MENSAGEM: O ALTO PREÇO PAGO PELO NOSSO RESGATE
TEXTO: MT 26-28
INTRODUÇÃO: O martírio imposto sobre Jesus por causa dos nossos pecados não podem ser dimensionado por nós mortais, considerando que as implicações possuem mistérios com desdobramentos físicos e espirituais. Fomos entregues às mãos do adversário e o resgate custou a vida do Filho de Deus.
I – A PRISÃO DE JESUS (MT 26:36-46)
O Poderoso Filho de Deus se rendeu aos pecadores: “Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue nas mãos dos pecadores”(Mt 26:45b). “Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se semelhança de homens; e reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou tornando-se obediente até a morte e morte de cruz” (Fl. 2:6-8). A narrativa bíblica revela a espontaneidade de Jesus entregar-se por nossos pecados. O apóstolo Paulo descreve a morte de Cristo nestes termos: Dificilmente, alguém morreria por um justo, pois poderá ser que pelo o bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5:7-8). Posto isto, devemos lembrar que o Getsemani foi o palco que deu inicio as cenas de horrores desprendidos sobre o Cordeiro imaculado. A agonia de Jesus em assumir o pecado da humanidade foi mais dolorida do os próprios golpes sobre seu corpo. Em sua oração no Getsemani em que Jesus vislumbra o cálice da morte podemos fazer esta constatação, Ele antes de se entregar aos homens, ele se entregou à vontade do Pai (Mt 26:42). Ele foi preso por nossa liberdade.
II – A MORTE DE JESUS (MT 27:45-56)
A execução da morte de cruz era destinada aos criminosos de alta periculosidade. Embora Jesus fosse inocente, os religiosos da época mancomunaram num conluio incriminando-o como mais perigoso do que Barrabás. Ele foi levado ao lugar chamado Gólgota que significa lugar da caveira. Possivelmente este lugar estava à margem de uma estrada fora dos muros de Jerusalém, ou seja, um lugar público (Mt 26:39). A zombaria sobre Jesus vinha de todas as partes: religiosos invejosos, soldados maldosos e os passageiros blasfemavam e até o prisioneiro que estava ao seu lado achou no direito tirar uma casquinha. Estes insultos foram suportados por nossa causa. Uma das maiores humilhações que Jesus enfrentou foi quando ele teve suas vestes tiradas na diante daqueles de quem ele havia pregado (Mt 26:35). Mas também naquele lugar havia pessoas piedosas que assistiu tudo(Mt 26:55-56). O mais impressionante foi o testemunho do estrangeiro centurião que exclamou: “Verdadeiramente este era Filho de Deus”(Mt 26:54b). Até mesmo o estrangeiro pode discernir a verdade.
III – A RESSURREIÇÃO DE JESUS (Mt 27:57-66)
Tudo aquilo que Jesus fez em seu ministério terreno tornaria inútil se ele não tivesse ressuscitado. Glória a Deus pelas provas irrefutáveis da ressurreição de Jesus. Foram montada toda uma estrutura para mantê-lo sepultado (Mt 27:62 -66). Entretanto, o sepulcro não pode contê-lo. Os sacerdotes que tramaram a morte de Jesus planejaram uma guarda especial para manter Jesus debaixo da terra. Os próprios guardas do túmulo poderiam ter testemunhado sobre a ressurreição de Jesus se não fosse a ganância pelo suborno (Mt 28:11-15). Quando cumpriu o tempo determinado por Deus Pai para que Jesus fosse glorificado, encerra-se o ciclo do poder das trevas que reinou por três dias. Ele ressuscitou e foi visto por mais de quinhentos fiéis.
CONCLUSÃO: Por tudo que Jesus fez por nós devemos apegar ao conselho do apóstolo Paulo. Se já ressuscitaste com Cristo deveis pensar e buscar as coisas do alto onde Ele se encontra (Col. 3.1-4). Isto é uma questão de escolha. Você pode valorizar mais o que Cristo fez.
Deus te abençoe!
Pastor João Serafim
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