quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Mensagem pregada dia 20/12/2020

 

MENSAGEM: O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE TIATIRA

TEXTO: AP. 2: 18-29

 

INTRODUÇÃO: A igreja de Tiatira não sofria tanta pressão externa como as igrejas precedentes. Por ser a cidade menor entre as sete em referência à Ásia, ela possuía o menor templo devotado ao imperador. Contudo, seus problemas eram interno com as associações comerciais denominadas “gremios” que imperava no centro comercial da cidade que ocupava um lugar estratégico por situar-se geograficamente  numa via de acesso à Ásia com a Europa, onde podia escoar toda a produção da região.  O embate dos cristãos era: Quem não associasse aos gremios estavam como que excluído dos negócios, e o pior, é que cada grememeação possuía uma divindade. Neste conflito, o cristão ficava num impasse entre pertencer ao gremio sendo obrigando a participar das festividades com comida oferecida aos deuses,  ou não filiar-se ao gremio e perder a chance de efetuar grandes negócios. Vamos pensar sobre o que Jesus viu nesta igreja. 

I – CIDADE DE TIATIRA

Esta cidade de Tiatira era a menor entre as sete referidas da Ásia. Por isso seu templo devotado ao imperador era o menor da região. Por isso a igreja tivera avanço significativo, o qual foi elogiado por Jesus: “Tuas ultimas obras, são maiores que as primeiras”(2.19b). Mesmo assim a igreja sofreu com a infiltração de heresias encampada por uma profetiza, isto afetou a igreja de tal forma que no século II já não havia mais nenhuma vestígio da existência desta igreja. Qual foi a batalha enfrentada por essa igreja? É que para sobressair bem nos negócios, necessariamente tinham que pertencer a um grêmio. O detalhe é que nas festas que se comemoravam o fechamento de um bom negócio era de praxe fazer as comidas em oferenda aquela divindade que o gremio era devoto. A pergunta é como ficava a vida do cristão nesta situação? Foi a partir deste impasse que surge uma mulher profetiza com uma proposta para os cristãos a aprofundar no pecado para conhecer as profundeza de Satanás (2.20,24). Observa bem que a igreja diferente das demais está sendo minada de dentro para fora com a mesma tática de Jezabel, embora com uma versão um pouco de diferente, mas, basicamente a mesma coisa. Com a história que, para você vencer o pecado é necessário conhecê-lo, ou seja, você vence o pecado a partir da sua experiência com o pecado. Este era o ensino desta profetiza de Tiatira conhecer as profundezas de Satanás para vencê-lo. Puro engano. Hoje nos púlpitos e testemunhos que ouvimos e vemos nos programas televisivos assemelham em muito essa doutrina. Parece que aqueles que se mantem santo não tem nada a testemunhar de Cristo. Eu digo, cuidado meu irmão...

II -  O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE TIATIRA?

Jesus se apresenta a igreja como aquele que tem os olhos como de fogo e com os pés como de bronze reluzente. Jesus vê tudo que se passa com sua igreja, ele é o mesmo que vê a igreja, anda no meio dos candeeiros, sonda a mente e o coração e quer também conhecia os bastidores dos gremios em Tiatira e, esmaga o inimigo debaixo de seus pés. Aparentemente esta igreja era só sucesso. Mas, Jesus viu o que acontecia nas ocultas comerciais. Jesus faz distinção entre os três grupos existente naquela comunidade:  Primeiro grupo:  V 19, São os servos fieis. Amor, fé, perseverança e progresso. Segundo grupo: V 20, Os tolerantes.  Aceita tudo. Irmãos uma coisa é ser tolerante com as pessoas e outra bem diferente é tolerar ideias e filosoafias de vida errada. Terceiro grupo: V 24, pessoas indefinidas, se busca a Deus ou Satanás (pecado). Ainda hoje Jesus faz o mesmo, porque ele é o mesmo de ontem, hoje e será o mesmo eternamente. Posto isto, é tempo de pensar sobre nossas transações comerciais e relacionamentos, como tem sido nossa vida fora dos arraiais do templo? Será que não estamos sendo induzido pelos métodos dos lucros a qualquer custo? Jesus viu as obras daquela igreja mais também avaliou suas práticas foram do templo. Não fica nada oculto aos olhos daquele que tudo vê (Hb. 4.13). Talvez você está envolto a práticas que seu pai, mãe, cônjuge, pastor, amigo não saiba. Mas, Jesus conhece até mesmo as motivações do seu coração. Por isso aconselho a ser sincero com Deus.

III – QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPIRITO DIZ ÀS IGREJAS

A misericórdia de Deus sempre se renova nos oportunizando o concerto para reconciliarmos com ele. Observamos bem os passos dado por Jesus antes do ultimato dizendo: “Quem tem ouvido, ouça”. V 21, Em primeiro lugar Jesus confronta aquela igreja ao arrependimento. V 22, Em segundo lugar vem a disciplina, Jesus transforma a cama do prazer na cama do sofrer.  V 23a, Em terceiro lugar vem a morte. Que ama disciplina para a correção na expectativa de recompensar os obedientes. Vejamos as recompensas:  V 25, conservar. V 26, conceder autoridade. V 27, reinará com Cristo. V 28, Essência de Cristo, ser como ele é. Nesta igreja tinha os remanescentes fieis.  Em todas as igrejas existem pessoas fieis, existem pessoas flertando com o pecado e outras mergulhadas no pecado. O nosso desafio é viver de modo digno da nossa vocação, ou seja, viver em santidade, sem a santidade ninguém verá a Deus. As tentações vêm, mas precisamos resisti-las. Uma das marcas dos ensinos da Jezabel dos dias atuais são: Nova revelação, ensino novo, nova interpretação e proposta de algo novo, ai que mora o perigo, porque na medida que a palavra de Deus não me é suficiente, exponho-me às novas doutrinas que me seduzirá a buscar satisfazer as minhas pretensões. O evangelho propõe renuncia o que passar disso é engano.

CONCLUSÃO:  A tolerância de Deus tem um limite (V 21), aquela igreja certamente já tinha sido advertida por Jesus através de seus líderes diversas vezes, mesmo assim, permaneciam na prática dos negócios escusos. Muitos acreditam que por estar fazendo algumas coisas boas podem viver com uma vida dupla, com amante, pornografia, mentido, dando calote no banco, ou nos outros. Viver da aparência não é a receita, o que se recomenda é que devemos a cada dia melhorar com Deus e com o nosso próximo. Você não deve tolerar as coisas erradas, ainda que pareça lucrativa. Deus não faz concessão ao pecado e nós como filhos devemos seguir nas mesmas pisadas.

Deus te abençoe!

 Pastor João Serafim.   

 

Mensagem pregada dia 13/12/2020

 

MENSAGEM: O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE PÉRGAMO?

TEXTO: AP. 2. 13 – 17

 

INTRODUÇÃO:  Pérgamo ficou conhecida pelo seu alto índice de idolatria. Atrás da cidade situava-se uma colina com mais de 300 metros de altitude, coberta de templos pagãos, entre eles estava o mais imponente, o grande altar ao deus Zeus esculpido numa rocha. Culto ao imperador foi estabelecido primeiro que em Éfeso ou Esmirna de forma que Pérgamo tornou-se um dos centros de culto mais influentes da Ásia. Daí dizia-se desta igreja, que habitava onde está o trono de Satanás. Hoje iremos abordar sobre o que Jesus viu nesta igreja.

I – CIDADE DE PÉRGAMO

A palavra pérgamo significa casado e por ironia, a igreja desta cidade como noiva do Senhor estava tendo uma relação promíscua e flertando com outros deuses. Pérgamo expandiu muito rápido após a morte de Alexandre o grande, referida por Plino (um dos pais da igreja) como a mais famosa da Ásia, tornou-se a capital da Ásia por 400 anos e foi capital do reino Selêucida até o ano 133 a.C. por ocasião quando o rei Átalo III deixou um testamento incorporando Pérgamo à Roma. Detentora da segunda maior biblioteca do mundo, perdendo apenas para Alexandria, sofreu um boicote comercial, obrigando-a produzir sua matéria prima para continuar fazendo seus livros, com a retenção do papiro (planta egípcia) importado do Egito, passaram a produzir o pergaminho (couro alisado) para continuar na confecção dos livros. Destacou –se também por ser um centro religioso. O altar dedicado a Zeus ficava no topo da colina que dava para ser visto de todos os pontos da cidade, ao romper do dia já se via a fumaça das diversas oferendas às divindades, outro destaque era a escola de medicina que tinha como panteão o deus Esculápio, o deus da cura, chamado; o deus serpente, esta divindade era tão reverenciada que não hesitaram em adotar como a logomarca de medicina o símbolo da serpente que se usa até aos nossos dias. Existia lá um colégio de sacerdotes de médicos que distribui seus ensinos pelo mundo inteiro com 200 escolas, mas com a sede em Pérgamo, de forma que a ciência e o misticismo deram as mãos, a semelhança da Índia atual. Não havia problema para os adoradores de diversos deuses, já para os cristãos que não admitia nem outro além do rei Jesus desencadeou uma perseguição acirrada, porque podia adorar qualquer outro, desde que não excluísse a adoração ao imperador. Esta era a real situação de Pérgamo.

II – O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE PÉRGAMO?

Jesus se apresenta à igreja como aquele que tem a espada afiada dos dois lados, revelando seu tratamento imparcial com a igreja. Em seguida Ele afirma seu contentamento com a perseverança e da fé daquela igreja que mesmo atuando no condomínio de Satanás eles mantinham firmes a exemplo de Antipas que foi morto e não negou o nome de Jesus. Jesus identificou esta cidade como trono de Satanás devido ao sistema espiritual místico, e não pela posição geográfica como muitos hoje em dia interpretam os ensinamento do livro de batalha espiritual do pastor Peter Wagner que orienta que para evangelizar uma cidade com sucesso, primeiro precisa descobrir onde fica o trono de Satanás na cidade e amarrar o valente. Apesar destes pontos positivos, agora Jesus passa apresentar seu descontentamento que pesava sobre eles devido a atitudes daqueles que sustentavam as doutrinas de Balaão. O texto é explicito mostrando que este profeta vendeu a sua consciência por dinheiro orientando o inimigo armar ciladas para o povo de Deus a cair em pecado. Satanás viu que na base da truculência contra o povo de Deus em Pérgamo não obtivera o sucesso esperado. Por isso leva o povo adotar a imoralidade, a mesma tática que Balaão usou para derrotar o povo de Deus no passado.  A doutrina dos nicolaítas era a libertinagem: A tese de que só pecando que se conhece o perdão de Deus, ou seja, quanto mais você pecar, mais você conhece o amor e o perdão de Deus. Um deus bonzão. Os nicolaítas incentivava os crentes a comer comida sacrificada a ídolos e, que o sexo fora do casamento não era pecado. Uma igreja sem santidade é fraca. Facilmente é derrotada, por isso a igreja de Pérgamo é advertida, assim também, nos adverte para abandonarmos os pecados para vencer o inimigo.

III – QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS.

Pérgamo tinha um ambiente carregado de crendices, misticismo, paganismo e ainda a hostilidade àqueles que ousavam opor ao sistema. Diante do exposto, Jesus convida aos perganianos ao arrependimento pelo contrário, eles ganhariam mais oponente que trazia consigo uma espada afiada dos dois lados. O tempo era breve para aquela igreja, assim como está abreviando para os que estão  flertando com pecado. Lutar contra Deus é uma luta perdida, muitos por falta de orientação tem se misturado. Satanás é mais perigoso como serpente do que como leão, ou seja, com engano ele tem vencido mais que com a truculência. Famílias tem permitido o pecado adentrar em seus lares, daí vem a discórdia, contenda, ciúmes e outros males. O Espirito diz: quem tem ouvido ouça: ouvir o que? Ouvir que Deus não faz concessão com o pecado, ele não aceita dividir a sua glória com o mundo, nem vai concorrer com ninguém. Se você desejar ser vencedor é preciso abolir definitivamente todas as misturas da sua vida e dedicar-se somente a Jesus Cristo como Senhor. Assim sendo, temos a promessa para todos os vencedores; comer do manar escondido, Jesus aqui está fazendo um contraste com a situação do povo no deserto que deixou de comer do maná para comer das comidas dos moabitas, para a igreja de Pérgamo e para nós, ele está dizendo: Tenho guardado pra você o maná. Este maná é o Senhor Jesus. Esta pedrinha branca era usada em alguns tribunais antigos para ser entregue aos réus absorvidos pelo júri na sentença de morte. Com o novo nome era expedido uma nova identidade e extinto os antigos dados do ex - réu, a partir de então, era um novo cidadão. O arrependimento podia credenciar qualquer pessoa a receber um novo nome, exemplo: O ladrão na cruz que conseguiu a salvação no último instante.

CONCLUSÃO: Ser cristão tem seus desafios, sempre foi assim, o reino de Deus é tomado por esforça e quem se esforça apoderam-se dele. O Senhor Jesus vê o empenho de cada um de nós e as intenções do coração. A nossa luta contra o engano deve ser mais resiliente que nas demais áreas, porque a guerra é invisível. Não temos que lutar contra carne e sangue, ou seja, não temos que lutar contra pessoas, mas contra as forças espirituais. Fique atento e santifique-se, que a vitória é sua pelo sangue de Jesus.

 Deus te abençoe! Pastor João Serafim.     

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Mensagem pregada dia 06/12/2020

 

MENSAGEM: O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE ESMIRNA

TEXTO: AP. 2.8 -11

 

INTRODUÇÃO: Esta é uma das sete igrejas da Ásia em que o Senhor não apontou nenhum erro em seu diagnóstico emitido através desta carta. Entretanto, o conteúdo desta carta está atrelado ao histórico da cidade ao qual Jesus utilizou muito bem para encorajar aqueles irmãos que enfrentavam perseguições em três frentes; a saber:  Dos judeus, do império romano e de Satanás. Hoje vamos pensar na avaliação de Jesus sobre a realidade desta comunidade em meio a tanta hostilidade.

I – CIDADE DE ESMIRNA

Trata-se de uma cidade milenar e, é tida como símbolo de ressurreição, considerando suas imponentes reconstruções como que ressurgiu das cinzas. Haja vista, que a mesma foi construída mil anos antes de Cristo (1000 a.C.)  e depois foi demolida no ano seiscentos da mesma era. Ficando quatrocentos anos em ruinas. A Esmirna do período apocalíptico foi reconstruída por Lisímaco no ano duzentos antes de Cristo (200 a. C) com uma arquitetura arrojada e moderna, se destacando por seus palácios e teatros. Possuidora de um destacado centro cultural, esportivo e portuário tornou seu comércio um dos mais pujantes da região, com essa relevância comercial atraiu muitos judeus para o local. Vale lembrar também que esta cidade era extremamente subserviente à Roma, no ano cento noventa e cinco (195 a. C.) fez declarações públicas afirmando ser Roma uma deusa e no ano vinte seis (26 d.C.) Esmirna constrói um templo ao Imperador Tibério ao qual era exigido adoração ao mesmo. Com uma população de aproximadamente cem mil (100.000) habitantes e com sua complexidade contextual foi que Jesus avaliou a sua igreja que sofria pressão de todos os lados, ou seja, perseguido pelos judeus, espoliados pelos romanos e presos por Satanás. Ainda bem que Jesus estava vendo e não ficou indiferente ao sofrimento deles.  

II – O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE ESMIRNA?

Antes de apontar o que Jesus viu em sua igreja de Esmirna, quero abordar sobre a apresentação dele à mesma, considerando que o conteúdo desta carta tem muito a ver com o contexto histórico da cidade.  Neste versículo 8 ele afirma: Estas coisas diz o primeiro e o último... Para aqueles residentes em Esmirna sempre ficava a dúvida sobre a primazia se era do imperador ou do rei Jesus. Com estas palavras ele deixa claro que ele era, é e sempre será, ou seja, tudo converge nele. Que estive morto e torno a viver. Muitos estavam sendo mortos pelo imperador. Jesus estava afirmando: sou maior que a morte. Posto está apresentação; passamos a destacar o que Jesus viu naquela igreja. Vejamos o versículo 9, Conheço as suas tribulações. Entende-se por tribulação aquela pressão insuportável, era justamente isto que aqueles irmãos estavam passando. Conheço a sua pobreza, Jesus sabia que aquela cidade era rica, mas a membresia daquela igreja eram composta de escravos e pessoas que tiveram seus bens espoliados. Em contraste com esta igreja encontrava-se a de Laudiceia (Ap. 3.17). Jesus não fez nenhuma avaliação negativa desta igreja em meio a tanta hostilidade, eles mantinham-se fiéis a Deus. Diante do exposto: segue os conselhos para os ávidos de obediência.

III – QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS.

Nestes quatro versículos, Jesus assevera e alerta aos seus diante dos eminentes tribulação: Não temas as coisas que tens de sofrer:  A primeira perseguição vinha dos judeus que não aceitavam os seguidores do rei Jesus, com isso reunia-se na sinagoga para denunciar os cristãos aos romanos, por isso Jesus os chama de sinagoga de Satanás. Segunda perseguição partia do império romano que não admitia qualquer outro ser chamado de rei e, a adoração deveria ser devotada ao imperador. Por último pelo próprio Satanás que estava por de trás num vendeiro conluio na perseguição da igreja do Senhor. Porém, aqueles que mantinham-se fiéis, mesmo em detrimento da morte receberão a coroa da vida. Jesus conclui afirmando que ao vencedor de modo algum sofrerá os danos da segunda morte. Em 15/02/0055 d.C.  O pastor desta igreja chamado Policarpo, discípulo do apostolo João foi morto queimado por recusar negar Jesus. Antes de ser queimado já tinha sido ameaçado de ser lançado aos leões. No relatório consta que os romanos o amarraram numa estaca, tendo sido apunhalado e depois foi atirado ao fogo, foi quando Policarpo corajosamente enfrentou-os dizendo: “Vocês estão me queimando com um fogo que dura pouco, mas sobre vocês virá o fogo do juízo divino que queimará eternamente”. Ele sabia que a morte física não era o fim. Este discípulo assimilou bem os ensinos de Jesus que não devemos temer nem a morte.

CONCLUSÃO: Vivemos em uma sociedade que desiste das coisas tão facilmente, na primeira ameaça já estão negando seus princípios. Quantos que no primeiro problema conjugal abandona, quebra a aliança, no trabalho, na escola, na igreja na primeira dificuldade pega a bagagem e vaza fora. A luta faz parte e precisamos conscientizar que os vencedores não são aqueles que passam por essa vida sem revés. Vencedores são aqueles que não negociam princípios ainda que lhe custe a vida. Vamos um dia ressurgir. O que Jesus está vendo na Igreja Batista Renascer? Ou o que Ele está vendo em sua vida? Seja forte e siga em frente porque maior é Aquele que está em nós.

Deus te abençoe!

   Pastor João Serafim.     

 

 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Mensagem pregada dia 29/11/2020

 

 MENSAGEM: O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE ÉFESO

TEXTO: AP. 2. 1- 7

 

INTRODUÇÃO:  Jesus fez um diagnóstico preciso da igreja de Éfeso no tempo em que o apóstolo João encontrava-se exilado na ilha de Patmos, onde o imperador Domiciano costumava martirizar seus prisioneiros. O referido imperador era extremamente cruel assemelhava-se ao Nero em sua perseguição aos cristãos. Esta igreja foi fundada pelo apóstolo Paulo e pastoreada pelo seu filho na fé, Timóteo, isto demonstra que ela possuía uma boa base doutrinária, muito sólida, por isso rapidamente expandiu por toda Ásia num curto período de tempo. Decorrido quarenta anos de sua fundação, foi que Jesus apresenta este diagnóstico das virtudes e defeitos da mesma, das quais passaremos a meditar a partir de agora.

I – CIDADE DE ÉFESO

Esta cidade era segunda mais importante do império romano no primeiro século da era cristã, com aproximadamente 250.000 habitantes, perdia apenas para Roma. Por ser a maior cidade portuária da Ásia menor e detentora do “Templo de Artemis ou deusa Diana”, foi classificada como uma das sete maravilhas do mundo antigo fazendo dela uma cidade de maior influência e maior centro comercial da região. Com a chegada do cristianismo, Éfeso foi extremamente impactada a ponto dos feiticeiros e idólatras do lugar confessarem publicamente seus feitos: “Muitos dos que creram vieram confessando e denunciando publicamente as próprias obras. Também muitos dos que haviam praticado artes mágica, reunindo os seus livros, os queimaram diante de todos. Calculados os seus preços, achou-se que o montava cinquenta mil denários. Assim, a palavra do Senhor crescia e prevalecia poderosamente” (Atos 19.18-20). Mas tarde quando Paulo encontrava-se em sua primeira prisão em Roma, ele escreve a igreja de Éfeso nestes termos: “Por isso, também eu, tendo ouvido a fé que há entre vocês no Senhor Jesus e o AMOR para com todos os santos, não cesso de dar graças por vocês, fazendo menção de vocês nas minhas orações”(Ef. 1.15,16). Com estas palavras Paulo demonstra que estavam muito contente com a resposta daquela igreja ao evangelho. Mas, o que aconteceu anos mais tarde?

II – O QUE JESUS VIU NA IGREJA DE ÉFESO?

Vamos ao texto que propomos examinar. Neste capitulo 2 observamos já de início que o autor da carta é próprio Jesus. Ele é aquele que anda no meio da igreja, ele não só anda, mas, a conserva em sua mão direita. Isto significa que Jesus conhece tudo que se passa com sua igreja. Quero destacar quatro coisas que Jesus viu na igreja de Éfeso; Primeira: Uma igreja trabalhadora; Segunda: Perseverança: paciência circunstanciais; Terceira: Fidelidade reprovou falsos ensinos; Quarto: Falta de amor, servia-se mecanicamente. Muitas virtudes desta igreja, trabalho, zelo doutrinário, pregação do evangelho. Jesus não desprestigiou esta igreja, mas procurou corrigi-la. Nossa pergunta hoje é: Se Jesus estivesse aqui agora para examinar a Igreja Batista Renascer, o que ele iria apontar como virtude e falha? Vamos pensar por instante! Esta igreja tem sido evangelística, confrontado as heresias e resistido os nicolaitas que significa o relativismo? Vamos voltar a pergunta para cunho pessoal. Você tem sido tão fervoroso na oração e na leitura da bíblica como foi no início da sua conversão?  Você tem valorizado a comunhão com os irmãos na igreja como foi no início da sua conversão? Segue-se aquela máxima: “A igreja que eu quero ter é a igreja que devo ser”.  Jesus viu também falta de amor, pode ser que havia até cobranças entre as partes. Contudo, ninguém se propunha ser prático.

III – QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS.

Este confronto feito por Jesus revela seu amor para com sua igreja tendo em vista alguns passos proposto por ele àqueles que tem os ouvidos aguçados. Primeiro: Lembrar onde caiu; isto significa fazer uma análise profunda do presente remetendo-se ao passado em uma auto avaliação; se estou tendo progresso ou regresso. Segundo: Arrepender-se, o arrependimento parte da premissa de ouvir e convencer-se de algo que saiu da rota proposta e precisa ser concertado. Terceiro; Voltar a fazer o que é correto, ou seja, não basta lembrar e conscientizar do erro, é necessário ter atitudes práticas por que o amor é demonstrado com ações. Para todos, Jesus promete resultado das escolhas: Para aqueles que ignorarem à sua advertência será removido do lugar do candeeiro, já para àquele que ouvir atentamente, lembrando de onde caiu, arrependendo-se e voltando-se a praticar o primeiro amor terá o direito de alimentar-se da árvore da vida. O amor de Deus é tão grande que sempre ele nos oferece uma segunda chance. Esta igreja estava maquiando suas obras diante de Deus, Deus não recebe isso! Por isso, ele encerra seu apelo dizendo:  quem tem ouvidos, ouça! Ou seja, eu quero, mas não irei impor... Deus nos deixa livres... Os ouvidos atentos capta que amor a Deus é espontâneo e não imposto...

CONCLUSÃO: Como seres limitados vamos compreender a dimensão do amor de um Deus ilimitados? Isso é impossível a nós! O máximo que podemos fazer é nos colocar diante dele em humildade e totalmente rendido a Ele. À medida que vamos desfrutando do seu amor, devemos liberar o amor ao nosso semelhante. Deus tem derramado seu amor sobre a sua igreja e nós como parte dela devemos exercitar o amor por meio da multiforme graça de Deus concedido à sua igreja. Minha oração hoje a Deus pela Igreja Batista Renascer de Caratinga é para ele nos instruir través de seu incomensurável amor e juntos possamos tornarmos agradáveis aos olhos do Nosso Senhor Jesus.    

Deus te abençoe!

Pr. João Serafim

    

 

 

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Mensagem Pregada dia 22/11/2020

 

MENSAGEM: O PREÇO DO RESGATE DA HUMANIDADE

TEXTO:1 PE 1. 13 – 21

 

INTRODUÇÃO:  Devido à queda do homem do seu estado de santidade e pureza, o mesmo tornou-se cativo do arqui-inimigo de Deus, o Diabo. O homem que foi criado  com objetivo de governar a terra, passou este governo às mãos do adversário através de sua desobediência comendo do fruto da morte (árvore do conhecimento) no jardim do Édem. Deus estabeleceu a lei que previa pagar vida por vida, e dente por dente. “A alma que pecar essa morrerá” (Ez 18.4c). Vendido ao inimigo pelo seu pecado da cobiça, ficou aprisionado sem encontrar saída por si mesmo. Esta é a condição da humanidade refém do Diabo por meio dos seus delitos. Quem poderá arrebatá-lo? Essa é a nossa questão de hoje.

I – SEQUESTRADORES DE VIDAS

Assistimos com muita regularidade nas manchetes criminais relatos de sequestradores que apanham suas vítimas e fazem delas reféns pedindo grandes quantias de dinheiros para libertá-las. Observamos através destes mesmos relatos, que mesmo pagando o valor exigido pelo sequestrador as vítimas sofrem um bocado nas mãos destes através de abusos físicos e psicológicos. Os horrores sofridos por estas vítimas são pequenas amostras daquilo que o Diabo faz com seus prisioneiros. Raramente ouvimos dizer que as pessoas que caíram nas mãos destes bandidos de alta perigosidade, conseguiram escaparem sozinhos, por via de regra sempre precisa pagar o resgate com a mediação de um negociador das autoridades e das famílias envolvidas, sem contar que muitas destas negociações fracassam por tratar de criminosos inescrupulosos que agem sem limites nos seus intentos maldosos. Estes fatos são constatados com muita regularidade nas grandes metrópoles e agora chega também na zona rural. Tudo isso descreve a impiedade de pessoas que estão a serviço do pai das trevas. Se seus agentes atuam assim, imagina o próprio “Demo”? Ele não liberta suas vítimas sem pagar o resgate.

II – A HUMANIDADE NAS MÃOS DO SEQUESTRADOR

Quando nossos primeiros pais comeram do fruto da morte, eles caíram do estado de graça que se encontravam, não somente eles, mas, também toda a humanidade caiu. Ao longo da história, o homem buscou sair desta arapuca, por meio sacrifícios, meritocracia. Porém, todo esforço tornou-se inútil por que a lei de Deus exige a vida do pecador, ou seja, este resgate não pode ser pago com esforço humano, dinheiro, prata nem qualquer outra substancia material. Ainda hoje, muitos na tentativa de justificar-se  de seus pecados, fazem esforço em vão através das penitencias, oferendas, enclausuramento, castidade, auto flagelação, abstinência de alimento e outros similares... Todos estes métodos utilizados para escapar são comparados a um refém que faz protesto de não comer estando sob o domínio do sequestrador na esperança de sensibilizá-lo, ou seja, vai provocá-lo ainda mais. Não há nada que o homem possa fazer para sair do domínio do Diabo, a não ser pedir socorro para Jesus Cristo. Ele é o único que pode pagar este resgate que não se paga com valores monetários. As religiões não podem, nem autoridades, nem dinheiro, nem qualquer outra criatura. Porque apenas Jesus está credenciado a fazer este resgate?

III – JESUS SE FEZ MALDITO NA CRUZ EM NOSSO LUGAR

Na narrativa bíblica encontramos os fundamentos da nossa justificação em Cristo Jesus. A bíblia apresenta Jesus como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. “...Conhecido antes da fundação do mundo, porém, manifestado nos fins dos tempos, por amor de vós (1 Pe. 1.19-20). Na lei mosaica eram apresentado sacrifício de cordeiros apontando para Cristo. Este ritual dos cordeiros funcionavam como um penhor que era depositado até que fosse apresentado o objeto original. Por isso o texto fala da manifestação do Cordeiro no fim do tempo. A cruz estava reservada para nós. Porém, Jesus assumiu a nossa dívida fazendo-se maldição em nosso lugar (Gl 3.10,13). A linguagem da redenção é o do preço ou sacrifício. Quanto custou a Deus a redenção da humanidade caída? O preço não poderia ser pago com prata, ouro nem qualquer outro material. A lei exigia a vida do pecador. A única maneira de resgatá-lo era substituir uma vida por outra vida. Mas, quem encontrava-se apto (Ap 5:6,9), vemos claramente que apenas Jesus poderia pagar o preço do resgate da humanidade com sua própria vida (Jo.1.29). O preço foi seu sangue precioso, Deus redimiu o homem da maldição da lei, tornando Jesus maldito na cruz. Por isto que a salvação do cativeiro só é possível por esse nome - Jesus. Ele é a esperança viva da vida eterna.

CONCLUSÃO: Conhecer nossa condição de escravo na mão do inimigo e nossa impotência para escapar de suas garras sozinhos, nos leva a valorizar o quão é importante o nosso resgatador. Quando ouvimos depoimentos de pessoas que foram resgatadas mediante pagamento de regate pela família, ficamos comovidos. Nossos resgatador deu sua vida por nós como descrito em romanos 5.7,8. Ele nos amou. Imagina um parente perdendo algum membro do corpo para pagar seu resgate? Ele perdeu toda a sua vida por nós. O alto preço não pode ser desprezado e a maneira de valorizar o sacrifício é vivendo em obediência a Deus como filhos amados.

 Deus te abençoe! Pastor João Serafim.

      

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Mensagem pregada dia 15/11/2020

 

MENSAGEM:   ENTESOURANDO EM DEPÓSITOS ETERNOS

TEXTO:LC 12.13 – 21

 

INTRODUÇÃO: Enquanto vivemos nesta terra estamos entesourando nossa produção em depósitos. O depósito é sinônimo de segurança para proteger nossa produção. Todas as criaturas possuem este poder inerente de multiplicar/reproduzir. Mas, a produção depositada em armazém minado não transmite segurança, e por outro lado o produto inadequado para o deposito também torna incompatível. Portanto, a relação entre a produção e o deposito necessita ser harmônica. A produção do seu labor pode ser guardada em depósitos terrenos ou eterno, cabe a cada um definir o destino da sua obra.

I – NOSSAS CONQUISTAS

            O Senhor Deus criou o homem e ordenou: “...Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre...” (Gn 1: 28). O poder criativo está inerente a natureza humana que reflete a glória do Criador. Esta capacidade criativa advinda de Deus que tem como objetivo manifestar a grandeza e majestade do Eterno se revela na história. Os talentos para criar, produzir e gerir são dádivas que Deus deu ao homem para governar o planeta: “Os céus são os céus do Senhor, mas a terra, deu aos filhos de Adão” (Sl. 115.16). Estes dotes possuem uma fonte em Deus, mas o homem em sua arrogância ao invés de glorifica-lo como doador; insurge contra o amoroso Criador; usurpando toda a sua honra atribuindo seus feitos e conquistas a méritos pessoais. As realizações que deveriam exaltar o nome de Deus tem levado muitas vezes os nomes das chamadas personalidades. Quantos são condecorados com honrarias por ter descoberto ou construído isso e aquilo outro, quando na verdade se Deus não tivesse aberto os olhos ou dado forças tal pessoa não seria capaz de fazer absolutamente nada. Quer comais o bebais, façamos para a glória de Deus. A Ele seja a honra para sempre. Cuidado para não tropeçar nos seus feitos!

II – ESPECTADOR DESCONECTADO

Jesus estava pregando sobre a importância de definir como seu seguidor reconhecendo-o como o enviado de Deus para a salvação do pecador. O assunto tratado era da mais alta relevância. Contudo, um espectador desconectado lhe faz um pedido para intervir sobre sua herança que não tinha nada a ver com o tema em pauta. A narrativa bíblica descreve assim: “Alguém da multidão lhe disse: Mestre, dize a meu irmão que dívida a herança comigo...” (v 13). A resposta de Jesus foi mais ou menos assim: Ô cabeça dura! Porque você está preocupado com herança? A sua prioridade não são os bens materiais! Observe bem no texto que o cidadão não estava nem ai para aquilo que Jesus estava ensinando. Isto se repete hoje em dia. Quantas mensagens poderosas desafiando-nos a romper como este mundo e abster-se do pecado, buscar a santidade, e,chega alguém convidando para fazer um piquenique ou, com uma proposta que para comprar isso e aquilo. Pelo que nos parece, havia uma briga familiar pela herança, mas o tesouro eterno não despertou nenhum interesse naquele avarento oportunista que quis usar Jesus como juiz de coisas materiais. Quantos que estão fazendo os mesmos pedidos para Jesus: Oram assim: Senhor dá um jeito no meu parente, no meu ex-cônjuge, patrão, vizinho, Senhor, mostra que és meu Deus, passa tudo que está sua posse para minha conta. Por favor Deus amém. A vontade de Deus, mesma, não me interessa! faça-se a minha vontade hoje para sempre. Os desconectados oram assim.

III – SE LIGA AVARENTO!

Ficamos impressionados com a didática de Jesus, além de explicar para aquele homem desapercebido que a vida de uma pessoa não consiste nos bens que ela possui, também contou lhe uma parábola na tentativa de fazer-se intendido no verdadeiro significado da vida. Na narrativa, fica claro que o mundo possui seus loucos que buscam a todo custo os tesouros da terra. Na ilustração revela-se que o empresário do agronegócio fez uma mega safra que em sua concepção a partir daquela data teria economia para viver o resto da vida, bastava armazenar os produtos e ter uma boa gestão, ou seja, aproveitar a lei da procura. Mas, a indagação divina foi implacável: “Louco, esta noite te pedirão a sua alma:  e o que tens preparado, para que será?” (v 19). Seu plano para comer, beber e divertir estava perfeito. Porém, para sua alma seus depósitos estavam vazios. Não há nada de errado em planejar a vida. Todavia, devemos preconizar o reino de Deus, não vale a pena brigar por coisas materiais, ideologias e outros similares. Jesus instrui-nos a construirmos depósitos seguros: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde os ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouro no céu, onde a traça nem a ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque onde está o teu tesouro, ai também estará o teu coração” (Mt.6.19-21). Precisamos priorizar o reino de Deus em nossa vida para não nos perder em coisas triviais.

CONCLUSÃO: Conscientes ou não estamos construindo nossos tesouros, seja na terra ou no céu. Se a nossa prioridade for apenas terrena certamente vamos acumular decepções pós decepções. Contudo, podemos seguir o conselho do mestre e conseguir um tesouro no céu. Para isso basta a sua decisão de viver para Deus. Quem o confessa-lo como Senhor diante dos homens com ações e palavras terão armazenados os frutos da justiça advinda de Cristo.

Deus te abençoe!

Pr. João Serafim     

 

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Mensagem pregada dia 08/11/2020

 

MENSAGEM: A VOLTA DE JESUS EM CONTAGEM REGRESSIVA

TEXTO: TS 5. 1 -11

INTRODUÇÃO:  Indubitavelmente todos nós já ouvimos falar da passagem de Jesus por essa terra e, ainda que superficialmente também já ouvimos falar que ele um dia voltará para buscar seus escolhidos. Alguns duvidam, outros questionam, outros ousam prever data. Não obstante, as escrituras atem-se apenas em precisar a exatidão deste fato, sem marcar o dia nem a hora do acontecimento. Certo mesmo é que o episódio se dará de maneira inesperada para muitos. Mas, para os filhos da luz cabe ficar vigilantes para não ser surpreendidos com os demais como adverte os ensinos sagrados. Hoje vamos pensar na eminente volta de Jesus.

I – JESUS VOLTARÁ DE SURPRESA

Quando Jesus veio aqui na terra muitas pessoas foram apanhadas de surpresa. Quando a bíblia relata que seu retorno será de surpresa está referindo o mesmo estilo usado em sua primeira vinda. Aquela geração encontravam desapercebidas concentrando-se apenas nas atividades rotineiras do dia a dia. Jesus advertiu seus seguidores a não comportarem como a geração contemporânea de Noé que recusou dá crédito a mensagem de arrependimento, assim também foi o procedimento dos contemporâneos de Ló em Sodoma e Gomora ignorando todo o conselho divino (Lc 17.24 -30). Contudo, muitos reconheceram Jesus como o Messias prometido por Deus através de seus santos profetas. Em todas as gerações, Deus não deixou de advertir o povo quanto ao seu julgamento. Estes que esbravejam acusando Deus de injustiça por não ter afixado data, são os mesmos que levam a vida na libertinagem excluindo Deus de seus projetos, por amarem mais as trevas do que a luz, vivendo na prática das obras das trevas. Ao contrário, os servos de Deus estão a postos: aguardando a volta do seu Senhor, como a noiva espera pelo noivo. 

II – VIGILÂNCIA E SOBRIEDADE  v 6

A volta de Jesus aqui precisa ser aguardada com muita diligência, isto significa nunca perder o foco. Muitas acontecimentos que envolve nossa vida podem nos distrair: por exemplos: serviço em demasia, lazer, escola, família, negócios, projetos. Quando as coisas daqui da terra passa ser a prioridade, nos esquecemos de vigiar. Imagina um vigilante designado para controlar/manobrar veículos numa via com transito intenso e no mesmo tempo ele esteja acompanhando pelo celular o resultado das eleições ou resultado final do campeonato do seu time. Quando tomamos conhecimento que esta vigilância requer sobriedade precisamos entender que precisamos estar em sã consciência para fazer juízo de valores das coisas. Haja vista, que o oposto de sóbrio é bêbado. Imagina um bêbado num posto de vigilância onde requer muito cuidado, ou o que pode acontecer com um recém-nascido sob o cuidado de um bêbado? Você viajaria e deixaria seu parente doente nas mãos de um médico embriagado? “Nós, porém, somos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação”(v 8). Vigilância e sobriedade fala de estarmos preparados para a volta do Senhor a qualquer momento. Que seja esta a sua postura!

III – ELE VAI VOLTAR

“Como vem às dores de parto à que está para dar à luz; de nenhum modo escaparão” v 3b. O escritor faz uma analogia da volta de Jesus com uma criança que está desenvolvendo no útero materno que ao chegar o tempo não tem como adiar o nascimento, assim está determinado a volta do Senhor Jesus. Uma mulher que vive a sobriedade, ela prepara para a chegada da criança. Assim também são aqueles que aguardam a volta do seu Senhor. Esta expectativa não é aterrorizante, ao contrário é de conforto, porque temos dele a promessa: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas, para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (v 9). Como bons vigilantes devemos mantermos nosso foco nos sinais, ou seja, nos acontecimentos como aumento das atrocidades, guerras, pestes, desumanidade, injustiças, proliferação da imoralidade, relativização da ética... Nosso conselho pra você neste dia é: Tira seu olhar deste mundo, não fique fascinado por política, esporte, religião, coisas materiais. A bíblia diz: “Portanto, se foste ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive... Pensai nas coisas do alto. Quando Cristo manifestar, então, também sereis manifestados com ele em glória...(Fl 3.1-4). Cristo morreu e ressuscitou para que possamos viver na esperança desta salvação. Nossa expectativa é das melhores porque nesta união com ele temos assegurado a esperança da glória eterna.

CONCLUSÃO: Se você está preocupado com quem vai governar o município de Caratinga, com quem vai governar os Estados Unidos, se a vacina é chinesa ou espanhola, ou se você tem imunidade contra o covid-19. Aconselho-te a pensar mais sobre o céu, pois a recomendação de Jesus é que devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça, a demais necessidades ele suprirá. Como você tem vivido a expectativa da volta de Jesus. Quando esperamos por alguém naturalmente nos preparamos, certo? Este preparo refere viver em santidade. Faça isso e terás um tesouro nos céus.

Deus te abençoe! Pastor João Serafim.

 

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Mensagem pregada dia 01/11/2020

 

MENSAGEM:  A MULTIDÃO DOS SALVOS EM GLÓRIA

TEXTO: AP. 7. 9 -17

 

INTRODUÇÃO: Neste texto que estamos usando como base da nossa meditação não tem apenas o objetivo de revelar a glorificação dos redimidos; quem são eles, e de onde são. Mas também responder a pergunta do capítulo anterior 6.17. “Quem pode suportar a ira de Deus?”. Na visão fica claro que isso é possível: Uma enorme multidão consegue. E não se trata de seres celestiais, mas de gente de todas as noções como eu e você. Vamos pensar hoje sobre a glória dos santos.

I – DEPOIS DESTAS COISAS

O livro do apocalipse é empolgante considerando que há um Deus todo Poderoso que encontra-se no trono e possui o controle de todas as coisas e que fará justiça na consumação do mundo, ou seja, todas as justiças e injustiças praticadas serão submetida a suprema corte celestial. Quando lemos: “Depois destas coisas” devemos lembrar dos eminentes juízos que Deus imprimirá sobre sua criação. Estes juízos são os mesmos descritos de formas diferentes com a finalidade de despertar os homens para o arrependimento. Estas coisas, refere aos sete selos, sete trombeta e os sete flagelos, todos estes juízos possui seus desdobramentos na execução da ira de Deus. Neste tempo haverá uma devastação total, exceto para os selados de Deus. No capítulo sete trás o registro dos 144 mil selados que representa a nação de Israel que significa plenitude dentro desta numerologia. Estes números são apenas simbólicos como podemos ver no capítulo 14.1-5, se interpretarmos de forma literal, excluímos: Abraão, Moisés, Adão, Pedro... Pois todos eles tiveram vida conjugal. Depois destas coisas foi descortinados para se mostrasse os salvos.

II – UMA INUMERÁVEL MULTIDÃO

A mistura de gente diante do trono com vestes brancas e palmas nas mãos, com grande clamor dizendo: Ao nosso Deus que se assenta no trono e ao Cordeiro pertence a salvação e os anjos faziam coro a toda esta aclamação. Em meio a este louvor, um dos anciões tomou a palavra dizendo: Estes, que se vestem de branco, quem são e de onde vieram?  A explicação encontra-se no verso 14.  Que revela um ponto em comum entre todas estas pessoas de que elas lavaram e alvejaram as suas vestes no sangue do Cordeiro (Jesus). Jesus morreu na cruz, derramando seu sangue para remissão dos nossos pecados. Esta inumerável multidão vindo de todas a nações e tribos revela que o nosso Deus veio para todos sem distinção. Esta aproximação do trono não se dá por esforços humanos ou por filiação, mas somente pela graça de Deus por meio dos méritos de Cristo. Essa é a graça de Deus: Não recebemos o que merecemos, mas o que nunca seriamos capaz de merecer; perdão, reconciliação e herança eterna como filhos amados de Deus. Hó, Glória...

 

 

III – VOCÊ ESTARÁ NESTA MULTIDÃO?

Você já tem certeza de que estará nesta multidão diante do trono de Deus, recebendo o cuidado e o carinho do Senhor? A resposta de muitas pessoas a esta pergunta é: Ninguém pode fazer tal afirmação com segurança total, porque só Deus pode saber. Por incredulidade na justiça de Deus, afirmam: Ora; É muita presunção de uma pessoa pecadora ter a certeza da vida eterna. Porém, as Escritura nos dá o respaldo para ter fé suficiente para afirmar. Ao considerar a justiça de Deus e as nossas limitações, realmente não temos a menor chance. Todavia, a graça de Deus se revela para salvar o pecador pelos méritos de Cristo. Como afirma as escrituras a seguir: “ Em Verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna”, Estas coisas vos escrevi para que saibais que tendes a vida eterna”, nenhuma condenação há para quem está em Cristo” ( Jo. 6.47, 1 Jo. 5.13, 2 Cor 5.17, Rm 8,1). Apesar de saber que por enquanto enfrentamos no nosso dia a dia as doenças, conflitos, privações, guerras, violências... Mesmo assim, podemos ter a certeza de que estaremos diante do trono de Deus. Porque os redimidos são aqueles que vieram da grande tribulação. Segue-se a promessa que neste lugar não haverá mais sofrimentos como: Fome, sede, porque o Cordeiro nos apascentará e nos guiará a fontes da agua da vida. Estar diante do trono de Deus é tudo que precisamos e depende de cada um, porque o Cordeiro já fez a sua parte.

CONCLUSÃO:  O texto encerra afirmando que o Senhor Deus enxugará dos nossos olhos toda a lágrima. Suas dores, seus temores, suas decepções e todas as mazelas desta vida pode ficar para trás a partir de hoje. Não importa sua origem, seu dinheiro, gênero, ou formação cultural, o que importa é se você crê na obra redentora do Cordeiro que disponibiliza seu sangue para te purificar de todos os seus pecados. Apenas uma coisa a multidão tinha em comum: lavaram suas veste no sangue do Cordeiro, você também pode fazer isso hoje pedindo a Jesus para alvejar as suas vestes neste momento, e estarás na multidão dos salvos.

Deus te abençoe! Pastor João Serafim

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Mensagem pregada dia 25/10/2020

 

 MENSAGEM: AS TESTEMUNHAS DE CRISTO

TEXTO: AT. 1.8

 

INTRODUÇÃO: Testemunhas são aquelas pessoas que assistiram um acontecimento, um fato. O Senhor Jesus tem nos chamados para ser suas testemunhas no nosso dia a dia. Por via de regra, não gostamos de testemunhar a cerca de situações polêmicas, isto porque geralmente testemunhar sobre fatos gera algum tipo de desgaste. Isto explica nossas manobras para esquivar de situações embaraçosas. Mas, a omissão é tão condenável quanto ao próprio delito, uma vez consciente desta responsabilidade devemos ser testemunhas fiéis em qualquer circunstâncias e com a certeza da graça de Deus. Vamos pensar sobre o tema sob a perspectiva de que você foi convocado para testemunhar de Cristo.

I – TESTEMUNHA VERDADEIRA

Nos tribunais brasileiros as testemunhas prestam compromisso de dizer apenas a verdade sob as penas da lei. O apóstolo Paulo em defesa do seu apostolado e confrontação na conduta dos coríntios ele deixa claro a imperiosidade da verdade, ou seja, a verdade sobrepõe por si mesma: “Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade” (II Cor 13.8). Há um temor muito grande das testemunhas sob pena de ficar incriminadas por suas próprias palavras. Entretanto, se a testemunha posicionar sempre ao lado da verdade estará isenta de implicações como afirma o versículo citado acima. O que ocorre muitas vezes é que as testemunhas não atêm-se aos fatos e outros alteram os fatos para favorecer aqueles a quem julgam ser bonzinhos. Falar sempre a verdade deve ser nosso compromisso como cristão. Isto significa que uma pessoa que fez noventa e nove ações boas e uma má, e se no julgamento trata-se da referida ação em questão não temos que ser condescendente, exceto em caso que exige os antecedentes. Testemunhar é simples, é falar do que se viu, nada a mais e nem a menos... Os apóstolos de Cristo mesmos sob ameaças não hesitaram em marcarem posição diante do tribunal: “Pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At. 4:20).  Que seja esta a nossa postura sempre posicionando ao lado da verdade.

II – AS TESTEMUNHAS DE CRISTO

Os primeiros discípulos de Jesus enfrentaram grandes desafios. Contudo, eles prosseguiram testificando de Cristo em situações adversas. A narrativa bíblica registra que após a morte de Estêvão houve uma perseguição em toda comunidade cristã: “Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja  em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria”(At. 8.1). Quero focar as ocorrências em Samaria; Felipe um dos fugitivos da perseguição chega àquele local e começa pregar a palavra de Deus. Samaria foi sacudida pelo poder de Deus. Libertação, cura e salvação impactou as pessoas residente daquele lugar, até o ilusionista do lugar foi desbancado do seu trono de engano e a graça de Deus fluiu a ponto de Felipe buscar socorro para auxiliá-lo ao trabalho, vieram Pedro e João para dar suporte no ministério. Apesar de tudo isso o texto nos impressiona mostrando que a demanda de trabalho na cidade de Samaria estava tão intensa, ainda assim, Deus tira Felipe da multidão e o leva para um lugar deserto para testemunhar para apenas um homem (V 26). Para estas testemunhas não importava o lugar geográfico e sim o lugar espiritual, ou seja, no centro da vontade de Deus. Assim também o seu testemunho torna eficaz quando se dispõe ficar onde Deus quer. Quem sabe hoje você questiona, estou testemunhado para tão poucas pessoas. Todavia, se estás na vontade de Deus, alegra-te porque você será recompensado.

III – OS DISCÍPULOS DE JESUS

Estamos registrando todos estes fatos com uma finalidade apenas; “dizer que Jesus deseja que você seja uma de suas testemunhas “. O desafio é posto, passando pelos passos a seguir: Primeiro devemos romper nossa relação com o mundo, ou seja, morrer mesmo. Segundo decidir segui-lo definitivamente. Posto isto, vamos certificar estas verdade ditas pelo próprio Jesus; ‘Eis que eu vos envio  como ovelhas para o meio de lobos; sede, prudente como as serpentes e simples como as pombas... (Mt  10.16 – 42). O Senhor Jesus não iludiu ninguém sobre o desafio de segui-lo. Tem muitas pessoas preocupadas como vão responder aos opositores do evangelho, quando o Senhor já nos assegurou que podemos ficar tranquilo porque ele cuida desta parte. O que cabe a cada um de nós é sermos fiéis a ele. Esquece este negócio de censura dos homens, aquilo que as pessoas, parentes e amigos vão pensar de você, preocupe-se no que Deus está pensado das suas atitudes. Se Jesus foi chamado de endemoniado quanto mais a nós pecadores. Falar e viver a verdade é tudo que precisamos preconizar em nosso viver diário. Se no meio da pressão você nega Jesus, então é questionável o seu testemunho. E a pergunta que Jesus faz é: Você me ama? Jesus fez esta pergunta para Pedro depois da negativa dele frente a criada do sumo sacerdote. Hoje esta mesma pergunta é dirigida também a ti. Você me ama?

CONCLUSÃO: Tenho me perguntado, por que venho a igreja? Será que estou sendo uma testemunha fiel de Jesus Cristo? Será que em uma situação adversa eu confessaria que sou seguidor de Cristo. Nosso tribunal em algumas circunstância está dentro de nós. Precisamos decidir, por que não queremos envolver? e as vezes precisamos enfrentar lideres, família, status. Você veio aqui para ouvir esta verdade, talvez não seja o que gostaria, mas estou te dizendo saia da sua zona de conforto. Deus, teve que permitir uma perseguição para igreja testemunhar para outros povos, aqui não é lugar de esconder...  

Deus te abençoe! Pastor João Serafim      

 

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Mensagem Pregada dia 18/10/2020

 

MENSAGEM: UM CONVITE ESPECIAL

TEXTO: IS 55. 1 – 13

INTRODUÇÃO: Como é do conhecimento de todos nós, Deus não se impõe e sim propõe. A proposta de Deus é vida, paz, e satisfação nele. Proposta por definição é um termo opcional, ou seja, pode ser aceita ou recusada. Nisto observamos o grande amor de Deus em nos dar o direito de escolha. Quando fazemos a opção pela proposta de Deus trilhamos o caminho da luz, da verdade e da vida. Hoje vamos pensar nas propostas que Deus tem para nós...

I – UM CONVITE ABERTO A TODOS

Existem muitos convites que são direcionados ao público específico, não nada de errado com este tipo de convite, uma vez que o alvo é atingir um grupo seleto. Contudo, a graça de Deus é extensiva a todos os famintos e sedentos da justiça divina. Temos a figura de três elementos básicos para alimentação saudável que é o vinho; símbolo de alegria, pão como nutriente básico e o leite que é a sustância do reino animal. Imagina alguém esfomeado encontrando uma mesa posta com pão com leite e vinho, certamente terá sua fome saciada. Este convite está aberto a todos porque Deus já preparou todas as coisas para a nossa satisfação e ser realizado nele. A satisfação da alma vem través de se deliciar nos finos manjares dado por Deus, alegria, gozo na alma. Quando nos deleitamos em Deus, não precisamos de buscar em nenhum outro lugar porque nele sentimos como o rei Davi que afirmou: “Tu me fazes ver o caminho da vida, na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delicias perpetuamente” (Sl 16.11). Este sentimento é para todos que aceitam o convite e chegam à mesa do banquete.

II -  QUAL É O PREÇO DO CONVITE?

Em um mundo de regime capitalista como o nosso, onde tudo gira em torno do dinheiro, uma das primeiras perguntas que surge é: Quanto paga para participar do banquete celestial? É para todos, e ainda sem custo! Impressionante, não é mesmo? É a graça de Deus que nos permite o acesso por meio da fé em Cristo Jesus. O mais impressionante destas dádivas de Deus é que elas são preciosíssimas e acessível a todos que desejarem a preço 0800. A recusa de muitos advém desta cultura que despreza tudo que oferecido gratuitamente. As pessoas possui desconfia daquilo que é de graça; em nossa cultura existe uma máxima: “Não existe almoço grátis” ou seja, quando alguém te oferece algo é porque a pessoa está buscando alguma coisa em troca. Por causa deste estigma, muitos ficam com um pé atrás dizendo: Será mesmo que a vida eterna é grátis? As reservas com devidas proporções são salutar. Contudo, o medo, insegurança e a dúvida são entrave para alcançar as dádivas de Deus e buscar vias alternativos da meritocracia como sacrifício pessoal ou justiça própria, anulando a graça de Deus. As dádivas divinas são inegociáveis por Deus e até mesmo pelos vendilhões e pelos pechinchadores, estes vendilhões estão vendendo gato por lebre e não as dádivas divinas... Quem quiser vinde e comprai sem dinheiro...

 

III – BANQUETE RECUSADO v 5-6

Quando somos convidados, por via de regra analisamos o convite. O povo de Israel reiteradas vezes recusou ouvir a Deus: “Quanto a Israel, porém, diz: Todo dia estendi as mãos a um povo rebelde e contradizente” (Rm 10.21), diante desta postura, Deus estende o convite as demais nações para conversão. A voz profética ecoou dizendo: “Deixa o perverso o seu caminho, o iniquo, o seu pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” v 7. Na sequência do texto sagrado vemos a evocação da supremacia do Eterno sobre as limitações humanas não para humilhar, mas para honrá-lo em sua restauração plena. Esta transformação promovida por Deus foi para nos dar a dignidade de participar do banquete de Deus, a pomposidade do convite precisa mexer conosco. As promessas de Deus são ratificada com chancela do Todo Poderoso indicando que seus propósitos não serão frustrados assim como a semente e a chuva que cai sobre a terra.  Como resultado da aceitação deste convite temos uma alegria e paz e seremos guiados com belos cânticos e aquilo que era espinheiro torna-se em árvore florida. Esta é a vida de quem der ouvido a voz do Senhor.

CONCLUSÃO: Gastar o dinheiro, a força, a energia naquilo que não é pão e naquilo que não satisfaz é caminhar pelo caminho da ilusão. Uma fé superficial fazendo pactos com o deus Mamon. As alianças perpetua de Davi hoje representa nosso pacto com o Senhor Jesus e viver crendo nele. Jesus afirmou: Aquele que de mim se alimenta viverá por meio de mim (Jo 6.52). Ele chama vinde sem dinheiro e comei dos finos manjares.

Deus te abençoe! Pastor João Serafim. 

 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Mensagem pregada dia 11/10/2020

 

MENSAGEM: OS PAIS QUE PERDERAM O FILHO

TEXTO: LC. 2. 41 – 52

 

INTRODUÇÃO:  O episódio que envolveu o sumiço do filho de José e Maria aconteceu dentro de um contexto de uma das festas judaicas que ocorria anualmente. Por ocasião destas festas havia uma obrigatoriedade para o homem comparecer em Jerusalém, enquanto que para a família a participação era voluntária. Foi na festa da Páscoa que os pais perderam a criança. Não deve ter sido fácil para eles, eu já tive esta experiência, perdi meu filho na feira, foram momentos terríveis. Muitos pais hoje em dia, tem perdido seus filhos em situações diversas, como: Festas religiosas, festas mundanas, escola, vícios, relacionamentos virtuais... A pergunta que emerge é: Onde falhamos? O que podemos fazer? Neste universo educacional desconhecido que temos que percorrer; temos apenas a luz das Escrituras. Vamos pensar sobre isto hoje.

I – JOSÉ E MARIA PERDEU O FILHO

Como já afirmamos anteriormente, os judeus tinham três festas anuais, primeira era a festa da Páscoa, segunda a festa das Colheita e a terceira a festa do Pentecoste. O homem judeu tinha a obrigação de comparecer em Jerusalém em ambas as festas. Quanto a sua família era comparecimento voluntário. Por ser um povo festivo, geralmente as famílias montavam caravanas para subirem a Jerusalém para celebrar a Deus. Foi na festa da pascoa que José e Maria foram com a família para celebração e perderam o filho. Na tradição da cultura judaica era de praxe as caravanas de viagem dividirem em blocos de homens e mulheres e as crianças podiam ficar tanto com a mãe quanto com o pai. Veja o que revela o texto; “Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos...” (44-45). A mãe esperava que o menino estivesse com o pai, e o pai vice-versa. Apenas na hora de pernoitar que foram conferir e não encontram o filho. Se fizermos uma leitura do texto superficialmente ficaremos com a impressão que José e Maria eram irresponsáveis não cuidando do seu filho direito. Contudo, a situação envolve uma questão cultural onde os grupos eram separados por gêneros. Podemos afirmar que Deus colocou seu filho sob os cuidados de um casal responsável.

II - OS FILHOS SÃO DÁDIVAS DE DEUS

            A bíblia relata que os filhos são herança do Senhor. Os casais geralmente celebram muito a chegado dos filhos, são planos, presentes e mimos... O amor deve ser permeado pelo equilíbrio da sensatez na educação do filho que deixará de ser criança um dia e tornará um adulto. As instruções do doador do presente faz toda diferença para a preservação do mesmo. Veja a orientação divina: “Quem nega castigar o seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo” (Pv 13.24). Uma coisa importante também é saber que o filho foi colocado sob nossos cuidados temporariamente, não é permanente, ou seja, deve prepará-lo para o Senhor. Dentro deste raciocínio que o filho é um presente temporário, logo isso implica que devo cuidar bem dele. Pois, devo devolvê-lo a Deus. Imagina alguém que te entrega algo precioso para você cuidar por determinado tempo, e você ignora todas as instruções daquele que te encarregou da tarefa. Ora, o que pode acontecer? Dar tudo errado. Temos um exemplo bíblico muito pertinente ao que digo: ” Então, Manóa orou ao Senhor e disse: Ah! Senhor meu, rogo-te que o homem que enviaste venha outra vez e nos ensine o que devemos fazer ao menino que há de nascer...” (Jz 13.8-14). Este pai preocupou como ele deveria criar seu filho. Será que temos tidos esta mesma preocupação com os nossos filhos nos dias atuais? Podemos rever nossos conceito e revisar a meta.

III – CONHECENDO NOSSOS FILHOS

Quando aproxima estas datas festivas é natural os pais desejarem presentear seus filhos. Alguns dão presentes, outros programam passeios e outros ficam apenas nas expectativas... Afinal o que seria ideal fazer como cristão junto aos meus filhos? Presentear é uma das formas mais singelas de manifestar carinho. Contudo, nosso grande desafio neste tempo é conhecer o filho e fazer conhecido por ele.  No texto temos o questionamento da mãe: “Filho por que fizeste isto assim conosco? Teu pai e eu, aflitos estamos à sua procura. Ele respondeu. Por me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa do meu Pai? Estes pais não sabiam bem o que passavam com seu filho. Muitos pais não sabem o que passam com seus filhos na igreja, na escola, no trabalho, no casamento, nos relacionamentos. Temos ouvido confissão de pais que ficaram chocado com os filhos usando drogas, envolvimento com coisas erradas. Argumenta-se meu filho estava na igreja! Estava na escola, estava no trabalho. As mídias sociais tem levado famílias inteiras para o abismo. Filhos sem disciplina é tragédia na certa. Não adianta colocar isso na conta de Deus dizendo; Ah, Senhor o que me deste.  Você não cuidou do bem maior que é seu menino...

CONCLUSÃO:  O maior presente que os pais podem dar aos filhos é o caráter. As demais coisas pode ser adquiridas com dinheiro. Ensina seu filho a ser honesto, ensine seu filho honrar a Deus, ensine seu filho o caminho da humildade e ele será um cidadã (o) vencedor e você jamais o perderá de vista. Tudo isso é ensinado com exemplo de vida.

 Deus te abençoe! Pastor João Serafim.    

 

terça-feira, 6 de outubro de 2020

 

MENSAGEM:  VIVENDO DE MANEIRA DIGNA DA VOCAÇÃO

TEXTO: EF. 4: 1 – 16

 

INTRODUÇÃO:  Por ser esta a geração que aguarda o arrebatamento da igreja, temos o dever de andarmos de maneira digna da nossa vocação! Mas, no que isso implica? Urgentemente, precisamos rever nossos conceitos quanto: A Vivência na comunidade cristã, nossa crença na trindade, fé, batismo e esperança da volta de Cristo; vivendo em estado de alerta, ou seja, preparados. Hoje vamos pensar em nossa vocação espiritual.

I -  A VOCAÇÃO DOS SANTOS

A vocação de uma forma geral é classificada como uma missão. Isto define as habilidades pessoais de cada ser humano, seja para construção civil, agricultura, medicina, pedagogia e outros...Também as habilidades espirituais visam agregar valores coletivos conforme descrito na primeira carta de Pedro 4.10, “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”.  No texto usado como base da meditação de hoje, enfatiza que Deus concede dons aos homens habilitando-os para capacitar os demais para o seu serviço no reino. Portanto, devemos enxergar esta vocação como uma grande oportunidade e expressar a grandeza de Deus por meio dos nossos feitos. O apóstolo Paulo chama esta vocação de honraria: “Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”. Deus não vocaciona ninguém por ser nobre ou milionário. Ele deseja pessoas de compromisso e humildade para compartilhar seus ensinamentos.

II – APERFEIÇOAMENTOS DOS SANTOS

A seleção de trabalhadores para determinadas funções exige muito rigor. Observamos isto nas entrevistas de seleção das empresas que submete os candidatos a vagas, nota-se, às mais rigorosas provas para identificar a capacidade do futuro funcionário. Ao que parece, Deus não usa estes mesmos critérios na seleção dos seus servos. O critério empresarial é o chamado “CC” Competência e comprometimento. No plano de Deus conta-se com comprometimento e humildade. O ministério de Jesus começou com homens indoutos (At 4.13) e prossegui a igreja primitiva com pessoas simples, porém, piedosas. Deus não escolheu os doutores da lei, nem maiorais da sinagoga, mas escolheu os mais fracos para se tornarem mais fortes na palavra. Deus não quer ninguém vangloriando no ensino dos seus mandamentos e seu evangelho, ele quer humildes porque a glória é do Senhor. Nunca devemos vangloriar daquilo que Deus está fazendo através de nós em sua igreja, devemos sempre lembrar que somos vasos de barros: “Temos, porém, este tesouro em vaso de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós”. A perfeição passa pela dependência da graça de Deus para nos tornar a cada dia mais parecidos com Cristo.

III – ANDANDO DE MANEIRA DIGNA DA VOCAÇÃO

Como já vimos nos tópicos anteriores que esta nossa vocação do ponto de vista humanos é totalmente incompatível com a cultura do reino. Entretanto, ele chama incapacitados para capacitá-los, isto fica claro que a origem do candidato não é levado em conta, o que importa é daqui por diante. Devemos encarrar esta vocação como uma oportunidade única, e a partir de então; a primeira medida seria buscar atender as demandas do reino na vivência como parte integrante do corpo de Cristo. Nisto, propor andar em amor, suportando uns aos outros, paciente, mansidão e humildade sabendo das diferenças, mas empenhando pela paz, por comungar do mesmo Espirito, Segundo porque não estamos devidos em (grupinhos) igrejinhas, por sermos do mesmo batismo, mesma fé, mesmo Deus, mesmo Espirito e na mesma esperança. Por fim devemos compreender que como parte do corpo precisamos uns dos outros. O propósito de Deus é moldar-nos segundo a estatura de seu Filho Jesus (v 13). Andar de maneira digna é viver em submissão a Deus e viver a unidade do corpo de Cristo.

CONCLUSÃO: O texto básico de hoje não faz menção de nenhum pecado, mas vislumbra uma vida de sucesso para aqueles que mantém o vínculo da unidade e sujeição às autoridades constituídas na igreja. Andar em mansidão, amor, em paciência e humildade exige renúncia individual e cumpri os requisitos de Deus. Ao contrário vivem os insensatos “O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria (Pv 18.1). A disposição de andar em comunhão com os irmãos revela minha vocação em servir e viver com os irmãos tanto aqui na terra como no céu a partir do arrebatamento.

Deus abençoe! Pastor João Serafim.