles que vivem a nossa volta. O texto em pauta expõe o desvio do povo de Israel e o convite ao retorno para uma vida abundante.

 

I – UM CONVITE IRRECUSÁVEL

Todo e qualquer convite é auto justificável, doutra forma, não há razão de ser. Este convite de Deus para seu povo não foge a regra. Ó Israel, volta Israel diz o Senhor; Eu tenho para vocês: Cura, perdão, amor, cuidado e tenho muito a oferece-lhes. Vocês podem novamente assentar-se à minha sombra, ou seja, perto de mim.  Neste tempo o povo de Israel sob o comando Rei Jeroboão II buscava aliança com reino da Assíria que estava em ascensão. Com isso eles saíram da presença de Deus por suas próprias decisões e quis estabelecer o seu caminho independente abandonando o plano Deus. A narrativa do profeta Oséias ao longo do livro registra o caos moral deste povo que foi tão amado por Deus e como retribuição estava dando a traição. A triste história do profeta perdoando as infidelidades de sua esposa Gômer (1:2-11) foi usada como alegoria para retratar o relacionamento do povo de Israel com seu Deus. Contudo, ainda assim, temos neste convite este apelo tão comovente: Volta, ó Israel, para o Senhor teu Deus (14:1).

II – CONCERTO PARA ALINHAR-SE

Posto o convite, agora dependia do povo por na balança se valia ou não a pena continuar naquele caminho ou confiar no Senhor seu Deus. Se tomada a decisão de alinhar-se com Deus, deveriam aproximar-se de Deus com as seguintes palavras de arrependimento na boca (14:2,3): Perdoa nossas iniquidades e aceita os sacrifícios dos nossos lábios, não iremos mais confiar no exército da Assíria para nossa salvação, não iremos mais confiar em nossa cavalaria para nossa salvação e nem nos ídolos feito por nossas mãos. Se esta atitude fosse real e sincera da parte deles (povo de Israel), o Senhor iria comprometer com a seguinte promessa: “Curarei a sua infidelidade, eu de mim mesmo o amarei, porque a minha ira se apartou deles” (14:4). Aqui está algo muito forte e poderoso, a decisão de Deus  perdoar a traição retratada através da vida do profeta. O perdão gera comunhão, com esta deliberação da parte de Deus, ele está como afirmando; vamos começar a partir do ponto zero, ou seja. Novo relacionamento e nova vida e nesta nova fase as promessas são fantásticas... Vamos a elas.

 

III – PROMESSA PARA QUEM VOLTAR-SE PARA DEUS

Como afirmamos anteriormente este povo quebrou sua aliança com Deus, confiando sua vida e seus projetos nos vizinhos (Assíria), nos seus recursos próprios (cavalaria) e nos seus ídolos (deuses). O que aconteceu com este povo pode acontecer com qualquer um de nós, apenas com a diferença da configuração do nosso (pecado) foco de confiança. Um exemplo clássico disso é quando estamos seguindo a Cristo, mas quando enfrentamos problema recorremos o nosso vizinho (instituições seculares), outro aspecto é quando enfrentamos uma dificuldade em qualquer área da vida e confiamos em nosso dinamismo ou recurso próprio (cavalaria) e desprezamos a graça de Deus, outro aspecto são os nos ídolos que criamos e cultuamos até mesmo inconsciente de estar traindo a Deus. É válido ressaltar que o povo de Israel neste período não tinha cessado seus cerimoniais ritualistas, mas agregava outras práticas como que dizendo: Deus não é bastante, preciso incrementar algo mais. Este povo já sabia que os órfãos independentes das circunstâncias já contavam com as misericórdias de Deus vivo. Agora, porém, todos quantos voltassem arrependidos tinham assegurando a promessa: “Serei para Israel como orvalho” (14:5ª). Este orvalho no contexto de uma terra seca diz muito sobre a alteração da vegetação assolada em terra árida. Famílias que recusam o cuidado de Deus ficam a mercê das entupiríeis das estações secas.  Para aqueles que voltam terá uma vida frutífera em todo ano. Seu apelo final é: “Ó Efraim, corra destes seus deuses e vem pra mim que sou Deus. Eu vou cuidar de você” (14:8(ª).  Eu darei a você o meu fruto durante o ano todo. A minha misericórdia nunca acaba. Saibam todos que estas promessas não são restritas a um povo ou época, o Eterno continua com a sua misericórdia em todo tempo. Hoje é um dia de alinhamento pessoal.

 

CONCLUSÃO: No reino de Deus tem bênção para todos e Deus deseja que usufruam destas bênçãos. Porém, no reino de Deus existem regras que é dedicação exclusiva a Ele. Deus partilha das suas bênçãos e não de sua gloria. O convite continua estendido a todos quantos desejarem refugiar na sombra do Poderoso Deus. Quem é sábio entende estas coisas (14:9). Seja sábio e alinhe-se com Deus ainda hoje, você só tem a ganhar. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.

 

Mensagem pregada dia 08/01/2023

 

MENSAGEM: A SEMENTE NO ALTAR     2 COR 9:10

 

INTRODUÇÃO: Ao longo deste mês propomos estar abordando o tema semente e semeadura. Dentro disso quero pensar com você sob a perspectiva da semente sobre o altar de sacrifícios. Deus deu a Abraão seu filho Isaque como semente de multiplicação de seus descendentes. Contudo, Abraão ergueu um altar e ofereceu-o como oferta a Deus e foi grandemente honrado por crer que a sua semente no altar de Deus podia multiplicar-se.

 

I – A PERIGRINAÇÃO DE ABRAÃO

Durante ao longo da vida de Abraão percebemos a sua visão de estar erguendo altares e lançando sobre eles as suas sementes. O primeiro foi edificado em Siquém (Gn 12:6) este altar ficou conhecido como o altar da revelação (semente da revelação). O segundo altar edificado foi entre Ai e Betel (Gn 12:8) este local deixa de ser Monte das Ruínas para ser casa de Deus. O terceiro altar foi edificado após a separação entre Ló (Gn13:14-18) o altar dos novos caminhos. O quarto altar foi erguido no Monte Moriá (Gn 22:1-14). Este altar revela o desprendimento de Abraão em seguir a vontade de Deus. Posto isto, vemos claramente que Abraão na eminência de assumir um novo projeto, ele não hesitava em erguer um altar ao Senhor seu Deus e lançar seu sacrifício (semente no altar) com expectativa da resposta de Deus. Em nossas peregrinações devemos seguir o exemplo do pai da Fé – Abraão. Podemos crer, Deus continua honrando a todos sem discriminação.

 

II – OUTROS EXEMPLOS DE ALTARES

Embora Isaque tenha sido levado ao altar como holocausto, nem por isso criara trauma contra altares, porque ele sabia da importância dele em sua vida. Por ocasião da perseguição dos filisteus contra sua vida, então ele ergue um altar em Berseba (Gn26: 25) com o significado perseverança, pois sentia na obrigação de seguir cavando poços.

Jacó neto de Abraão seguiu na mesma linha do avô levantando altares e lançando sobre eles as suas sementes. O seu primeiro altar em Luz (Gn 28; 18-22). O local que foi nomeado posteriormente por ele como Betel, seu segundo altar Gn 33:4, 20) este altar podemos chamá-lo como altar da reconciliação.  Seu terceiro altar (Gn 35:1-15) pode chamá-lo como altar da renovação. Um quarto altar (Gn46; 1-6) Podemos chamar este altar da nova direção ou da virada. Por enquanto vamos nos ater aos altares dos três patriarcas que lançaram suas sementes crendo que semear nos campos de Deus não falha. Na peregrinação destes servos de Deus não faltou fé, mesmo em detrimento das frustações. Isaque por repetidas vezes tivera que cavar os poços novamente e mudar de local. Porém, ele sabia que onde ele fosse Deus seria com ele. Esta convicção faz toda diferença em nossa vida. Portanto, desafio a você permitir Deus te guiar e certamente nenhum filisteu irá te parar.

 

III – O ALTAR DA DECISÃO ( 1 REIS 18: 20 – 40)

Há momentos da nossa vida que exige de nós uma tomada de decisão, e decisão por via de regra não é fácil devido às suas implicações. Israel sob  o governo do rei Acabe vivia a sua pior crise moral, econômica e espiritual. O profeta Elias resolveu dar um ultimato naquele estado de coisa. Desafiou as lideranças e o povo ao concerto. Neste desafio estava previsto a passagem pelo altar. Elias convoca o povo e liderança e lhe faz uma proposta: “Então, invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do Senhor; e há de ser que o deus que responder por fogo esse é que é Deus. Todo o povo respondeu e disse: É boa esta palavra” (18:24). O desfeche desta história foi espetacular revelando o Deus verdadeiro: “O que vendo o povo, caiu com o rosto em terra e disse: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus! (18:39). O pivô daquele caos na economia de Israel foi a longa estiagem, a qual foi profetizada por Elias. Contudo, há um detalhe neste episodio que precisamos destacar:  É o fato da chuva prevista pelo profeta, após o reparo do altar e seu sacrifício: “então, disse Elias a Acabe: Acabe, come e bebe, porque já se ouve ruído de abundante chuva”(18:41). Acredito ser a aqui o local onde encontra a chave do cofre da semente. Após apresentar o sacrifício Elias profetiza chuva, e após profetizar foi para oração (18:42-46). Elias plantou a semente e colocou o secretário para vigiar, e, ele perguntava: e. ai, já nasceu? Ah  profeta, não estou vendo nada, volta lá que você vai verá!  Até que na sétima vez a semente nasceu.  Dentro do que foi exposto. Desafio você erguer seu altar e lançar a semente da esperança, saúde, salvação, paz, justiça, amor etc...  Você precisa profetizar chuva. Porque é a partir da chuva que virá a plantação das demais sementes. Sequidão nunca mais.

 

CONCLUSÃO: Na vida do servo de Deus nada acontece por acaso, tudo possui um proposito. Nas idas e vindas da nossa jornada terrena não podemos perder de vista o propósito de Deus para nossa vida. As oportunidades chegam diante de nós exigindo algum tipo de sacrifício, cabe a cada um fazer uma leitura pontual da sua realidade e crer naquele que deu a semente que é poderoso para multiplicá-la  vossa mão. Deus te abençoe. Pastor João Serafim.

Mensagem pregada dia 31/12/2022

 

MENSAGEM: ANO NOVO, TUDO NOVO?

 

INTRODUÇÃO: Criar expectativas boas para o ano que se inicia como um novo ciclo da vida não há nada de errado. Porém, como cristãos devemos dar consistência a nossa esperança, pelo contrário, podemos acumular frustrações ano após ano. Confissões positivas utilizadas como chavões e outros clichês gospel não se sustentam frente à realidade humana. Por essa razão e outras, convido você a pensar conosco sobre planos racionais.

 

I – EXPECTATIVAS FALSAS

Os brasileiros por via de regras são muito crédulos. Por isso, é muito comum vê-los nesta data do ano numa corrida em busca de proteção para lhes assegurar um futuro brindado contra as intempéries. Nesta busca frenética muitos acabam embarcando nestas promessas fantasiosas, porque não dizer; esdrúxula, tais como: “Sete pulinhos beira mar, vestir roupa branca, fazer oferenda as divindades”. Ainda outros, escolhem com muito cuidado o que comer. Lentilha é o prato recomendável porque representa abundancia. Comer carne de galinha nem pensar, porque cisca para traz. Carne de porco sim, porque fuça para frente, são práticas e crendices comuns. Outros entendem que ao repetir estes clichês gospel, mesmo que sem nenhuma coerência, ficarão imunes dos males. O ser humano de modo geral preocupa em se prevenir contra perdas, doenças, infortúnios e morte. Quando uma pessoa segue qualquer receita sem no mínimo questionar sua razoabilidade, a chance de frustrações fica maior do que a de sucesso. O mais impressionante é que muitos possuem acesso a fonte de água viva e optam por fontes rotas (Jr 2:13). Não basta dizer feliz ano novo. Precisamos estar com aquele que pode fazer tudo novo (2 Cor 5:17).

II - NOSSO FUTURO 11: 11 - 6

O nosso futuro do ponto de vista de progresso pode ser visto como uma semente. Três coisas posso fazer com uma semente que chegar às minhas mãos: Posso comê-la, posso guardá-la e posso semeá-la. Em ambas as situações requer decisão ou planejamento. Quem não planeja não sabe para onde vai e se isso ocorrer é provável que não chegue a lugar algum. Ao contrário do que muitos pensam, Deus é favorável que sejamos previsíveis em nossas metas (Lc 14: 25-33). Posto isto, há de convir que os planos meramente humanos por mais sofisticado que sejam não passam de sonhos ou castelos de areia (Tg 4:13-16) ainda ouso afirmar que mesmos nossos melhores planos, ao depender das circunstâncias da vida pode ser mudado a qualquer momento. Quem é sábio, porém, traz Deus para junto da caminhada da vida e lhe submete os objetivos, tanto para orientação quanto para execução. Existem os defensores da ideia de que nós mortais não podemos planejar nada, isto porque não sabemos nada do dia seguinte, é verdade. Porém, se comermos toda semente hoje, amanhã não haverá comida na mesa. A tese de viver o hoje sem calcular o amanhã contraria os ensinos do Senhor e dos apóstolos. Por isso devemos planejar o nosso futuro à luz das Escrituras e vislumbrar o progresso porque este é o desejo de Deus para seus filhos.

III – A SEMENTE ESTÁ EM SUAS MÃOS

            Como afirmei anteriormente temos três opções com a semente em mãos: comer, guardar ou plantar. A semente, eu chamaria de sonhos e as situações que se apresentam diante de nós são os terrenos para lançar as sementes. Os estudiosos da Embrapa defendem que cada semente possui uma estação apropriada para semeadura. Dentro deste nosso raciocínio tudo que precisamos, é observar a estação (os princípios estabelecidos por Deus), ou seja, aproveitar as oportunidades e não ficar olhando o vento contrário. O semeador é um visionário. Diferente de um leigo que pega a semente e a vê como uma simples semente, enquanto que o semeador paga a semente em sua mão e a vê como uma árvore carregada de frutos. No término de um ano e o inicio de um novo, julgo ser uma estação apropriada para lançarmos a nossa semente. Quero analisar com você sob a perspectiva do presente. Considerando a semente que você tem em mãos (sonhos/planos/habilidades) hoje. As sementes que não foram semeadas no ano que se finda não nos interessa mais e as sementes do futuro (oportunidades futuras) vai depender da sua decisão hoje. Se você deseja ter resultados diferentes no próximo ano, precisa ter atitudes diferentes. Quero propor algumas medidas simples e básicas para resultados diferentes: Primeiro passo: Limpar o terrenos (santificação), segundo passo: Crer (Não olhar para as dificuldades), Terceiro passo: Ser perseverante (há um tempo para plantar outro para colher).

CONCLUSÃO: Mais do que cumprir nossas metas, o melhor da vida é experimentar a aventura da vida diária com Deus cheia de paz, alegria e na certeza de que todas as coisas irão contribuir para que sejamos conforme a imagem de seu Filho Jesus. No próximo ano você poderá ser mais produtivo na sociedade, na família, na igreja se a sua vida estiver alinhada com Senhor do tempo e campo – Jesus.

Deus te abençoe. Pastor João Serafim.

Mensagem pregada dia 25/12/2022

 

MENSAGEM: NATAL, O PRÍNCIPE DA PAZ   ISAÍAS 9:1-7

 

INTRODUÇÃO: Entre os diversos títulos atribuídos a Jesus, o título de “Príncipe da paz” para mim é o mais eloquente, considerando a hostilidade empreendida pelo o arque inimigo de Deus (o diabo) neste mundo, em contraste temos da parte de Deus o seu Filho Jesus como o Príncipe da paz. Nesta data comemorativa julgo relevante pensarmos neste atributo de Jesus.

 

I – O REINO DAS TREVAS

Nas palavras do apóstolo João o mundo inteiro jaz no Maligno (o Príncipe deste mundo o Diabo) 1Jo 5:19, Jo 14:30. Estas forças antagônicas fazem parte de um processo que não podemos mensurar. Porém, os cristãos possuem acesso a palavra revelada apontando para um desfeche glorioso da história da criação de Deus. Setecentos e cinquentas anos antes houve este anuncio profético revelando que as trevas seriam dissipadas com a chegada do Príncipe da paz. “O povo que andava em trevas viu uma grande luz, e os que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu lhes a luz” (Is 9:2). A  verdade de seu reino se apresenta como um grande farol que ilumina os povos que estavam se apalpando as escuras. Por isso, a chegada da luz do Cristo deve ser celebrada com intenso júbilo. Jesus veio aqui para iluminar o caminho do homem de volta para Deus. Na verdade Ele mesmo se apresenta como “O caminho” de retorno para Deus (Jo 14:6).

 

II - O PRÍNCIPE DA PAZ

A narrativa bíblica de Genesis à Apocalipse deixa claro que a relação da criação com o Criador ficou interrompida em função do pecado do homem. O homem por iniciativa própria jamais poderia reparar seu erro e restabelecer sua relação com Deus. Por isso, Deus mesmo toma providência para restabelecer esta relação com sua criação. “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo” (2 Cor 5:18ª). Deus enviou seu filho que sendo igual a Deus não julgou com usurpação ser igual a Deus, antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e reconhecido em figura humana “(Fl. 2:5-11).O Cristo precisou sujeitar a tudo isso por causa do pecado primeiro  homem e o nosso pecado (1 Cor 15:45-49). Deus não viola a sua justiça quando ele perdoa o delinquente, o perdão gera comunhão. Deus pode ter comunhão com aquele que se arrepende porque sua dívida já foi paga em Cristo: “Tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e justificador daquele que tem fé me Jesus”(Rm 3:26). Antes da vinda de Cristo havia um impasse entre o homem que não podia erguer sua justiça ao nível da justiça de Deus e nem Deus rebaixar sua justiça ao nível da justiça humana. Jesus veio ao aqui na terra como homem para resolver este impasse.

 

III – DEUS SE FEZ HOMEM

As pessoas que seguiram Jesus concluíram dizendo: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo1: 14). O Emanuel (Deus conosco) confundiu os lideres e religiosos. Herodes o procurou e não encontrou-o (Mt 2:1-15), aos 12 anos ele deu um nó na cabeça dos intelectuais (Lc 2:41-47), os  soldados ficaram sem ação (Jo 7:45-53), os escribas não tiveram respostas para suas perguntas (Mc 12:35-37), os saduceus se perderam com seus argumentos (Mt 22:22-33). Porém, os renegados e excluídos foram acolhidos com a chegada do Príncipe da paz  que tocou nos leprosos e lavou os pés dos seus discípulos. Nas palavras de Paulo ele é a nossa paz, derrubando a muralha que nos separava de Deus. Por meio de Cristo temos acesso a Deus: “Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo... Porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em Espírito. Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus”(Ef 2: 12-19). Ele veio para nos aproximar do Pai, Ele é o caminho, ou seja, mais que uma ponte.

 

CONCLUSÃO: Agora temos paz com Deus por meio de Nosso Senhor Jesus, ele veio para nos reconciliar. Porque, se nós quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de seu Filho, muito mais, já estando reconciliado seremos salvos por Ele. Ele teve que viver a nossa pobreza para que pudéssemos viver a sua glória. Do berço à sepultura ele viveu como um de nós. Deus lhe abençoe. Pastor João Serafim.

 

 

 

Mensagem pregada dia 04/12/2022

 

MENSAGEM: O ALTO PREÇO PAGO PELO NOSSO RESGATE

TEXTO: MT 26-28

 

INTRODUÇÃO: O martírio imposto sobre Jesus por causa dos nossos pecados não podem ser dimensionado por nós mortais, considerando que as implicações possuem mistérios com desdobramentos físicos e espirituais. Fomos entregues às mãos do adversário e o resgate custou a vida do Filho de Deus.

 

I – A PRISÃO DE JESUS (MT 26:36-46)

O Poderoso Filho de Deus se rendeu aos pecadores: “Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores”(Mt 26:45b). “Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou tornando-se obediente até a morte e morte de cruz” (Fl. 2:6-8). A narrativa bíblica revela a espontaneidade de Jesus entregar-se por nossos pecados. O apóstolo Paulo descreve a morte de Cristo nestes termos: Dificilmente, alguém morreria por um justo, pois poderá ser que pelo o bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5:7-8). Posto isto, devemos lembrar que o Getsemani foi o palco que deu inicio as cenas de horrores desprendidos sobre o Cordeiro imaculado. A agonia de Jesus em assumir o pecado da humanidade foi mais dolorida do os próprios golpes sobre seu corpo. Em sua oração no Getsemani em que Jesus vislumbra o cálice da morte podemos fazer esta constatação, Ele antes de se entregar aos homens, ele se entregou à vontade do Pai (Mt 26:42). Ele foi preso por nossa liberdade.

II – A MORTE DE JESUS (MT 27:45-56)

 

A execução da morte de cruz era destinada aos criminosos de alta periculosidade. Embora Jesus fosse inocente, os religiosos da época mancomunaram num conluio incriminando-o como mais perigoso do que Barrabás. Ele foi levado ao lugar chamado Gólgota que significa lugar da caveira. Possivelmente este lugar estava à margem de uma estrada fora dos muros de Jerusalém, ou seja, um lugar público (Mt 26:39). A zombaria sobre Jesus vinha de todas as partes: religiosos invejosos, soldados maldosos e os passageiros blasfemavam e até o prisioneiro que estava ao seu lado achou no direito tirar uma casquinha. Estes insultos foram suportados por nossa causa. Uma das maiores humilhações que Jesus enfrentou foi quando ele teve suas vestes tiradas na diante daqueles de quem ele havia pregado (Mt 26:35). Mas também naquele lugar havia pessoas piedosas que assistiu tudo(Mt 26:55-56). O mais impressionante foi o testemunho do estrangeiro centurião que exclamou: “Verdadeiramente este era Filho de Deus”(Mt 26:54b). Até mesmo o estrangeiro pode discernir a verdade.

 

III – A RESSURREIÇÃO DE JESUS (Mt 27:57-66)

Tudo aquilo que Jesus fez em seu ministério terreno tornaria inútil se ele não tivesse ressuscitado. Glória a Deus pelas provas irrefutáveis da ressurreição de Jesus. Foram montada toda uma estrutura para mantê-lo sepultado (Mt 27:62 -66). Entretanto, o sepulcro não pode contê-lo. Os sacerdotes que tramaram a morte de Jesus planejaram uma guarda especial para manter Jesus debaixo da terra. Os próprios guardas do túmulo poderiam ter testemunhado sobre a ressurreição de Jesus se não fosse a ganância pelo suborno (Mt 28:11-15). Quando cumpriu o tempo determinado por Deus Pai para que Jesus fosse glorificado, encerra-se o ciclo do poder das trevas que reinou por três dias. Ele ressuscitou e foi visto por mais de quinhentos fiéis.

CONCLUSÃO: Por tudo que Jesus fez por nós devemos apegar ao conselho do apóstolo Paulo. Se já ressuscitaste com Cristo deveis pensar e buscar as coisas do alto onde Ele se encontra (Col. 3.1-4). Isto é uma questão de escolha. Você pode valorizar mais o que Cristo fez.

 

Deus te abençoe!

Pastor João Serafim